Neste episódio, relatarei a minha primeira experiência sexual com um homem. Como estou me atendo ao relato cronológico, sugiro que, quem estiver a fim de sacanagem, espere pelos próximos capítulos.
Quando eu estava no segundo grau, já com 16 anos, conheci o cara que eu achava que seria o homem da minha vida. No meio de uma turma de garotos e garotas de classe média, não eram comuns os casais de namorados firmes. O mais comum era sairmos em grupo, e, se não rolasse alguma coisa, ficar com um dos amigos, no fim da noite.
Bem, como dizia Vinícius de Morais, me perdoem as feias, mas, beleza é fundamental. Claro que, aos 16, 17 anos, é muito difícil alguém ser feio. As meninas, sempre bem produzidas, cabelos pranchados e com luzes, mostrando as barriguinhas malhadas, com as calças de cintura baixa coladas no corpo. Os rapazes, também bombados, exibiam seus bíceps trabalhados com as camisas sem manga. Os cérebros não eram grande coisa, mas, quem se importa com papos inteligentes, nessa idade?
Quase sempre, as nossas noitadas terminavam na casa de Betinho, um garoto que tinha tudo o que uma menina poderia querer. Rico, bonito, alto e musculoso, tinha um sorriso perfeito, capaz de derreter corações logo de primeira. Como os pais dele viviam viajando, a negócios, ele tinha muita liberdade para fazer festinhas na casa, o que nós adorávamos.
Nessa época, o sexo já rolava mais solto, embora, nas festinhas da casa dele, fosse só pegação e muita brincadeira. Mas, invariavelmente, terminávamos todos na piscina, os rapazes de cuecas e as meninas só de calcinhas. Nem preciso dizer que eu sempre era uma das primeiras a liderar o topless.
Por outro lado, eu ainda não fizera sexo pra valer com um homem. É até meio contraditório uma garota ousada como eu ficar dando uma de donzela. Mas, acho que, como toda mulher, eu era romântica, e sonhava em transar a primeira vez com alguém especial. Não que não houvessem tentativas e cantadas das mais variadas! Mas, eu tinha as minhas técnicas de provocar muito e depois fugir na hora H. Meu negócio era excitar muito.
Essa minha atitude deixava a turma meio aturdida. Por outro lado, enquanto as vadias gostavam da liberdade com que eu conversava com elas sobre sacanagens, as santinhas ficavam felizes em saber que uma das garotas mais populares ainda era virgem. Virgem, pelo menos, na parte de baixo, já que eu arriscara algumas chupadinhas sem muitas conseqüências.
Na verdade, o que eu queria era atrair a atenção de Betinho, pois, nessas alturas, estava completamente apaixonada por ele. Me fazendo de desinteressada, e, ao mesmo tempo, mantendo o meu jogo de sedução e ousadia, eu fui, aos poucos, despertando a atenção do cara mais cobiçado da turma. Começamos a ficar com mais freqüência, e, na época do vestibular, já estávamos namorando firme.
Ele ainda permitia minhas ousadias, pois me conhecera assim, e eu não iria mudar por causa de um homem, mesmo sendo o cara por quem estava apaixonada. Mas, eu percebia um certo ciúme, principalmente quando os outros meninos ficavam me admirando, em alguma de nossas festinhas.
Quando estávamos a sós, a sacanagem corria solta, embora eu nunca tirasse a calcinha, por motivos óbvios. Nós ficávamos na cama dele, eu só de calcinhas, ele, completamente nu, nos abraçando e beijando, passando a mão onde quiséssemos. A coisa sempre terminava com ele se masturbando, quase sempre me pedindo para enfiar a calcinha na bunda.
Tivemos sorte de passar no vestibular para o mesmo curso, e, logo depois, eu completei dezoito anos. Era muita coisa boa para comemorar, e eu achei que tinha chegado o momento que eu esperava desde que me descobrira mulher.
Quando completei 18 anos, aceitei o convite de Betinho para ir a um motel. Nós reservamos uma das melhores suítes, para ser uma ocasião inesquecível. Eu gostaria até de dizer que foi maravilhoso, mas, acho que só na seção de contos sobre virgens e deflorações, neste site, é que se acham relatos fantásticos de uma primeira relação sexual.
Não que eu não fizesse a minha parte. Como uma noiva me preparando para a noite de núpcias, tratei de me depilar todinha, deixando só um tufinho de pelos, só para dar um charme. Chegando lá, mandei-o para a cama e fui fazendo um strip tease delicioso. Quando fiquei só de calcinhas, uma tanguinha fio dental microscópica, ele quase não respirava. Ainda fiquei de quatro, para ele, deixando ele curtir o meu cuzinho, coberto só pelo fiozinho de trás da calcinha. Fui me aproximando dele, e ordenei que tirasse a calcinha com os dentes, o que ele fez com sofreguidão, fungando e cheirando a minha xoxota lisinha e depilada.
Apesar de ele já ter visto meus seios muitas vezes, era a primeira vez que eu ficava completamente nua na frente dele. Claro que valorizei muito a coisa, deixando-o cada vez mais excitado, a ponto de, em um determinado momento, ele me agarrar e jogar na cama, completamente alucinado.
Talvez, se ele fosse mais experiente, tivesse mais cuidado em me excitar, as coisas poderiam ter sido um pouco melhores. Mas, na ansiedade para enfiar e gozar (natural, para quem esperara tanto), a coisa não foi muito feliz para mim. A lembrança que ficou daquela noite foi dor, sangramento e algum prazer. Mas, os encontros seguintes foram melhores, não tanto por um desempenho melhor dele, mas, porque me descobri com uma facilidade para gozar de que não tinha idéia de que fosse capaz.
Nós ainda continuamos namorando alguns meses, embora a paixão já não fosse tão intensa. Cheguei à conclusão de que, quem eu pensava que seria o homem da minha vida, tinha sido, tão somente, o primeiro homem da minha vida.
Quem iria influir profundamente em minha vida sexual, por incrível que pareça, passou meses ao meu lado, na sala de aula, sem que eu nem sonhasse com essa possibilidade. E, mais incrível ainda, quem fez com que nos interessássemos um pelo outro foi o meu namorado e primeiro homem, Betinho.