Juliana

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 914 palavras
Data: 22/07/2007 20:06:47
Assuntos: Sadomasoquismo

JULIANA

By Daniel

...De repente, estávamos entrando naquele clube desconhecido. Não sei de quem foi a idéia, mas o fato é que fomos ver o que é um encontro BDSM.

Mandei que ela vestisse um tubinho preto aberto dos lados até o alto das coxas, sandálias de salto altíssimo e a coleira fina de veludo no pescoço. Sim, eu gostava de exibi-la, principalmente porque ela morria de vergonha de olhares curiosos. Entre quatro paredes, era um fogo só, mas super-discreta em público. Odiava chamar a atenção.

Na entrada, uma bela moça com uma coleira de couro no pescoço me entregou uma tala, como essas que os jóqueis usam. "Para corrigir qualquer deslize da escrava", explicou com um sorriso maroto.

A sala estava bastante cheia e eu escolhi uma mesa no meio, onde pudéssemos ser vistos por bastante gente. Na mesa ao lado, uma domme portando a sua escrava por uma corrente presa à coleira, quase engoliu a minha Juliana com os olhos. A escrava era uma bela morena, muito jovem e um pouco acima do peso, ao passo que a sua dona era ruiva, bem mais robusta, talvez com o dobro da idade dela. Seu rosto denunciava personalidade forte e exibia uma beleza diferente, um pouco perversa.

"Viu, querida, estamos bem situados. Não quero estas coxas lindas escondidas quando você se senta", acho que já te disse isso. Ela levantou o vestido pelo rasgo e eu logo falei "mais". "Amor, por favor, não... eu estou sem calcinha, conforme você mandou..."

Havia começado um show num dos cantos da sala, onde uma mulher chicoteava um homem inteiramente nu,amarrado a uma estaca e amordaçado. As luzes diminuíram e a sala ficou bem mais escura. Olhei em volta para ver se alguém nos observava. Todos estavam de olho no espetáculo, menos a domme nossa vizinha de mesa. Ela não tirava os olhos das coxas da Juli e me fazia sinais discretos pedindo para ver mais.

"Vamos logo, puta, mostra tudo" falei, segurando a tala pelo cabo. Ela baixou os olhos e obedeceu, levantando o vestido até o abdome. No palco, os gemidos do homem sendo torturado criavam um clima meio surreal e a visão de Juliana assim exposta me davam consciência de que também eu era proprietário de um ser humano.

A Domme não tomava conhecimento de nada além do que acontecia na nossa mesa. Olhou para mim e juntou as mãos lado a lado, abrindo a parte da frente, pedindo claramente que eu mandasse a Juli abrir as pernas, expondo-se completamente. "Isso não", respondi com a cabeça.; "Assim é demais".

Ela não se deu por vencida, puxou rudemente a escrava pela coleira até que os rostos das duas se encontrassem e sussurrou-lhe alguma coisa. Prontamente a moça se aprumou e abriu toda a frente da blusa, revelando seus magníficos seios.

Era a moeda de troca que ela me oferecia e eu não recusei. "Vira para aquela mesa e abre bem essas coxas gostosas", ordenei. Juli fez que não com a cabeça e, antes que conseguisse dizer qualquer coisa, a tala zuniu no ar e pousou brutalmente sobre a sua carne macia. Ela olhou para mim com um olhar de surpresa e de muita dor. Afinal, eu nunca tinha batido nela. Normalmente, acho que teria me envergonhado de ter feito isso com ela, mas aquele ambiente todo era muito mais forte do que eu. "Então?" perguntei. Ela fechou os olhos e fez o que eu mandei.

À medida que ela afastava os joelhos, os olhos gulosos da domme iam subindo desde o vergão vermelho deixado pelo golpe até a sua vulva, que ela mantinha cuidadosamente aparada, com apenas uma tirinha de pelos acima dos grandes lábios.

Como que para me agradecer, começou a acariciar os seios da escrava, exibindo-os para mim. Quando os mamilos da menina estavam bem saltados, ela os apertou entre dois dedos de cada mão, arrancando lágrimas dos seus olhos. Quanto mais a moça chorava, mais ela torcia os biquinhos. E ria.

Peguei a mão de Juli e a coloquei sobre o meu colo, para que ela sentisse como isto tudo estava me excitando. Ela respondeu docemente, acariciando meu membro por cima da calça e quase me fazendo gozar.

Foi nessa hora que o show de tortura terminou. As luzes se acenderam de novo e Juli se recompôs rapidamente. A escrava da outra mesa permaneceu com os seios à mostra até receber ordem para fechar a blusa. Olhei para Juli com um ar de reprovação pela pressa dela e ela ia começar a se desculpar quando a domme se levantou e veio até a nossa mesa, trazendo a escrava pela coleira.

Como se nada tivesse acontecido minutos antes, ela se apresentou e disse também o nome da moça, que me fez uma reverência. Retribui, apresentando Juli, que não conseguia esconder o constrangimento. Então ela entregou um cartão de visitas à minha mulher, dizendo "Entregue isto a seu dono depois, menina". Pediu licença e se retirou, com a escrava atrás.

Estavam todos indo embora, parecia que a festa estava chegando ao fim. Chamei Juli para irmos também, não sem antes conversar rapidamente com algumas pessoas que nos abordavam, curiosas. Afinal, nós éramos os únicos que não conheciam ninguém naquela sala.

Na saída, fui devolver a tala, mas Juli me impediu. "Fica com ela, acho que você vai precisar". "Porque você diz isso?"

Ela deu aquele sorriso encabulado: "Porque eu rasguei o cartão da bruxa velha..."

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Daniel

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Analisando o relato, podemos perceber que o poder exercido pelo nosso autor com autoridade diante de sua mulher, que o mesmo a trata de "escrava" nos demonstra que possivelmente o nosso autor sofre da sindrome do pequeno poder, onde o mesmo tem que se fantasiar-se apresentando forte e confiante diante da mulher, porque na "vida real" no trabalho, ou com os amigos a sensação de inferioridade se torna evidente. Maiores informações iidonjuan@hotmail.com "O psicólogo de putas"

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