Apendicite

Um conto erótico de Daniel
Categoria: Heterossexual
Contém 1957 palavras
Data: 17/08/2007 16:52:57

A P E N D I C I T E

by Daniel

E lá estava eu assinando a guia de internação do hospital...

Aquela dorzinha no abdômen que já durava alguns dias era nada mais nada menos que uma apendicite, segundo o meu médico.

— Não é caso de emergência, mas também é bom não facilitar... terça feira eu tenho a tarde livre... vamos operar de uma vez?

O quarto, ou melhor, a suíte, era muito confortável. Meu plano de saúde dava direito a quarto privativo e eu quase me sentia num hotel de cinco estrelas. As únicas coisas que me incomodavam eram a dieta de fome e aquele ridículo camisão amarrado no pescoço e todo aberto atrás. Sem contar a expectativa de um clister no meu anus virgem...

Lá pelas tantas, entrou uma sorridente elefoa vestida de branco. Não me espantei, pois há muito tempo aprendi que enfermeiras lindas e aeromoças gostosas só existem em filme.

— Então, como está meu paciente? vamos fazer essa barba?

Foi então que eu reparei que ela mexia animadamente um pincel de barba dentro de uma combuquinha espumante. E percebi que a barba mesmo não tinha nada a ver. Ela se referia aos meus pentelhos.

Sem a menor cerimônia, puxou o lençol e levantou a "camisola", me deixando praticamente nu.

— Mmmmm, que menino cabeludo... primeiro vamos dar uma aparadinha, senão não tem creme que agüente...

Pegou meu pau com uma inesperada delicadeza e foi usando a tesoura, até que meus pelos ficaram na altura de uma barba de alguns dias. Soltou a tesoura, limpou o local e começou a espalhar a espuma morna no meu púbis. Não posso negar que estava gostando. Ainda mais que ela não largava o meu pau... levava o bichão de um lado para o outro, supostamente para facilitar o trabalho.

Estava realmente muito gostoso... e parecia que ela também estava se excitando com a piroca endurecendo em sua mão.

— Mmmmmmm... safadinho... tá gostando, né? o que já era grande ficou enorme... te juro que nunca vi um assim... e olha que todo dia eu raspo um pentelho...

— Olha, dona, eu até compreendo, mas vamos parar... eu sou casado...

— Mas não é capado, é?

— Pra você eu sou. Acho bom parar antes que eu me aborreça e faça queixa.

— Se você quiser, tudo bem. Mas vai ficar esquisito você explicar porque foi que me deu uma gorjeta enorme dessas só porque eu raspei seus pelinhos.

Agora, ela tinha uma nota de cinqüenta na mão. Sem parar de sorrir, continuou:

— Vai ser mais fácil eles acreditarem que você tentou me pagar pra eu chupar esse seu cacete. Em caso de dúvida, eu até digo o tamanho exato que ele tem quando fica duro... quer dar queixa mesmo?

Fiz que não com a cabeça e ela guardou o dinheiro e foi até a porta.

— Você me deixou tão excitada que eu até esqueci de trancar... agora vou dar um trato nesse poste... fica calminho, você vai gostar...

Sentou-se na beira da cama, na altura dos meus joelhos. Passou as mãos suavemente na minha barriga, brincando com a espuma. Foi juntando toda aquela massa branca em torno da base do meu pau e depois foi subindo... desceu de novo... espalhou o creme em torno da cabeça, depois no saco...

— Aiiii...

— Tá doendo, meu amor?

— Não... tá bom...

— Não disse? e eu mal comecei...

Então ela apertou um pouco mais a mão em torno da minha piroca e foi retirando a espuma. Sempre sorrindo, baixou a cabeça e logo eu pude sentir a delícia que era aquela língua fazendo voltas em torno da minha glande. Estiquei as mãos e apertei a cabeça dela para baixo.

Ela não se fez de rogada, enfiou a rola na boca e foi engolindo.

Quando ela disse que eu sou bem dotado, não foi só para me agradar. Eu tenho realmente um membro de respeito. Então, como é que ele ia entrando e desaparecendo na boca da piranhona? E como estava gostoso... minha mulher gosta de me chupar e eu gosto do modo como ela mama no meu pau. Mas com essa dona, era diferente. Ela quase não mexia a cabeça, mas eu sentia uma massagem intensa na cabeça da rola. Uma coisa indescritível... eu já tinha ouvido falar em garganta profunda, mas sempre pensei que era papo furado. Hoje sei que não é, isso existe mesmo...

Lembro que meu corpo sacudia descontrolado de prazer e que as mãos dela corriam pelas minhas coxas, mexiam no meu saco... ela soltava sons guturais, sem o menor sentido... Senti que o orgasmo estava chegando e ela também percebeu. Levantou a cabeça e olhou para mim, sem soltar meu membro.

— Agora meu amor vai encher minha boca de porra. Goza bem forte, ta bem?

Continuou punhetando e chegou a boca aberta quase colada no meu pau. A cabeça estava entrando em sua boca, mas seus lábios não a tocavam. Apenas a língua trabalhava loucamente quando eu comecei a gozar. Só então ela fechou o cerco, como se não quisesse perder uma gota do meu esperma, que espirrava em jatos grossos enquanto ela sugava e engolia.

Assim ela permaneceu, chupando de olhos fechados, até se convencer que não havia mais nada para beber. Feito isso, levantou a cabeça e, sempre sorridente, terminou o serviço que viera fazer, deixando meu ventre liso como o de um menininho.

Era como se nada tivesse acontecido. Nenhum de nós comentou o ocorrido, era como se tivéssemos feito um pacto de silêncio. Ela recolheu todo o material que trouxera, abriu a porta e saiu, ao mesmo tempo que outra coisa horrível entrou no quarto e se apresentou como chefe da enfermaria.

— Parece que a porta estava trancada. Será que foi impressão minha?

— Nem reparei... estava mesmo? deve ser porque eu estava meio nu.

— Mas não precisa trancar. Existe uma luz de advertência que indica quando a porta não deve ser aberta por pessoas estranhas ao serviço. A atendente sabe disso perfeitamente. Ela chegou a fazer a tricotomia?

— Fez sim.

— Bem, eu vim aqui para verificar o serviço e também para avisar que infelizmente o seu médico sofreu um acidente e não vai poder operar o senhor hoje. Mas já providenciamos outro cirurgião para amanhã. Espero que o senhor compreenda.

— Claro. Tudo bem. Então hoje eu posso comer normalmente? estou morto de fome.

Em vez de responder, ela levantou o avental e olhou demoradamente para meu ventre nu. Passou a mão sobre a área raspada e balançou a cabeça em sinal de aprovação. Então, alguma coisa atraiu sua atenção. Ela pegou no meu membro, deixou a mão ligeiramente apertada escorregar em direção à cabeça e sorriu quando viu correr pelo rasgo da uretra uma gotinha transparente e licorosa.

— Entendi... a porta trancada... bem que eu desconfiei...

Ela tinha um sorriso mau na boca de lábios finos. Aliás, toda ela era fina. Ao contrário da atendente que me chupou, ela era alta, magra e quase sem seios. Não era feia nem bonita, nova nem velha. Apenas uma mulher que não chamaria a atenção se não fosse pelo cargo que ocupava... e pela apreensão que as suas suspeitas estavam me causando.

Antes que eu pudesse esboçar um protesto, já estava novamente sozinho no quarto.

O resto do dia transcorreu sem maiores novidades. Minha mulher telefonou algumas vezes para saber como eu estava e pediu desculpas por não poder dormir no hospital, mas alguém tinha que ficar em casa com as crianças.

À noite, após ler uma revista, peguei no sono. Sonhei que a atendente gorda estava me masturbando no escuro e que eu estava gostando muito. No sonho, lembrei perfeitamente a sua habilidade em manipular uma piroca. Lentamente, fui despertando e percebendo que o sonho era realidade. Só que o meu pau estava em outras mãos... era a enfermeira-chefe em pessoa...

— Bem que aquela vadia disse que você é fora de série... que monstro... e você se excita até dormindo... você estava sonhando com aquela puta?

— Olha, dona, a senhora não é nada disso. De manhã não aconteceu nada. Do mesmo modo que não vai acontecer agora.

— Bobinho... eu dei um aperto nela e ela confessou tudo... que foi ela que trancou a porta e depois encheu a boca com teu leitinho... eu até já preparei a justa causa dela...

— Poxa, não faz isso... a mulher precisa do emprego...

— Tá com pena dela? então ela está salva, porque só depende de você... que é que você diz?

Assenti com a cabeça. Ela desabotoou o uniforme e eu vi que não usava nada por baixo. Subiu na cama, montou em mim e foi abaixando o corpo. Mais uma vez, meu pau era engolido, dessa vez por uma boceta molhada e faminta. Os pentelhos dela roçando no meu púbis desprotegido me causaram uma sensação desagradável. Mas foi só até o momento em que ela começou se mexer em cima de mim. Ela sabia rebolar melhor que muita profissional. Curvou-se sobre o meu peito e foi lambendo meu pescoço, meu rosto, minhas orelhas... encheu meus ouvidos de saliva e sacanagem.

Se havia algum restinho de escrúpulo por eu estar traindo a minha mulher, foi tudo apagado pelo que ela fez a seguir.

— Será que meu cu agüenta essa tora? Meu amorzinho quer me enrabar todinha?

Eu estava muito louco. Puxei-a para mim e beijei aquela boca feia, suguei sua língua... mordi seus seios...

— Quero sim. Fica de quatro, fica...

— Não precisa, deixa comigo... não é bom você se cansar... Tirou o pau da boceta e virou-se para os meus pés. Foi sentando lentamente até que eu senti a rodelinha quente pesando sobre o cacete. Nossa, que loucura... Nunca tinha sentido isso antes... ela continuou baixando e gemendo.

— Aiaiai meu amor... como dói... como é que você foi arrumar um caralhão desses? arromba tua puta, meu gostoso... meu cafetão... aiiiii... entrou tudo... meu macho... que dor... me machuca mesmo...

Ela rebolava como louca e eu me limitava a segurar seus quadris tentando dirigir seus movimentos, sei lá... ela beliscava minhas coxas, arranhava, não parava de falar sacanagens. Eu já não agüentava mais.

— Vou gozar... aiiii minha putinha... mexe bem... eu vou gozar...

— Goza, meu gostoso... goza mesmo que eu vou também... é só assim que eu consigo gozar... com um pirocão como o teu enchendo meu cu de porra... aiiii to sentindo.... tudo atochado... me inundando...

Ela subia e descia sem parar enquanto meus jatos de esperma enchiam suas entranhas. Eu não tinha fôlego para falar, apenas acompanhava seus gemidos e fazia eco aos palavrões que ela resmungava, abafando a voz. Aos poucos, ela foi diminuindo o ritmo e parou de mexer. Curvou-se até colocar o dedão do meu pé na boca. Só sussurrava:

— Gostoso... caralhão gostoso... nunca gozei tanto... meu macho gostoso...

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No dia seguinte, após passar por uma humilhante lavagem intestinal, recebi a visita do cirurgião, ou melhor, cirurgiã que iria me operar. Era uma loira de seus cinqüenta anos, bonitona, carnuda, de aparência severa. Após um rápido exame do local, apresentou o anestesista e o restante da sua equipe. Ante o meu silêncio, ela acrescentou:

— Não precisa ficar nervoso, a extração do apêndice é um procedimento tão simples quanto a de um dente.

— Não estou nervoso, doutora.

Ela me olhou com um ar de superioridade. Correu com a vista seus assistentes e pediu para ser deixada a sós comigo.

— Talvez seja bom dar umas explicações para que ele entre na sala de cirurgia mais calmo.

Depois que todos se retiraram, ela trancou a porta e disse:

— Eu sei perfeitamente que você não está com medo. Desculpe, mas precisava de um pretexto para ficarmos a sós. Sabe, a enfermeira-chefe não mentiu. Você é mesmo imperdível...

E, lentamente, começou a desabotoar a blusa.

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Daniel

email: danidani71@gmail.com

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