Corria o ano de 1981. A AIDS ainda não havia iniciado sua devastação. Eu e um colega de nome César trabalhávamos numa empresa que nos enviou a Atenas, na Grécia, para avaliar um software desenvolvido por uma firma de lá. Ficamos alguns dias na cidade. Terminado o serviço, pedimos permissão para permanecer mais uma semana no país.
Andamos por alguns pontos turísticos e resolvemos fazer um passeio pelas famosas ilhas gregas. Informando-nos com a Polícia Turística, ficamos sabendo que a mais famosa delas ela Mykonos, mas também a mais cara. Uma outra ilha, de nome Paros, era mais acessível e pertencia ao mesmo arquipélago que Mykonos, as Cíclades. Compramos uma passagem de ferry-boat até lá. Era uma viagem de seis horas, com escala em uma outra ilha cujo nome não recordo.
O ferry-boat ancorou em Parikia, cidade principal da ilha de Paros mas que não passava de um lugarejo. Procuramos uma pousada e nos instalamos. Como o dia já ia adiantado, ficamos zanzando por ali mesmo, comprando alguns produtos artesanais.
De posse de um mapa, no dia seguinte resolvemos ir até a localidade de Naoussa, no norte da ilha. Perto do cais de Parikia ficavam estacionados microônibus de cor verde e branca, que se destinavam a vários pontos da ilha. Embarcamos no de Naoussa.
Em lá chegando, não vimos nada de interessante. Andamos ao longo do mar, que não tem praia de areia e sim rochas entrando mar a dentro. Subimos pelas rochas e lá íamos em silêncio, observando o belíssimo azul do Mar Egeu.
De repente, nossa atenção foi despertada por duas mulheres que tomavam sol sobre as pedras. Surpresos, verificamos que ambas estavam completamente nuas, deitadas de costas sobre toalhas de banho. Uma era mais morena que a outra.
Ficamos olhando, curiosos e tesudos. As duas permaneciam imóveis. De repente, uma delas se virou e começou a beijar os seios da outra. Em seguida, iniciou uma lambida de alto a baixo no ventre dela. Assumiram então a posição de 69 e começaram a se chupar. De onde estávamos, ouvíamos gemidos. A que estava em baixo ora lambia a buceta da de cima, ora mergulhava o rosto dentro da buceta dela. A de cima ondulava o corpo, aproximando e afastando sua buceta da boca da outra. Após alguns minutos, gozaram e voltaram a tomar banho de sol.
Estávamos de pau duro. Resolvemos nos afastar, com aquelas cenas na cabeça. Entramos numa lanchonete e pouco depois vimos quando as duas saíram das rochas e vieram em nossa direção, passando pela lanchonete e continuando a caminhar, não sabemos para onde.
Após andarmos a esmo pelo vilarejo, retornamos a Parikia.
Na manhã seguinte, lá fomos nós para a beira do cais, desta vez a fim de pegar o microônibus para a praia de Piso Livadi, na parte leste da ilha. Qual não foi nossa surpresa ao vermos as duas mulheres já dentro do veículo. Ficamos atentos. Elas conversavam em francês. Como César e eu arranhávamos esse idioma, tão logo o microônibus iniciou sua marcha inventamos um pretexto para falar com elas.
A mais morena se chamava Anne-Louise e a mais branquinha, Marguerite, mas preferia ser chamada simplesmente de Margue. Eram colegas de universidade em Lyon e estavam de férias na Grécia. Comentamos havê-las visto na véspera em Naoussa, tomando banho de sol nas pedras. Demos um risinho enigmático, elogiamos a beleza "natural" delas, mas não confessamos o que havíamos presenciado. Elas sorriram, sem graça e sem conseguir captar o significado do nosso risinho cínico.
Chegados a Piso Livadi, continuamos todos juntos. Fomos até a praia e começamos a percorrer a areia. Sentamo-nos, tomamos banho de sol (elas não ficaram nuas, talvez porque há uma rua à beira-mar) e conversamos muito, vencendo as dificuldades do idioma. Aumentamos o grau de intimidade e fizemos um intercâmbio de termos sexuais, entre risos. Ensinamos a elas palavras como pau, buceta, etc e elas fizeram o mesmo conosco.
No início da tarde, fizemos um lanche rápido e depois retornamos à praia, desta vez percorrendo a rua, até que esta iniciou uma subida, afastando-se do mar. Em certo trecho, percebemos lá embaixo um bom lugar para transar, no meio das pedras. Descemos a encosta e procuramos um lugar liso e plano, protegido de olhares curiosos.
Eu havia me identificado mais com a Anne-Louise, e César com a Marguerite. Assim, em casal, iniciamos carinhos e beijos. Anne parecia faminta de sexo, pois me beijava com tanta força que chegava e machucar minha boca. Revezávamo-nos varrendo com a língua o interior da boca do outro. Despimo-nos e, ainda de pé, esfregamos nossos corpos um no outro. Coloquei meu pau entre as suas coxas e iniciamos meneios sincronizados, atritando meu pau contra a sua bucetinha quase pelada e já viscosa. A essa altura, César e Marguerite já estavam deitados nas pedras, sarrando-se.
Deitamo-nos também. Comecei a beijar seus seios, enquanto ela gemia. Passeei com a língua até a sua grutinha já inteiramente babada. Ela gemia, em francês, é óbvio, mas nosso curso expresso de pornografia já permitia entender o que ela dizia:
- Me chupa mais ... bebe meu suquinho gostoso... assim..... suga, suga..... vou fazer mais dele..... toma.... bebe tudo.... assim, passa a língua no meu clitóris.... suga.... morde ele de leve... chupa com força... enfia a língua nessa sua buceta.... ela é toda sua....
Eu, deliciado, sorvia aquele suco do prazer e sugava e mordiscava seu clitóris. Ela murmurava e por vezes gritava de tesão. Finalmente, em meio a espasmos violentos, gozou longa e abundantemente, duas vezes em seqüência. Minha boca ficou toda lambuzada.
Percebi então que César e Marguerite nos observavam, rindo. Fiquei sem graça.
Após algum tempo, nós quatro iniciamos nova sessão de sarros e carinhos. De repente, elas sugeriram uma posição inusitada: ficaram deitadas de lado, uma voltada para os pés da outra, de forma que a cabeça de uma ficava na altura da buceta da outra. Pediram então que nós as penetrássemos por trás, nas xoxotas, e dobraram a perna direita sobre a nossa, de forma a abrir um pouco suas xoxotas. Enquanto bombávamos lentamente suas bucetas, cada uma delas lambia a xoxota da outra e também o pau e o saco de quem a estava penetrando. Era uma babel de vozes, em português e francês, gemendo, gritando, murmurando. As mulheres falavam menos porque estavam com a boca ocupada. Mas quando paravam para tomar fôlego, desatavam a murmurar. E lá íamos nós...
- Ai, buceta apertadinha.... lingüinha gostosa... chupa minhas bolas... assim, assim.... bota uma na boca.... roda a lingüinha nela.... suga.... agora a outra.... assim, assim...
- Toma pica nessa xoxota gostosa.... sente meu pau rasgando ela toda.... bebe o suco da sua amiga.... lambe meu saco...
- Chupa minha buceta.... deixa eu chupar a sua... suga meu clitóris... me dá o seu...
- Que pau gostoso dentro de mim.... que pau gostoso de chuparpaus e uma xoxota... tudo meu.... mete na minha buceta.... devagarinho...
Foi um delírio: sentir o calor da buceta de uma e ao mesmo tempo a língua e a boquinha da outra nos lambendo, era um tesão só! Tínhamos que parar os movimentos a toda hora, para não gozarmos.
Finalmente, quase ao mesmo tempo, gozamos os quatro. Até hoje não sei como conseguimos essa proeza quase simultânea. Era uma gritaria só.
- Toma minha porra.... recebe ela na sua bucetinha gostosa.... toma... mais... mais...
- Estou enchendo você de porra... vou afogar seu útero.... vou regar ele todo...
Elas só gemiam alto, pois não paravam a chupação. Para finalizar com chave de ouro, após eu e César gozarmos tudo, aquela que nos chupava tirou nosso pau da buceta da amiga, colocou-o em sua própria boca e sugou os últimos vestígios de porra, enquanto espremiam-no para não perder nada. Exaustos, nós quatro ficamos deitados, de barriga para cima. Depois, desatamos a rir.
Suados, descemos mais um pouco nas pedras e entramos no mar, refrescando-nos. Voltamos para as pedras e recomeçamos a conversar, comentando o acontecido. O que para nós havia sido novidade, para elas parecia não ser. Soubemos então que eram bissexuais.
Passado algum tempo, recomeçamos a sacanagem. Eu e Anne-Louise fomos até a beira da água e começamos a nos sarrar ali, com o corpo meio mergulhado no mar. Deitei-a de costas e penetrei-a, na clássica posição papai-e-mamãe. Como nossas pernas estavam dentro d'água, cada vez que vinha uma marola a água subia até nosso peito, passando antes pelos nossos buzanfãs. Não sou viado nem tenho nenhuma pretensão a isso, mas confesso que sentir aquela água fresquinha subindo e descendo pelas pernas e pela bunda dava um tesão imenso. Gozamos novamente.
Já ao entardecer, elas sugeriram nova posição (que vergonha, viramos aprendizes!). Eu e César ficamos deitados de costas, em posição invertida um ao outro, de forma que nossos paus ficassem ao mesmo nível e nossas pernas tocassem o corpo do outro. Elas se ajoelharam, em posição invertida uma em relação à outra e perpendiculares a nós, de forma que Anne-Louise pudesse chupar meu pau e o de César, bastando um leve movimento do seu corpo. Posição similar adotou Marguerite. E a chupação começou.
César e eu, inicialmente inibidos pela proximidade dos nossos corpos, relaxamos quando elas começaram a nos chupar. Anne sugava meu pau e Marguerite o de César. Em intervalos aproximadamente regulares (elas deviam ter experiência nisso) elas trocavam: Anne sugava César e Marguerite a mim.
Para falar a verdade, Marguerite parecia ter mais técnica. Quando era a boquinha dela que abarcava meu pau, o prazer era maior. Fechei os olhos e ficava imaginando quem estaria me chupando naquele momento.
- Assim, Anne... aperta ele na boquinha.... roda a lingüinha em volta da cabeça dele.... não pára... não pára...
- Que bom, Margue... segura ele com sua mãozinha... suga só a cabecinha... mais... passa a lingüinha no buraquinho dele...
- Ai, Anne... roça os dentinhos no corpo dele... do saco até a cabecinha.... de leve... agora aperta ele na boquinha... suga a cabeça com força....
- Vem, Margue... lambe do saquinho até a cabecinha... agora engole ele todo....
Dessa vez, não conseguimos sincronismo no gozo. Eu queria gozar na boquinha de Marguerite. Assim, fui me controlando até que numa das vezes em que ela começou a me chupar descarreguei o que ainda me restava de porra na sua boquinha.
- Ahhhh.....toma, Margue.... bebe tudo.... engole tudo.... não tira ele da boca, não... suga a última gotinha... assim.....
Por estranho que pareça, César parece ter gostado mais da chupação de Anne, e procedeu com ela da mesma forma que eu havia feito com Margue.
- Anne, Anne.... chupa... chupa...agora... agora... tá chegando.... tá chegando.... aaaaahhhhhhh.... aaaahhhhhhhhh...toma... toma... bebe meu leitinho.... todo...
Assim satisfeitos, rimos como crianças, sem fôlego. Estávamos cansados. O interessante é que eu havia gozado na buceta de Anne mas na boca de Margue, e César vice-cersa.
O sol se punha atrás da montanha que divide a ilha. Resolvemos voltar, pois não sabíamos até que hora os microônibus rodavam. Foi a tempo, pois a última viagem regular sairia às 18h e depois dele só uma extra, às 21h.
Em Parikia, saímos para jantar juntos. Elas eram bom papo e muito viajadas. Não conversamos sobre sacanagem e sim sobre viagens e lugares. Foi muito agradável. No final da noite, ficamos namorando comportadamente à beira do cais, onde há alguns moinhos de vento parecidos com aqueles que vemos associados a Dom Quixote.
No dia seguinte, no meio da manhã, César e eu pegamos o ferry-boat de volta para Atenas. Elas continuaram em Paros. Ainda iriam à ilha de Naxos e só depois retornariam a Atenas. Despedimo-nos, pesarosos.
Nunca mais soubemos delas. Não sugerimos manter correspondência porque sabíamos que elas não tinham esse interesse. O que para mim e para César havia sido uma experiência inolvidável, para elas parecia ser algo já vivido antes.