Chegamos em sua casa, entramos na cozinha. Ele tira a bolsa do meu ombro, coloca em cima de uma cadeira, me abraça, começa a dar pequenos beijos no meu ombro.
- Me diz uma coisa... o que você tanto sonha comigo?
- Nada que eu queira te contar. Começo a beijar o pescoço dele agora, também de leve.
- Hum... aceita fazer uma coisa diferente hoje?
- Claro! O que? Eu e minha mania de querer sensações novas...
- Quer ser minha?
- Sua... ? Arrepio. É com isso que sonho tanto, tanto...
- É, minha... pra eu fazer o que quiser, pra me obedecer no que eu quiser, minha, minha, minha... Essas palavras sussurradas me deixam mais arrepiada ainda, sinto o sangue fugindo da cabeça.
Fico algum tempo em silêncio, tentando me controlar, a cabeça apoiada no seu ombro agora.
- Só se você me prometer uma coisa.
- Você acha que pode pedir pra eu prometer alguma coisa? A voz ficando um tantinho brava, quase não consigo manter a calma quando respondo.
- Claro, ainda não sou sua. Ele ri baixinho.
- Tem razão... diga.
- Não me machuque... muito.
- Hm... posso deixar marcas?
- Se forem poucas e leves, pode. Não resisto muito bem à dor.
- Claro, prometo.
Sentindo o chão sumir de baixo dos meus pés, me afasto um passo, olho em seus olhos, abaixo o rosto e digo:
- Confio em você, por isso me sentiria honrada se me tomasse como sua.
- Você quer ser minha?
- Sim, senhor.
- Peça.
- Por favor... por favor, nada me faria mais feliz do que te servir. Sou sua para que me ordene como quiser, mesmo que a ordem seja ir embora agora...
Ele me puxa pela cintura, uma das mãos passando firme pela minha bunda.
- Vamos ver se você veio sem calcinha como ordenei. Estremeço ao perceber que, enquanto eu estou extremamente excitada, ele está normal... controlado, completamente, e eu perdida em vontades! Sou fraca, por isso ele é meu Mestre, e eu sou dele.
- Muito bom... tire a roupa, deixe na lavanderia e depois me leve um copo de água na sala.
Sentada em cima de uma mesa, as pernas abertas, a cabeça do pau de meu senhor dentro de mim e uma vontade enorme de senti-lo todo.
- Mas é uma puta mesmo... Me diz, o que você quer?
- Te quero, quero te ter em mim, duro, inteiro, quente...
As mãos dele estão uma de cada lado em minha cintura, impedindo que eu mova meu quadril. Tento mas não dá, ele é forte e prevê cada movimento meu.
- Pede.
Gelo mais uma vez. Odeio ter que pedir essas coisas, odeio ter que admitir que estou morrendo de tesão, odeio principalmente falar essas palavras vulgares... mas adoro quando me obrigam a fazer isso. Desisto de resistir, me entrego pra essa vontade louca.
- Me fode, Mestre, por favor!
Ele entra bem devagar, rindo da minha cara de quero mais. Finalmente começa a se mexer, e o mundo parece girar na minha cabeça. Gemo como nunca gemi antes.
- Gosta, não é, cadela?
- Adoro, você é muito gostoso... muito... que delícia! Minha voz sai em arquejos, entre gemidos.
Suas unhas se fincam em cada lado da minha bunda enquanto ele intensifica o movimento, e nada mais existe agora a não ser esse prazer, essa dor, a vontade que ele aperte mais forte, que ele venha mais rápido... Gozo gritando, e ele goza assim que ouve meus gritos
Depois de dar uma arrumada geral na sala ele deita no sofá, cansado. Ergo a cabeça dele e me sento, deixando-a no meu colo. Sussurro pra ele
- Dorme... Ele fecha os olhos e em pouco tempo começa a dormir.
Fico fazendo carinho na cabeça dele por algum tempo, depois saio com toda a delicadeza, tomo um banho rápido e arrumo o resto da sala, tirando qualquer vestígio do que aconteceu ali. Pego uma almofada e me sento no chão, fazendo carinho nele por não sei quanto tempo, até que ele acorda.
Abre os olhos, pisca, vê a sala toda arrumada e eu sentada com a mão em sua cabeça. Sorri e me manda levantar. Obedeço, giro meu corpo lentamente...
- Já te disse que você é linda?
Ajoelho na sua frente, sorrindo. Ele faz carinho no meu rosto, no meu cabelo.
- Já... já disse.
- Só que assim, com o corpo todo marcado, você fica ainda mais linda...
Meu sorriso se alarga, lembrando tudo que fizemos hoje. Ele puxa meu rosto levemente. Me inclino e o beijo, sentindo que estamos agora mais juntos do que em qualquer outro momento.