Meu nome é José Luiz, sou casado, tenho quatro filhos, 43 anos, dentista. Há tempos sinto que não sou o mesmo homem, para falar a verdade acho que sempre soube que não era o homem que construí nesses anos todos. Explicando melhor, adoro machos. Casado, não afeminado, muito másculo, mas sou completamente apaixonado por rolas, pêlos, vozes graves, bundas duras de machos. Sempre me senti meio sozinho, até que através da Internet pude
perceber o batalhão de homens que, como eu, andam a procura dessa fruta maravilhosa chamada macho. Foi uma descoberta, uma iluminação. De repente, não mais que de repente, eu vi a luz, e essa é a razão pela qual escrevo esse texto: para dar, com minha história de vida, um apoio e um consolo àqueles que, como eu, são casados e passam suas vidinhas escondidos sob o anonimato de um monitor , deliciando-se com fotos de machos em ação,
sonhando o dia em que serão capazes de partir para algo mais ousado que um reles sexfone.
É para esses homens que escrevo e conto minhas aventuras, que são poucas é verdade, mas que foram tão esplendorosas. Decidi que serei o Paulo Coelho dos casados enrustidos cibernéticos, e os levarei pelos caminhos da putaria virtual, ao reino da luz, à espada do guerreiro, ao cajado do mestre. Putz, só de falar em espada e cajado já sinto o meu despertar. Vamos então, meus amigos?
Vou relatar, neste primeiro capítulo de minha saga, minha segunda aventura, ou como quiserem chamar, minha segunda parada nesse caminho de São Caralho. Em um chat de imagens eróticas da vida, entre uma e outra foto de putaria, estava eu a conversar com um casado que usava o nick "Curioso-DF". Dizia-me ele que tinha 36 anos, que era advogado, peludo, barba e bigode e que tinha uma espada de 19 cm. Não é necessário dizer que eu estava completamente excitado e me manipulando deliciosamente na frente do computador. Quantos de vocês não fazem isso todo dia? Agora mesmo? Hein? Taradinhos... Descrevi-me,
sou um cara másculo, apesar de não ter um corpo volumoso, pelo contrário, sou um sujeito franzino, de corpo magro, lisinho, quase sem pêlos, tenho olhos e cabelos castanhos e um cacete que não passa de uns 16cm (bem medidos). Marcamos de nos encontrar durante o almoço. Eu estava superexcitado e ao mesmo tempo num medo terrível. Sempre fui covardão e acho mesmo que devemos todos ser meio precavidos, há muita loucura e muita violência por aí, e ninguém sabe o que se oculta atrás da tela de um computador, não é mesmo? Mas o tesão estava falando mais alto. Ele tinha me confidenciado que costumava marcar encontros com casados e que gostava mesmo era de ser o macho ativo. Dizia que sua fantasia e seu tesão eram sempre nesse caminho: queria um macho, casado e que fosse passivo e totalmente submisso a ele. Eu topei. Estava a fim de encarar algo diferente e aquela
proposta estava me deixando com a cueca em prantos, toda babada, um pântano de fluido seminal. Há mais de dois meses não sabia o que era sentir um corpo masculino. A última vez tinha sido em fevereiro, durante o carnaval, com meu amigo Luiz Carlos, e foi fantástica, conto a vocês num próximo texto, prometo. Por enquanto sigo com esse Curioso-DF, que até àquele momento não tinha se soltado totalmente, não me dizia o nome, nem fone. Nada. Nós
casados somos assim mesmo, inventamos nomes falsos, damos o fone e pedimos para não ligar mais, dizemos que nosso celular é partilhado pela esposa, tudo mentira, né crianças? Sei muito bem o que é isso, por isso não insisti muito. Marcamos o encontro, liguei para casa e disse a minha esposa que não iria almoçar, que tinha um cliente de emergência e que ela pegasse os filhos na escola e não me esperasse para o almoço. Fui todo excitado encontrar-me com o Curioso-DF. Estava na porta de uma livraria famosa aqui da cidade quando de repente estaciona um carro azul escuro e dentro dele vejo o homem mais delicioso que meus olhos poderiam esperar. Abriu um longo sorriso de dentes perfeitos, pérolas entre pêlos bem aparados da barba e bigode. Sorri em resposta, e meu pau deu aquele pulinho de quem diz: "Ôpa, que o bicho vai pegar". Ele fez um sinal com a mão, bem discreto, com medo de estar acenando para o homem errado, mas meus trajes eram inconfundíveis. Ele pediu que eu
entrasse no carro, apertou minha mão e se apresentou de um maneira doce e gentil. Fernando, era esse o nome desse exemplar de virilidade aguçada. Arrancou com o carro, e a primeira coisa que me disse, assim de sopetão, foi:
"Então o casadinho aí é chegado numa jeba? " Disse isso na cara mais safada que eu poderia esperar. Tomei um susto mas devo confessar que o tesão ficou ainda maior. Eu confirmei com um movimento de cabeça. Ele continuou:
"Chupas legal? Tenho uma tora que tá muito a fim de uma boca." E não é preciso dizer que eu mais uma vez disse que sim, apesar de não ter muita experiência em boquetes. Mas não ia perder um macho daquele por falta de prática, né mesmo? Perguntei para onde iríamos e ele se contentou em dizer:
"Deixa comigo, putinha, confia no teu macho." E dirigiu-se ao Setor de Embaixadas, um local ermo e tranqüilo. No caminho ele abriu o ziper da calça e depois de puxar a cueca de seda vermelha que vestia, ele pôs para fora o cacete mais lindo e suculento que eu já tinha visto. Uma vara enorme, uma obra-prima. E ele disse:"O que está esperando? Meta logo a mão no pau do teu macho". Não me fiz de rogado, segurei com força aquela arma, sim, porque
aquele cacete não era um mero cacete, era um aríete, uma espada maravilhosa. Paramos sob uma árvore, ele pediu que eu descesse, desse a volta no carro e me ajoelhasse do lado de fora do veículo. Me segurou pelos cabelos e direcionou minha cabeça ao seu cacetão, dizendo "Abra a boquinha que teu macho vai lhe dar leitinho, meu puto". Ele curtia realmente esse palavreado e esse jogo de dominador/dominado. Eu entrei no clima, cai de boca naquele
cacete e mamei como nunca tinha mamado. O sabor, o cheiro, a maciez dos pentelhos, do saco, tudo aquilo era um sonho. Eu o sugava e só ouvia ele me tratar de putinha, de viadinho, e outras palavras menos delicadas. Forçava minha cabeça contra o cacete de tal forma que eu quase perdia o fôlego. Mesmo que eu quisesse, nunca poderia engolir tudo aquilo. Era pau demais para minha boca, ou qualquer outra boca. Tentei retirar o pau dele da minha boca quando de repente, sem que eu sequer imaginasse, ele me deu um tremendo tapa no rosto e completou: "Chupa teu macho, quem te mandou parar? " Nessa hora eu senti meu sangue ferver, ia reagir quando veio o segundo tapa e mais uma vez ele disse "Continua, meu putinho, chupa teu macho". Falou num tom tão carinhoso que eu não resisti e embarquei na dele, mamando, e mamando como um bezerro desmamado. Perdi a noção do tempo nessa chupação total. Ele todo relaxado, o cacete sempre duro, uma maravilha. Foi quando ele me disse
que ia gozar e queria que eu tomasse o leitinho dele. Eu recusei, disse que era arriscado, que não nos conhecíamos. Ele concordou e contentou-se em gozar masturbando-se enquanto eu engolia e sugava suas bolas. Masturbei-me assim, ajoelhado, fora do carro, tendo o saco do meu macho em minha língua. Inesquecível. Ele me deixou no mesmo lugar que tinha me pegado, em frente a livraria. Apertou minha mão e sorriu ao despedir-se. Nunca mais o vi. Sempre entro nos chats procurando-o mas não tive mais essa oportunidade.