O que aconteceu comigo já deve ter acontecido com outras. Foi uma experiência que me fez refletir sobre o espaço entre a fantasia e a realidade. É um segredo que vou guardar, mas que preciso partilhar.
Sou casada há três anos com um homem maravilhoso: inteligente, bonito, além de romântico e gentil. Nos amamos e ele me trata como a princesa que meus pais educaram para ser. O que ele não sabe - e eu também não sabia - é que a natureza feminina não é tão linear. Acho que em todas nós há uma outra pessoa que só aparece em situações especiais, como a que vou relatar. E, mesmo depois do que aconteceu, não estou segura se jamais o traí. Julguem vocês.
Tudo aconteceu há seis meses, quando decidimos colocar armários num dos quartos de nossa casa. Foi num sábado pela manhã que ele trouxe um marceneiro para fazer o orçamento. Ficaram tirando medidas e negociando enquanto eu cuidava da casa. Se soubesse a importância desse fato em minha vida, teria prestado mais atenção.
O tempo passou e um mês depois meu marido ligou do escritório para dizer que me amava, que iria a um importante almoço com clientes e que o marceneiro iria instalar o armário em casa ainda pela manhã. Achei ótimo, pois a empregada não viera trabalhar e eu havia marcado uma reunião para a tarde com meu grupo de trabalho da faculdade. O marceneiro e seu ajudante chegaram pouco depois. Descarregaram tábuas e ferramentas e, pedindo desculpas pelo transtorno, começaram a trabalhar. Perguntei se iriam demorar. Disseram que eu não precisava me incomodar com eles.
Uma hora depois fui dar uma olhada na montagem e achei que estava pela metade. Falei que meu marido não viria almoçar e que iria me preparar para sair, por isso esperava que não demorassem muito. Já em meu quarto, liguei o chuveiro e enquanto a água esquentava, separei minha roupa. O banho, quente e reconfortante, foi longo. Saí do boxe, enrolei uma toalha nos cabelos e comecei a massagear meu corpo com um creme. Foi quando percebi, pela porta entreaberta do banheiro, que havia alguém em meu quarto. Com o coração aos pulos, coloquei o roupão e abri a porta, deparando-me com o marceneiro em pé, fitando-me de forma estranha. Eu conhecia aquele olhar. O que o senhor faz aqui?, perguntei rispidamente. Ele respondeu que viera avisar que o serviço estava pronto. Muito bem, então o senhor saía que já vou examinar. Disse isso e recuei para fechar a porta. Para o meu espanto, em vez de sair, ele avançou e segurou a porta. Olhe, madame, sei que a senhora vai gostar, porque eu e meu ajudante trabalhamos bem. Empurrei a porta com força, mas ele jogou seu corpo e abriu-a. Pela primeira vez pude observá-lo: meia idade, alto e forte, do tipo rude. Tinha olhos escuros e barba por fazer. Seus músculos pareciam flexíveis por baixo da camiseta branca e sua excitação era evidente sob o jeans manchado. Calma, madame, ele disse com voz pausada. Vou sair, mas depois que conferir se a senhora é a gostosa que parece. Senti-me ultrajada. Saia!, gritei. Vou chamar a polícia, acrescentei. Pode chamar, madame. Mas não agora. E avançou em minha direção. Consegui chegar ao quarto. A toalha de meus cabelos caiu quando um abraço de seu ajudante impediu minha fuga. Olhei para esse homem: era mulato, alto, bonito e também forte. Sorria enquanto passava a língua rosada pelos lábios grossos. Segurando-me pelos cabelos com uma das mãos, obrigou-me a ajoelhar aos seus pés enquanto que, com a outra mão, abriu o zíper de sua calça e colocando seu pau, meio duro, próximo de minha boca. Sempre sorrindo, disse: Chupe, dona, chupe meu pau. Lutei, mas ele segurava-me com força e encostava o pau em meu rosto. Vindo por trás, o marceneiro abriu meu roupão, deixando meus seios à mostra. Vamos, colabore, a gente faz com o maior carinho, disse. Fraca e indefesa, comecei a chorar e pedir para que parassem. O cheiro de macho era pungente e com o pau roçando em meus lábios, o mulato disse: Tudo bem, dona, então chupe só um pouquinho. Quis falar, mas ele havia abaixado sua calça até os joelhos e puxando minha cabeça com uma mão foi colocando o pau em minha boca com a outra. Não, sou uma mulher casada..., implorei. Não consegui concluir. O pau duro entrou em minha boca num movimento de vaivém. Apoiei as mãos em suas coxas firmes e tentei afastar-me. Num instante, o marceneiro arrancou meu roupão e fiquei totalmente nua, ajoelhada no carpete de meu quarto. Seu marido não devia deixá-la sozinha com dois machos. Com os braços envolvendo minha cintura, obrigou-me a ficar de quatro. Levante a bunda, que vou lhe passar a vara. Eu não queria acreditar que aquilo estivesse acontecendo comigo. Em minhas fantasias, havia imaginado ser possuída por dois homens, mas nunca pensei que isso pudesse ser realidade um dia. Por trás, senti o pau forçando a boceta. A posição incomodava e, percebendo isso, o ajudante soltou-me para despir-se. Ele sentou-se em minha cama e começou a masturbar-se enquanto seu patrão, segurando-me pela cintura, penetrou-me.
Gemi. Tentei balbuciar uma recusa, mas ele enfiou fundo. Senti o pau latejando e os pêlos roçando minha bunda. Levantei a cabeça e olhei para o outro homem que, nu e sentado em minha cama, exibia o seu pau duro de tesão. Hum!, exclamou à meia voz o marceneiro. Madame está molhada, né? Tome, coma tudo. Subjugada, meus sentimentos eram confusos, um misto de medo, vergonha e indignação, mas não podia negar que estava molhada. E pior. Sentia a boceta apertando ritmicamente aquele pau melado dentro de mim. Naquele momento, decidi inverter o jogo. Estava sendo fodida e iria continuar até satisfazê-los. Comecei a movimentar meu corpo gemendo baixinho. Minha atitude pareceu motivá-los ainda mais, só que agora com mais calma, percebendo que teriam minha colaboração. Aproximei-me da cama e segurando o pau que se apresentava à minha frente, comecei a lambê-lo. Fui conduzida pelo marceneiro até a cama. De pé, por trás, ele me comia enquanto eu chupava seu ajudante. Chamando-me de puta e de cadela, comentavam e riam das sensações que estavam tendo. Olhei o espelho e vi aquela cena que está marcada em minha lembrança: eu, como uma puta, sendo fodida por dois estranhos. Era a primeira vez na vida que eu transava só por tesão. Percebi que o ajudante ia gozar. Ele segurou o gozo dizendo que queria acabar em minha boceta. Cavalguei-lhe o pau duro e beijei-o na boca. Senti que o marceneiro me lubrificava com saliva. Abri-me toda, oferecendo-lhe o cu. Ele enfiou devagar, mas firme. O prazer suplantou a dor e forcei para que o pau entrasse de uma vez. Gozamos juntos. Foi meu melhor gozo até hoje!
Larguei-me sobre a cama, meio desfalecida de tesão. Os dois vestiram-se e só retornei totalmente à consciência quando o marceneiro falou-me com um papel estendido em minha direção: Aqui está o recibo. Seu marido já deixou tudo pago. Pode conferir, o serviço está bem feito. Chorei de vergonha, mas não consigo esquecer. Tomei outro banho, lavei a roupa de cama e corri para meu compromisso.