Sendo que eu tinha vontade de me exibir, mas faltando-me coragem suficiente de bem fazê-lo, meu namorado achou que a webcam seria uma boa solução.
Havia, pois, um desses programas tipo MSN. Para o que queríamos, era o melhor: poderíamos acessar muitas salas para adultos (sempre achei esses eufemismos engraçados), cujo limite de membros era praticamente inesgotável. Escolhemos a que tinha mais gente (quase 400 pessoas) e começamos a papear com os gringos, porque a sala era americana. (Na verdade: eu é que papeava, meu namorado queria que eu chamasse atenção sozinha, deixou-me só.)
Como só um idiota acharia que eu conversei com 400 pessoas ao mesmo tempo, acho desnecessário ressaltar que entrei em contato com uma pouca parte das pessoas e parte que já me dava trabalho! Todos curiosos. Diziam coisas básicas como: Uau, uma brasileira! ou Eu amo o corpo das latinas (mesmo eu estando a léguas do padrão da mulher brasileira, porque mais pareço gringa) e Quero conhecer o Rio! (Claro, porque aqui devia ser um paraíso sexual para ele...)
Eu estava de camisola. Alguém pediu para eu mostrar os seios. Brinquei: Só se você se mostrar pra mim antes. O cara ligou a cam e eis um gordinho de cueca. Ele: Gostou? Eu: Sim. Ele disse que era a minha vez. Abaixei a alça e mostrei um seio. Outras pessoas imediatamente começaram com um festival de nices. Apalpei-o. Pediram mais. Eu não poderia deixar de atender tantas pessoas simpáticas. Fiquei com os seios de fora. Todos foram se animando. Eu também. Resolvi ficar apenas de calcinha. Logo veio uma torrente de mensagens privadas eu não sabia que era possível naquele programa evitá-las. Pedi que só me escrevessem em aberto e fui logo atendida. Aquele pessoal podia ser taradinho, mas até que era respeitador!
Pois ali estava eu sentada de calcinha (branca e pequena). Cam ligada. Risonha, porque tudo aquilo era divertido. Um outro ficou brincando comigo, dizendo que depositaria grana em minha conta para eu viajar até Tampa. Um sujeito quis saber minha idade, achou-me bem jovem. Será que eu tinha uns 18? Não, eu tenho 23. Wow, baby face and killer body!!! Fiquei de pé. Ajeitei um pouco a cam. Eu queria que vissem todo meu corpo. Fazia movimentos lentos. Deslizava a mão em meu corpo. Apalpava os seios. Não sei quanto tempo fiquei assim. Choviam mensagens. Estava difícil ler tudo. Uma pena. Queria responder uma a uma. Não deixar ninguém na mão pelo menos não num sentido ruim...
Seria uma tremenda falta de polidez se eu não os elogiasse, não é? Eu também os via pela cam. Homens de todos os tipos. Todos muito bem à vontade. Não necessariamente nus. Havia também alguns casais. Era gostoso vê-los. Muita gente se masturbava. Alguns casais só ficavam abraçadinhos. Outros davam verdadeiro show. Muito excitante. Eu elogiava a todos. Às vezes pedia para fazerem assim ou assado. Quanto ao total de mensagens no aberto, você pode bem imaginar a anarquia. Muita coisa escapava.
Em algum momento veio um click. Me dei conta de que havia certamente vários caras se masturbando para mim. Nunca tinha visto tanta pica de uma vez! Os caras podiam ser gordos, magros, bonitos, feios: nada importava. A excitação de tanta gente me excitava. Pensar naquilo me dava um tesão imenso. Por que eu também não me masturbava um pouco? Abri minhas pernas um pouquinho. Uma delas apoiei em algum lugar. Apertei um mamilo. A outra mão deslizei por entre minhas coxas. Brincava devagar e relaxada. Tudo o que escreviam naquele momento me excitava tanto quanto o que eu estava fazendo. Portanto, sentia em dobro. Uma vez ou outra eu parava para responder alguma coisa (meio devagar, só uma das minhas mãos estava livre). E viajei. Fechei os olhos. Continuei a me tocar, tão bom, tão gostoso... até sentir um belo orgasmo. Sim, todo orgasmo é bom. O daquele vez, para mim, ainda foi mais gostoso. Um leve tremor, um gemido... Ter tido um orgasmo diante de um público, mostrando-me toda, foi um prazer que não sei nem como descrever! E ainda pude ver alguns caras dizendo que estavam gozando para mim. Alguns fizeram questão de me mostrar!
A sacanagem tinha sido muito boa e parecia completa. Me despedi de todos, prometi que voltaria com meu namorado e... Pois é, e meu namorado? Estranhei. Só então me dei conta de que tinha ficado um tempão ali, sozinha, conversando e me mostrando para tantas pessoas, sem que ele estivesse comigo. Olhei para o lado. Lá estava ele na cama. Quietinho. Sorri. Antes de eu dizer qualquer coisa, ele: Você adorou, não é? Estava tão entretida que nem me notou. Fiquei aqui o tempo todo te vendo. E de novo ele se antecipou a mim: Você não tem noção de como foi gostoso te ver aí toda excitada, conversando. Eu era toda ouvidos. Caramba, ele prosseguiu, não sei direito o que você conversou aí. Só sei que nunca te vi tão sexy. Podia transar a semana toda contigo, sem parar!
Pois então. Mais excitante ainda que ter deixado aqueles homens de pau duro gozando para mim, muito mais, era ver meu namorado, ali, deitado, visivelmente alterado, não num sentido ruim, mas num bom, gostoso e... safadíssimo. Eu, ainda um pouco suada depois de ter posto a mão na massa, fui até ele. Tirei seu short. Que cacete duro agora eu segurava! Pulsante! Parecia vivo! Sim, eu tinha um homem, um macho, cheio de vontade de me comer... e fizemos o melhor sexo, o mais quente e o mais safado que havíamos feito até então.
Ainda tivemos mais e melhores transas, às vezes diante de um público virtual. Porque voltei outras vezes àquela sala. Muitos podiam me ver, me desejar e gozar. Mas eu era apenas de um.