Meu nome é Mayara , tenho 37 anos, e sou casada há quase dezoito com Felipe, com quem tenho dois filhos.
Meu casamento sempre foi repleto de fases, momentos de alegria, de brigas onde tinha vontade de desaparecer... Reconciliações... Tudo o que ocorre em um casamento normal. Mas de uma coisa não podíamos reclamar: o sexo. Sim, este sempre o ponto forte de nossa união. Sempre tivemos muito tesão um pelo outro. Eu sempre tive minha sexualidade bem resolvida e nunca fui muito grilada com tabus que meus pais sempre tentavam me impor quando mais nova, estando sempre disposta à novidades. Por isto, sempre estive aberta a experimentar alguma técnica de sedução desconhecida por nós dois, fazia o possível para dar muito prazer ao meu marido, mas também sentir muito tesão enquanto transávamos. Sempre adorei ler e falar muito sobre sexo com minhas amigas e por isso trocávamos muitas experiências que, ao chegar em casa procurava colocar em prática para ver ser realmente eram boas. Com isso o fogo de nossa paixão sempre esteve acesso e nossas transas nos deixavam exaustos, porém satisfeitos.
Mas há cerca de um ano, as coisas foram mudando. Por algum motivo, desconhecido por mim, o sexo caiu na rotina, parecia que eu não o atraia mais. Faltava algo em nossa relação e isso me incomodava muito.
Minha auto-estima caiu e comecei a me sentir pouco atraente aos olhos de meu marido, que não fazia nada para mudar a idéia que eu fazia de mim mesma. Via ele se referir a outras mulheres com um entusiasmo que não demonstrava mais por mim. Talvez elas fossem o alvo de seu tesão agora. Aquilo estava acabando comigo e a cada dia eu me esforçava mais e mais para reacender o tesão entre nós. Mas ele estava resistente, e nada do que eu propunha despertava aquele fogo de antes. Não sabia mais o que fazer e me sentia muito frustrada.
Nesse clima de indiferença, fui convidada por uma amiga para sair um pouco, desanuviar a mente e me divertir, coisa que há muito não fazia. Como havia tido uma daquelas discussões pesadas, cheias de cobranças minhas e desculpas esfarrapadas dele eu me sentia muito magoada, e resolvi aceitar o convite. Coloquei um vestido preto, não muito curto, bem justo, o que realçava as curvas de meu corpo, com um generoso decote na frente, deixando minhas costas nuas. As sandálias, também pretas, eram altas com um salto finíssimo, o que me deixava com o porte bem elegante. Deixei meus cabelos que são castanhos e lisos, soltos. Fiz uma leve maquiagem, me perfumei e pronto! Na minha opinião, não poderia ficar grande coisa mesmo.
Fomos a um bar bem freqüentado, onde tomamos algumas cervejas. Conversamos bastante e acabei desabafando com ela toda a triste história que eu estava vivendo. Ela disse que eu estava dando muito valor a quem não me dava e que eu devia pensar mais em mim mesma e para me animar propôs que fossemos dançar, o que topei de imediato, pois já que estava ali chutando o balde, e com ele meus problemas, não tinha porquê não aceitar.
No início, me sentia um peixe fora dágua, pois tinha muito tempo que não dançava, aliás, que não fazia nada fora da rotina doméstica. Mas aos poucos a música, o álcool e as pessoas que me foram apresentadas por minha amiga, foram me deixando mais à vontade e logo eu estava dançando e me sentindo uma adolescente novamente. Estava feliz como há muito tempo não me sentia.
Foi quando reparei um homem, alto, moreno, que apesar de não ser muito bonito, era charmoso e não parava de me olhar. Como sempre fui fiel a meu marido, me senti incomodada com aquele olhar penetrante, que fazia com que me sentisse nua. Aquilo estava me deixando muito desconfortável, ao mesmo tempo em que me excitava. Há quanto tempo não me sentia desejável? Eu tentava olhar para o outro lado, conversar com as pessoas, me concentrar na música, mas meus olhos me traíam e sempre me pegava cruzando o olhar com o daquele homem misterioso, o que parecia soltar uma descarga elétrica em meu corpo. Por mais que resistisse, me sentia viva novamente, atraente, uma MULHER, no completo sentido da palavra. Eu lutava contra aquele sentimento, mas não conseguia muito sucesso. E ele parecia se divertir com meu constrangimento.
De repente, começou uma música mais sensual e envolvente, o que me induziu a dançar de uma maneira mais provocante. Quando voltei o olhar na direção em que se encontrava aquele homem, não o encontrei. Pensei que ele havia encontrado alguém mais atraente que eu e este pensamento me deixou com uma sensação de vazio. Sentia-me ridícula.
Ao virar o corpo em outra direção dei de cara com ele, logo atrás de mim, tão próximo que nossas bocas quase se tocaram. Eu levei um baita susto, mas não conseguia me mexer e me afastar dele, era como se estivesse hipnotizada. Acho que ele percebeu isso e sorriu, passando mão em minha cintura e me puxando para mais perto de si, colando meu corpo ao dele. Eu não conseguia pensar, muito menos me mexer e me desvencilhar daquele contato tão íntimo e perturbador, e ao mesmo tempo tão excitante. Ele sentindo minha hesitação apertou a mão em minha cintura e começou a dançar comigo de uma maneira que me enlouqueceu. Como meu corpo estava colado ao dele, não pude deixar de sentir seu pau duro dentro da calça. Acabei me esquecendo que era casada, dos problemas de minha relação e me entreguei àquelas novas sensações. Quando a música acabou eu estava toda melada, e meu corpo já não mais me obedecia. Nunca senti um beijo tão ardente quanto ao que ele me deu em seguida. Foi quando ele sussurrou em meu ouvido que deveríamos sair dali naquele momento.
Eu estava totalmente fora de mim, saí com um estranho, sem ao menos saber seu nome, sem me despedir da minha amiga, que a essas horas eu havia desaparecido.
Fui levada ao seu apartamento, onde morava sozinho. Chegando lá, não houve palavras nem apresentações, apenas nossos corpos ardentes se tocando, nossas roupas sendo tiradas apressadamente e jogadas no chão sem nenhum pudor. Ali mesmo, próximo à porta de entrada, ele me encostou à parede, me prendendo com seu corpo enquanto suas mãos e boca passavam de um lugar a outro em meu corpo, me proporcionando sensações que há muito não sentia com meu marido. Seus beijos molhados e invasores me deixavam tonta. Sua boca descia pelo meu pescoço, gemia em meus ouvidos e abocanhavam meus seios, de uma maneira ávida, sedenta, enquanto sentia seu pau duro em minhas coxas. Aos poucos ele foi se abaixando, enquanto sua boca descia pelo meu ventre e chegavam em meu sexo. Sua língua explorou cada milímetro de minha vagina, insaciavelmente e penetrava em mim como se fosse um pequeno pau. Acabei gozando em sua boca.
Agora era minha vez, o empurrei contra a parede e comecei e percorrer seu corpo com minha boca até alcançar seu pau duro e latejante. Passei a língua na pontinha, sugando o líquido doce que saia dele, chupando a cabeça ao mesmo tempo em que movimentava minha língua, sabia inconscientemente, que ele adoraria isso. De repente o engoli todo, de uma só vez. O cara gemia como um louco, o que me estimulou ainda mais, me fazendo chupar de forma gulosa e cada vez mais rápida, enquanto minhas mãos massageavam o saco, que passei a chupar movimentando a língua em suas bolas, chupando-as, e sugando com uma vontade louca. Ele quase gritava. Quando percebi que ele estava preste a gozar, parei e me levantei. Ele, num movimento rápido, me virou contra a parede e enfiou seu pau de uma só vez, enquanto me beijava. Quase morri! Sentou-me em sua cintura estocando seu pau fortemente em minha vagina, fazendo meu corpo subir e descer num ritmo frenético.
Girando pela sala, ainda presa em sua cintura, como se meu corpo fizesse parte do dele, me levou ao seu quarto, onde me deitou em sua cama, abocanhando meus seios, pulando de um para outro gulosamente, enquanto saia e entrava em mim, num movimento rápido, constante e enlouquecedor.
Depois de alguns minutos, ainda em estado de êxtase, sentei-me por cima dele, num encaixe perfeito. Rebolava freneticamente, ao passo que ele segurava em meus seios e me dizia o quanto eu era gostosa. Gozei compulsivamente, sem parar de rebolar, enquanto ele agarrava fortemente minha bunda, intensificando meus movimentos.
Ele me colocou de quatro e apertando minha bunda com ambas as mãos, enfiou seu membro, enquanto eu rebolava e começava a ficar sem ar de tanto tesão. Foi quando senti seus dedos umedecendo meu ânus, me excitando mais ainda, se isso ainda era possível. De repente algo me rasgava, e numa mistura de dor e tesão, eu rebolava, contraindo e descontraindo os músculos de meu ânus, enquanto pedia que ele me fudesse com mais força e cada vez mais rápido. Nesse momento, senti seu pau pulsando dentro de minhas entranhas, o gozo era esporrado em fortes jatos, enquanto ele urrava feito um animal e eu gozava mais uma vez como se fosse uma fêmea no cio.
Tomamos banho, já que a essa hora estávamos completamente encharcados de suor e gozo, caindo em seguida na cama, exaustos, e adormecemos.
Quando acordei, não acreditei no que tinha feito. Minha condição de uma fiel mulher casada, havia se desfeito como num passe de mágica. Uma mistura de realização, remorso e autoconfiança me invadiram. Eu estava muito confusa, por isso procurei me vestir e sair sem fazer barulho, para não acordar aquele homem que havia despertado a mulher sensual que estava adormecida em mim. Chegando em casa me dei conta que depois de toda essa confusão de sentimentos e sensações, eu não sabia nem mesmo o nome daquele homem gostoso, que havia me enlouquecido.
Algum tempo depois minha amiga, aquela que havia me chamado para sair, me contou que por diversas vezes ele a interpelou naquela danceteria à minha procura. Mas como eu havia pedido para não dar nenhuma informação minha, ele inventou que eu morava em outra cidade.
Até hoje recordo os momentos maravilhosos que passei ao seu lado, mas não poderia colocar meu casamento e o amor do marido e dos meus filhos em risco por uma aventura que eu não sabia onde iria parar. Pelo menos agora eu sabia que a indiferença de meu marido era um problema dele, que eu ainda não tinha nada de errado e ainda era capaz de atrair e enlouquecer um homem na cama. Isso era o suficiente para mim!