Meus filhos foram passar o revelion na praia e resolveram esticar o final de semana, meu marido estava de plantão e foi trabalhar.
Na tarde quente de verão ouvi o interfone e fui atender. Era um dos amigos do meu filho, o Ricardo, de 25 anos, que veio trazer uns cds. Não queria ir até a entrada da casa, acionei o portão e pedi p/ que entrasse. Como estava dando um trato em minhas plantas, aproveitei e pedi ajuda p/ pendurar uma samambaia. Enquanto eu alcançava a planta ele subiu na escada que estava no canto da sala e acabou perdendo o equilibrio e caiu desacordado. Fiquei apavorada, e na tentativa de reanimá-lo fiz massagem cardíaca e respiração boca a boca, quando percebi que ele estava fingindo e aproveitou para beijar-me com sofreguidão, dizendo estar apaixonado, que sempre me curtiu e que nunca teve coragem de me abordar, pois temia ofender-me.
Nossa!!!!!, fiquei encantada c/ aquela declaração. Tenho 40 anos, mas ainda dou um bom caldo, percebo olhares de admiração dos homens sobre mim, mas geralmente estou acompanhada de minha família e finjo não ver. Em meu trabalho, sempre ouço gracinhas dos colegas, mas levo na brincadeira e ainda digo que vou contar ao meu marido.
Diante de uma paixão como essa, mulher nenhuma fica indiferente e foi o meu caso. Correspondi aos beijos, mas ele queria mais. Rolamos no tapete, saboreando cada caricia que ficava mais e mais audaciosa, descobrindo e acordando partes que nunca tinham sido excitadas, me ensinando praticas que nunca tinha ousado fazer, para finalmente consumar o ato sexual, com um tesão que há anos não sentia.
Depois dessa tarde, sinto um calafrio cada vez que toca o interfone, calafrios e saudades, mas não tenho coragem de fazer tudo de novo.
