Meu Tio

Um conto erótico de Adriano Pinto
Categoria: Homossexual
Contém 976 palavras
Data: 10/01/2008 20:11:42
Assuntos: Gay, Homossexual

Sempre penso duas vezes em não acreditar nas histórias de pessoas que dizem terem sido abusadas por parentes. Isso porque eu não gosto quando duvidam das coisas que me aconteceram. Quando me lembro do primeiro verão que a família do meu tio, irmão do meu pai, veio passar as férias na nossa casa, sempre sinto receio de que ninguém acredite em mim.

Não transei. Na verdade o verão passou e eu continuei virgem, intacto, intocado. Mas coisas bem interessantes aconteceram comigo.

Clichê total, me sinto como se tivesse participado de um filme de quinta categoria quando lembro: obviamente as camas e os quartos não eram suficientes e (que lugar comum) fomos divididos de forma que minha mãe, minha tia e minhas primas mais velhas ficassem em um quarto. Meu pai, meus dois irmãos no segundo e eu com meu tio. Não dava pra colocar as mulheres em quartos separados porque alguém sempre acha que os primos vão atacar, ou que elas precisam de privacidade, e tudo isso. Pois sim...

Eu confesso que não havia sequer sonhado que alguma coisa ia acontecer. Sei lá, eu já conhecia todo mundo daquela família, e tudo mais... E logo na primeira noite eu fui pego de surpresa. Sempre dormi tarde, costumava ficar horas acordado no escuro, deitado, pensando. E não foi diferente. E lá vem mais uma vez o lugar comum: de repente percebi que meu tio se sentou na cama.

Eu não falei nada porque não queria começar um papo àquela hora da madrugada, tanto que ele me chamou três vezes pelo nome e eu não respondi. Achei que ele queria ir ao banheiro. Pois que se virasse.

Não satisfeito, ele esticou o braço até tocar o meu e, com leves cutucadas, chamou-me novamente algumas vezes. Eu ainda complementei com um falso ronco fraquinho, e continuei fingindo dormir. Ele insistiu, só que me balançando mais forte, achei que fosse acabar me derrubando da cama. Eu já ia responder para ver se ele parava com aquilo, mas ele parou sem eu nada dizer. Ficou quieto, sentado na cama dele. E ali ficou durante alguns minutos, sem tentar me acordar novamente.

Estava quase me acostumando com aquele vulto sentado no escuro, mas ele se aproximou de novo, dessa vez se ajoelhou ao lado da minha cama. Imaginei que ia começar tudo de novo. Dessa vez eu ia "acordar", mas isso não aconteceu. De repente, senti uma coisa passando em mim por cima da calça do moleton. Era meu tio alisando meu pau por cima da minha roupa.

Eu levei um susto grade, mas grande mesmo, que até senti um início de desespero na hora, mas resolvi ficar calado. Não sei bem por que, mas devo ter pensado que seria pior se eu falasse alguma coisa, já que ele havia se certificado de que eu dormia. Acho que eu não quis que ele fosse apanhado naquela situação ou que sei lá... não sei. Mas estava assustado.

Ele continuava ali, passando a mão, amassando meu pau por cima da calça. E de repente eu comecei a gostar. E em dois segundos meu pau estava duro. Dizem que pau de quem tá dormindo não endurece com estímulos, não sei se é verdade, e acho que ele também não sabia, pois continuou o que estava fazendo.

Eu estava imóvel, com o coração a mil, mas achando aquilo uma delícia. Ele cuidadosamente puxou minha calça e deixou meu pau exposto. E continuou amassando, so que agora ele fazia os movimentos de uma punheta. E não era só em mim, porque eu percebi que ele estava se masturbando. E fazia isso ofegando, de uma forma que a respiração produzia um leve chiado, creio que no nariz dele. Aquilo me deixou mais excitado ainda, e comecei a torcer para que ele me chupasse. Na verdade estava esperando que ele o fizesse.

Mas eu senti que meu gozo estava chegando. Aquilo era novo para mim. Ninguém além de mim havia me punhetado antes, e sentir o toque de uma mão estranha, madura, de homem feito e ainda mais sabendo que era de um tio meu, dava mais tesão ainda. E quando pensei isso não consegui segurar: ejaculei deliciosamente com ele me punhetando. Senti o meleiro que eu havia feito. Ele alisava o meu pau até que eu expelisse a última gotinha de gala.

Pensei que então ele fosse voltar para a cama. Mas não. Pelos sons que eu ouvi, ele estava lambendo a minha gala que havia ficado em sua mão. E continuava ajoelhado, batendo uma. Eu não podia me mover, ou ele ia descobrir que eu estava acordado. Eu já estava ficando incomodado com a posição. Foi quando ele começou a gemer um pouco e eu vi aí a oportunidade para me mexer um pouco também. Mas acho que ele ficou com medo, pois assim que me movi ele correu de volta para sua cama, se deitou rapidamente e ficou imóvel. Eu sabia que ele estava acordado e resolvi não me mover mais, nem mesmo para limpar a gala que estava em minha barriga, na minha calça, no meu pau, no meu saco... resolvi deixar que secasse. E acabei dormindo.

Não sei se ele fez de propósito, ou se esqueceu, mas quando me levantei no dia seguinte e ele já havia se levantado, a lateral da minha cama e o chão perto dela estavam completamente melados com gala. Sei que não foi a minha, até porque eu estava bem distante da beirada da cama, e também não teria gozado tanto daquele jeito.

O safado do meu tio havia gozado enquanto me bolinava.

Meu avô sempre disse que eu era muito arteiro, e que tramava mil coisas mirabolantes para me dar bem... Em minnha mente um plano de levar aquilo adiante, ou de pelo menos fazer com que se repetisse, já estava em andamento. Essa eu conto na próxima...

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Comentários

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Cara eu pensei que haveria algo a mais nessa história, mas mesmo assim ficou boa parabéns

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gostei. eu queria que alguem me chupasse no escuro. fico louco so de pensar. alguem se habilita. gatodf69@hotmail.com

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