Por vários anos trabalhei na sede de uma empresa cooperativa muito conceituada no Brasil e exterior localizada em uma cidade do interior do Paraná. No meu tempo os diretores tinham uma mentalidade tacanha, bem da idade da pedra, no que dizia respeito a moral e aos bons costumes. Para trabalhar lá e se dar bem você tinha que ser quase um santo no que diz respeito ao sexo. Isso valia para todos os homens e mulheres, solteiros ou casados, velhos ou novos, enfim, se alguém pulava a cerca ou se exagerasse em público no entusiasmo com o parceiro, dançava legal mesmo. E isso valia tanto dentro da empresa como na vida particular de cada um.
Ë lógico que isso me deixava com mais tesão ainda, pois tinha que planejar minhas aventuras sexuais nos minimos detalhes para não ser pego com a mão na massa e perder o emprego e a moral. Cara, na minha época tinha mulher para todo gosto na empresa. Tinha executivas, telefonistas, auxiliares de escritório, secretárias, zeladoras, etc e etc. De todas as idades e de todos os tamanhos. Era um verdadeiro martírio trabalhar o dia inteiro em meio aquela mulherada e ficar imaginando como seriam elas sem aquele uniforme cinza sem graça ou ficar imaginando aquele bundão na minha frente só com aquela minúscula calcinha que marcava o tecido fino mostrando um triangulo mínimo que se não fosse o uniforme não escondia nada. Tinha um ditado esquisito que todos repetiam pelos corredores para não cair em tentação: lugar em que se ganha o pão não se come a carne. Se alguém comia alguém tinha que ser na moita mesmo e o segredo tinha que ser segredo de dois: o que deu e o que comeu.
O meu casamento continuava daquele jeito que eu já relatei nos contos anteriores, uma chatice, então, apesar do perigo, sempre dava uma investida aqui e ali, tentando pegar alguma mulher.
A empresa sempre comemorava o dia do trabalho com o maior destaque possivel. Patrocinava a festa para nós, os empregados, tanto no prédio da sede como nos diversos entrepostos espalhados pelas cidades da região. Por incrivel que pareça e contrariando a mentalidade puritana dos diretores, nesse dia, o churrasco e a cerveja eram liberados a vontade para todos em uma divertida confraternização. Lembro que nesse dia ajudei a abrilhantar a festa contratando uma dupla sertaneja da região para cantar para nós. Era duro ver todos aqueles marmanjos barbados comendo e bebendo a vontade, jogando conversa fora com as companheiras de trabalho, babando por algumas e terem que se segurar no entusiasmo para não passarem do limite permitido. Beber podia, comer carne crua não.
Nesse dia o evento foi no quarto andar do edificio que tem uma enorme sacada e cabia cerca de uns 200 funcionários. A noite estava linda e todos estavam muito alegres com a festa que prometia, já que nesse dias as esposas e os esposos, enfim os companheiros, sabiam que todos estavam na festa e o atraso na volta para casa tinha até uma desculpa certa.
Eu cumprimentei a zeladora com um aperto de mão respeitável e não pude deixar de admirar o belo corpão que ela tinha apesar de já ser um pouco madura. Era uma mulher que, pelo menos para mim, chamava a atenção. Seus cabelos negros, compridos, chegavam quase a altura da cintura. Era dona de uma bunda fantástica que se destacava devido ser grande e arrebitada. Usava óculos de grau, o que lhe dava uma aparência séria, inteligente e sexy. Durante a festa várias vezes cheguei por perto do grupo em que ela estava, o das zeladoras, é lógico, para marcar presença e confraternizar com ela de um jeito mais especial e não pude deixar de admirar o jeito simpático que ela tinha no trato com as colegas e comigo também.
Quase meia-noite e eu mais uma vez por perto arrisquei dizer que estava na hora de ir embora, minha desculpa era que se demorasse mais não ia conseguir dirigir por causa da bebida. Para minha surpresa e alegria não é que ela, na frente de todos e com a maior naturalidade pediu carona para mim. Não tive como negar e nem queria. Saimos juntos para o estacionamento onde um pouco altos entramos em meu carro e rumamos em direção primeiramente para sua casa. Encorajado por estarmos sózinhos e um pouco alto pelo consumo de bebida na festa minha mão boba escorregou sorrateiramente do câmbio para sua coxa e lá ficou enquanto iamos pelo estrada conversando amenidades. Como percebi que ela não reclamou da investida, subi minha mão vagarosamente por entre o meio de suas pernas e senti o calorzinho gostoso que vinha daquele lugar, apesar da calça jeans que usava. Sugeri, corajosamente que fossemos para um motel já que era no nosso caminho e ela apesar de tentar esboçar uma reação contrária acabou se rendendo ao óbvio e concordando com o que estavamos destinados a fazer.
Apesar de achar que sexo é mais cérebro do que físico, no instante em que entramos no carro já sabíamos que nosso desejo era puramente de meter, de se entregar mutuámente ao desejo que nos consumia. No quarto, sem pensar em preliminares, joguei a zeladora gostosa na cama e literalmente pulei em cima dela. Nossos lábios de encontraram em um beijo impregnado de volúpia e desejo, como se quizessemos nos comer pela boca. Nossas roupas sumiram rapidamente e pelados procuramos nos esfregar intuitivamente em um mútuo conhecimento de pele com pele. Ela era uma mulher grande e boa de apalpar. Aquelas coxas enormes, aquele bundão enorme que minhas mãos percorriam avidamente, arranhando, bolinando com maestria todo aquele território ainda desconhecido para mim. Sua buceta era peluda e estava molhada devido a situação excitante que estavamos vivendo. Então, na clássica posição de papai e mamãe, enquanto nos beijavamos, meu pau fácilmente encontrou o caminho em meio de suas pernas, escorregando para dentro e sentindo o calor que emanava daquela caverna apertada e quente. Eu lembro de como tudo começou mas não me recordo de como tudo acabou. Sei que ficamos por duas horas metendo sem parar aproveitando cada segundo que tinhamos ganho graças a nossa coragem e tesão.
Nas semanas seguintes era delicioso encontrar com ela pelos corredores da empresa e na troca de olhares furtivos relembrar gostosamente da foda que haviamos participado.
Em outras ocasiões acabei comendo ela novamente e ninguém nunca soube do nosso caso a não ser você agora que compartilhou comigo essas recordações.