UMA PAIXÃO, UM DESEJO, UMA TRAIÇÃO. I

Um conto erótico de deise carente
Categoria: Heterossexual
Contém 1293 palavras
Data: 18/01/2008 00:18:22

UMA PAIXÃO, UM DESEJO, UMA TRAIÇÃO. I

__ Amor, tou levando um colega para jantar em casa.

Não me deu tempo para perguntar nada, esse era o jeito dele, e eu que tinha que me virar. Nesse ano e meio que estávamos juntos aprendi seu jeito de ser e ele por sua vez descobriu minha capacidade de improvisar, fazendo do corriqueiro um evento especial.

Dizia aos amigos que tinha uma mulher muito especial, mas não entrava em detalhes, quanto a mim procurava corresponder gostava de impressionar bem seus amigos. Assim fiz mais uma vez naquela noite.

Quando chegaram já tinha preparado tudo, tomado um banho e me vestido para a ocasião,um short colante branco que ia até o meio das coxas, camisa de seda vermelha com babados, sandálias vermelhas de salto.

__ Esse é o Roberto acabou de ser promovido a meu chefe.Amor faça sala para ele enquanto tomo um banho.

Terminou a frase no meio da escada que levava ao piso superior enquanto isso eu oferecia ao Roberto o sofá para sentar. Pensei em puxar conversa, mas não tinha muito o que falar, felizmente Roberto era daquelas pessoa extrovertidas que se adaptava rapidamente ao ambiente. Começou a falar sobre tudo, da família, dos amigos, da nova amizade que se formava entre ele e o "Mô" forma carinhosa que eu tratava meu marido “diminutivo de amor”. É um homem muito bonito, alto, atlético, moreno de olhos verdes de um brilho intenso, imaginei quantas mulheres não cairiam aos seus encantos sob o olhar e o sorriso aberto daquele homem. Levantei-me e fui preparar um drink para nos, reparei que seus olhos me seguiam pela sala, achei que exagerei naquele short muito agarrado e marcado pela minha calcinha. Quando me dobrei para servir o drink seus olhos correram para dentro do meu decote que naquela posição deixava meus seios quase todo a mostra, embaraçada me recompus, tentei voltar ao assunto de família, mas a voz embargada me traia.

__ Fala-me de você, disse ele.

__Eu e o "Mô" a gente já ta junto há quase dois anos a gente se gosta muito.

__ Você é um travesti, não é?

Me calei por um momento depois respondi:

__ Sou, foi ele que te contou? Disse a frase meio envergonhada.

__ Não, seus gestos exagerados e sua voz um pouco masculinizada, não esquenta, isso não me preocupa nem um pouco.

Soltei um sorriso tímido e corri para preparar outro drink pois o Mô vinha entrando na sala.

__Ai Paulo, tu tens uma esposa encantadora, alem de tudo muito linda!

Nunca nada tinha me feita tão mulher como aquele momento, acompanhei a conversa dos dois sobre futebol com um interesse que nunca tinha demonstrado antes,cheguei até dar uns palpites logo desvalorizados com um ar de "santa ignorância” nesse campo os homens são senhores absolutos, isso compreendi rapidamente.

Pedi licença e foi arrumar a mesa para o jantar, novamente percebi que me seguiu com os olhos, tentei retribuir seus elogios rebolando um pouco mais ao andar.

__Deixa te ajudar. A voz máscula ali perto do meu ouvido a ponto de sentir o calor de seu respirar me fez arrepiar, ao mesmo tempo em que olhava por trás dele procurando por meu marido que continuava no sofá de costa para nos sem nada a perceber.

__ Os pratos na parte de cima por favor.Espero que goste da comida? Seja sincero!

__ E você é feliz com sua mulher.

__ Sim sou, um dia te apresento ela, você vai gostar dela.

__ Você acha que ela me aceitaria como amiga, mesmo sabendo?

__ Claro, qualquer dia iremos os quatro a praia.Você pode colocar um biquíni sem problemas não!?

__ Você quer saber se consigo esconder tudo, não se preocupe nem você vai perceber.

__ Acho você linda.

Dei um sorriso envergonhado quando percebi que meu marido pegou a ultima parte da conversa

__ Também acho por isso casei com ela.

Disse a frase com um sorriso de alguém que não percebia nada, tinha um amigo que enchia sua esposa de galanteios e a paquerava na sua frente.

A sala de jantar era pequena, fui obrigada a decorá-la com uma mesa também pequena em parte era bom por que ficávamos mais perto um do outro. Jantávamos tranqüilos, conversando amenidades o Roberto a minha frente e o Mô ao nosso lado. Eu encabulada pois o Roberto me olhava o tempo todo nos olhos, como eu não conseguia sustentar o olhar abaixava a cabeça e olhava para o prato. levei um pequeno susto quando senti algo tocar meu pé, o Mô olhou espantado para mim:__ Que foi amor!?

__ Nada uma pequena vertigem, já passou. De-me mais vinho por favor. Meu olhar fulminou o Roberto queria que soubesse que não gostei.

__ Talvez a tontura seja um bom presságio será que o casalzinho não está esperando um rebento.

__Não ela não pode!

__ ele sabe que não posso, não entendi o pouco caso. Disse eu com a cara fechada.

__Amor você contou pra ele!?

__ Não, foi ele que especulou quando você estava no banho.

__ Mais eu disse pra ela que isso não me preocupava nem um pouco inclusive que achava ela linda.

Para o Paulo aquilo se pronunciava numa briga do tipo "santo que não se cruza", mas eu e o Roberto sabíamos que a luta que se desenrolava o Paulo não fazia parte. Ele me queria e eu resistia, não queria chifrar meu marido.

O assedio continuava embaixo da mesa agora mais confiante Roberto tinha tirado o sapato, pelo visto não vestia meias para calçá-los,seu pé roçava minha perna seus dedos me massageavam subindo até o joelho. Forçava para que abrisse os joelhos e eu resistia, se o fizesse não saberia onde parar. Agora não agia mais recatada o encarava com a cara fechada e cheia de ódio, não parecia que eu o assustava seu olhar transmiti desejo e seu rosto apenas luxuria.

__Amor você já não bebeu vinho demais.

__ O Paulo! Deixa ela, ela ta em casa, qualquer coisa lá encima tem uma cama macia e um companheiro para aquecê-la. Na frase havia um duplo sentido só percebida por mim, "disse companheiro e não esposo como havíamos nos apresentado" No mínimo queria ele ser aquele companheiro, "ta bom deixa estar!!vai sonhando!"

Um talher caiu no chão, me abaixei rápido para pegá-lo, no movimento separei meus joelhos quando voltei me posicionar não pude fechá-los um intruso tinha ficado entre eles, o calcanhar descansando na cadeira e seus dedos livres a me burilar.

Já não reagia mais com gestos de desprazer, estava vencida, ainda restava o meu querer e eu não queria. Resolvi agir como alguém sendo estuprada e não tendo mais força para reagir, aceitei quieta, mas incomodada.

__Você me pediu para falar da sua comida e ser honesto em minha opinião é deliciosa, comê-la é um prazer que devia ser dados só aos deuses nem a você Paulo! Quanto a mim gostaria de repetir outras vezes.

__ É sempre bem vindo. Disse o Mô. Coitado não sabe o que se passa.

__ Se aos deuses pertencem concluo que não devo servir nada a vocês, nada!!! “Também sou boa em duplo sentido”.

Seus dedos massageavam meu sexo como se fosse uma buceta esquisita, pela raiva não endurecia.

___ Sim virei comer aqui muitas vezes deixando escapar um sorriso maroto.

___ Você não se importa de dividir um prato comigo né Paulo olhando pra mim e gargalhando.

___ Claro que não onde come um come dois.

Enquanto isso eu pensava! Acorda Mô filha da puta ele ta querendo comer sua mulher?

Meu sexo começou a querer endurecer levantei rapidamente da mesa com uma desculpa e corri para o banheiro.

Continua publicado em seguida

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