O MAIS DIFICIL, É ABORDAR A PROPRIA MULHER

Um conto erótico de saocariocas
Categoria: Heterossexual
Contém 1225 palavras
Data: 14/03/2008 13:43:56
Assuntos: Heterossexual, Swing

O MAIS DIFÍCIL, É ABORDAR A PRÓPRIA MULHER.

Tenho lido muitas histórias de casais, homens, mulheres, gays, lésbicas, etc.

Sempre me perguntei: serão verídicas estas histórias, principalmente aquelas que envolvem pessoas casadas. Falo daquelas casadas de fato, de direito e que se gostam ou mesmo que se amam. Sempre tive muitas dúvidas. Não que não gostasse de lê-las. Algumas, encarando como fantasias ou mesmo delírios. Sempre muito cético.

Até que há pouco tempo, em conversa com minha mulher, uma morena, de corpo normal, diria até “gostosa” pra sua idade, pois com 52 anos, está com tudo no lugar. Quando se arruma, chama atenção. Não só para os mais “idosos”, mas até mesmo para jovens. Não é do tipo mulherão, mas chama atenção por sua elegância e modo de vestir. Com um salto fino, não dá pra ignorar.

Eis que há alguns dias atrás, “fui pego” lendo estes relatos eróticos e ela me perguntou: “você acredita nisso?”. Surpreso e desconcertado, lhe falei: “acreditar, em tudo, não, mas que há algumas histórias interessantes, isto há”. Por quê? Você gostaria de ser protagonista de uma delas?

A surpresa foi devolvida, e ela ruborizada. Disse-me: “não, não, foi só uma curiosidade... entretanto se quiser conversar sobre o assunto, podemos...”.

Como quem querendo consertar uma situação, coloquei-a sentada em meu colo e começamos a ler, juntos, algumas histórias interessantes. Fui ficando de mastro ereto e comecei a passar a mão em todo seu corpo. Ela calada, não me olhava, mas permitia tudo. Quando já estava semi nua, só de calcinha, um “belo fio dental”, ela interrompeu e disse: “vamos pra cama, conversar”.

Ficamos nos alisando, curtindo, por um longo tempo, até que ela tomou a iniciativa:

- Nesta altura da vida conjugal, você teria coragem de me “entregar” para outro homem?

- Entregar, não, mas uma experiência sexual, sem envolvimentos, dentro de um espírito de aventura sexual, sim. Penso que o melhor seríamos nós dois estarmos juntos, pois um passaria confiança para o outro e teríamos certeza de que não haveria nenhum envolvimento emocional. Até mesmo se resolvêssemos, um ou outro, desistir, estaríamos juntos para qualquer situação, afinal esta seria nossa cumplicidade e nosso segredo...

Ela colocou a mão em minha boca, me interrompendo, dizendo, que precisava de um tempo para pensar, pois sempre que falava sobre este assunto, ela imaginava que eu estava querendo lhe “empurrar” para outro homem e depois cobrar o mesmo, iniciando uma vida totalmente livre. Isto ela não toparia de jeito nenhum, pois me amava muito e morreria só de pensar em me perder, principalmente por um ato de liberalidade para satisfazer meus desejos...

Interrompemos a conversa, retornamos à nossa troca de carícias e tivemos uma transa como poucas.

Dois meses mais tarde, ela na cama, tomou a iniciativa de retornar ao assunto, dizendo:

-Podemos conversar sobre aquele assunto interrompido e não concluído?

Disse que sim e que ficasse a vontade para me dizer o que pensava, entretanto, lhe pedi que fosse a mais sincera e honesta possível, pois essa sempre fora nossa relação.

Falou que durante este tempo, pensou demais na proposta e que uma vez que eu não a quisesse no papel de puta, para terceiros e desde que eu estivesse presente, ela toparia, mais por curiosidade e aventura sexual que por interesse em iniciar vida dupla.

- Meu amor, o tanto que te amo, jamais suportaria uma situação como esta que você acabou de colocar. Meu desejo é que possamos curtir juntos esta aventura, pois igual a você, não suportaria vê-la com outro...

-Mas no ano e meio que estivemos separados, você ficou com ciúmes dos namorados que tive e me confessou mais tarde que não gostou em saber que eu havia transado com outros homens.

-É verdade. Entendi perfeitamente a situação, pois vivemos um período, totalmente sem vínculos e prova de que não fiquei chateado é que voltamos e estamos juntos e até gosto quando você me conta, com detalhes, na cama, suas transas e aventuras, e você também vibra saber que foi desejada por outros homens, conforme me confidenciou. E aí, qual sua conclusão?

-Amor, fico nervosa, só de imaginar a situação de nós dois com outro homem, num mesmo ambiente, principalmente, sabendo do objetivo. Você não acha melhor, um casal, pois assim eu não ficaria com sentimento de culpa e você, também não. Mas é preciso ficar muito claro: se um dos dois não quiser, não continuamos e interrompemos, imediatamente. Se der certo, depois você transa comigo?

-Querida, seus pensamentos são os mesmos dos meus. O fato de estarmos partindo para uma aventura, descobrir novas sensações, juntos, não quer dizer que tenhamos que nos agredir. Esta experiência, só será válida, se for boa pros dois. Precisamos, sempre, ter em mente que é uma aventura, exatamente como aquela em que tivemos a curiosidade em irmos a uma casa de swing, vimos tudo, nos divertirmos, você ficou sem nada por baixo, me fez até gozar e nada aconteceu com estranhos, apesar das inúmeras investidas.

-Está bem. Confesso a você que quero muito, pois ter um homem, como experiência, você estando presente e sabendo que daí por diante, em princípio, não vai haver mais nada, pelo menos com ele, me excita muito e me deixa entusiasmada, pois você me convenceu que é só uma “brincadeira” que podemos repetir ou não. É isso, mesmo?

-Claro meu amor, ou você acha que quero lhe “entregar” pra outro?

-Eu não quero correr risco. Se for só uma aventura, eu também quero, pois isto pode apimentar nossa relação, que anda, concordo meio xôxa... Até para saber que não é bom, é preciso vivê-la. Entretanto, tenho algumas condições, mútuas:

• Vamos conversar antes, para saber quem são as pessoas, as condições e nossas exigências;

• Eu quero um homem, igual, ou melhor, que você, seja no aspecto, seja nos modos carinhosos para com uma mulher, seja no “dote”;

• Se tiver mulher, as condições serão as mesmas, pois não vou concordar em ver meu homem com uma “qualquer”;

• Não abro mão do uso de preservativos, tanto pra mim, quanto pra você;

• Tem que ser num motel, na mesma suíte;

• Quero me produzir antes, pois não quero lhe decepcionar, nem me decepcionar, afinal eu vou pra esta transa, com e para você e depois da diversão, quero ficar sozinha com você para continuarmos, eu e você. Aí será outra produção

-Dessa forma, não vejo porque não partirmos logo para a execução de nossa aventura, que tenho certeza, será se não a melhor, uma das melhores de nossas vidas.

Depois disso, tivemos uma transa que me deixou exaurido, pois depois desse diálogo, parecia que a mulher estava possuída, transou como nunca havia feito antes. Fez coisas que levei algum tempo para acreditar que tinha sido mesmo, com minha mulher. Quase desisti dos planos.

Quanto a este, deixo para contar em uma próxima oportunidade, pois como eu, acredito que muitos casais passam por situação semelhante e não tem como abordar o assunto. Nem mesmo dialogar com seus pares, pois via de regra, uma das partes, rechaça, pensando que o parceiro quer iniciar uma vida de sacanagem, quando muitos, de mente aberta não sabem como aproveitar na plenitude esta nossa curta vida. Este relato é apenas uma contribuição àqueles que vivem situação semelhante a minha.

Se alguma mulher, séria, quiser saber mais detalhes e precisar de ajuda, pode me escrever: saocariocas@hotmail.com.

Dispenso comentários de curiosos

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Comentários

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Se repararam, o tema central deste conto não é o tamanho do dito, nem o volume das ditas, nem a posição assim ou assado, é o diálogo, sensual, maduro, claro entre um casal que está pronto para mudar de campeonato. Quando é feito desta maneira, o swing vale sempre a pena. Quando é feito como vingança, como remédio para a luxúria, como passatempo, deixa de fazer sentido no contexto do casal. Parabéns pelo conto. Espero por mais!

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Gostei, mas fico curioso para o próximo

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Ótimo o texto. Espero que você escreva a segunda parte desse conto para a nossa satisfação... Parabéns! Nota 10.

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Aff, estas transas da terceira idade, ninguém mereceee rsrs

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parabens pelo seu texto, e principalmente pela abertura e cumplicidade do casal.Só quem viveu uma relaçaõ aberta no casamento, com parceria e cumplicidade entre o casal sabe do que se trata.As pessoas deveriam, de fato, serem menos hipócritas e assumirem suas taras e desejos, sendo felizes para sempre

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parabens pelo seu texto, e principalmente pela abertura e cumplicidade do casal.Só quem viveu uma relaçaõ aberta no casamento, com parceria e cumplicidade entre o casal sabe do que se trata.As pessoas deveriam, de fato, serem menos hipócritas e assumirem suas taras e desejos, sendo felizes para sempre

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