Depois que a gente se casa, é interessante reencontrar antigos namorados, principalmente aqueles que nos fizeram sentir especiais. Encontrei um essa semana. Não, ele não foi apenas um, foi o primeiro que me fez sentir mulher de verdade. Nos encontramos na rodoviária e nos surpreendemos, já que fazia quase dez anos que não nos víamos. Depois dos cumprimentos, ficou aquele silêncio, um gosto de quero mais, sentíamos que poderia ter continuado. Como não havia mais assunto nos despedimos e entramos cada em sua condução. Enquanto o ônibus avançava, fiquei relembrando os momentos que estivemos juntos.
Nos conhecemos por acaso. Ele dirigia o carro de uma firma em que meu tio trabalhava. Precisei fazer alguns exames na capital - sou do interior do Rio - e à pedido do meu tio, ele me levou ao hospital que era próximo ao local onde ele buscava mercadorias. A viagem demorou cerca de uma hora e meia, e ele conversava pouco, sempre prestando atenção na estrada. Apenas olhava de lado quando eu perguntava alguma coisa. No entanto, notei que olhava disfarçadamente para minhas pernas. Quando percebi isso fiquei me sentindo, sempre gostei de provocar. No auge de meus dezessete anos, ter um cara de trinta e poucos te filmando era o máximo. Comecei a provocar um pouquinho, cruzando as pernas e me remexendo no banco, o que fazia minha saia subir, e ele olhava mais ainda. Comecei a perguntar coisas pessoais, o que ele gostava de fazer, se saía com a esposa, se bebia. Ele começou a contar a vida e seus problemas conjugais, disse que a esposa era fria e indiferente, muito controladora e que ele tinha casos extraconjugais, mas não pensava em se separar. Contou alguns detalhes de seus casos, que era discreto, que gostava de mulheres carinhosas, e outras coisas.
Chegando ao hospital, precisei dar meu celular a ele, para que eu avisasse quando terminasse o exame. Ele demorou um pouco por causa do trânsito, e quando chegou pediu mil desculpas. Brinquei dizendo que me senti desamparada sem ele e que já estava quase chorando. Ele sorriu e disse que jamais me deixaria esperando, seria um crime uma morena como eu dando sopa assim. Voltamos no mesmo clima, conversando e falando de nossos desejos indiretamente.
Precisei voltar mais algumas vezes neste mesmo hospital com ele e a cada viagem a conversa ficava mais íntima. Eu comecei a confiar nele e achá-lo extremamente sincero e gentil, apesar de um pouco sério. Me senti tão a vontade com ele a ponto de contar que tecnicamente não era mais virgem. Ele se espantou quando expliquei que havia detestado minha primeira vez e não havia tentado novamente. Senti que ele se excitou na hora e se remexeu no volante, enquanto me falava que meu parceiro teria que ter muita paciência, por que eu era especial demais, não dizia aquilo da boca pra fora, mas me achava muito cabeça pra minha idade e quem recebesse aquele presente teria que fazer com muito jeitinho. Senti muita sinceridade nele, fiquei imaginando ele tocando meu corpo, acabei perguntando como ele faria e sem mentira nenhuma quase gozei ao de ouvir ele falar...
"Te beijaria com muito carinho, primeiro na boca, de língua, depois passaria a mão nos seus ombros e nas suas costas, te abraçaria bem apertado e começaria a beijar seu corpo todo, do rosto à barriga, dos pés ao bumbum. E quando te lambesse todinha, esperaria você implorar pra eu te penetrar e fazer você gemer, de tanto prazer que te daria."
Enquanto falava ele tentava me olhar, sem perder a direção do carro, eu suava e umedecia os lábios, trêmula, imaginando ele fazendo tudo aquilo comigo. Não consegui falar mais nada e ele estranhou, parecia preocupado quando perguntou se havia me ofendido e se explicou dizendo que apenas respondera a minha pergunta.
Dei um sorriso amarelo e disse que estava tudo bem. Não falamos mas nada até ele me deixar em casa.
Na semana seguinte, assim que entrei no carro ele me elogiou, dizendo que eu estava linda com um vestido decotado que realçava meus belos seios, fiquei sem jeito mas amei ele me olhando daquela maneira, com um toque de malícia. Durante a viagem ele estava muito falante, dizendo que havia pensado muito em mim, que eu o estava deixando louco com meu jeitinho e não conseguia parar de se imaginar me fazendo feliz... Insinuou várias vezes que bastava eu dizer qualquer coisa que ele faria uma loucura. Resolvi não provocar, ficava apenas ouvindo, temendo meus próprios sentimentos e sem saber o que eu queria realmente.
Na hora de ir embora me pegou no local combinado e para minha surpresa tomou outra direção. Disse apenas que precisava comer, pois não havia almoçado ainda. Paramos numa lanchonete muito agradável, lanchamos e sentamos num banquinho tomando sorvete, em meio à conversa senti que ele me olhava fixamente. Disse que eu estava suja de sorvete e perguntou se podia limpar. Sem esperar a resposta, me lambeu no cantinho da boca, deu um gemido e continuou até meu queixo. Fiquei quieta apenas sentindo, até que ele me tomou o lábio inferior, lambeu de levinho e sugou. Me olhou nos olhos e ficou bem pertinho, sussurrando que me lamberia todinha assim se eu deixasse. Penetrou a língua em minha boca com muita volúpia, me fez gemer. Com a respiração acelerada perguntou se eu deixaria ele fazer o que queria comigo, apenas balancei a cabeça confirmando.
Nem sei como chegamos ao motel, ele não se desgrudava de mim dentro do carro, me abraçando, segurando minha mão, beijando e falando que me faria muito feliz, me deixaria delirando.
Ao entrar, me senti muito estranha, mas ele me abraçou com tanto carinho e me olhava com adoração, retirando minha roupa. Me deitou nua no lençol brilhoso e eu cobri o corpo envergonhada. Sempre achei meus seios grandes demais e minhas coxas muito grossas, quando falei isso ele sorriu e disse que eu era perfeita, qualquer homem sonhava com uma mulher daquele jeito, e me beijou da forma como havia falado antes, com carinho e com calma. Percorria todo meu corpo, com as mãos e som os lábios, mas não me tocava nos seios nem na vagina, o que me enlouquecia. Mordeu meus pés e lambeu meus dedinhos, me fazendo suspirar, percorreu minhas pernas novamente e lambeu minha virilha. Eu quase chorava me contorcendo. "O que você quer? Que te toque aqui?" Eu apenas negava com a cabeça. "Aqui?" E foi subindo as mãos de meus joelhos à cintura, me deixando louca. "É aqui que você quer?" Eu quase gritava que não, que me tocasse direito. "Então me diz onde quer..." Eu guiei suas mãos até meus seios e até meu sexo, que latejava e inundava-se de vontade. Ele mordiscou meu mamilo me fazendo gemer alto, e passeou os dedos em minha fenda úmida e quente, me fazendo arquejar gingar os quadris. "É assim que você quer?" Sacudi a cabeça desesperada. "Então me fala como você quer". Me envergonhei e não consegui dizer que queria senti-lo entrar em mim, me preenchendo. Ele insistiu: "Fala o que você quer". Me calei e ele intensificou os movimentos com o dedo, devagar e profundo, numa carícia torturante me fazendo gingar mais ainda, querendo mais. Lambeu meu seio por completo, sugou e mordeu, aprofundou mais o dedo e sussurrou no meu ouvido. "Você me deixa doido rebolando assim, fala pra mim o que você quer, fala" . A voz dele me excitou ainda mais, perdi o controle e comecei a gemer alta meu gozo, ele percebendo meu estado abocanhou meu grelinho que pulsava de tesão, prolongando aquele doce momento e me fazendo gritar por vezes seguidas, jogando minha chaninha de encontro àquela língua gostosa. Achei que já havia gozado tudo que era possível, mas quando ele começou a me invadir com estocadas curtas e intensas me entreguei como nunca, fechei os olhos e deixei que ele levantasse minhas pernas e fizesse como queria. Meteu devagar entrando e saindo com lentidão, aprofundando e gemendo gostoso quando eu levantava o quadril e mexia pra ele. Quando eu comecei a gemer novamente, sentindo ele me tomar por completo, penetrando tudo que podia, começou a colocar mais forte, me segurando na cintura e olhando os movimentos da minha chaninha engolindo o pau dele todinho. Se inclinou e meteu com vontade, gememos como loucos e gozamos quase juntos, ele me chamando de princesinha gostosa e eu pedindo mais.
Aquela foi a última viagem que fiz com ele, o tratamento médico havia acabado. Mas sempre nos encontrávamos às quartas, eu matava aula e ele dava uma fugida do trabalho. Depois da primeira vez não conseguimos mais ficar longe um do outro, uma semana era um martírio, começamos a nos ver com mais freqüência e a mulher dele desconfiou. Passamos a nos ver raramente, mas quando nos encontrávamos, pegávamos fogo, porém ele se mudou e não nos vimos mais, até esta semana...