Eros - Parte 01

Um conto erótico de Eros
Categoria: Homossexual
Contém 827 palavras
Data: 22/03/2008 04:03:24
Última revisão: 22/03/2008 04:05:13
Assuntos: Homossexual, Gay

Marco era um rapaz bonito. Jovem, 23 anos, cabelos castanhos, olhos da mesma cor. Corpo esguio e talhado elas presenças semanais na academia. Mas ele andava se sentindo estranho nos últimos dias. Desde a última sexta feira após voltar de sua corrida no parque, sua cabeça parece confusa.

- Bom dia Marco!

Era Pietro, grande amigo da faculdade de engenharia. Um rapaz loiro, alto, forte mas não excessivamente, olhos verdes profundos e um sorriso cordial.

- Hã?!Ah...Bom dia Pietro, nao vi você...

- Percebi...tah indo pra onde ?

- Biblioteca, preciso pegar o livro que o professor fará a prova quarta, depois vou pra casa.

- Beleza! Cara, teu DVD ta pronto, quer passar lá e casa pra pegar, assim posso te dou uma carona.

- Claro.

Os dois seguiram juntos pelo campus da universidade, conversando sobre coisas banais do dia-a-dia, mas algo parecia diferente. Por vários momentos Marco viu-se reparando nos lábios úmidos do amigo, em sua barba por fazer ou em seus mamilos projetos na camiseta justa. "O que é isso", ele pensava confuso, "O que está acontecendo". E assim foi todo o caminho até chegarem ao prédio da biblioteca.

Ao subirem as escadas Marco sentiu algo estranho dentro de seu corpo, um arrepio lhe percorreu a pele, o olfato aguçou e ele aspirou fundo o ar sentindo um perfume singular. Ao seu lado, um jogador do time de futebol passara deixando um rastro invisível do aroma do suor brilhando em seu corpo. Marco sentia-se mais confuso, seduzido por aquele perfume acre. Voltou a cabeça para trás e contemplou seu dono de pele bronzeado, cabelos negros e corpo atlético, coxas grossas de jogador salpicada de pelos negros envolvidas em um pequeno short.

Sua boca salivava, sua mente bombardeada de pensamentos, um desejo nascia em sua cabeça, queria perder-se naquele corpo, percorrer com a língua cada centímetro, beijar cada pedaço e depois entregar-se a ele.

- Marco!Hei!

- Hã ?!

- Cê tá bem cara?! - perguntou Pietro

- Eu? Hã... acho.. acho que sim.

Seu olhar alternava entre Pietro e o rapaz que descia as escadas, na sua cabeça via-se ajoelhado entre as pernas daquele jogador, acariciando suas coxas peludas e firmes.

- Tah sentindo esse cheiro cara ? - Perguntou Pietro

- o-o quê? - Marco olhou assustado - Você também...

- Esse cheiro - Pietro fungava no ar - parece...parece cheiro...de..não consigo lembrar o nome...

- Hã?

- É uma flor...Jasmim! Isso...é cheiro de Jasmim

"Jasmim?!", pensou Marco intrigado, o cheiro que ele havia sentido não parecia em nada com Jasmim, será que estavam falando da mesma coisa?

- Nã-não senti cheiro de...Jasmim...

- Mas é...tenho certeza, minha mãe tinha em casa... mas não tem nenhum por aqui... não que eu esteja vendo.

Marco olho por uma última vez para trás observando o rapaz se afastar cada vez mais.

"Jasmim"

O 3º andar da biblioteca estava quase vazio. Marco e Pietro caminhavam pelo hall em direção as estantes ao fundo.

- Cara, vou ficar te esperando ali nas mesas, c sabe onde tah o livro?

- Sei sim, sem problemas.

Pietro sentou-se perto das janelas em umas das mesas de estudo espalhadas pela biblioteca enquanto Marco dirigiu-se às estantes de livros. Enquanto percorria as numerações dos livres a procura do que precisava, Marco observava Pietro através das estantes. Seus ombros largos, o corpo definido, o volume entre suas pernas, ficava pensando no tamanho que deveria ter... no sabor, no cheiro e se ele agüentaria tê-lo dentro de si. E por instantes, viu-se sentado no colo de Pietro, gemendo e suspirando com o membro do amigo penetrado em seu corpo.

- Oi, algum problema? Amigo?

- Hã?! o quê!?

- Posso ajudá-lo?

Era um do atendentes da biblioteca. Um rapaz meio franzino, provavelmente calouro na faculdade. Vestia uma camisa de uniforme e uma calça jeans um pouco justa.

- Posso ajudá-lo, amigo ?

Marco parecia paralisado, a testa salpicada de gotas de suor. Olhava para o jovem, não lhe dava mais de 19 anos, admirou sua expressão cordial mas logo desceu o olhar por seu corpo. Era magro, mas não muito, pele clara...mas isso parecia não importar, seu olhar fixou-se no volume entre as pernas do atendente.

- Amigo, ce ta bem?

- Vo-você quer me ajudar ? - a voz le saia grave e rouca, Marco parecia ofegante

- Sim, precisa de ajuda pra pegar algum livro?

- Si-sim...- Marco aproximou-se - ... preciso...pegar

- Amigo...o-o que.. - A mão de Marco fechou-se firme entre as pernas do atendente, seu olhar parecia perdido enquanto sua boca salivava de desejo.

- Ca-cara que é isso..ohh..

Marco abria e fecha sua mão, massageava e apertava sentindo o volume em seus dedos. O jovem atendente parecia confuso, sentia as carícias do rapaz que nunca vira antes, seu corpo formigava e respondia à mão firme de Marco. O membro endurecido estufava a calça jeans do rapaz, Ricardo era seu nome segundo o crachá azul pendurado no pescoço. Marco respirava forte, o suor escorria de sua testa enquanto seus olhos não saiam do recheio de sua mão.

- Vc que pegar no meu pau, sua bicha ?

(continua)

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Comentários

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Bom. Continua! Tenho dito: http://ana20sp.sites.uol.com.br

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