Minha primeira experiência de lesbianismo aconteceu quando eu tinha 16 anos e as circunstâncias não tiveram nada de muito especial. Como toda adolescente curiosa, sempre tive brincadeiras mais picantes com minhas amigas. Um selinho aqui, uma banho coletivo ali e por aí vai. Dizem que a ocasião faz o ladrão, não é? Pois faz também a bissexual. Nos tempos de escola, os trabalhos em grupo são sempre uma oportunidade para aprender coisas que não se estuda em sala de aula. Foi num trabalho desses que descobri, entre outras coisas, como era agradável chupar uma boceta. Éramos eu, Ana e Carla. O trabalho era de história, algo meio bobo. Precisávamos fazer uma espécie de jornalzinho do tempo do império, que tivesse textos relacionados a eventos marcantes daquele período. Carla era muito boa naqueles assuntos e eu também nunca tive problemas com a matéria. Ana entrara no grupo porque era legal, descolada e popular. Não fazia nada além de nos divertir. Acabamos o trabalho num tempo relativamente curto. Às 16 horas estávamos completamente à-toa e eu teria pelo menos 3 horas de casa vazia pela frente, até que meus pais chegassem do trabalho. A nossa empregada da época, dona Eremita, tinha acabado suas tarefas e aproveitara pra sair mais cedo, de modo que a casa era toda minha. Quando a Carla, a comportadinha do grupo, decidiu que ia pra casa, já que havíamos acabado, não resisti à tentação de pedir: Ah, Ana, você não precisa ir agora também não, né?. Claro que não. Fazer o que em casa a essa hora? Meu irmão ficou de me pegar aqui às 8, depois do trabalho. Ele trabalha aqui perto. Carla se foi. Estávamos agora, Ana e eu, enfim sós. Fazia tempo que eu andava curiosa a respeito da vida sexual de minha coleguinha. Ana fazia o tipo desbocada, vivia pra lá e pra cá com os meninos e tinha o estranho hábito de beliscar a bunda das colegas. Entre nossa galera, todos cogitavam a possibilidade de ela ser sapa, mas no fundo ninguém tinha provas concretas disso. Os casinhos dela com metade dos garotos da sala eram, além disso, um álibi fortíssimo. O que quero dizer é que minha situação ali era delicada. Precisava provocá-la, mas não podia fazer isso de maneira ostensiva. A resposta para esse dilema demorou eternos 30 minutos, mas veio. Lembrei-me de uma das edições de Nova, que minha mãe assinava. Havia lá uma matéria sobre masturbação feminina, que funcionaria perfeitamente pra se iniciar uma conversa mais picante. Ah, Ana! Deixa eu te mostrar uma coisa, disse e pulei propositalmente por cima dela no sofá, deixando nossos corpos se tocarem um pouco. Fui até o quarto da minha mãe e voltei correndo. Dá uma olhada nisso aqui, pedi, alcançando a revista, já aberta na página que interessava. Ah, eu vi essa revista na banca semana passada, quase comprei, deixa eu ver. Ana, é muito doido esse negócio. As meninas ensinam umas coisas beeeeem interessantes, fiquei subindo pelas paredes. Ana começou a ler a matéria e logo sua cara foi se fechando, num misto de excitação e enfado. Você sabe que tem coisa bem melhor que isso, né?. Tá falando de acessórios?, perguntei, bancando a sonsa. Não, to falando disso, ó, disse Ana, colocando a língua pra fora. Percebi que meu plano estava dando certo, era só dar continuidade ao roteiro: Ah, mas sei lá, viu? Os namorados que eu tive costumavam ser um fracasso! Sempre gozei muito mais me masturbando do que sendo chupada. Ah, tão bobinha essa Nina! Isso é porque nunca te chuparam direito, sua tonta. Hum... não sei não... acho que essa história de chupar direito é conversa mole. Tive três namorados, Ana, três! Acho que nem se todos me chupassem ao mesmo tempo eu gozaria como gozo quando estou me masturbando, provoquei. Ah, Ninazinha! Cê tem muito o que aprender ainda! Homem NENHUM sabe chupar uma boceta. Ah, e quem sabe então? Mulher?, perguntei, ainda mantendo a estratégia da mocinha incauta. Você tá tirando onda com a minha cara, né Nina?. Eu heim, Ana! Por que?!. Ela riu, nervosa. Eu já tinha a situação sob controle. Você nunca percebeu que eu gosto é de mulher, Nina? Acha que eu não sei que todo mundo comenta isso?. Ah, comentar o pessoal comenta, mas sei lá, Ana... você vive ficando com uma porrada de garoto, como é que eu vou saber?. Ela riu novamente, menos nervosa e mais sacana dessa vez. Sabe o que eu acho, Ninazinha? Acho que você tá é morrendo de curiosidade, acho que tá louca pra que alguém chupe essa bocetinha direito?. Ana tinha mordido a isca. A essa altura já devia estar toda molhada. Eu estava. Ensopada. Credo, Ana, nunca pensei nisso!, eu disse, e fingi que ia recuar. Ela veio em minha direção, me segurou pela nuca e foi aproximando nossas bocas. Pensou sim, sua putinha sacana, falou Ana, pouco antes de enfiar a língua quente em minha boca, num beijo sensual, úmido, de movimentos longos e profundos. Rendi-me completamente. Há muito que eu esperava por aquilo, mas não imaginava que seria tão intenso. Minha pele toda queimava ao toque de Ana. Seus dedos, suaves, percorriam, lentamente o meu corpo, sem que sua boca desgrudasse da minha. Retribui, ofegante, ao abraço. A pele de Ana tinha uma textura tão particular, a melhor forma de explicar o que eu sentia ao tocá-la é que tinha ganas de esfregar meu rosto nela, para senti-la com toda sensibilidade de minhas faces, para percorrer, depois, cada centímetro daquela pele com minha língua. Segurei seu rosto e olhando fundo em seus olhos falei entre os dentes: Eu tava louca pra fazer isso, sabia?. Ana estremeceu, penetrada pelo meu olhar. Começou então a sacar minhas roupas, com certa afobação, deixando-me apenas com uma calcinha de algodão já bem molhada. Ana, a experiência em pessoa, transformava-se agora, diante de mim, numa criança que acaba de receber um brinquedo novo. Sem demora ela tinha se livrado de minha blusa e de meu sutiã e já começava a chupar meus seios com uma voracidade ímpar, de maneira a um só tempo intensa e delicada. Eu sentia a língua de Ana, em movimentos concêntricos, envolvendo meus mamilos, pondo-os à beira de explodir. Ela alternava-se entre um e outro, demorando-se o tempo certo em cada um, dividindo de maneira justa a atenção que lhes dedicava. Eu me oferecia pra ela. Inclinava o corpo para trás e, com as mãos, suspendia os seios. São seus, Ana, faz o que você quiser comigo. A cada frase minha, ela enlouquecia mais e mais, mamando em mim de maneira cada vez mais intensa, meu bebê faminto. Sua mão desceu, atrevida, até minha boceta. Sem deixar de concentrar-se em meus peitos, Ana passou a dar atenção agora também ao meu clitóris. Seus dedos, pequeninos suaves, suaves, sempre suaves tocavam de leve a minha intimidade. Eu escorria por entre as pernas. Meu clitóris, inchado, oferecia-se. Demoramo-nos nessa brincadeira um bom tempo, eu contendo meu gozo, ela tentando arrancá-lo de mim com seus carinhos. Aos poucos ela procurou alternativas, começou a descer os dedos lentamente, naquela areazinha sensível, pouco abaixo do grelinho: meu ponto fraco. A partir desse instante conter o gozo tornou-se tarefa complicada. Ana percebeu e intensificou os cuidados nessa área, induzindo, de leve, a ponta dos dedos e friccionando cada vez mais rápido. Foi o primeiro dos muitos orgasmos daquela tarde. Quando sentiu meus primeiros espasmos, Ana introduziu dois dedos mais profundamente em mim, pressionando a parte superior da minha vagina. Era como de ela pusesse um pequeno e maravilhoso gancho em mim. A intensidade do orgasmo triplicou e minha boceta, enfim, começou a esguichar. Eu sentia o gozo sair de mim aos jatos. Ana sorria. Logo eu só conseguia ouvir aquele barulho delicioso, como se Ana brincasse numa pequena bacia dágua. Eu não agüentava mais. Pedi pra ela parar. O ar me faltava. Ela atendeu, benevolente, com um ar de vitória no rosto. Sob meu corpo, no sofá, havia uma pequena poça.
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