O táxi parou defronte ao setor de embarque. Ainda faltavam mais de cinco horas para o vôo, e eu já estava no aeroporto. Ela teve que ir trabalhar, não havia mais tempo para ficarmos juntos. Comprei um jornal e me sentei para ler. Meu corpo estava em regozijo e dolorido, não eram propriamente dores, eram sensações de muito prazer em um curto espaço de tempo. Eu olhava para o jornal e não conseguia ler nada.
Na minha mente, passava como um filme, a lembrança do primeiro contato com ela, através da internet, site de relacionamento. Nunca havia acreditado nesse tipo de contato, mas foi lá que aconteceu. Mel, esse era o nick dela, resolvi contatá-la e ela correspondeu. E assim, passamos dias e mais dias trocando e-mails, no inicio sobre as coisas da vida, da rotina, de nossas experiências, depois as mensagem começaram a ficar cada vez mais sensuais, cada vez mais intimas, cada vez mais eróticas e mais quentes. Percebia que Mel era uma mulher determinada quanto ao que quer da vida e do prazer que se permite. Nossas afinidades no campo da sensualidade e erotismo se confirmavam e se avolumavam a cada dia. Sempre que podia, arranjava um tempo para escrever uma mensagem, carinhosa, sensual e provocante. Essa situação foi num crescendo tal que todo dia ficava ansioso para enviar, e mais ainda, para receber as mensagens de Mel. Certa noite quente de verão, lua cheia, cerveja gelada ao lado, eu, ansioso, digitava uma mensagem para ela, ao enviá-la recebi resposta quase que de imediato, percebi então que estávamos "on line" e ali ficamos, trocando mensagens instantâneas, eróticas, sensuais e provocantes. Pedi o numero do telefone dela, já não me agüentava de tanto tesão, a mensagem foi respondida com o numero, só o numero. Corri e peguei o telefone sem fio e liguei, estava extremamente excitado, ansioso, meu coração palpitava, o telefone chamou uma única vez e ela atendeu, a voz feminina e doce bailou como musica em meu ouvido. Balbuciei seu nome: Mel. Perguntei como estava vestida, ela disse lânguida: uma blusa e um short. Mandei ela tirar a blusa e deitar na cama, porque queria imaginar seus seios, ela obedeceu e perguntou, e agora? Eu disse: estou passando a mão em você, esta sentindo minha mão em você? Esta sentindo meu cheiro? Esta sentindo minha mão passeando em você? E ela respondia que sim, que estava se abrindo, se arreganhando, se desnudando, subindo as paredes e pedindo para continuar, mais, mais... eu quero você em mim, eu quero você todo em mim. Eu perguntei se ela já estava nua, ela confirmou, ela gemia e pedia para não parar. Disse a ela que agora estava passando a mão em seu sexo, que a sentia e como estava molhada. Eu estava em transe. Nessa altura já estava sem roupa e me tocava leve e pausadamente, enquanto falava coisas eróticas. Pedi que ficasse deitada de pernas aberta, arreganhada porque queria lambê-la, era como se eu estivesse sentindo o gosto do seu sexo na minha boca, que delicia! Perguntei a ela se possuia algum consolo para penetrar sua vagina, ela disse que não. Falei que iria comprar um para ela se masturbar ela gostou da ideia e gemeu consentindo. Pedi que ficasse de quatro e mandei que passase os dedos por dentro dela, devagar e me acompanhando, entra e sai, entra e sai...., ela começou a gemer mais e mais forte ate chegarmos ao clímax, me pediu e gritava para que a mordesse, que a beijasse mais, mais, muito mais, eu alucinado, ja não suportava tanto prazer, gozei desesperadamente, ainda a ouvia urrando com uma fera ferida, de prazer e gozo, dizendo coisas incompreensíveis ao telefone. E assim foi, diversas vezes fazendo sexo por telefone, a cada dia mais novidades, sexo e prazer sem limites, sexo oral, sexo anal, sexo de qualidade e com grande apelo erótico e cumplicidade, era como estivéssemos colados um no outro sem nunca termos visto um ao outro, apenas fotos trocadas via internet. Nunca havia experimentado tais sensações, era como ser masturbado no sonho ou sonhar que estava mastubanbando um corpo feminino. Eram sonhos perfeitos. Era bom e estranho ao mesmo tempo, era bom, gostoso e diferente. Estava decidido. Eu tinha que estar com aquela mulher.
Agora era esperar uma oportunidade, um espaço de tempo, que fosse razoavel para apreciar aquela mulher com calma, explorando cada detalhe, cada emoção e cada parte de seu corpo com dedicação e ardor.
Certa noite, ao telefone antes de iniciar nossa transa, perguntei se ela me pegaria no aeroporto, dali a tres dias. Ela quase morreu de alegria e felicidade, tudo combinado, data horario, passagem comprada e hotel reservado.Pedi a ela que fosse me esperar no aeroporto de vestido, sem calcinhas porque queria senti-la inteira no primeiro abraço.
O avião fez um pouso suave e tranquilo, no caminho para o saguão de desembarque meu coração palpitava, a ansiedade era enorme. E se ela não gostasse de mim? E se eu não gostasse dela? E se ela não veio me pegar? E se .... A porta automática abriu, percorri tudo com meu olhar, não conseguia identifica-la, alguns segundos que pareciam a eternidade. Surgiu de tras de uma pilastra, com seu sorriso lindo, cabelos escuros e soltos, morena clara, esbelta, elegante, linda, com um jeito matreiro, estava se escondendo. Era uma mulher linda, madura e linda. Me aproximei, abri os braços, olhei seus olhos com profundidade, ela correspondeu, nos beijamos, desci as mãos para me certificar que a senha combinada havia sido cumprida. Ela estava sem calcinhas.
Senti a primeira vez o seu cheiro gostoso, minha vontade era transar com ela ali mesmo, para mim nada existia ao redor, somente nos dois, todo o resto era cenario para nossa paixão louca, estranha e avassaladora. Seguimos animados para o estacionamento, no carro beijos ardentes e demorados. Tinhamos que percorrer uma boa distancia, combinamos nos comportar até chegarmos ao nosso destino, foi dificil cumprir a promessa mas a vontade de chegar e em respeito às leis de transito nos comportamos bem.
O papo rolou facil e tranquilo, tudo que Mel parecia e transmitia em nossas conversas por telefone se confirmavam, ela era simplesmente fascinante, segura, inteligente, independente, muito sensual e experiente. Chegamos à cidade de destino, logo no acesso Mel comprou de um vendedor ambulante uma bandeja de frutos vermelhos, maduros e muito adocicados.
Chegamos ao hotel, meu tesão aumentava a cada segundo, quando entramos no nosso quarto de hotel e fechamos a porta o mundo ficou lá fora, estavamos no nosso ninho. Beijamos longamente, nossas linguas se ocupavam numa disputa ardua pelo espaço e troca de sabores. Mel mordeu uma das frutas vermelhas e me transferia na boca, a cada beijo, parte daquela fruta deliciosa, fui tirando sua roupa, ela tirando a minha, em movimentos descoordenados e angustiados para ficarmos nus. Até que agora, lá estava ela deitada na minha frente nua, seios lindos, empinados, suas curvas perfeitas e sedutoras, comecei beijando seus ombros seus seios, sua barriga, com carinho, devagar e ofegante, meu membro louco de tesão roçava suas coxas, suas pernas como se procurasse onde se enfiar, minha lingua agora estava em seu ventre, em seu interior, lambendo, sorvendo seu suco e ela gemendo me empurrou e me abocanhou. Ah o ceu!!! Eu estive lá! Como sabia sugar, beijar engolir e lamber, louco e alucinado deitei por cima daquele corpo gostoso e o penetrei num ir e vir vigoroso, ela pedia mais e mais, me morde, me lambe, me come, me mata de prazer. Depois o climax, o gozo fabuloso, a sensação de morrer, de se esvair todo e desfalecer, e ela urrava de prazer. Depois as carícias os beijos molhados. Ela deitou de bruços e se aquietou, fiquei cheirando aquele corpo nu me refazendo. Comecei a lhe fazer uma massagem gostosa nos ombros, nas costa, nas ancas, no bumbum, nas pernas, nos pés, voltei ao bumbum, empinadinho, marquinhas de biquine, ousei movimentos arriscados em seu reguinho, ela se mecheu como se fosse um sinal para continuar, como se fosse uma permissão, meu tesão aumentou imediatamente, ja estava pronto para novo embate, novo prazer. Beijei seu reguinho, beijos molhados e penetrantes, ela gemia, subi e mordi seu pescoço, ela gemeu forte e arqueou o bumbum para receber meu membro queimando, devagar com carinho e com muito tensão eu a penetrei, como era gostoso e quente, eu mexia, ela rebolava num vai e vem delicioso, ela pedia mais e mais, eu a mordia com força, a beijava com carinho e chegamos ao ceu juntos pela segunda vez, ela se virou e bebeu o resto de meu esperma ate a ultima gota, dei-lhe um beijo longo e demorado, lambi seu suor e seus sucos, nos abraçamos e adormecemos. De madrugada, acordei, escorreguei por baixo do lençol e fiquei lambendo sua grutinha cheirosa, devagazinho ela começou a se animar. Levantei, fui até minha mala e peguei o presente que havia prometido. Voltei a bolinar seu bumbum, beijei-o e lambi com vontade de novo ela se arqueou e nova transa se iniciou, ela ficou de quatro dessa vez, e eu a penetrei por tras, ela enloqueceu quando introduzi o presentinho em sua grutinha, urrava gritava e pedia mais, pedia pelo amor, que a matasse de tensão e de prazer, que era delicioso ser duplamente penetrada E assim foi, na manha seguinte, nas tardes e nas noites que se seguiram, setenta e duas horas de amor.
E esse jornal que não consigo ler.
Na praça de alimentação do aeroporto um musico tocava um orgão eletronico e entoava um canção:
" Você endoideceu meu coração, endoideceu...
Agora o que é que eu faço sem o teu amor....
Agora o que é que eu faço sem um beijo teu..."
Tudo me lembra ela, fecho os olhos e te vejo.
Mel, que saudade.