X-rated sweet memories

Um conto erótico de LOBO
Categoria: Heterossexual
Contém 970 palavras
Data: 28/04/2008 00:00:18
Última revisão: 04/06/2008 12:23:37

A porta se fechou. Vista do janelão do apartamento a cidade parece uma imagem distante. Estamos em outra dimensão agora.

Sem mais qualquer censura. Aqui todas as palavras, todos os atos são bem-vindos.

Aquele beijo após minha viagem até aquele quarto de um discreto apart-hotel havia terminado com nossos corpos nus. No furor do encontro se desnudaram um ao outro em segundos.

Agora, é uma outra viagem que começa...

Ela se deixa escorregar, beijando meu peito até se por de joelhos.

Acomoda-se sobre o carpete macio e me olha, serva que instiga seu Senhor, provocadora nua:

- O que quer que a tua puta faça?

Como se a resposta fosse necessária. Mas entendo: ela me chama para o jogo, pede que apimente o momento com a ousadia das palavras e atos.

- Está aqui teu material de trabalho, sua vagabunda... – digo-lhe, quando exibo o membro em que ela inspira a rigidez.

Como se numa suave tortura, passo-o no seu rosto. Deixo um rastro úmido. Faço circunvoluções, na sua face, seu nariz, seus lábios, mas sem permitir que o abocanhe. Aguardo sua rendição, que logo ocorre, com seu pedido que ponha tudo na sua boca.

Permitido: ela toma meu pau com a fome de sempre. Passa a língua em todo seu comprimento, com a ponta dela em cunha rodeia a cabeça roxa que brilha, toca a entrada do canal. Então o engole e o suga com avidez.

Vejo-o sumir e voltar ritmadamente. A visão de seu olhar me fixando, provocadoramente, enquanto ele se aloja na sua boca me extasia ainda mais.

E como sei como a pimenta das palavras a excita nessas horas, cacheio seus cabelos em minhas mãos, e vou lhe dizendo:

- Chupa sua puta!

- Engole tudo safada...

Aquele suave ruído da sua sucção, somado aos murmúrios de prazer que ela emite, harmoniza o momento, como música.

Os minutos passam, intensamente, até que sinto o momento chegar e seguro seu rosto, fazendo-a parar:

- Quer beber do teu homem?

Indescritível. Impossível definir em palavras o seu olhar me respondendo. Solto e ela retorna à sua deliciosa chupada com mais vigor ainda.

Leva-me ao delírio. Retribuo e alimento-a toda de minha essência masculina.

Como sempre, foi delicioso. Gulosa, bebeu até a última gota. E isto foi apenas o começo...

Quando ela se levanta, levo minha mão até a confluência de suas coxas. Encontro muita, muita umidade.

Pouco tempo a perder:

Num misto de atitude carinhosa com uma ação rudemente brusca a jogo sobre cama. Lá se acomoda, apoiando-se sobre os cotovelos, exibe seus seios e, mais, dobrando os joelhos e separando as coxas se abre. E me olha, sempre provocando...

Esta sua atitude só tem um resultado: fazer seu homem literalmente voar. Para aterrisar de boca em seus seios. Sugo esta parte - uma delas... - de seu corpo que me encanta sempre com a voracidade faminta de um predador selvagem. Sugo, chupo, mordo de leve cada biquinho, enquanto ela geme e se contorce no leito.

Não para fugir. Para se entregar, mais e mais...

Aquele aroma almiscarado de fêmea no cio toma o ambiente. Inebriante.

Ergo minha cabeça e a encaro. Agora sou eu que provoco, sem censuras ou meias palavras, na linguagem livre das alcovas:

- Quer que te chupe a buceta, putinha?

Ela se contorce e diz o "sim" mais com seu corpo que com palavras.

Lanço-me à sua fonte de prazer, que me recebe como uma fornalha úmida. Percorro com a língua em cunha cada lábio, toco e prendo nos lábios seu clitóris. Minha língua ávida vai e vem, penetra, meus lábios a chupam toda.

Esses caminhos continuam por ela num crescendo. Não paro, nunca me sacio. Até lhe arrancar seu gozo, um grito que preenche o ambiente...

Então me deito a seu lado.

Um momento de descanso, ela chega a pensar. Mas logo percebe que se engana.

Ali, naquela posição de barriga para cima, todo meu estado de excitação se mostra. O membro que ela antes tão bem chupou está rijo, erguido no ar.

Sabe o que fazer. Sabe que o corpo de seu homem faz outro chamado.

Levanta-se e prepara-se para sentar-se sobre minha pélvis. Ah! ...Sua buceta escorre, a penetração inicial é rápida e fácil. Logo estou todo dentro de dela!

Rebola como uma bailarina do sexo. Leva minhas mãos a seus seios. E a cada meneio de seus quadris, eu entro mais fundo.

Seus gemidos já se transformaram em gritos de prazer.

Chamo-a safada, vagabunda, puta...

Chamo-a amiga, amante, minha querida....

Faço-a toda minha!

Sem parar, até nosso êxtase pleno...

Agora sim um momento de descanso. Celebrado com aquele bom e velho beijo da cumplicidade total: seu sabor na minha boca saudando o meu na sua.

Carinhos, longas conversas sussurradas ao ouvido.

Então repentinamente levanta-se e caminha nua pelo quarto. Algo na forma com que se movimenta me sugere que seu andar insinua nova provocação. Quando passa em frente, a luz de um spot na parede incide o foco nas suas coxas, revelando o brilho molhado que lhe desce pelas pernas.

Vai até a mesa e começa remexer na bolsa.

Ah!... Aquele mistério dos miríades de objetos que surgem de dentro da bolsa de uma mulher...

Vai apanhar cigarros, eu penso? Pegar certamente o celular para conferir as mensagens, sinalizando que seu tempo livre acabou e tem que partir agora?

Parece que tudo estava lá, apanha a bolsa e vai ao banheiro. Fico aguardando seu retorno, talvez para um derradeiro beijo e nos vestirmos, tomando o rumo de volta a nossos cotidianos.

Retorna nua. Com aquele olhar, aquele sorriso que sempre me enternece e provoca.

Sussurra ao meu ouvido:

- Já passei o gel...

Empilha dois grandes travesseiros sobre a cama. Deita-se de bruços sobre eles, separando bem as coxas. Vira o rosto para mim, encara-me e diz naquela voz rouca temperada de desejo:

- VEM!...

LOBO

lobogrisalho@bol.com.br

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Comentários

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O bom desse site é que nos avisa quando postam comentários em textos onde já o fizemos. Com isso tenho tido oportunidade de conhecer pessoas inteligentes e interessantes. O que não é, obviamente o caso do senhor Casca Grossa - ao menos ele é honesto ao se apresentar...- que se vale de um deslize num texto rápido para desaguar todo seu complexo de inferioridade de corno raivoso. Ora vá procurar sua turma...rs....

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Essa Casada quer mais precisa deixar de ser analfabeta: provocante e provocante eh horrivel demais. Nota 2.

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Não sei mais o que te dizer... Acho que já disse tudo em meu comentário no teu BELLE DE JOUR. Você nos faz sentir nossa sensualidade à flor da pele. A sugestão do sexo anal no fim, feita de forma tão sutil e provocante e provocante é simplesmente linda. Mais outra calcinha que você deixa molhada...

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Não entendo como alguém pode ler um conto deste pontuar com 01 ou 05. Isso não nos faz questionar o conto, mas sim o mau gosto de quem teve esta audácia. Só pode ter sido fruto da inveja, ciúmes ou qualquer sentimento mesquinho do gênero. Nota 10 meu lobinho, de maneira nenhuma poderia ser menos que isso.

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Fico imaginando esse autor. Deve ser de não muitas palavras, prefere ficar nos observando. E quando nos fala, vai direto ao ponto e nos deixa sem defesa ( se é que com alguém assim a gente queira se defender...)

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Mais uma vez vc se supera, mas como suas fãs acima, concordo que vc pode provocar-nos um pouco mais. Sua sutileza é inebriante ...Minha respiração fica ofegante a cada frase, a cada conto seu. A nota é 100, nao dou 1000 porque pra te levar a ir mais longe. Otimo!

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Como sempre este cavalheiro galante provoca as leitoras com sua ousadia, poesia e delicadeza. Destaco a frase: "Celebrado com aquele bom e velho beijo da cumplicidade total: seu sabor na minha boca saudando o meu na sua." Quem sabe viver a sensualidade em sua plenitude, sem medos ou a censura da hipocrisia da nossa sociedade, sabe que isso é muito mais que a "putaria" vulgar de muitos por aqui. Pessoas assim vão concordar comigo e entender a idéia de comunhão carnal tão belamente expressa aqui. Maravilhoso...

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