Como homem, heterossexual, eu adoro sexo anal. Eu poder penetrar com o meu pênis naquele canal apertado e mais áspero, sentir a mulher se entregando e me recebendo com a submissão que o amor e o carinho permitem, é uma oportunidade deliciosa para demonstrar que ela pode confiar em seu parceiro, que vai procurar dar e receber prazer com o cuidado de evitar machucá-la e ela, ciente de seu papel de mulher, confiando e sentindo prazer a partir de um ponto tão erótico, e cheio de zonas erógenas, porém mais delicado e carente de cuidados, para evitar a sensação de dor ao invés da de prazer.
O centro responsável pela sensação de prazer e de dor é o mesmo no cérebro humano, cabe à qualidade dos estímulos, bem como sua interpretação por parte de quem os recebe, para percebê-los como dor ou como prazer. Para esta decisão, concorre a maturidade psicológica que permite dar-se prazer pelo ânus; a capacidade de confiar no parceiro; a higiene de ambos e a sintonia fina entre os dois.
Enquanto algumas pessoas sentem nojo ou consideram repugnante e humilhante esta variação sexual, outros de maneira perversa consideram uma oportunidade de obter prazer com o sofrimento do outro, causando-lhe dor, como que obtendo uma vantagem pela sua superioridade e impunidade. Eu , como homem, desejo sentir este prazer com uma mulher. E que ela sinta o mesmo por mim, e comigo, que se entregue e obtenha satisfação sexual por meio da estimulação prazerosa desta área erógena tão íntima e excitante.
Lisa em particular, tem a bunda do jeito que admiro, nem grande nem pequena, mas proporcional aos quadris, que eu seguro e acaricio com as mãos, cabendo uma nádega em cada mão. E ela tem o orifício anal do jeito que gosto, nem redondinho nem franzido, mas um rasgo vertical delicioso, como uma fenda, onde deposito bem fundo o meu prazer em forma líquida.
A higiene íntima faz a diferença, principalmente para carícias orais e estímulos com a língua. E aí entra o fator de sintonia fina, com a química de cada um interagindo e tornando agradável ao outro os mais íntimos cheiros e secreções naturais do corpo, a fragrância da pele, revelada diferente, em acordo com a diferente área do corpo por que nosso nariz passeia.
No começo do nosso relacionamento, ao variarmos para o sexo anal, costumávamos usar lubrificante a base de água, que então se fazia necessário. Aos poucos, com o tempo e a prática constante, acostumando a relaxar a musculatura e associado ao prazer já experimentado em vezes anteriores, a lubrificação com minha saliva passou a bastar. E com a prática cada vez mais ampliada em prazer e tesão, com os complementos tais como palmadas, linguadas e outros mais, ela começou a relatar sentir mais tesão, chegando a ponto de quase desfalecer enquanto a penetro atrás, e juntamente com este aumento do prazer anal, a lubrificação natural foi se tornando suficiente até para penetrações sem lubrificar a minha glande, bastando a excitação dela, desejosa de ser penetrada no ânus.
Por vezes torna-se excessiva esta lubrificação natural, chegando mesmo a diminuir a sensibilidade para ambos, ao reduzir em muito o atrito, mas ao mesmo tempo resultante de uma maior excitação pelo sexo anal por parte dela, o que acaba tocando os dois.
Assim, masturbando-se simultaneamente ou não, variando posições: de quatro, seja com a bundinha levantada e rosto e ombros colados no colchão, ou apoiando-se nos joelhos e mãos mesmo; deitada de bruços, pernas meio fechadas e comigo deitado sobre ela, as minhas pernas por fora, com os pés trançados por sobre os tornozelos dela, como que a prendendo, o mesmo em relação às mãos e braços; eu deitado de frente, abdômen para cima, e ela me cavalgando, sentada em cima de mim, encaixando primeiro pela vagina, depois tirando e sentando com a bundinha até recebê-lo todo dentro de seu ânus e começar a mexer, cavalgando; ou como frango assado, com ela deitando de costas, com as pernas bem arreganhadas, eu a seguro pelos pés ou por baixo dos joelhos, levantando bem sua pélvis e a penetro, primeiro pela frente e depois, a levantando um pouco mais, meto em sua bundinha.
O fato é que, com o tempo e a experiência, a sensibilidade e o prazer foram aumentando, de ambos os lados, e com isto foram surgindo novas posições e variações.
Mas um dia foi especial, e como de costume, inesperado. Após ela ter gozado repetidas vezes pela vagina, na posição tradicional de frente, tipo papai e mamãe, ele me pediu que eu deixasse para ejacular penetrando-a atrás.
Então, eu me coloquei ajoelhado na cama, mas sentado agachado, com minha bunda encostada na cama, de modo confortável, aguardando que ela se posicionasse. As minhas pernas, por fora das dela, a envolvia em seus quadris e pernas.
Ao nos encaixarmos, ela também ficou meio agachada, com a diferença dela ficar com o tronco mais para frente, enquanto eu ficava com o meu tronco mais reto, um pouco para trás, segurando-a pelos quadris, a fim de facilitar o ritmo da penetração, aumentando o ritmo e indo mais fundo de maneira cadenciada e com o encaixe facilitado, e maior a velocidade e mais fundo ia, em acordo com o aumento do tesão, conforme ia me aproximando do gozo.
Mas algo saiu diferente, pois naquela posição confortável me era muito mais fácil penetrá-la com velocidade cada vez maior e indo mais fundo, bem mais fundo, já que ela estava toda arreganhada e eu, segurando-a firme pelos quadris, podia controlar melhor o ritmo e a profundidade, puxando-a para mim ao mesmo tempo em que a penetrava.
A velocidade da penetração foi incrível. Com o desejo aflorado, ela gemendo de prazer, eu cedendo o controle à emoção e deixando meu corpo todo, ao mesmo tempo, entrar no ritmo ditado pelo tesão do momento, quando veio um gozo forte e delicioso, aí enfiei bem fundo e parei lá dentro, sentindo minha glande inchar até explodir em jatos fortes, naquele canal apertado, que aumenta tanto a pressão do jato, e senti também seu anel, o esfíncter anal, piscando em torno de meu pênis, ela entregue em êxtase e gemendo.
Ela estava gozando por trás, pela primeira vez, devido àquela posição. Enquanto ela sentia um calor aumentar e dominá-la, num canal paralelo ao vaginal e tão próximo ao centro do prazer feminino, com tantas terminações nervosas transformando esta região toda em uma área erógena muito forte, relaxando, deixando e sentindo o prazer dominá-la, alcançou o orgasmo na relação anal, que se manifesta pela vagina, como se ela estivesse sendo penetrada e tendo relações pela frente ao invés do ânus.
Bem, passamos a chamar esta posição de metralhadora, e a repetimos constantemente. E é uma delícia para ambos, além de muito confortável, importando em esforço físico somente em acordo com o aumento da velocidade, ditada pelo tesão crescente.
A partir deste dia passou a ser freqüente atingir o orgasmo por meio de sexo anal, dando uma sensação de relação mais completa que antes, que era já deliciosa e prazerosa.
Uma outra variação anal que adoramos é quando ela deita de bruços, com as pernas abertas, e eu a abraço por baixo de seus quadris, enlaçando-a por baixo de seu corpo, entre suas pernas, com as minhas mãos sustentando sua pélvis e, fazendo língua de gato, penetro-a no ânus, bem fundo, mexendo lá dentro, ao mesmo tempo em que levanto seus quadris com as minhas mãos, deixando-a bem empinada, o ânus todo entregue às minha carícia oral, bem à mostra e acessível, a minha língua indo cada vez mais fundo, e ela vai entrando em êxtase, gemendo, empurrando seu corpo de encontro a minha língua e relaxando o esfíncter para permitir uma maior penetração. Isto vai indo até que ela fica totalmente suspensa, com a bundinha bem empinada, de pernas bem abertas, apoiada nos seus joelhos, estes bem afastados um do outro, e pela cabeça, encostada no colchão. Por isto chamamos esta posição de pirâmide.
Aí então, eu a penetro de uma só vez, aproveitando a lubrificação de minha saliva somada à excitação dela, indo bem fundo e mexendo gostoso, entrando e saindo, aproveitando o peso do meu corpo sobre o dela. E aos poucos ela vai descendo, voltando à posição deitada de bruços, tornando mais confortável a continuação da penetração, comigo deitando sobre ela e abraçando-a com as minhas pernas por fora das dela e os braços e mãos segurando os dela, beijando-a na face e, quando ela vira o rosto, na boca e na língua, até despejar todo o meu tesão dentro dela, bem fundo e em jatos bem fortes e grossos, com o peso do meu corpo sobre o dela dando-lhe uma maior sensação de prazer.
Até chegarmos a este ponto em nosso relacionamento, o caminho trilhado foi extenso, mas com cada uma vez mais prazerosa do que a anterior; e isto faz toda a diferença. Quando temos os mesmos desejos, trilhamos o caminho na mesma direção e juntos ajudamos um ao outro a alcançar o prazer e a satisfação máxima possível naquele momento e fase do relacionamento. Por isto chegamos ambos a um sentimento de prazer e sensibilidade que faz com que o anteriormente sentido seja tão pouco, se comparado ao ponto que já atingimos, porém menos, em relação ao que ainda vamos atingir juntos.
A variação do sexo anal pode e deve ser extremamente prazerosa para ambos. Este é um daqueles pontos em que o caráter e a personalidade se mostram com mais e mais clareza, pois vai depender de como esta variação sexual é percebida, tanto pelo homem como pela mulher, para que cada um possa experimentar o prazer que uma área tão erógena oferece.
Para o homem, penetrar no ânus exige mais esforço físico, já que o esfíncter anal opõe maior e mais forte resistência à penetração do que normalmente encontrado no canal vaginal, além de rijo e forte, este músculo anelado tem somente um movimento, o de contração, fechando a entrada do ânus. Assim, penetrar dentre ele, senti-lo envolver o corpo do pênis ao introduzi-lo dentro do canal, onde encontra mais um anel, mais no fundo; isto exige que o pênis esteja mais rígido, endurecido por uma maior quantidade de sangue, bombeada pelo organismo para o corpo do pênis e lá retido, o que exige aumento do ritmo cardíaco e da respiração e que, somados a excitação normal já encontrada na disposição para o ato sexual, proporciona um sentimento de tesão maior do que normalmente, seja no sexo oral, seja no vaginal.
Isto ocorre porque, na penetração anal, a musculatura responsável pelo fechamento do canal anal é o esfíncter anal, e como este tem um único movimento, o de contração, para permitir a penetração, a forma de ajuda e participação está em somente relaxar este músculo. E é aprendendo a relaxar o esfíncter e aceitar a penetração, que ocorre a relação anal sem traumas. Portanto, faz-se necessária uma mútua confiança e a sintonia entre os parceiros, para que ocorra com prazer e este aumente com a prática e o com o tempo.
Texto extraído do livro VIDAS. Leia mais sobre "Língua de Gato", "múltiplas ejaculações masculinas", "múltiplos orgasmos femininos", oral nele e nela etc.
Grátis por e-mail: peça pelo "e-mirim@bol.com.br"