Numa tarde de sábado fomos juntos a casa de uma amiga de infância de Lisa, que ela havia encontrado em um shopping center e combinaram de se verem com calma, depois de tanto tempo e tantas experiências passadas.
Lá chegando, a amiga dela, uma loura com cabelos longos, de estatura mediana, muito bonita e simpática, olhos verdes cristalinos e corpo em forma, nos recebeu à porta, segurando uma cadelinha branca e peluda. E tinha mais bichos pela casa, pelo menos outros dois cães de raça e tamanhos diferentes, os quais ela nos apresentou como sendo seus filhos.
O sofá e as poltronas, cobertas com mantas, exalavam o cheiro forte dos bichos e os pelos soltos denunciavam a utilização dos móveis pelos bichos, que por sinal ditavam o ritmo da casa.
Pela conversa dela com Lisa, fui fazendo um quadro mental a respeito dela: descasada, sem filhos, sem namorado fixo, dedicação à carreira profissional e aos bichos.
A conversa rolava solta e eu, um pouco à parte, a fim de evitar influir naquele momento de lembranças e revelações passadas, estragando ou atrapalhando o papo. E a amiga comentava algo sobre a importância daqueles bichos em sua vida, preferindo-os mesmo a um namorado.
A certa altura, enquanto elas comentavam algo sobre outras amigas, os cães, ao fundo, cheiravam-se e lambiam-se na parte sexual e no ânus, como fazem naturalmente os animais como reconhecimento, intimidade, higiene. E lá ia um, cheirar e lamber o rabo do outro, que acabara de defecar no quintal, e entre lambidas e focinhadas, entendiam-se todos e ficava cada um em seu canto. Com os olhos, indiquei a cena a Lisa.
Enquanto isto acontecia, algo chamou a minha atenção: a amiga dela comentando baixinho, quase sussurrando em seu ouvido, num comentário a respeito de uma amiga delas em comum, demonstrando desconforto e expressando sua indignação com um absurdo de uma confidência íntima que esta amiga havia feito numa reunião com ela e mais outras amigas: o namorado lhe linguava o ânus e ela adorava aquilo. E ela explicitava seu desacordo, falando: olha que nojo, como pode uma coisa destas, isto corta o tesão, que coisa mais suja, e depois ainda devem se beijar.
Nisto, dois de seus filhos caninos foram ao seu encontro e ela os recebeu beijando-os no focinho e recebendo de volta lambidas no rosto e na boca também. Lisa olhou para mim já sabendo que eu sentia o mesmo que ela em relação aquilo ali. Ao sairmos, nos despedimos dela sem eu beijá-la, enquanto Lisa beijou-a bem de leve, virando o rosto de leve, o bastante para apenas receber o beijo.
Já no carro, ela lembrou a cena se desenrolando ao fundo, enquanto a amiga expressava seu nojo pela linguada anal e perguntou minha opinião a respeito, e respondi:
- Cada um beija o rabo que preferir. Nós pelo menos, além do carinho, sentimos prazer.
Chegando em casa, e após um banho gostoso, para tirar aquele cheiro forte de pelos e bichos, fomos para a cama, assistir um ouço de tv, antes de prepararmos um lanche a noite.
Sem planejar, começamos uma troca de carícias orais deliciosas, com um sentindo a fragrância da pele do outro, diferente em cada parte do corpo, em acordo com a função da pele naquele local e as parte em si: pescoço, cabelos, seios, axilas, mamilos, abdômen, boca, pelos pubianos, pênis, vagina, ânus, virilhas, testículos, costas e coxas. Acompanhadas de beijos e lingüadas, mais do excitava, levava a uma comunhão dos cinco sentidos em uma só atividade prazerosa.
Ela iniciou uma chupada deliciosa, estávamos de lado, enquanto eu mergulhava em sua vagina e a lingüava bem fundo. Então, coloquei-a de quatro e passei a lingüar seu ânus da mesma maneira que os animais usam a língua para beber água num rio ou numa cumbuca.
Então, ao lingüar e penetrar com a língua um orifício tão estreito e apertado, como um anel, enfiamos e controlamos a língua com muito mais propriedade e domínio dobrando-a para baixo e movimentando-a lá dentro da mesma maneira, virando-a para baixo apenas, deixando ela voltar à posição, como se fosse um movimento de mexer lá dentro, sendo muito mais forte para baixo.
Ao contrário do senso comum e da percepção visual que temos, a língua, que é proporcionalmente o músculo mais forte que temos, é usada pelos animais para sorver a água, enrolada para trás, ou para baixo, em relação à boca, ao invés de para frente ou para cima, como nos parece. Isto eu vi em um filme do tipo industrial, filmado em câmara extremamente veloz, e passado em câmera super lenta, permitindo a visualização correta dos efeitos e detalhes como este. E como o filme em questão era sobre gatos, passamos a chamar esta variação mais eficaz de língua de gato.
E o resultado é um prazer semelhante a um beijo quente, molhado e deliciosamente invasor, com todo o tesão de uma penetração e mais ainda o contato de um tecido que se molda ao local e mexe flexível, como a língua.
A eficácia da língua de gato pode ser facilmente comprovada, basta cruzar o polegar sobre o indicador da mesma mão e então tentar penetrá-lo com a língua reta, ou então mexer e penetrar o orifício entre os dedos com a língua em movimentos para cima.
Agora tente o mesmo com a língua sendo dobrada e forçada para baixo e verá como fica muito mais fácil e sensível, mexendo lá dentro da mesma maneira, para baixo.
Extraído do livro VIDAS. Grátis por e-mail. Envie pedido pelo "e-mirim@bol.com.br"