― Viram a placa, hein? ― Augusto disse, virando o rosto, com as mãos no volante.
Joana balançou a cabeça, olhava o mato que passava, meio deitada no banco traseiro. A mãe soltou uma nuvem de fumaça branca no parabrisas, grunhindo em resposta.
― Vi, e daí, Guto?
― Era meu sobrenome naquela porra, hein!
Na placa estava escrito: "Sítio dos Cavalo".
― Ficou bem lá, hein ― ele disse, todo cheio de si.
Jezebel, a esposa, não se impressionava fácil, fumava se abanando com um caderninho sem capa e só respondeu isso:
― Ficou. ― E depois de um tempo olhando o mato: ― só falta ter cavalo nesse sítio.
― E tem.
Por essa ela não esperava, pelo jeito como arregalou os olhos pro marido.
― Tem?
― Tem. Dois. ― Augusto riu. ― Eu sou um.
― Palhaço.
Joana, a filha, abriu um largo sorriso e lambeu os lábios secos no rosto sem maquiagem.
Augusto Cavalo dirigia há 4 horas o seu Crossfox saltando buracos nas rodas tracionadas. Pela primeira vez levava esposa e filha pra conhecerem o sítio que havia comprado recentemente.
Era um momento especial.
Daqueles em que um homem se realiza por conseguir algo que há muito queria e lutava pra ter. Um momento de virilidade e de satisfação quase pornográfica. Como quando um garoto paga a sua primeira prostituta pra fazer sexo oral num beco cheio de lixo fedendo a merda e urina.
Eles chegaram por volta das 11h.
Abasteceram o freezer e a dispensa. Ele mostrou a elas a casinha de madeira e disse que de tarde mostrava o riacho e os bichos. Acenderam o fogão a lenha na varanda. Jezebel espetou umas carnes já temperadas e meteu no fogo assobiando uma música da novela das oito. Joana puxou um som pra varanda e escolhia uns cds de MP3. Galinhas ciscavam. Passarinhos cantarolavam na mata em volta da casa. Não muito longe, porcos roncavam como a voz de espíritos presos no fundo da garganta. Então, antes de Joana ligar o som, eles ouviram o cavalo relinchando. Jezebel quis saber:
― É ele?
Augusto olhou para a esposa.
Quando Augusto foi buscar espigas de milho, de short e chinelo, atrás do chiqueiro, tocava rock internacional pesado. Quando voltou com o milho, tocava funk de favela com suas letras tolas e excitantes, pornográficas ao extremo.
Joana dançava descalça na terra seca, os pés sujos, suada, gingando a bunda nas coreografias depravadas que estavam na moda. Jezebel fumava na cadeira de fios, na varanda de madeira. Joana de saia curta. Jezebel de short jeans colado. O pai parou e largou o saco de milho na terra. Olhando a cena. Joana colocava as mãos num joelho, depois no outro, e fazia movimento de foda dobrando o quadril pros lados. A mãe, com cara de vadia madura, a quem a vida nada mais esconde de imundo, fumava, cuspia no chão, o cabelo grenho colava na testa, o dedo médio de uma das mãos alisando o short no meio das pernas abertas. No ponto da vagina. As duas só de sutiã por causa do calor.
O pai perguntou:
― Alguma das duas quer milho?
Joana respondeu:
― Só se for o seu, pai. ― E rebolou agachando pra mostrar que estava sem calcinha. Os pêlos fartos no fundo da gruta da minisaia sobressaíram à vista do pai quando a saia encolheu pra cima no vai-e-vem rebolado de funkeira.
E Jezebel, a mãe, disse o seguinte:
― Pra mim ― tragou e curvou o quadril pra cima contra a pressão mais forte do dedo médio que a siriricava suavemente sobre o jeans ― serve a "espiga" do cavalo.
Filha funkeira. Esposa de cavalo. Duas safadas. Augusto riu. E afagou o cacete que apontava deixando o short esticado, bem esticado, como a lona de um circo estica no mastro.
― Vem, pai, dança um pouco comigo.
Augusto foi.
Jezebel desabotoou o jeans e desceu o zíper do short. Pra ficar mais à vontade. Puxou a calcinha até enfiá-la. Joana, peitudona quase como a mãe, se movia muito na dança, por isso estava tão suada e tinha um dos seios saltado com mamilo de fora. Augusto dançou um pouco com a filha que se esfregava nele bem gostoso. Dando generosos afagos no seu membro pontudo.
Quando tocou o funk do cachorro, Augusto ficou de quatro e a filha virou de costas pra ele, puxou a saia pra barriga e afogou a cara do pai no seu traseiro gingando. Jezebel agitava a mão estalando o dedo na vagina, batendo uma siririca esperta, com o cigarro pendendo nos lábios e as veias do pescoço esticadas no esforço do braço. Enquanto o marido bulinava a filha safada, ao som do funk do cachorro.
Augusto pegou a filha por trás e deu-lhe chupões gostosos no cangote e no pescoço lambendo com sede os cabelos melados de suor, encaixou o mastro nas bandas de sua bunda, sem penetrá-la no rego, só curtindo o macio das bandas que massageava o pinto, com uma mão apertando com força seus peitões já fora do sutiã e outra mão metendo-lhe uns dedos na vagina cabeluda. Ele fez a filha gozar na sua mão e a esposa gozar entre os dedos, vendo-os. Jezebel tirou os dedos da vagina. Olhou-os contra o sol forte e lambeu devagar os dedos melados.
Meia hora depois, os três saboreavam amareladas espigas de milhos com manteiga derretendo nos grãos ferventes. A fumaça subia da espiga no calor da tarde. No som, tocava agora umas músicas sertanejas ao gosto da mãe. A família papeava animada. Vez em quando trocavam carícias entre beijos de língua. Com a manteiga do milho nos lábios suados. Restos do milho nos dentes. Pai e filha. Filha e mãe. Esposa e marido. Jezebel havia tirado o jeans. Jogando-o perto da porta. Tinha a tira da calcinha bem enfiada no meio da polpa lisa e bem raspada da fruta. Joana havia jogado a calcinha perto do short da mãe. Apesar de ainda usar minisaia, a peça de pano não cobria nada. Enrolada acima do quadril, abaixo do umbigo. Deixando o bosque da boceta ao ar livre.
Papeavam sobre como agora seria melhor pra eles ficarem à vontade, sem problema de quanto barulho fizessem ou do tipo de fantasias que realizassem, mas que no apartamento da cidade era impossível aproveitarem direito.
Nos finais de semana, feriado e férias, viriam ao sítio.
A tarde colava sua preguiça ensolarada neles, com a música de duplas sertanejas se misturando à sonoridade primitiva do sítio. Largados. Sem vergonha de exibir as partes íntimas do corpo, de um modo naturalista familiar, porém, com pitadas de erotismo criativo, às vezes mais sacanas do que as pessoas mais safadas costumam dizer que são.
― Pai, me dá aquela espiga ali.
― Essa?
― A outra. Essa. Passa manteiga nela pra mim. Isso! Crava ela no garfo.
Jezebel acendeu um cigarro, prestando atenção na filha. Joana pegou a espiga. Massas de manteiga se desmanchavam esfumaçando. Joana apontou-a para o meio das pernas, inclinou-a e a esfregou ralando na vagina, fechando as pernas e gemendo num chiado entre os dentes mordidos, pois estava quente e o calor da espiga, que esfregava na boceta, lhe queimava docemente, melando de manteiga os pêlos escuros e a carne sensível do bosque vaginal.
A quentura logo passou, pois ela agora fodia a espiga com voracidade, rebolando e fazendo divertidas caretas de mulher vadia aos pais.
― Jô, você também faz dessas nos barzinhos da faculdade? ― disse a mãe, bem humorada, antes de morder a espiga que a filha tirava da vagina e lhe aproximava da boca.
Fez o mesmo para o pai. Enquanto o pai mastigava o milho com gosto, comentou.
― É pra isso que pagamos faculdade de Nutrição, hein! Boa, filha, boa!
Em seguida, com um olhar de maníaco excitado: ― Filhinha gostosa do papai, agacha aqui, me dá uma chupada até as bolas! ― Augusto tinha o pênis nas mãos, amassando as bolas peludas como a um brinquedo de pelúcia indecente. ― Quer passar manteiga pra chupar ele?
― Espera, Jô, antes prepara a sobremesa pra gente. ― Jezebel interrompeu.
E continuou, enquanto a filha se levantava:
― Depois da sobremesa, vem o prato principal ― soprou a fumaça ― vocês vão se curtir me vendo conhecer o cavalo. ― Ela suspirou e Joana notou que a idéia de conhecer o cavalo causou um arrepio na mãe. Um arrepio de tentação.
― Mãe ― Joana se sentou de novo, cheia de interesse ― você acha que consegue? Não vai ficar com... ― falou divertida e jovial para saber a opinião e os limites da mãe ― nojo no cavalo?
― Nojo?
― É. ― De repente, Jezebel exibiu um brilho nos olhos. Como pouco se via.
― Ah, minha filha, eu chupo e sento no pau de cavalo do seu pai desde os 16, a gente sempre falou disso, quando eu conheci o seu pai, por causa do sobrenome dele, eu trepava imaginando que tinha um cavalo me comendo, você sabe!
― Eu sei. ― Joana riu satisfeita. ― Você às vezes até pede pra ele relinchar.
― Vai logo fazer essa sobremesa, eu tô louca pra conhecer o cavalo que o seu pai me deu, ou melhor, deu pra nós duas, né.
― Sai fora, mãe, em pau de cavalo eu não ponho nem a mão. O do pai eu honro até no cu e chupo com fome, mas o de um bicho não. Ai! Nojo!
― Vamos ver.
A mãe concluiu em tom de desafio.
― Seu pai até merece um prêmio por nos trazer nesse lugar maravilhoso...
Quando Joana entrou pra preparar a sobremesa, Jezebel ajoelhou estalando na gruta da boca o cacete de Augusto com bola e tudo, a língua trabalhando em chupadas vigorosas e cheias de cuspe. Quando Joana terminou de ajeitar a sobremesa numa mesinha, a mãe cavalgava em câmera lenta o mastro de veias estouradas do pai, trocando o afeto de profundos beijos de língua com seu pai. Eles pararam a foda quando ouviram o som de um jato líquido atingindo um vidro e enchendo-o, era um som parecido com o que faz o gargarejo na boca cheia de exague bucal.
Os dois se viraram para a mesinha.
Joana urinava em taças ovais de vidro. De pé. Curvada em flexão abdominal. Com um dos pés apoiado na cadeira de fio e o copo posicionado numa das mãos. A outra abria a boceta dos lados.
A filha nutricionista serviu, nas duas horas seguintes, uma sobremesa indecente aos pais. Se servindo, é claro, de bons e sujos restos de frutas mastigadas que ordenava aos pais para que os cuspissem na sua boca. Descascou várias bananas nanicas bem maduras e orientou a mãe para que as pisasse, as esmagasse com os pés sujos. Joana, de quatro, como uma cadelinha faminta, comia a banana amassada colhendo-a com a língua e sugando. Em seguida, fazia o mesmo nos pés da mãe. Seguiram nessas brincadeiras mais um tempo.
Enfim, o Sr. Cavalo mostrou os bichos e o restante do sítio para a esposa e a filha. Chegaram ao cavalo tão desejado por Jezebel.
Jezebel, a vadia mais indiferente do mundo, pansexual, brilhou os olhos ao ver o quadrúpede sob árvores em cujas sombras falhavam fachos claros de um sol desgracento de quente.
― Vai lá, meu bem, é seu.
― Será que ele não vai me dar um coice?
― Não. Isso não. Não foi fácil achar esse. Ele já é acostumado. É um cavalo treinado na rotina de filme pornô. Lembra do filme "MAMANDO NO GARANHÃO - Parte 4"? É o cavalo daquele filme que você já tanto se siriricou assistindo.
Jezebel pareceu não acreditar.
― Tô falando sério, não disse que te dava? Passou pelo veterinário e tudo antes de vir pra cá. Veio de outro estado. Vai lá, passa a mão nele e vê o tamanho que fica o pau do cavalo. Chupa. E deixa o leite grosso melar tua cara de vadia. Olha, Joana, como a sua mãe tá risonha! Tá feliz, né, vagabunda! ― Augusto amassava os peitões de Jezebel, falando sacana no seu ouvido e entre um beijo e outro dizia: ― Vai lá, puta. ― Beijo. ― Cachorra. ― Beijo. ― Minha santa de espírito de porco que gosta de um pau enfiado no rego. ― Beijo. ― Ai, cachorro, animal gostoso. ― Beijo ― Ahn, humm, mmmnmmhmm, briiiimmhgaaaaduuuu meu macho. ― Beijo. Mordida no lábio. ― Vai lá, puta, se suja na terra, no mato e chupa o pau do cavalo, cê num vale nada mesmo, escrota de merda... é assim que você gosta... eu te conheço... ― Cuspe. Cuspe. Cuspe. Joana se aproximou e cuspiu no rosto da mãe que abriu a boca para os dois cuspirem dentro. E Jezebel foi até o cavalo. Engolindo os cuspes do marido e da filha nutricionista.
Tinha um banquinho de madeira na sombra de árvores próximas.
Augusto e a filha sentaram-se lá, se carinhando e se curtindo, enquanto assistiam a Jezebel realizando sua fantasia de brincar com o consolo de um cavalo de verdade.
Jezebel estalava a língua para o cavalo, iniciou sem pressa. Era a sua primeira vez.
Pôs a mão diante do focinho e sentiu o bafo quente e úmido. Passava a mão na crina ouriçada. Na penugem marrom cheia de músculos. O cavalo agitava o rabo e bufava nas narinas.
― Calma, garanhão, eu vou te dar prazer... benzinho...
Jezebel descia as palmas macias seguindo pela ondulação da barriga volumosa, o membro dava sinais de estirar antes mesmo que ela chegasse na base do couro frouxo. Jezebel estava hipnotizada de tesão, a vagina molhada pingava no capim, como um lábio babando, ela nem sentia que tinham uns carrapichos pinicando as canelas, nem os bezourinhos entrando nos cabelos ou os mosquitos pontuando as nádegas brancas avermelhadas de sol.
Logo o pau do cavalo esticou, com Jezebel trabalhando nele as duas mãos.
Investiu na direção dele com o rosto. Tocou a boca naquele picolé quente como se fosse o primeiro beijo, ainda contido, de uma menina moça escondida atrás da sala de aula.
E foi só isso que teve de timidez.
Abocanhou-o então. Delirava na apoteose do tamanho da coisa entre as mãos tentando pô-la toda na boca mas não cabia. Ela gemia, chupando e soluçando, com nojo e tesão ao mesmo tempo, até que o membro de quase um metro ejaculou seu leitinho grosso na garganta de Jezebel. Ela havia sentido a eletricidade do jorro passando pelo membro, chegando na cabeça do pintão marrom. Sabia que era o gozo. Mas não tirou-o da boca. E até sufocou com o jorro grosso. Jogou o corpo pra trás e o restante tingiu-lhe a cara desfigurada pelo prazer imoral testemunhado pela família e melou até as imensas tetas de mamilos largos que balançavam. Ela enfiou o do cavalo entre os peitões.
Marido e filha se aproximaram e enquanto Jezebel ainda bulinava o pau do cavalo para não minguar de tamanho, Augusto metia-lhe o cacete no cu, com a esposa voltando a chupar o cavalo. Joana nem hesitou, juntou-se à mãe, ajoelhando-se na terra e no mato. Mãe e filha chupavam a tora, insaciáveis. Eram só 17h48 de sexta. O sol começava a avermelhar no horizonte. Teriam ainda o sábado e o domingo pra terminar o começo do batismo do sítioroger1282@hotmail.com