Inventamos de viajar de carro. Eu e minha esposa. Ora eu dirigia, ora era ela. No caminho para Porto Velho, seguindo uma estrada ao lado do Rio Madeira. Tinham nos aconselhado a não cruzar o rio pela terceira ponte, porque justo essa ponte ia dar num garimpo que ficava numa clareira desmatada na floresta. Era um vilarejo cheio de problemas, de abusos sexuais e imoralidades de gente sem-vergonha. Foi o que nos disse uma senhora na cidadezinha anterior.
― Quer saber, é melhor evitar essa ponte. ― Eu disse. Ela dirigia.
― Pega a quarta ponte, minha flor de maracujá, só por precaução.
O Rio Madeira passava pela janela do carro me dando sonolência.
― Quer saber ― minha esposa disse ― aquela senhora parecia uma beata de igreja, dessas que cobrem o corpo do calcanhar até o pescoço pra dizer que são certinhas aos olhos do Senhor.
Eu ri do comentário. Ela estava indignada. Não suportava gente moralista.
― Essas beatas, meu bem, cobrem o corpo mas ficam com a boca de fora SABE PRA QUE?!! Pra chupar uns pau depois da celebração. Atrás do altar. Ouve o que eu digo... ― Eu ri de novo.
Cochilei um pouco depois. Lembrando o que a beata dissera.
Que o garimpo se limitava a uma vila de prostitutas e homens brutos que se enfiavam atrás de lascas de ouro nos buracos das minas improvisadas só pra trepar com uma, duas, três, ou até cinco prostitutas de uma vez. Era um antro de orgia dos infernos.
Descobri que fiz besteira deixando-a dirigir naquele trecho.
Acordei com a minha esposa gemendo um gemido sofrido e sufocado como se tivesse alguma coisa enchendo a boca. E tinha. Dois cacetes. Ela tinha pego justamente o caminho proibido.
Uns seis sujeitos a estupravam. Fiquei assustado e sem saber o que fazer. Tinha um casebre aqui outro acolá. Bateias largadas no chão. Umas mulheres vestidas como vadias aqui outras acolá. Uma delas agachou ao lado do carro e mijou na terra com o mato roçando-lhe a vagina. Essa, me disse, vendo minha expressão de pavor diante do gang bang ao vivo que me doía na testa.
― É sua esposa?
― É. ― Respondi atônito. Ela parecia desvairada no êxtase de tantos cacetes.
― Você vai ter que pagar pelos seis. ― A prostituta me avisou.
― O que?
― Essa vadia aí ta fodendo com seis, vai ter de pagar porque prejudica o nosso rendimento, tá entendendo, corno? ― A prostituta riu mijando um jato que empoçava fazendo lama.
Não teve jeito. Minha esposa voltou toda arrombada pro carro. Toda roxa da pegada dos caras. E eu ainda tive de pagar praquela cafetina mijona o equivalente por a minha esposa ter trepado com os seis garimpeiros sujos naquele lugar primitivo...
Quando dirigíamos já longe dali, ela ainda tinha um sorriso na cara que eu nunca vi tão feliz. Ela confessou ter adorado. Não ter resistido. Disse que a beata deixou-a molhada ao falar em orgia dos infernos, homens brutos e vila de prostitutas... Parecia mais o paraíso... ela disse... Ninguém nunca saberá, bem, podíamos ter ficado até mais tempo lá... A princípio, não respondi...
Mas enquanto eu dirigia, muitas horas depois, já vendo as luzes da cidade de Porto Velho se aproximando na distância, ela chupava o meu pau tão gostoso que minha mente clareou.
Eu gostei. Disse que na volta passaria por lá de novo. Com uma condição. Que ela mijasse pra eu ver. Eu tinha gostado de ver a puta mijando até fazer lama, foi o que eu disse, e gostei mesmo mas... Agora não sei direito se naquela hora o meu pau ficou tão duro por vê-la mijando ou por ver minha esposa sendo enrabada com selvageria por aqueles seis garimpeiros. Tanto faz. Ia testar as duas coisas pra descobrir a origem do tesão. Só de pensar... dei uma estocada do quadril pra cima que pegou no fundo da garganta dela, ela tossiu, babando na minha cueca, mudei a marcha, ela me chupava com o carro rodando a cento e vinte por hora na rodoria. A língua dela ia a duzentos por segundo na cabeça acesa do meu pimentão. --- roger1282@hotmail.com