O PUNHETEIRO

Um conto erótico de Leo 1000
Categoria: Heterossexual
Contém 515 palavras
Data: 23/05/2008 15:16:03
Assuntos: Heterossexual

Moro numa cidade de porte pequeno. Aproximadamente unshabitantes. Famílias tradicionais, gente séria, enfim uma monotonia sem fim.

Quando chega alguém de fora é um alvoroço. É festa pra tudo que é lado.

Para dar uma transadinha diferente é muito difícil. Imagine você chegando no único motel da cidade: a recepcionista é conhecida, a camareira idem, a zeladora também. Fica difícil.

Tem uns aloprados, na flor da idade, com os hormônios em alta e os neurônios em baixa, que andam barranqueando vaca, égua e até um cavalo. O coitado do cavalo já virou bicha; relincha fino quando vê homem e já vai se encostando no barranco. Tem uma cabra safada que costuma pastar no canteiro da praça principal. Ainda bem que bicho não fala, mas se a cabra falasse iam dizer que ela mentia muito.

Num lugar assim, quando descobrem uma aventura sexual de alguém, vira o assunto geral. Escândalo na certa. E as fofoqueiras de plantão não perdoam, espalham pra todo mundo.

Pois é, e foi bem aqui que se sucedeu um causo que deu o maior reboliço na comunidade. Apareceu por aqui um sujeito de boa aparência, bem vestido, com panca de doutorzinho recém-formado que despertou a atenção das garotas e a preocupação de pais, mães e maridos.

Passado alguns dias, a fama do cabra já estava correndo a boca pequena entre as comadres. Pelo que se falava o sujeito era um garanhão insaciável. Quanto mais trepava, mais queria trepar. Ea fama foi se espalhando e despertando a curiosidade das mulheres, desde as coroas até aquelas mais novinhas.

Um sujeito que não dava mais conta de sua assanhada esposa também ficou sabendo da fama do elemento e arquitetou um plano para que sua metade cara acabasse nos braços e também em outras partes do almofadinha. Imaginou que assim, poderia se livrar da libido de sua fogosa esposa, nem que temporariamente, tirando umas férias conjugais por uns dias.

Numa das festas da cidade, aproximou-se do cidadão e convidou-o para um chá das cinco em sua residência. No dia marcado, que pena, o visitante foi, mas ele teve que se ausentar para resolver algum problema na cidade vizinha, mas a sua caridosa esposa recebeu o convidado fazendo as honras da casa. E recebeu do jeito literal. Levou pau pra cacete. Gozou como nunca tinha gozado. E o sujeito era digno de sua fama; deu umas dez trepadas, sendo que as três primeiras nem tirou de dentro.

O marido, preocupado e arrependido, resolveu voltar para casa e quando chegou sua esposa o recebeu pelada, com o cabelo todo dessarumado, e com a saia levantada na frente do ventilador. Foi tanta pica que a xoxota dela estava toda assada.

Ao ver o marido não se conteve e exclamou: - Querido, você não imagina! Aquele sujeito é foda mesmo. Quase me matou te tanto me comer. Fodeu pra caralho, mas acho que saiu daqui satisfeito. O marido ao ouvir esta última frase, coçou o suposto cavanhaque e balançou a cabeça dizendo: - Que nada! O filho da puta tava lá na porteira tocando punheta.

Punheteiro é foda mesmo.

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Comentários

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Leandro, o da Marília ficou mais engraçado. Este aqui está bem escrito, mas dava pra desenvolver mais, você não acha? Ia ficar mais erótico, além de engraçado, se houvesse mais sexo. De qualquer forma, parabéns pelo senso de humor.É legal que haja autores se preocupando em variar a cena.

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