ASSIM NASCEU NARCEJA
Autor( Um homem na noite)
Eu só percebi aquele vulto na escuridão de meu quarto quando era tarde demais. Pensei que estava sendo assaltada!
Vi que era um cara grande, devia ter quase um metro e noventa de altura. Perto de mim, na escuridão, parecia um gigante grego.
Não consegui ver seu rosto. Apenas senti o cheiro de loção barata que inebriou meus instintos.
Ele não falou nada!
O medo se apossou de minha alma, fiquei gelada nas mãos daquele homem.
Por instantes achei que ia morrer!
Suas mãos envolveram meu pescoço, num aperto que quase me sufocou.
Mãos grandes, enormes. No frio momento vi por instantes seus olhos, brilhando como fogo!
Seu hálito cheirando a álcool, por instantes deixou-me enojada.
Ele estava perto demais! Suas mãos em meu pescoço não me deixavam falar nem fazer qualquer movimento.
Senti-me prisioneira daquele homem.
O horror tomou conta de minha alma, quando percebi suas intenções. Ele ia me estuprar naquele momento.
Ela nada falava, apenas grunhia sons indecifráveis. Parecia um animal no cio!
Ele me virou de costas para a parede. Senti o frio do reboco tocando minha amassada face. Senti dor no rosto pela pressão contra a fria parede.
Suas mãos apertando meu pescoço não me deixavam respirar. Estava quase desfalecendo.
Senti seu hálito mais forte. Senti aquele homem bruto encostado em minhas costas. Senti-me frágil e totalmente impotente.
Ele abaixou minha calça rudemente. Senti sua mão rasgando minha calcinha que foi tirada como se fosse de papel.
Não conseguia pensar em nada! Meu raciocínio não mais me pertencia. Estava quase desfalecida, quando senti uma pressão enorme em meu ânus.
Meu Deus, ele estava prestes a me estuprar no escuro do meu quarto.
Por instantes ele soltou meu pescoço e senti suas mãos grandes abrindo minha bundinha. Fez aquilo como se eu fosse um brinquedo em suas mãos.
Senti um pau enorme me rasgando o cuzinho, entrando sem pedir licença. Sem saber se eu desejava ou não.
Seu peito em minhas costas me pressionando contra a parede. A dor insuportável em meu cuzinho mostrava que ele penetrava sem dó algum e senti sua mão voltar a apertar meu pescoço.
Eu nunca tinha sido violentada dessa maneira. Vivia um casamento morno, dentro dos padrões frios de convivência.
Meu marido jamais tinha me possuído com tal fúria.
De repente, minha alma se contraiu e comecei a sentir prazer em receber aquele pau enorme em meu rabinho.
Aquela mão em meu pescoço quase me desfalecendo sem que eu tivesse possibilidade de qualquer reação me fez soltar um grito louco no ar.
Aquele homem que não conhecia, com seu hálito barato, suas mãos rudes e seu jeito animalesco estava, se saber, despertando a fêmea que eu nunca tinha sido.
Seu pau, grosso, enorme que estava quase me rasgando ao meio, estava me proporcionando prazer como nunca havia sentido.
Aquele bandido só grunhia feito um animal. Era um macho forte e rude comendo uma frágil mulher.
Senti um prazer indescritível! Seu pau entrava e saía de meu cuzinho com uma fúria animalesca.
Ele me curvou como se eu fosse uma boneca de brinquedo, colocando-me de quatro e socando cada vez mais forte.
Ele me batia, me arrombava, me sufocava, e o prazer daqueles movimentos dominaram-me completamente.
Inexplicavelmente gozamos juntos. Senti aquele jarro de porra invadir meu rabinho e minha boceta se contraiu e espasmos de tesão percorreram todo meu corpo.
Desfaleci nas mãos daquele tarado.
Acordei um tempo depois, sentindo dor em minha bundinha.
Ainda meio atordoada percebi que estava só em meu quarto. O Marginal tinha fugido após ter me estuprado.
Acendi a luz e comecei a procurar o que ele havia roubado.
Aparentemente estava tudo em ordem. Quando notei que minha caixinha de jóias estava aberta.
Ele havia roubado um coração de rubi que havia ganhado de meu marido.
No silêncio de meu quarto, um arrepio percorreu meu corpo e minha alma: Aquele animal não me roubou nada, mas sim despertou em mim o desejo feminino de viver!