As Putas, Minhas Irmãs

Um conto erótico de Sexahh
Categoria: Heterossexual
Contém 2809 palavras
Data: 14/06/2008 22:15:44

AS PUTAS, MINHAS IRMÃS

- E você tem alguma história de putas em sua vida?

- Ih, rapá... Tem muitas...

- Por exemplo?

- O monstro, mundo muito diferente do de hoje. Ia-se, depois de muito beber, a um cabaré dos tantos que havia naquele tempo. O “Candelabro Italiano”, perto da academia militar, desafogo dos cadetes. Lá, sob a “luz difusa do abajur lilás”, estavam as putas, todas de muito respeito (ainda mais para nós, garotos de 20 anos daquela época). Bebíamos mais, as putas encostavam, era meio fim de noite, havíamos rodado a cidade, o horário já permitia caça de dragão.

- Caça de dragão?

- Sim, tínhamos um trato: antes da meia-noite, quem pegasse dragão era zoado sem piedade; depois, era um salve-se quem puder, só faltava pregar um cartaz na testa, escrito “procura-se uma buceta para esta noite, urgente”.

- Há, há, há, essa é boa! E como foi?

- Me arranjei com uma morena bem fornida, que nas falsas, falsíssimas, luzes do salão parecia até bonita. Fomos pro quarto, pra “pouso”, ou seja, passar a noite. Bebaço, dei umazinha meio no apuro, meio sem graça, me desafoguei e caí no sono. De madrugada, sol ainda escondido, acordei e tentei excitar a morena pra tirar mais uma lasca, metendo o pau nas coxas, mas, que nada! Ela dormia de roncar, virada de costas para mim, só resmungou, se ajeitou melhor na cama e continuou roncando. Daí me deu vontade de mijar (era o tesão do mijo), saí da cama e fui ao banheiro. Amigo, quando voltei, vi de frente o que eu havia encarado à noite: feia, bem estragada, já gordota, mais velha do que eu, cabelo assanhado, boca entreaberta babando no travesseiro, olheiras bem marcadas, um espanto...

- Cruzes! E o que você fez?

- Ah, meu caro, peguei minhas roupas e calçados em total silêncio, saí de fininho, escolhi uma janela do fundo, abri, me vesti no quintal e meti o pé no mundo! Dragão, nunca mais! Até hoje me vem à idéia aquela mulher acordando, vendo-se sozinha e pensando como é que eu haveria evaporado durante a noite... Aqueles tempos não eram bons não.

- Acho, pelo que você descreve, que não eram bons mesmo...

- E eu tava noivo, ou semi-noivo, sei lá, com regime de visita marcada às quartas e aos fins-de-semana... O pior, tava noivo de uma quase menina. Mas esperta! Sabíamos toda a rotina da casa a cada instante, e tirávamos nossas casquinhas quando possível, sabe como é, mão no peito, chupão, mão na calcinha, amassos, mão debaixo da calcinha, até que nos atrevemos mais: casamento mais ou menos marcado, aproveitávamos os horários que sabíamos exatos e nos metíamos no quarto pra um rala-e-rola legal. Era assim: nos deitávamos, ficávamos aos beijos, abraços, amassos (vestidos, claro...), até que começávamos a nos esfregar, por cima da roupa mesmo, pau com xota, xota no pau, sempre com o máximo cuidado, eu, de não esporrar, porque aí, como seria? Como explicar? Resultado: eu saía de lá com uma ereção que parecia perpétua até começar a descer o pau, ia pro ponto do ônibus e ficava lá me torcendo de dor, porque não há dor pior do que essa, do pau bem atiçado, duro demais, sem se satisfazer, quando começa a baixar... Doem os ovos, doem as pernas, dói tudo... Não admira que, então e por causa disso, eu catasse putas pra desafogo urgente, emergência. Era mais ou menos assim: depois dos pegas de sábado e domingo, eu corria atrás de puta na segunda-feira, ou na terça, em algum buraco de alguém eu tinha de descarregar...

- Puta merda, que tempos, hem?

- Era brabo, mas em compensação fodia-se, sempre e quando se podia, de pau aberto, sem camisinha, porque a aids ainda era uma podre promessa para o futuro, nem se sonhava com essa merda, que tirou da humanidade o prazer de foder sem medo.

- Continue...

- A japonesa, nunca pensei que pudesse haver japonesa puta, ainda mais na minha terra, onde japonês é exceção, chama a atenção. Mas entrei num daqueles “bares” que então existiam e dei de cara com ela. Claro que me submeti a todo o ritual, bebi, paguei bebida, joguei conversa imbecil pela boca a fora, acertei e fomos, como sempre, pra um hotelzinho ali perto. Ela era muito jeitosa, educada, me conduziu direitinho – eu, que era uma besta burra ainda precisando aprender muito a respeito de foda - até que eu alcançasse o que ansiava: me despejar dentro de alguém! Lembro dessa como uma trepada extremamente delicada e gentil, bem encaminhada, com princípio, meio e fim bem definidos e satisfatórios. Mas, até então, foder era meter na xota e gozar, só, entende?

- Mais alguma?

- Uma muito engraçada. Eu estava (parêntese de alguns anos) separado da minha primeira mulher (aquela namorada...), tinha estado um tempo recluso em casa, me refazendo, ainda muito doído, quando resolvi entrar num boteco de putas no centro, beber algo e olhar mulher. Havia lá uma mulatona maior que eu, se aproximou, puxou papo, bebeu um guaraná a preço de uísque e fomos pro crime. Naquele tempo e lugar, tinha-se de sair do boteco e andar um pouco até um hoteleco de quinta categoria, onde se pagava por “instante” (uma trepadinha) ou “pouso” (pernoite). Fui pela primeira opção, subimos, começamos o aquecimento e a negona, na seqüência, me deu uma mamada no pau que até hoje acho inesquecível, talvez porque fosse a primeira; tinha um bocão de ventosa que engolia tudo e vinha puxando até as entranhas... Gozei logo de cara, muito, estava no atraso, lambuzei a mulata todinha, quase desmaiei. Daí, fui falar que nunca ninguém tinha me chupado, ela se assustou, perguntou: “Ué, tu esteve preso?” Tive de explicar casamento com menina inexperiente, pouca tarimba minha antes etc. Depois trepamos, ela por cima, aquele pedação de mulata se enfiando em mim e me esmagando, fazendo um jogo de buceta bem gostoso, bem quentinho, gozei de novo e fim. Tive de pagar dois “instantes”, fora os honorários da distinta...

- E depois?

- Depois, freqüentei muito aquele boteco, trepava com uma magrinha meio italianada, cara de raposa, que gostava de fingir que gozava – pra encantar o “freguês” – chupando os dentes e gemendo fundo, fundo, até que um dia ela não estava lá (possivelmente trepando com outro), me engracei com uma morena “vamp” e tive de vencer a resistência corporativa – porque havia revelado que tinha comida fixa, a magrinha, e era ponto de honra entre elas não roubar “freguês” de outra – para comê-la e me aliviar. Pra que! Na vez seguinte saí com a magrinha e, no meio da trepada, contei a ela que, em sua ausência, havia comido uma “colega”... ela ficou foi muito puta da vida, me xingou, disse que ia tirar “satisfa” com a outra, que eu não me atrevesse mais a papar alguém dali, que aquilo era uma quebra grave das regras da casa etc. Resumo: desapareci.

- E onde se meteu, com quem se virou então?

- Quequel. Pequenina, moreninha, cara de gavião, boca de tesão, peitos de paixão, bundinha violão. Trabalhava numa casa, na verdade um apê-bordel extremamente discreto, dirigido pela Yaci, onde só entrava quem vinha e era apresentado por algum homem já “da casa”; era freqüentado por gente fina. Um dia, eu estava de bobeira no centro, havia acabado de tomar uma sopa de cebolas num restaurante, estava saindo, apareceram dois amigos meus. Amigos, nada... lobos companheiros de noitadas. Eles conheciam a “boca” e me levaram. Sucede que eu sou, por natureza, cerimonioso, polido, e caí bem no gosto das meninas da casa, desacostumadas que estavam a serem tratadas como gente, com educação, cortesia etc. Daí, fui pra cama com a Quequel.

- E o que rolou?

- O trivial para um lugar desses, uma foda maneira, jeitosa. Gostei, ela gostou. Daí, marcamos.

- Marcaram o que?

- Um encontro fora. Eu estava solto na vida, morando sozinho no apê que tinha partilhado com a primeira-dama, e tinha, portanto, o lugar. Meio precário, mas tinha o que muitos queriam ter, um lugar disponível pra arrastar a caça. A Yaci era severa demais no liberar as meninas, mas como ela – e as outras também – havia caído no charme da minha modéstia educada, liberou sem bronca. Tava comigo, nesse dia, um amigo-irmão que catou outra, e fomos de Kombi pro meu apê. Quequel chorava o tempo todo, até hoje não sei a razão, mas foi bom porque a fui consolando com muito carinho e jeito; quando chegamos, meu amigo e sua parceira ficaram na sala, onde havia um sofá muito confortável, e eu fui com Quequel pro quarto. Deus nos acuda, aquele pedacinho de mulher sabia tudo! Me caçou, me pelou, se esfregou em mim, era um tesãosãozinho tinhoso, aquela bichinha pelada parecia uma miniatura perfeita de mulher, tudo no lugar certo e com muita disposição: assim que me viu de cacete bem duro, caiu nele, matando direto, mamando e chupando feito bezerra, tinha boca pra isso. Delirando, puxei-a até poder chupá-la também, e então foi o caos; quando meti-lhe a língua fundo na buceta, ela se sacudiu toda, prendeu minha cabeça nas pernas feito um torno, tremeu demais, sempre sem deixar de chupar meu pau feito uma louca desmamada, e cataprum! O estrado da cama se partiu ao meio, ficamos metidos num colchão em formato de “vê” sobre a madeira quebrada, mas segurei as pernas dela e me afundei de boca na xana, e continuamos até que ela gozou gritando muito e me mamou até a última gota de leite que esguichei, com todo o pau dentro daquela boquinha... Dormimos um pouco, acordamos e então trepamos legalzinho, ela por cima cavalgando com muito entusiasmo, tinha uma xoxota que não condizia com seu aspecto “mignon”, capaz de agasalhar uma pica das mais bem dotadas, e a minha não era – como não é – tanto assim. Gozamos (posso jurar que ela gozou), descansamos, e fim.

- Como “fim”? Parece que ela agradou muito a você...

- Claro que agradou, mas era – com todo respeito - apenas uma das meninas da Yaci, foi bom e ponto. Ficamos muito amigos, depois, com grande carinho, mas foi só isso.

- Então acabou essa parte?

- Quem disse? Ainda lá na casa da Yaci surgiu a minha paixão de prostituta, mulher maravilhosa, a Cândida – imagina se isso é nome de puta, mermão!

- Nossa, o nome é mesmo estranho para o caso, mas “paixão”?

- Paixão sim. Ela não era nenhum portento físico, era o trivial de mulher moça com as coisas certas nos lugares adequados, mas bastou que eu a comesse, ainda no apê-bordel da Yaci, pra me engatar, ficar encantado. Tinha um quê de fêmea no cio que me deixava louco, eu ainda não sabia definir o que era exatamente, mas, por mim, ficaria trepando com ela até o mundo se acabar. Daí, marquei um encontro fora, mas com charme: show da Clara Nunes, jantar e depois levar de volta pro apê, sem forçar a barra para tê-la como sobremesa. Foi tiro certo, ela ficou enternecida por ser tratada como gente, com atenção e respeito, e o melhor de tudo foi que a Yaci, sabendo dos detalhes, me fez crescer ainda mais no conceito das meninas, proclamando aos brados que eu era um homem que a orgulhava por tratar suas garotas – mesmo as que eu não comia – com o que ela achava o máximo (e eu achava o mínimo que se devia a todo mundo): “consideração”.

- Bem, você foi esperto, devo admitir. Marcou posição. E daí?

- Olha, eu que estava separado há tanto tempo, “free-lancer”, já havia encontrado a Ru, estava apaixonado, pretendia um futuro com ela, mas estávamos longe, geograficamente falando, e não era fácil nos encontrarmos. Portanto, as minhas visitas ao apê da Yaci – e minhas fodas com Cândida, daí por diante – eram a maneira de ir aplacando fome e saudades enquanto nosso planejado futuro (meu e da Ru) não se materializava. Detalhe: eu já havia mudado de moradia, tinha um apê pequeno no centro da cidade, ainda em estado de arrumação, parecia um “camping” portas adentro. Mas servia.

- Servia? Como assim, servia? Para que?

- Primeiro, para viver. Segundo: para trabalhar, eu estava a uma quadra e meia do meu emprego. E terceiro, meu caro, se você não entendeu até agora, não sou eu quem vai esclarecer...

- Ah, tá, entendi. Mas fala da Cândida...

- Ela era demais, eu adorava trepar com ela, era uma delícia, uma doçura e também uma selvageria que ela me despertava, ainda não sabia por que. Às vezes, eu a contemplava e ficava embevecido, admirando-a, sequer pensando em comê-la, apenas acariciando-a com o olhar... Um dia, depois que meu novo apê estava minimamente habitável, a convidei para visitá-lo; fiz um jantar caprichado, recebi-a como a uma dama, bebericamos, namoramos, jantamos, conversamos, até que o inevitável se deu: caímos matando um ao outro...

- Matando?

- Sim, o clima era extremamente propício. Caímos nos beijando, amassando, bolinando, tudo. Jogamos um assento de bicama no chão, fomos nos pelando e nos entesando, eu comecei a boliná-la mais fundo, meti os dedos em sua xoxota enquanto ela agarrava com gana meu pau, caímos sobre o colchão improvisado, em plena sala, janelas abertas à vista de quem quisesse apreciar, e foi uma festa. Eu a acariciava com os dedos bem no seu fundo, sentindo o melaço que dali escorria, e ela me empunhetava com gana e competência, segurava o pau bem firme, escorregava a mão até a raiz e vinha puxando enquanto apertava muito, depois suavizava, titilando com os dedos na glande. Muita tensão, muito tesão. Quando a puxei para mim, por baixo de mim, e abri suas pernas para meter, porque não agüentava mais, ela suspirou meu nome, quase em agonia, e eu então percebi o que era que me entesava e me tornava selvagem: na iminência do sexo, ela soltava um cheiro animal, que vinha de sua buceta e de seus abundantes sumos, capaz de enlouquecer qualquer um... Assim doido, meti-lhe o cacete, primeiro com violência, até o cabo, o que a fez gemer alto e latejar o corpo todo, e depois fui tirando bem devagarinho e entrando de novo com carinho e suavidade, muitas vezes. Ela arquejava e se empurrava contra mim quando eu a penetrava, e gania baixinho, tentando me prender, quando eu ia tirando o pau. Pedia: “mete, mete, deixa dentro”, e eu a satisfiz, descansando dentro dela até o fundo, o que ela aproveitou para mostrar uma habilidade que só hoje sei que se chama “a arte de pompoar”. Contraía a buceta de um modo inacreditável, que parecia uma boca chupando meu cacete, ou um anel que o apertasse e soltasse à sua vontade, de tal modo que me vi como um prisioneiro que ela só soltaria se e quando quisesse. E o cheiro de mato, de índia, de animal no cio, que emanava dela, impregnava meu nariz e todo o ambiente, deixando-me ainda mais duro do que eu pensava possível, meio enlouquecido, de tal modo que comecei a socar-lhe o pau pela buceta adentro como se fosse um bicho trepando, metendo e tirando, metendo e tirando, cada vez mais violento, e ela colaborava com entusiasmo, fincando-se quando eu ameaçava sair e fincando-se também quando eu arremetia. E assim ficamos algum tempo, verdadeiros combatentes, só que a favor um do outro; atingimos o gozo juntos, um jato de convulsão, de paixão, um momento puramente animal em que ela gritou meu nome e eu grunhi o dela, na hora em que eu a enchi de esguichos intermináveis de porra e ela me lambuzou todo com seus sucos selvagens. Ficou no ar aquele cheiro, que acho que poucos homens sentem hoje, de xoxota gozada e satisfeita; quem nunca sentiu, dificilmente sentirá, mas é um dos mais alucinantes perfumes que o corpo feminino pode produzir. Foi como uma pequena morte, gloriosa, violenta, repentina, a que se seguiu a paz dos exaustos. Foi, hoje relembro, uma das mais lindas e satisfatórias fodas de toda minha vida.

- Bem, devo dizer que sua maneira de narrar os fatos é perfeita, chega a me deixar perturbado. Mas, e depois?

- Para mim foi complicado. Sabia que nunca mais foderia assim, com aquele aroma que qualificava superiormente a trepada. Queria Cândida para mim, não queria perdê-la. Ru nunca sonhou que nosso futuro em comum tenha estado por um fio de cabelo. Mas Cândida era honesta, e cruamente me mostrou que a vida dela era o que era, que fodia comigo com grande alegria, que comigo gozava de verdade, que comigo se sentia mais mulher do que nunca, mas que era e continuaria sendo puta porque isso era o que fazia, sabia fazer, e que não largaria disso para me seguir; e me mostrou também que, se como homem, eu a satisfazia plenamente, como marido ou companheiro eu seria um desastre. Em suma: Cândida foi tão honesta que salvou minha união com Ru, então a ponto de se estabelecer. Onde quer que esteja, bendita e abençoada seja Cândida, estrela de tesão, de conhecimento humano, de bondade.

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Comentários

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Misturando muitos fatos, tu acabas não trazendo à tona a riqueza de detalhes, que são o supra-sumo do tezão de qualquer conto. Nota 6.

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Desculpe-me, achei que ficou enrolado

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