TREPANDO COM A RUSSA

Um conto erótico de Sexahh
Categoria: Heterossexual
Contém 6096 palavras
Data: 06/07/2008 15:12:56
Última revisão: 15/07/2008 22:32:37

TREPANDO COM A RUSSA

Sexahh

- Você havia comentado algo sobre a Russa... quem é?

- Ah, a Russa, saudades... muito boa mulher!

- E daí?

- Pra variar, era minha colega de trabalho. Nos conhecemos quando eu chegava, como novo cacique, a um novo posto de trabalho, e ela arribava como reforço da tropa. A simpatia, entre nós, nasceu assim que nos vimos, assim que ouvi sua gargalhada contagiante de alegria.

- Mas, péra aí, de novo colega de trabalho? Você só se enrolava com colegas?

- Cê quer o que, estando sujeito a oito, dez, doze horas socado num gabinete, quase sem ver luz do sol, a não ser pela janela? Acha que eu tinha tempo pra ir pra praia ver bumbum de gostosa dourada, sem nada que fazer? Ao contrário do ditado, é onde se ganha o pão – especialmente se com muito esforço – que se come a carne...

- Ah, tá bom, isso é pelo menos convincente... E a Russa, o que rolou?

- Primeiro, como disse, uma simpatia instantânea. Eu estava ainda com Andréia, mas esse relacionamento, afora o sexo ainda satisfatório (embora não fosse o incêndio de antes), estava uma bosta... Russa era, para usar uma palavra adequada, “empatia”. Sabia sentir o que eu sentia, lia nas entrelinhas. Estávamos, eu e ela, sós numa imensa cidade que nos era estranha ainda, provindos ambos de outros lugares, díspares entre si mas com o traço comum de não ser aquele onde estávamos. Tudo era novo, inquietante.

- Tá bonito, tá bonito isso. E...?

- Eu freqüentava, como amigo, sem safadeza alguma, o apartamento de Russa. Eu cozinhava, bebíamos um bocado, conversávamos muito, ouvíamos música, saíamos para jantar ou para o teatro, sem qualquer sacanagem (embora, diga-se a verdade, a sacanagem já habitasse em mim e, por que não dizer, nela...). Aquela coisa de toques “acidentais” na cozinha, na sala, na passagem para o banheiro, sabe como é. E assim íamos levando, naquela ambígua condição em que a mulher que você freqüenta sabe que você tem outra mulher e, de um modo que ainda não entendo, respeita. Não avança logo o sinal. Vai que eu trouxe Andréia de meu local de origem, para um fim-de-semana onde eu estava. Já havia arranjado um amigo rico, que nos convidou para uma noite de queijos e champanhe em homenagem a Andréia. O cara era tão rico que, além de morar numa cobertura fantástica, havia importado um bar inglês completo, um “pub”, para uma (!) das dependências de seu enorme apartamento... Passamos aquela noite em grande estilo. Queijos escolhidos, dos mais finos, champanhe Veuve Cliquot e, mais para o fim, Cristal; charutos cubanos, música e dança. Tempos depois, Andréia me contaria que esse meu amigo rico, fina pessoa, anfitrião perfeito, havia apalpado sua bunda e lhe havia passado uma cantada de leve, tipo “se colar, colou”.

- Mas isso é um retrato da putaria que reina na noite deste lugar, mesmo em privado... E a Russa?

- Chegaremos lá. Para abreviar, Andréia e eu passamos uma noite de lordes e acabamos em casa, na cama, muito bêbados, fodendo protocolarmente com o fogo residual que aquela noite nos dera, ouvindo os pombos a arranhar a caixa do ar condicionado do lado de fora da janela. Não havia mais aquele tesão medonho que nos fazia enlouquecer, antigamente. Foi só o trepar comum, o gozo trivial, e cairmos dormindo. Um dia depois, embarquei Andréia no avião para nosso lugar de origem. Três dias depois, eu estava de novo convivendo – ainda como amigo, sem qualquer expansão – com Russa, em seu apartamento, por sinal agradabilíssimo.. Devo declarar que lá, eu me sentia bem-vindo. E fomos jantar uma, duas, vinte vezes mais, enquanto se tornavam mais freqüentes os toques “acidentais” e o beijinho de boa-noite, nas faces, se aproximava – perigosa e insinuantemente – das bocas. Sabe como é, vai ficando perto, rela um canto de lábio no outro, “sem querer”. E os dois fazem de conta que não notaram...

- Isso parece história que vai render, cara. Continua...

- Pois foi assim. Andréia despachada, Russa perto, é claro que o tesão mútuo que era mal disfarçado pra caramba começou a subir a voltagem. Já era nosso costume que eu passasse em seu apartamento ao menos para um drinque, muitas vezes para jantar, ao longo da semana. Muita conversa de cerca-lourenço, os dois a fim, mas ninguém batia o martelo. O tesão e a tensão rebatiam nas paredes... Até que, sei lá quando, mas foi logo, eu estava indo para o banheiro e colidi “acidentalmente” com a Russa, que pareceu desequilibrar-se, segurei-a para que não caísse e, em segundos, estava com as mãos, os braços, o corpo todo e a boca cheios de mulher, num abraço e num beijo intermináveis. No meio daquilo, no corredorzinho entre a sala e o banheiro, ela sussurrou: “Ah, eu não quero nem saber como vai ser, mas que seja logo, não importa quando e como acabe! Quero você agora!”. Fomos nos enovelando no rumo do quarto, caímos na cama e deu-se...

- Deu-se o que, cara? Rolou total?

- Claro, sua besta! Nos despimos em segundos e começamos o rala-e-rola legal imediatamente. Ela tinha uns peitinhos pequenos mas jeitosos que dava gosto chupar, cabia um na boca com facilidade, e ela adorava ter os peitos chupados, se arqueava toda, falava muito, tipo: “Ai, me chupa, bem, come meu peitinho, morde, põe todo ele na boca!”. E não ficava passiva não, tava agarrada no meu cacete como se fosse tábua de salvação, apertando pra caramba. A bunda dela era maciinha, cabia nas mãos, dava pra agarrar, levantar, jogar com ela pra lá e pra cá, e a xoxota ardia por pau, um dedo insinuado já bastava pra ela se empurrar contra, e gania de leve... Daí veio a frase-chave, a revelação: “Deixa eu beijar você todo!”. Isso significava, daquele momento em diante, que ela iria me chupar o pau. E chupava bem, muito bem. Engolia o cacete com gosto, gania feito uma cadelinha, mas queria retribuição, porque entochava a buceta na minha boca sem pedir licença e eu, claro, tinha de pagar o tributo...

- Cruzes, cara!

- Cruzes nada! Quando ela se sentiu pronta, simplesmente me jogou na cama e se enfiou no meu pau, de joelhos por cima de mim, e me deu uma cavalgada monstra, enquanto eu arfava alto, até que gozamos demais... Ela gostava de gozar gemendo, pulando sobre o pau, metendo tudo, mas fazia questão de que eu apertasse seus peitos enquanto se acabava em cima de mim!

- Nossa, que foda...

- Foda mestra, doutor, ela já mostrava ali, na primeirinha, que já era muito professora da arte, que sabia o que fazia e gostava muito... Gostava, principalmente, de cair sobre o parceiro, extenuada, mas sem deixar o pau sair, e dormir em cima dele toda esporrada. Nem pensar em se limpar etc. Era foder como égua e dormir do jeito que estava, repleta de leite...

- Puxa, interessante, as mulheres normalmente querem se lavar, se “limpar”.

- Essa não era assim. Fazia parte do prazer, para ela, ficar a noite inteira com a porra dentro. Com o tempo, ela me disse que gozava em silêncio, altas horas, ao sentir a porra escorrer pra fora da buceta, bem devagarinho.

- Bem, como você disse, essa foi a “primeirinha”. E as seguintes?

- Ah, compadre, foi muito. Sabe, uma mulher escolada em foder é um achado. E ela já havia fodido muito pela vida afora. Esqueci de dizer, e talvez seja necessário, ela era mais velha que eu, dois anos. Portanto, queria ainda aproveitar o máximo que pudesse, e aproveitava, compadre, aproveitava... Ela adorava quando eu vestia uma camiseta comprida, dela, só a camiseta, e eu dizia que estava de “bitido” (ou seja, “vestido”). Quando ela via o peru saindo de baixo do tal “bitido”, ou avultando por baixo, ficava louca: me abraçava muito forte, me dava uns beijos de língua alucinantes, enfiava as coxas entre as minhas, passava a mão no peru e acabava me sentando à força numa poltrona, onde, depois de levantar o “bitido” e cobrir a cabeça com ele, pagava uma chupada de deixar qualquer um maluco... É como se, nesses momentos, me visse como um andrógino, sei lá, só sei que pirava e mamava, mamava feito doida, enfiando a cara nos meus pentelhos, nas minhas bolas, mas não deixava esporrar na boca... No último momento, quando o cacete engrossava e latejava, que ela sentia que vinha o caldo quente, me jogava no chão e me cavalgava feito uma fera até que sentia o esguicho e então gania, gania, até cair prostrada... Ôta fodas boas!

- Minha nossa! Que mulher!

- E você ainda não sabe de nada, amigo... Tem umas histórias que nem te conto...

- Bem, nosso trato é que você conte..

- Tá bom. Fodemos demais, e era interessante porque ela e eu morríamos de medo que alguém do escritório suspeitasse. Não podia ser, havia amigos em comum, um mundo em construção do ponto de vista do trabalho, o passado do lugar era uma putaria só, eu tinha a missão de moralizar o ambiente. Magina se alguém soubesse que eu tava comendo a Russa? Ia tudo pro beleléu... E os filhos dela, mesmo sabendo ou pressentindo que trepávamos, não podiam saber (ou admitir) oficialmente..

- E daí?

- Daí, que isso dava mais tesão, a ponto de levar a absurdos, tipo: um dia, eu estava no ap. dela, e veio uma colega fazer uma visitinha bobinha, inesperada; tive de me esconder no banheiro de empregada (os porteiros avisados de que nunca, em qualquer ocasião, deveriam revelar que ela estava acompanhada) enquanto ela mostrava o ap. à visita. Chegaram perto, na varanda do fundo, a outra idiota deitando falação, e eu ali, sentado no vaso sanitário, esperando...

- E como é que foi depois?

- A tal idiota foi embora, eu já estava espiando pela porta do banheirinho, ela veio me buscar. Sei lá, o perigo dá tesão, já saímos dali nos embolando pra cama...

- E...?

- E rolou tudo, companheiro... Almoço pronto, no fogão, deixamos tudo pra lá, e foi pau e pau... Que delícia, parece que ela, com o perigo passado, tava com mais tesão que nunca, me mamava, se esfregava, queria pau e muito pau. Subiu em mim, segurou o cacete com uma mão, esfregou a xota com a outra, gania feito cachorra, depois conduziu o pau pra dentro com muita maestria e gana. Se empalou, gemendo bem alto, e começou o “caminho para as estrelas”...

- Ué, que caminho é esse?

- O rumo do gozo, parceiro. Ela se enfiava no meu cacete bem devagarinho, e ia apertando os músculos da buceta, pressionando, não me deixando gozar logo. Tudo era muito lento, sobe, desce, rebola, remexe, e eu ia ficando louco! E ela me torturava. Tirava tudo, lentinho, lentinho, ficava só esfregando, esfregando... Eu louco pra uma metida mestra, e ela não deixava, só toureando com a buceta na cabeça da pica. Daí, ela se jogava de lado, caçava meu pau com a mão, apertava, empunhetava, dava umas lambidas, uma mamada, e deixava de lado, ficava arfando na cama. Eu, enlouquecido, pulava nela, doido pra meter, ela ia tirando o corpo, rindo. Até que se deixava vencer: abria muito as pernas, esperava eu entrar no meio delas, punha os tornozelos nos meus ombros, totalmente arregaçada, e dizia: “Mete, porra, mete muito! Tudo!”

- E você, claro, obedecia...

- Como não? Metia endoidecido, me afundava buceta adentro, ela tava querendo mesmo, gritava um monte de obscenidades, quase mastigava o meu pau, queria mais do que eu tinha... Ah, que beleza! O gozo era um escândalo... gritos, gemidos mútuos, quase urros... Depois, dormíamos a tarde inteira..

- Algum outro “absurdo”?

- Muitos... destaco um: estávamos à vontade, eu de “bitido”, ela de camisolão, quando tocou o telefone; era a filha dela, e ela sentou no sofá pra conversar. Eu estava no chão, sobre a esteira, pondo música. Ela fez sinal pra baixar o som, baixei e vim me aconchegar nas pernas dela, quando vi a racha (tava sem calcinha!) e tive uma idéia maluca: me aproximei mais e, lenta e silenciosamente, comecei um banho de língua... foi hilário! Ela procurando manter o tom normal de conversação com a filha e sentindo a língua a explorá-la, se remexendo, oferecendo e recuando, abrindo e fechando as pernas... a filha, à distância, devia pressentir algo, pelas respostas que ela dava: “Este sofá faz muito barulho quando a gente se mexe...”. E eu mergulhado naquela racha, língua e língua, ela cada vez mais desconfortável com a situação, enfiando a buceta na minha boca e tentando conversar, ao mesmo tempo. Não sei como, ela conseguiu se livrar da filha, estava muito puta comigo, por minha atitude, me jogou no chão, mordeu (literalmente, mordeu) meu pau e, logo a seguir, me cavalgou em pleno rosto, gritando: “Queria me chupar, seu puto? Pois chupa agora!”. E, metendo a xoxota na minha boca, me fez pagar a maior minete de minha vida, tive que chupá-la, lambê-la, até que ela gozou demais, me dizendo as maiores barbaridades... Foi engraçado, foi insólito, foi glorioso, o gozo dela me lambuzou todinho...

- Nossa! Vocês não tinham meio termo, né mesmo?

- Não, não tínhamos mesmo...Bebíamos, fodíamos, só nos lembrávamos de comer depois de as outras vontades saciadas. Tempos bons, bela mulher.

- E como é que isso prosseguiu?

- Muito bonito, bonito mesmo. Íamos a concertos no Municipal, voltávamos para casa (dela), bebíamos alguma coisa, brigávamos e acabávamos na cama, nos acabando um no outro...

- E daí, engrenou o relacionamento?

- Sim. Resolvemos passar um feriadão num hotel-fazenda. Longe pra caramba. Novatos, levamos um imenso isopor com bebidas no gelo. Achávamos que seria um lugar cheio de cabaninhas isoladas, qual o quê! Era um lugar no meio do nada, com restaurante/área de lazer/piscina num dos lados de um quadrilátero, cujos outros lados eram apartamentinhos coladinhos uns nos outros, um calor do cacete... música caipira, comida caipira, um bando de gente caipira. Uma roubada, que se agravava por não haver ar condicionado, só ventilador. O pior: a dona do pedaço começou a se engraçar comigo, o que deixou a Russa uma fera. Que remédio tínhamos, além da piscina, comer muito, no café-da-manhã, no almoço e no jantar, e passear a cavalo? Trepar, é claro, e ali, naquele lugar escroncho, deu-se um momento mágico...

- Ué, que momento é esse? Mágico, como?

- Tínhamos almoçado à larga, estávamos em nosso “apertamento”, no meio de um calor medonho, tentando descansar, quando começamos – sem poder dormir – a brincar... Abraça daqui, agarra dali, bolina de cá, cutuca de lá, fomos ficando entesados. Tive, então, uma idéia de louco. Pulei da cama, dizendo que tinha algo de novo, ela falou: “Camisinha não!”. Eu ri, catei na minha mala um chocolate crocante da Garoto, vim mastigando, me enfiei no meio de suas pernas, coloquei o chocolate na sua xoxota com a língua e comecei a comer chocolate... Ela ensandeceu, ficou doida... Afinal, eu estava só lambendo chocolate... Foi esse o dia em que mais trepei na vida: duas horas e meia de meteção, o calor não só não nos deixava dormir como aumentava o tesão, não havia jeito de gozarmos, então íamos metendo, metendo, metendo, o pau bambeava e ficava duro de novo, e dê-lhe buceta, parecia um abismo em cuja beirada estivéssemos pendurados. Sabe quando o gozo ameaça vir e depois se recolhe, esperando mais, querendo um pouco mais? Foi assim. Nenhum de nós dois se entregava, suávamos desesperadamente, e haja pau pra uma xana sedenta e suarenta. E, é óbvio, nada disso fazíamos em silêncio. Era uma de gemer (muito, os dois), ganir (ela), arfar (eu), meu pau entrando e saindo, já doendo, e nada de acabar. Até que, acho que de puro esgotamento, gozamos com muito, muito barulho, agradecendo a mútua libertação daquela fodelança ilimitada... Glorioso, um momento pra lembrar pra sempre... Aí conseguimos dormir, por fim, lambuzados até a alma, para nosso mútuo contentamento.

- E daí, maluco, depois dessa?

- Continuamos em frente. Na pior das hipóteses, como eu ainda morava nominalmente com a Andréia, saíamos do trabalho para o ap. da Russa, tomávamos um ou dois drinques e, depois de um bate-papo agradável, dávamos uma metida básica, pra não perder o embalo... às vezes, no sofá mesmo, ela sentando no meu pau e fazendo todo o trabalho do sobe-e-desce até gozarmos; outras vezes, íamos pra varandinha da área de serviço, ela de camisola, eu de “bitido”, e ficávamos olhando o Cristo e os morros, até que ela, sentindo o volume por debaixo do “bitido”, ia se abrindo e se esfregando, se ajeitando, punha uma perna na beira do tanque e eu, agarrando seus peitinhos como âncora, ia metendo devagarinho por trás, num ritmo ao mesmo tempo lento, muito lento, mas alucinante. Meu Deus, como era bom ir entrando com vagar naquela abençoada e sedosa xoxota... e ela ia se inclinando, dando bundadas pra caber mais, gemendo baixinho e fininho... daí eu gozava, dando verdadeiras pancadas com o pau, ao que ela correspondia quase me derrubando no chão, e gania então, feito cadela, sentindo a inundação da porra quente que depois escorria de volta, me lambuzando todo... Depois, ela me levava em casa, onde eu chegava, com ar esgotado, do “trabalho”.

- Péra aí, metendo por trás? Era...?

- Não era não, amigo, que aquele cuzinho eu nunca comi. Não porque não tentasse, e muito, mas ela não dava de jeito nenhum... Aquele cu, até onde eu sei, morre virgem, porque ela tem medo de que doa.

- Poxa, mas nem a cabecinha, nem um agrado?

- Nenhum, néris, nada, nunca. Fazer o que?

- Bem, continua... E depois disso, chegando em casa “esgotado do trabalho”, a Andréia não te cobrava o “comparecimento”?

- Claro que às vezes, especialmente quando havíamos tido uma briga violenta, o método de reconciliação dela era o de, ainda com ar de “lady” ofendida, sem nenhuma palavra, no escuro, me procurar, de uma ou de outra maneira. De uma: assim que a luz era apagada, ela ostensivamente se virava para o lado oposto a mim, como quem está mortalmente zangada, e fazia de conta que dormia enquanto ia empurrando o bundão pra cima de mim, cada vez mais, se facilitasse eu caía da cama pelo outro lado; então era fácil, eu me fazia de bobo, passava “sem querer” a mão no rego da bunda dela e ela, também “sem querer”, deixava cair sua mão exatamente em cima do meu pau.

- Que maluquice! E daí?

- Daí que eu fazia que não notava, e a mão dela começava a trabalhar, acariciando o cacete, descendo até as bolas... E eu nada... O cacete crescendo, e ao crescer encostando no rabo dela... e ela se ajeitando, tudo isso no maior silêncio, cada um “ignorando” o outro, até que ela colocava o meu parceiro bem na porta do cuzinho, o que não era difícil, porque ela gostava de tomar no cu. A seqüência era que, de leve, ela ia se enfiando no pau, cada vez mais, e mais e mais, tudo, claro, “sem notar”, embora arfasse e se remexesse num ritmo crescente que culminava numa série de arquejos fundos, sinal de que ela gozara, quando então – se isso já não houvesse ocorrido – eu a enchia de porra. Daí, dormíamos assim mesmo. De mal um com o outro, mas tendo partilhado uma boa foda. No dia seguinte, era como se nada tivesse acontecido, ela continuava de nariz empinado, e levava de dois a três dias para deixar de se sentir “ofendida”.

- Coisa de louco... mas você disse “de uma ou de outra maneira”, e falou da “uma”. Qual era a “outra”?

- Ah, essa era coisa de louco, como você acaba de falar...

- Conta, conta!

- Claro... claro que conto. Era assim: ela ignorava abertamente a minha existência, ia dormir; eu ficava pela sala, lendo ou vendo televisão. Mais tarde, ia deitar e, sem muito esforço, logo estava dormindo, como ela “aparentemente” já estava há tempos. Aí o maquiavelismo das mulheres: ela só fingia dormir, chegava a ressonar falsamente, e esperava, e esperava, até que sentia que eu realmente adormecera; calculadamente, dava um tempo e depois, virando-se na cama, do avesso em relação a mim, ficava com a cabeça na altura da minha pica e as pernas, entreabertas, no nível da minha cabeça. Aí, como quem dorme inocentemente, respirava no meu pau, enquanto ia aproximando a buceta da minha boca, tudo muito metódico e calculado. Claro que, com aquele hálito quente, o parceirinho começava a despertar... e ela, safada, sentia isso e então ia lambendo a cabeça dele para entusiasmá-lo, o que não era difícil, até que o abocava, tão delicadamente quanto uma raposa rouba um ovo do galinheiro. Começava então a chupar, arte em que era mestra, e o bicho ia crescendo dentro de sua boca, o que a deixava meio louca, meio zonza, e a estimulava não só a chupar mais e mais fundo, mordiscando, como também a levava a literalmente enfiar a xoxota na minha boca, esfregando-se contra meu nariz. No meio desse samba, eu acordava por inteiro e me achava sendo chupado como que por uma ventosa, sem nenhuma contemplação, e sentia minha boca cheia de buceta, o mais arregaçada possível para tirar o máximo proveito. Inevitável que eu acabasse dando-lhe uma foda de língua no capricho, fundo e cada vez mais fundo, ouvindo-a arfar, gemer e ofegar à medida em que ela queria praticamente enfiar a buceta em meu rosto, e, ao mesmo tempo, fodendo sua boca, também muito fundo, com sua entusiástica cooperação; era como se aquela boca virasse uma buceta maior, que acolhia o pau até o cabo, se engasgava, fazia sair e depois engolia de novo. Mamando desesperadamente, queria o caldo, o suco, e o obtinha, em esguichos violentos, generosos, que quase a sufocavam... Mas, verdade se diga, engolia tudo, gemendo gostoso, baixinho, como gata satisfeita, não perdia uma gota, enquanto gozava muito, encharcando meu rosto com suas águas e apertando minha cabeça entre as coxas até eu achar que ia ser esmagado, estremecendo, estremecendo...

- E daí, porra?

- Daí dormíamos de verdade, daquele jeito mesmo. Sucumbíamos, eu diria, o que me levou muitas vezes a acordar com uma racha a milímetros do meu rosto, respirando o aroma de xota, e com meu cacete, molinho molinho, ainda entre seus lábios, o lençol todo esporrado na altura de minhas pernas. Era assim. Ela levantava da cama antes de mim, me cobria, ia para o banho e, do banho, para o café da manhã e o trabalho. Era como se nada tivesse acontecido...

- Isso é uma coisa de loucos! E vocês continuavam de mal, e você continuava com a Russa?

- Olha, era assim. Hoje me parece que, por mais que um se lave, se limpe, disfarce, mulher sempre sente, no homem, que ele andou com outra. Assim, suponho que, ao menos pressentindo isso, a mulher se esmera, nem tanto em satisfazer o homem, mas em suplantar uma eventual concorrente. Ou, no caso da Russa, uma concorrente certa.

- Ah, voltamos pra Russa... E como continuou seu rolo com ela?

- Continuou continuando... A Russa sempre, infalivelmente, sabia quando eu havia trepado com a Andréia, e, na linha do que expus antes, procurava vencê-la na mesma arena: a cama. Para isso, fazia tudo o que lhe viesse à idéia...

- O que, por exemplo?

- Me puxava para um banho juntos, afinal ela achava necessário primeiro tirar do meu pau qualquer resto da outra; o chuveiro era um cano, felizmente havia aquecimento de água... Me ensaboava, ensaboava, até que eu começava a ficar duro; daí me lavava, ensaboava de novo e quando eu endurecia de novo ela abocava, de joelhos, a água jorrando sobre nós. Me deixava feito um ferro e se punha de pé, pedia pra eu lavá-la, com o que eu concordava com entusiasmo; ensaboava sua cona com muito carinho, lavava a pentelhama, aproveitava a esfregação pra ir enfiando o indicador, como quem nada quer, ela se deixando levar, balançando como rolha na correnteza, e eu a surpreendia, de repente, tirando o indicador e cravando-lhe o polegar... Ela dava uma arfada monstra, de sobressalto e agrado, e fechava os músculos da xana em torno do dedo, gemendo “ai, ai, ai...” e procurando se cravar ainda mais. Aí era minha vingança: eu tirava o dedo, milímetro a milímetro, enquanto ela tentava retê-lo, e voltava a banhá-la, desta vez nas costas. Muita espuma, lavando suas axilas, passando pela base dos peitos, seguindo pelas costas e chegando à bunda; afinal, o cuzinho também precisava ser ensaboado. Minha mão ia e vinha, na forquilha de suas pernas, desde a racha até o cu, e vá sabonete... Eu tentava então, já que ela estava meio zonza, cutucar o rabinho com o dedo, aproveitando a espuma, e ela deixava até o ponto em que eu já houvesse metido meio dedo, arfando e se empurrando de bunda contra mim. Gostava, mas eu não podia ir além: quando ia meter o dedo todo, ela tirava, se virava de frente para mim, agarrava minha cabeça, me fazia ajoelhar e chupá-la, de baixo para cima, até que ela começava a tremer, batia com a xota na minha cara, procurava me cavalgar e gozava, gozava muito, apertando minha cabeça entre suas coxas e uivando baixinho...

- Nossa, e depois?

- Ah, não sei contar quantas vezes, nessas ocasiões, saíamos do banheiro direto para a cama, encharcados, para meter até cansar. O gozo da chupada, para ela, não bastava. Precisava sentir o pau lá dentro, pilando, pilando, e depois a porra explodindo dentro dela, como se fosse (descrição dela) uma chuva de gotas de fogo no seu ventre. Acordávamos molhados, entre lençóis molhados, numa cama molhada, de água do banho e de porra.

- Mas essa Russa, hein? Haja homem...

- Ah, ela era uma beleza de mulher, com todos os seus contrastes: amiga, carinhosa, louca de pedra, brigona, fodedeira, tudo junto. Saudades...

- E como continuou? Ou acabou, e como?

- Tudo acaba um dia, meu amigo. Mas continuou por um tempo, e foi bom. Lembro de uma aventura meio louca, que talvez nem contando dê pra crer. E antes que você peça, eu conto logo, tá?

- Tá.

- Íamos sair em férias, claro que – para efeitos externos – cada um para o seu lado. Eu, iria para o Sul. Ela, para seu sítio no Centro-Oeste. Para efeitos nossos, íamos passar as férias juntos no tal sítio. Viajei um dia antes, e nos encontramos depois de estarmos muito longe de tudo e de todos, cada um em seu carro. Ela levava junto sua cachorra de estimação e uma empregada de confiança. Do ponto de encontro, seguimos em comboio para o sítio, que era muito bonito, na beira de uma barragem, com praia e tudo. A casa, pequena mas acolhedora, com varandão nos fundos, vista para as águas. Delícia de lugar para descanso, uma quietude, uma serenidade de que eu precisava muito.

- Fomos felizes lá. Ela tomava banho de sol com a empregada, eu pescava, fazíamos comidas suculentas, fazíamos a sesta debaixo de um calor que nos dava tesão, então fodíamos preguiçosamente e dormíamos, acordávamos, bebíamos, jantávamos, ouvíamos música na varanda entre o sobrevôo dos morcegos milhares, e íamos dormir de novo, às vezes na rede, às vezes na cama.

- Sim, está tudo muito perfeito, muito bucólico, mas e a parte sexual da história?

- Ué, seguia normal. Só que com alguma cautela, afinal a empregada dormia perto... Aliás, essa empregada, magrinha, espevitada, chamava minha atenção. Quando punha um biquíni para acompanhar a patroa no banho de sol, era impossível deixar de notar que tinha um monte considerável na entreperna, indicativo de um xoxotão respeitável. Até tirei, como bom sem-vergonha, uma foto dela escarrapachada numa cadeira de praia, entremostrando esse dote. Se não fosse minha natural timidez, que me freia demais, e se não considerasse a brabeza e os ciúmes da Russa, acho que até teria proposto um “mènage-a-trois” rural para descobrir o que havia por baixo daquela magreza e daquele biquíni. Não rolou, contudo. Faltou coragem.

- A tal cautela era o que?

- Era algo que até acendia mais o tesão: não podíamos nos soltar por inteiro, não estávamos sozinhos. Então tínhamos de nos agarrar, de nos chupar e de foder sem fazer quase nenhum barulho. Excitante demais, quando você não pode gemer alto, gritar, sacudir a cama, tudo tendo de ser feito em quase silêncio. Aí, ao invés de gritos, gemidos, arfadas, palavrões, valem os sinais secretos dos que são por demais íntimos: um olhar, uma mordida de lábio, uma língua passando de um canto ao outro da boca, as mãos... Ah, maravilha foder em segredo e silêncio!

- Mas como era, na prática?

- Já noite fechada, deitávamos na rede, no varandão. Ficávamos olhando estrelas, conversando baixinho para que a empregada ferrasse no sono. Depois nos amassávamos um bocado, beijo sobre beijo depois de beijo, mão no peito, mão no pau, mão na xota, até que estivéssemos em ponto de bala. Saíamos da rede para o quarto, por uma entrada independente do resto da casa. Ficávamos nus e íamos para a cama, em silêncio. Sua boca apenas articulava: “vou te beijar todo”, sem vocalização. Eu ficava deitado de costas, ela vinha por cima, me beijava muito a boca, chupava meus mamilos, ia descendo, chupava meu umbigo, mordiscava meus pentelhos e chegava lá: lambia meu pau desde a base até a cabecinha, afastava-o com a mão e lambia meus ovos, às vezes recolhendo um na boca e chupando-o. Segurava a ponta do pau com a mão e o lambia da base inferior para a glande, depois do que o abocanhava delicadamente e começava a chupar... Eu enlouquecia, mas tudo tinha de ser discreto, quase secreto. Se antes estava apalpando seus peitinhos, apertando seus mamilos, agora ia dando um jeito de virá-la lentamente, trazendo suas pernas para cima dos meus ombros e aproximando minha cabeça de sua racha palpitante, puxando-a em minha direção para alcançar o meio de suas pernas com a língua. Quando alcançava, apesar de todos os cuidados, ela tinha um sobressalto, arfava baixinho e lutava por se enterrar naquela seta ardente que a cutucava; desse momento em diante, era uma questão de ritmo, o meu consistindo em lamber, chupar e enfiar a língua o mais que pudesse, saboreando sua xota, e o dela em mamar no meu pau gemendo quase inaudivelmente. Sinais corporais discretos indicavam o que se seguiria: se gozaríamos assim, eu lambuzado de buceta e ela esporrada na boca, ou se terminaríamos o ato fodendo de verdade, de preferência com ela por cima, cavalgando o cacete. Como quer que fosse, era delicioso, secreto, lindo!

- Puxa, isso até que é meio poético!

- É sim. Eu gostava daquela mulher pra caramba. Mas, fora da cama, brigávamos o tempo todo. Se eu dizia que ia chover, ela dizia que não. Se eu queria macarrão, ela queria arroz. Se eu tinha uma opinião, ela era contra, sistematicamente. Era o céu e era o inferno, com o purgatório sendo os momentos em que não brigávamos mas rosnávamos um para o outro. Havia momentos, raros, em que isso era divertido; em outros, a maioria, era desgastante. E um dia brigamos pra valer, foi um bate-boca danado, era muito tarde, a empregada se atarantava tentando acalmar as coisas, não adiantou. Havíamos bebido e eu estava com os bichos em cima de mim. Inventei que ia embora. Foi uma suplicação para que eu dormisse e saísse de manhã, mas que nada! Saí desembestado, noite a fora. Que viagem, companheiro!

- Mas, como? Você saiu de um sítio na roça à noite?

- Claro, eu estava injuriado! E mais, saí às 11 da noite, levando no meu carro só aquilo de que me lembrei. Foi uma plangência, elas – a Russa e a empregada – pedindo pelamordedeus que eu só saísse de manhã cedo, mas eu nem tchum, saí mesmo. E logo topei com uma boiadinha dormindo na estrada. Quem diz que os bois saíam do caminho? Saí do carro, fui catar pau no mato, cutuquei os bichos, eles nem aí... Voltei pro carro, comecei a dar trancos nos quartos deles, meti luz alta, daí eles lentamente abriram um caminhozinho pra mim, passei.

- E daí?

- Daí que comi estrada até chegar à cidade mais próxima, atravessei-a e, quando contornava o último canteiro da praça que me levaria à divisa entre Estados, comecei a me arrepender e a pensar em voltar... O orgulho foi maior, meti o pé e cruzei a divisa, alcançando estradas melhores, enfuriado e disposto a provar para ela... Mas provar o que, perguntava-me minha voz interior, que eu fazia questão de desouvir.

- Mas que estupidez... porque não voltou?

- Orgulho, burro orgulho. Fui em frente, encachaçado e supondo estar bem disposto, até que: “Bum!”, uma batida no pára-brisa me acordou bem a tempo de evitar cair na vala entre as pistas... Caguei-me de medo, parei na primeira cidade e me hospedei num hotel, razão porque hoje estou vivo. Eu ia me matar dormindo no volante... Por conta de uma briga besta, magina! Já no outro dia, descansado, tomei café e voltei pra estrada, o que se tornou um novo calvário quando vi, a horas tantas que a gasolina acabava, tinha de reabastecer. Hora, justamente, em que me veio à cabeça a imagem das chaves penduradas na parede da cozinha do rancho, e entre elas estava, única, a chave do tanque de combustível. Eu, saindo naquele desvario, havia usado as chaves de reserva, onde não havia chave do tanque... Que fazer?

- Nossa, e daí?

- Daí que parei num posto, mandei o cara arrombar a tampa do tanque pra abastecer e logo me arrependi, diante de uma negativa imediata e do olhar suspeitoso dele, que pensava que eu tinha roubado aquele carro. Disfarcei, perguntei onde tinha um chaveiro, ele falou, me mandei logo antes que desse rolo. Consegui chegar no tal chaveiro, ele fez chaves novas, abasteci, tudo beleza. Ocorre que o chaveiro se machucou ao mexer numa roda dianteira, o pneu já estava na banda de aço... tive de trocar os dois pneus dianteiros, o que me atrasou muito. Finalmente, pude retomar a estrada, e dirigi como doido, só parei no começo da noite para empurrar um prato de comida goela abaixo e fazer xixi. Resumindo, cheguei ao meu lar mais de 24 horas depois daquela saída intempestiva, encachaçada, do rancho no fundo do mato das brelbas do fim do mundo... Caí mortinho, dormi 14 horas direto e reto.

- Você, realmente, era meio louco!

- Deixa eu continuar, pr’ocê ver o que eu era, era doido inteiro, total! Acordei sem noção de onde estava, a casa vazia, meus filhos viajando. Vaguei à toa, olhando pras paredes, tomei umas e outras, fiz uma comida sem graça, comi sem graça, vaguei de novo à toa, dormi de novo, acordei de novo, mas cheio de arrependimento e saudade, pode? Pode. Meti a mão no telefone, liguei pro número de uma fazenda lá perto das brelbas, do rancho, e pedi que mandassem um aviso pra Russa estar lá, na fazenda, às oito da noite, que eu ia tornar a ligar. E liguei, me desmanchando de desculpas, de penitências, de arrependimentos, saudades etc.

- Mas, essa... você não existe, cara!

- Tanto existo que tou aqui na sua frente, contando. Muita conversa, a Russa topou que eu voltasse, com uma condição: “Mas você vai me prometer, antes de sair daí, que não puxa mais briga comigo, tá?”. Prometi tudo, tudo. E já no dia seguinte, cedo, me mandei pro aeroporto, comprei um bilhete que compreendia dois vôos, acabei chegando, na segunda perna, naquela cidade em que me hospedara na antevéspera, fui pro mesmo hotel, surpreendi o atendente da portaria, “Mas o senhor passou aqui anteontem, já está de volta! Problemas?”, e respondi seco: “Negócios. Me acorda às 05:00 horas, que preciso pegar um ônibus.”. Fui dormir no mesmo quarto em que dormira no anteontem. Madrugada, peguei o tal do ônibus e, depois de uma viagem que foi um martírio, cheguei de volta à cidade de origem do rolo todo; a Russa tava me esperando, com ar de desconfiada, me saudou meio retraída, e falou: “Cê não voltou pra brigar, né?”. Respondi: “De jeito e maneira, quero amor e paz... Vem cá me dar um beijo de verdade e um abraço apertado.” Saímos dali felizes, fomos fazer compras pro rancho... meia hora depois estávamos batendo boca, de novo, no supermercado...

- Ah, não pode, dessa vez ela te enfiou um pé na bunda...

- Nada, contornei a situação e nos fomos à toda pro rancho, onde a empregada nos esperava em estado de felicidade pela reconciliação. Fomos então, por mais uns dias que restavam de férias, bastante felizes. Especialmente na cama. E quanto a isso, desculpa, me dispenso de mais detalhes. Acho que, assim, esta história acabou. Com uma observação indispensável: memorável, querida Russa, até hoje somos amigos, mas amigos mesmo, embora tão distantes... que os anjos velem por ela, sempre e sempre.

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Comentários

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Apesar de não ser um conto recente, os bons contos são eternos. Muito bem escrito e descrito, tais parecendo um Henry Miller com seus Trópicos de Cancer, Capricornio, Nexus, Plexus, Sexus, etc. Editastes algum livro? Se não o fez, tá na hora. Parabéns, nota MIR!!

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amei seu conto, mas adorei mesmo. Vc escreve muito bem, tem senso de humor, é inteligente, não comete erros. Vale mais do que dez! Parabéns.

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o conto é muito gostoso. essa russa é endiabrada, uma mulher e tanto. se é comigo um lance desse, jamais brigaria com uma mulher que gosta de trepar. ( a minha é fraquinha na cama, já a cunhadinha...)

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