Sexo na favela

Um conto erótico de Engenho
Categoria: Heterossexual
Contém 506 palavras
Data: 21/09/2008 02:23:16

Vocês não sabem o que é o sexo na favela.

Quem vem nesse sítio eletrônico, deve ser na maioria classe média. Eu vim da favela, e agora sou classe média. Tenho instrução, e vejo que as pessoas não sabem o que acontece nas favelas. O sexo, por exemplo. Você imaginam o que é morar uma família em um cômodo só? Pai, mãe, e irmãs? Não quero contar tudo da minha vida. Vou contar só algumas coisas.

Numa época, quando mudamos para esse cômodo (melhor que os ratos da casa de dois cômodos) tínhamos quatro colchoes. Mamãe e papai dormiam em um, eu em outro, minha irmã mais velha em outro, e minhas irmãs mais novas em outro. De dia ficavam em pé na parede, para termos espaço na casa, e de noite deitávamos eles. Dormíamos próximos. Eu já tinha alguns anos, e logo notei as atividades noturnas de papai e mamãe.

Na favela é normal. Eu ouvia meus pais trepando toda noite. Às vezes via, com a luz da lua, da tv ligada, ou algo assim. Minhas irmãs também ficavam ligadas, eu via minha mais velha levantar a cabeça para ver, enquanto eu fingia dormir.

Dá tesão, podem crer. Uma vontade louca de trepar. Eu comecei a bater punheta assim, enquanto meu pais trepavam ao meu lado. A princípio eu tentava fazer escondido, mas o tesão vai ganhando terreno de tal jeito que já não escondia a punheta e mesmo o pau. Meus pais não viam, só pensavam neles. Mas minha irmã mais velha logo me sacou punhetando. Comecei a sacar que ela punhetava também. Aí foi foda, porque além dos meus pais tinha ela com a mão na buceta do meu lado...

Em uma chuva, perdemos a televisão e os colchões. A assistência scoial nos deu só três colchões e ficaram de entregar outros dois. Nesse tempo, eu dormi com minha irmã mais velha.

Já tínhamos uma espécie de ritual quando nossos pais começavam a meter - nós batíamos uma. Dormindo na mesma cama, não paramos com isso, até porque um já sabia do outro. Um começar a tocar o outro foi algo natural. Fazíamos tudo em silêncio, ao contrário deles. Logo passamos a ficar pelados juntos, quando já se era bem noite. Ficávamos pelados e nos abraçavamos, ela pegava no meu pau e eu pegava nela toda.

Eu costumava abraçá-la por trás, porque era fácil de disfarçar do papai, da mamãe e da minhas irmãs mais novas. Ficávamos cobertos até o pescoço. Meu pau ficava deslizando na buceta dela. Ela se ajeitava para ser punhetada pelo meu pau. Eu pegava nos seu peitos, beijava sua nuca, sentia sua bunda. Ficamos assim várias noites.

Em uma dessas, meu pau simplesmente entrou nela. Foi maravilhoso. Eu metia devagar para não fazer barulho. Parece que só aumentava o prazer, o ter que se conter. Ela ficava de bunda arrebitada deixando eu meter. Começamos a trepar toda noite.

O paraiso só terminou quando meus pais começaram a brigar. Aí as noites foram de agressão. Mas isso não vou falar.

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Comentários

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Showwww, sinceramente, nunca tinha pensado nesse tipo de situação... Muito atual e erótico

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Olá Engenho, sim, sou mesmo português de Portugal!

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seu conto,não foi cansativo,mas faltou mais ingradientes neste tempero familiar.nota 2

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Olha, foi um dos contos mais excitantes que eu já li, PARABÈNS

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Portugal, vc é de Portugal mesmo? Seu comentário foi muito bom, essa mudança de tempo verbal é mais eficaz para o desejo realmente.

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Que realidade tão bem descrita. Sei de relatos desses em Portugal também, que frequentemente acabam com gravidezes indesejadas. No entanto, o erotismo e a sensualidade ficam patentes neste texto. Era muito interessante que refocasses o texto não na perspectiva de "era assim que acontecia", mas mais "foi assim que aconteceu", isto é, focando-te no episódio particular que culminou com essa cópula.

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