Saio correndo do escritório, pego um ônibus e tento disfarçar a cara de safada sempre que penso no meu destino. Até o edifício onde ele trabalha ainda mais uma, duas, seis quadras às pressas.
Chego com o coração aos pulos, sentido no peito e no sexo já úmido de tesão.
Elevador, 3º andar, a cena é recorrente. Sei que ele me espera já com o pau duro. Assim que entro na sala cinza, mesmo há metros de distância posso sentir o calor do seu corpo.
Trancados no mundo cinza, tão conhecido de nós dois. Minha boca fica cheia d'água, minha sede aumenta. Ele me beija profundamente, como sempre faz, parece buscar minha alma. Passa as mãos pela minha cintura, me aperta contra si pelo quadril, sinto seu tesão que transparece sob o tecido da calça e apalpo. Seu cacete pede minha boca. Ele me beija os seios com fome de amante apaixonado, cheio de saudade e aumenta minha vontade.
Enfim, minhas mãos chegam ao cinto, ao zíper e pegam o falo duro fazendo pressão, parece que vai explodir, minha boca saliva mais. Quando vem para fora da calça ensaio uma punheta com uma das mãos enquanto acaricio as bolas com a outra, ele delira, seus gemidos dizem que é hora, me ajoelho vagarosamente e abocanho a cabeça do pau teso deliciosamente, ele ocupa toda minha boca. Vou lambendo e sugando cada milímetro, enquanto ele me chama de safada e puta, meus elogios prediletos.
Todo meu tesão é concentrado no ato de ir e vir, passeio a língua testículos e ele enlouquece quando os coloco um a um na boca e acaricio com a língua. O cheiro, o gosto, o calor daquele corpo me entorpecem, adoro chupar meu amante enquanto ele me puxa os cabelos e me chama de vadia.
Abruptamente sou levantada pelos cabelos e encontro sua boca, ele me espalma a face e o calor é o mesmo no rosto e na xana molhada. Beija intensamente enquanto continua punhetando. Minha intuição me diz o que ele quer, me abaixo deixando o bumbum empinado ao alcance de sua mão, enquanto chupo com mais vontade ele dedilha meu cuzinho no mesmo ritmo, deliramos.
Ajoelho-me de novo e me concentro em minha sede, ansiosa minha boca seca enquanto ponho e tiro o cacete saboroso da boca. Lambo sem parar e ele geme mais alto, dita o ritmo me segurando pelos cabelos e descaradamente me pergunta: - Quer porra, safada?
Respondo: - É só o que quero! Com cara de cachorra faminta diante do leite, imploro que me dê.
Ele esporra tudo e eu espero pacientemente que se acumule em minha língua, ele me olha pra me ver engolindo tudo, de uma só vez. Ainda assim, não deixo de colocá-lo na boca mais algumas vezes e teria chupado novamente até que ele gozasse, mas o telefone toca e nos lembramos que estamos num ambiente de trabalho, logo alguém vai chegar. Vou embora com seu gosto que foi meu almoço e matou minha fome, mas só até a próxima vez.