Quando eu tinha uns doze anos de idade sempre era levado pelo meu pai para ajudá-lo em algum trabalho perto de casa. Ele era pedreiro, e dos bons.
Certa vez num desses trabalhos, não pude deixar de notar um certo volume entre as pernas do Dão...Ah, que homem...um moreno cor de pecado, de corpo esculpido pelo trabalho pesado.
Enquanto ele e meu pai cimentavam uma parede, eu me pus bem embaixo do cavalete, uma peça de madeira muito usada nas obras para elevar os trabalhadores às alturas.
Nossa, que visão do paraíso. Aquele homem no auge de sua beleza bruta, suado, cheio de músculos, e com todo aquele volume quase saltando na minha boca. Hum, ainda me delicio só de lembrar...
O Dão me perseguiu por muitos anos até cair no esquecimento, afogado pelo gozo de tantos machos que tive durante meus futuros anos de vida.
Dezesseis anos depois, meu pai havia falecido e eu tivera de voltar para minha terra natal, deixando para trás muitas histórias e tantas alegrias vividas em tantas camas quentes.
De volta ao lar, logo de cara, necessitei de um pedreiro que recomeçasse a obra deixada por meu pai. A casa precisava ser terminada.
Não acreditei quando bem na minha frente estava aquele homem moreno, já marcado pela vida dura do trabalho ao sol, ainda de um olhar negro que me fez corar de tanto tesão.
Meu pedreiro e amigo do meu pai estava bem alí só de calçãozinho branco, esperando fechar o negócio com o agora bem crescido dono da casa.
Perguntei de cara se ele bebia, sim, claro! A resposta me saltou aos ouvidos atentos. Em minutos estávamos sentados na varanda lembrando de histórias do meu pai. Uma lágrima aqui, um sorriso alí e, de repente, uma revelação, em tom de segredo.
Já comi um cara, quando era novo. Ele me disse. Eu arrepiei os olhos com cara de incrédulo, enquanto ele me detalhava a foda que teve lá pelos vinte anos de idade com um segurança de puteiro pelas bandas do Acre.
Conversa vai e depois vem, eu revelei também um segredo...sempre quis dar pra você. Ficava te observando sempre que você abria essas suas pernas gostosas na minha frente.
Assim, ele me perguntou safadamente se abrindo todo pra mim. Isso, assim mesmo, eu fui logo caindo de boca nas coxas, no monte que se erguia em cima do calção.
Ele direcionou minha boca sedenta para o meio de suas pernas. Eu me coloquei em sua frente e quase arranquei fora seu calção para mamar aquele mastro de cincoenta e nove inacreditáveis anos.
Ele me colocou de quatro numa rapidez espantosa e me enterrou com força. Minha boca foi tapada por uma de suas mãos fortes, enquanto a outra explorava cada recanto de minha boca, mamilos, coxas...
Sua boca grudou em meu pescoço mordendo e sugando minha força vital.
Tudo passava pela minha cabeça num giro frenético. E as posições orquestradas pelo meu pedreiro erguiam em mim sua mais perfeita obra. Aos poucos os alicerces do meu ser foram levantados.
Eu me fundia a ele como uma peça de encaixe perfeita. Nossos corpos rangiam ao toque, ardiam, queimavam. Quando meu pedreiro jorrou em mim, senti-me como uma parede sendo cimentada. Renovada, retocada em seus mínimos detalhes.
Logo em seguida, eu o acompanhava num gozo apoteótico. Nos banhamos, nos beijamos, repetimos a doze com mais calma debaixo do chuveiro e depois ele me deixou arrombadinho, molhadinho, ainda tremendo por dentro.
A obra daqui de casa ainda não foi terminada. Meu pedreiro me visita toda semana. Não temos pressa, pois cada detalhe da construção tem de ser discutido, avaliado entre patrão e empregado.