O estranho do metrô

Um conto erótico de naná
Categoria: Heterossexual
Contém 2053 palavras
Data: 15/11/2008 21:50:59

Sou uma mulher muito reservada, tímida mesmo. Incapaz de me aproximar das pessoas, de pessoas do sexo oposto então é algo inimaginável; sem que me sinta segura da mínima receptividade então, muito pior.

Estou em uma cidade fora do país, faz dois meses, não conheço muita gente, para não dizer quase ninguém.

Minha vida sexual, entretanto, é muito ativa, já acabei várias vezes com as pilhas de meu vibrador. Algo que seria cômico, se não fosse trágico.

Até a semana passada tudo seguia seu ritmo normal por aqui. Metrô no horário de rush, empurra-empurra, sentir-me como sardinha em lata, essas coisas que já são chavão para quem anda de transporte coletivo. Entretanto, nunca fui molestada por ninguém, agora conto pra vocês o que vem me acontecendo e teve seu desfecho ontem.

Saí do trabalho como sempre. Entrei na estação como sempre, tomei o metrô como sempre. Para variar nada de novo. Mas ele estava lá, alto, cabelos grisalhos, terno e uma bolsa estilo carteiro encostado à parede do fim do vagão, tendo como companhia seu jornal. Na minha doce ingenuidade, acredito sempre que esses são os vagões mais tranqüilos, o que não é necessariamente uma verdade.

Pela primeira vez cruzamos nossos olhares, ele de um olhar cinza e eu com meu olhar cor de chá. Não havia assentos, segui por mais 5 estações até descer na minha e para minha surpresa ser acompanhada pelo Sr.Gris, assim o chamo agora. Ele passou por mim deixando o rastro de um aroma amadeirado que segui quase extasiada. Minhas fantasias nessa noite foram para ele.

Deitada na cama imaginava Sr.Gris percorrendo o meu corpo, beijando, mordiscando cada milímetro me fazendo gemer e corar. Introduzia três dedos em minha buceta tamanho era o tesão que sentia, gozei pra ele e por ele. Na manhã seguinte acordei um pouco envergonhada de mim mesma por estar fantasiando com um estranho, completamente desconhecido do metrô e que provavelmente nunca mais tornaria a ver. Isso deveria ser a falta de sexo real.

Mais uma vez a rotina do metrô no fim do dia de trabalho. Já não me recordava do Sr. Gris, mas ao entrar em meu vagão habitual, mais uma vez me deparo com ele encostado na parede do fim do vagão. Sinto uma falta de ar repentina e dessa vez fico um pouco mais próxima, apenas para sentir o cheiro de macho que exala Sr. Gris. Ele acompanhado de Borges, apenas levanta o olhar eventualmente. Em uma das estações que se seguia, uma onda de pessoas invade o vagão. Então me vejo de costas para o Sr. Gris, que se vê obrigado a parar sua leitura e acomodar-se à nova população do vagão. Posso sentir sua respiração e seu perfume. Cerro os olhos em uma fantasia louca que dura uns 5 segundos, pois tenho que me apoiar, onde não há apoio, uma vez que o metrô dá solavancos anunciando a próxima estação. Começo a sofrer antecipadamente, em duas estações mais perderei Sr. Gris por toda noite, e como gostaria de ser dele, como gostaria daquelas mãos palmilhando meu corpo. Fico molhada instantaneamente, mais um solavanco e me deixo tocar, sem querer, o corpo de Sr. Gris. Uma corrente elétrica me percorre, não sei o que foi, mas desconfio que cheguei ao orgasmo. Não sei se é possível, mas acredito que sim.

Fui atravessando a teia de pessoas que estava a minha frente para poder chegar próximo a porta e descer em minha estação. Então ouço: Bajas?. Olho para trás sem querer muito acreditar e me deparo com os olhos profundos de Sr. Gris. E quase sem voz respondo: Si. Mais uma vez sigo seu rastro.

Nessa noite vou para a cama mais cedo, apenas para estar mais tempo com ele. Imagino que ele me beija a boca e me oferece seu membro, o qual eu devoro com uma fome voraz. Imagino que ele me coloca de quatro, me pegando pela cintura e me fazendo sua fêmea. Acordo nua, ainda molhada da noturna aventura solitária.

O outro dia já não foi um dia tranqüilo, trabalhei esperando chegar 19h. Saí correndo para a estação do metrô, cheguei no horário de sempre e me dirigi ao vagão de sempre e qual não foi meu desapontamento ao perceber que lá não estava o Sr. Gris. Como mulher adulta, me refiz e pensei que aquela insanidade temporária já deveria ter seu fim. Não fazia sentido algum fantasiar com um estranho que compartilhara comigo dois dias seguidos a viagem de aproximadamente 15 minutos de metrô. Fim de semana analgésico para esquecer Sr. Gris.

Lunes, já não fazia sentido mencionar Sr. Gris. Sr. Quem? Em minha mente atribulada e com falta de sexo, ele já era uma imagem distante, uma fantasia gostosa que serviu para uma siririca inigualável.

Encaminhei-me automaticamente para a estação, comprei o meu tíquete para a semana e alguém passou ao meu lado. Não fosse o perfume amadeirado, não teria me chamado a atenção. Rapidamente meus instintos se fizeram atentos. Sr. Gris, sim ele. No meio da multidão o segui. Parei a poucos metros dele, entramos no mesmo vagão. A massa de pessoas abençoadamente nos acomodou mais uma vez próximos, de modo que seu perfume e o contato com seu corpo eram inevitáveis.

Não, eu também não passara indiferente a ele. Ele havia me notado, quem sabe o meu desespero de carência sexual exalava pelo ar, pouco importava o motivo. Ele estava ali a arfar em minhas costas. Sua voz sussurrada me disse: venga. Entendi que era para aproveitar-me do fato de estarmos em um vagão lotado e me deixar ficar apoiada em seu corpo. Tampouco questionei o meu entendimento do idioma e da situação, abandonei-me ... Senti seu peito largo, sua pélvis disfarçadamente roçava em minhas nádegas. Maldisse a escolha da calça esse dia. Em um movimento simulador, ao balanço do vagão, aproveitando dos solavancos nos roçávamos, suas mãos me puxavam suave e decididamente, de modo disfarçado contra seu membro que imaginava ser enorme. Assim como imaginava poder engolir e chupar e tê-lo dentro de mim... Estou em meio a devaneios, mais uma vez e sua voz nos lembra: Bajamos, ahora.

Ele saiu e eu o perdi. Não pude me perdoar... Cheguei a casa e nem tirei a roupa, abri meu criado, peguei meu vibrador e o coloquei na intensidade máxima... Desejava o Sr. Gris, agora que sabia que ele também havia percebido. Agora que meu corpo já havia tocado, mesmo que sobre as roupas, o corpo daquele homem. Não jantei apenas gozei, imaginei que ele metia em todos os meus orifícios, que podia chupá-lo por uma noite inteira e bebê-lo, como queria... Achava que estava em vias de enlouquecer.

Preparei-me para encontrar Sr. Gris, saia dessa vez. O despudor tomou conta de mim. O que poderia ser feito em um vagão de metrô lotado? Pouco me importava o que poderia ser feito...

Não sei se a aura de erotismo e mesmo tesão me revestiam nesse dias, mas percebi olhares masculinos direcionados a mim e como gostei de ser devorada. Contudo cederia apenas a ele, Sr. Gris, senhor total de minhas fantasias.

Tinha a certeza de que o encontraria e o encontrei. A onda de pessoas que entrou no vagão me posicionou onde havia ficado no dia anterior. Ele guardou o jornal em sua bolsa, aprumou-se contra a parede e com um sorriso baixou a cabeça. E lá estava eu. Apenas esperando o “venga”, e sim, me fui, sem amarras, pernas soltas pelas saias. Mais uma vez aquela voz rouca me levava às alturas: “Sos hermosa!”. Antes que o perdesse na próxima estação dei-lhe meu cartão com telefone e endereço de casa, escrito a mão, no verso, sim havia me preparado para isso. Havia escrito, queria tê-lo em minha cama. Sua mão, enquanto me apoiava em seu peito, afastou minha calcinha, senti sua respiração parar, porque minha mão pousou sobre seu membro e o apalpou. Era preciso descer na próxima estação. E apostei que ele iria ao meu encontro... Descemos, nos perdemos.

Fui para casa, cheguei bebi água, podia sentir seu membro em minha mão, como desejava que ele fosse até mim. Não precisei esperar muito. Ele veio. Ana Amélia? E eu sabia de quem se tratava, abri pelo interfone, logo a capainha tocou. Me faltou o ar, olhei pelo olho mágico e lá estava a minha porta Sr. Gris.

Abri ainda um pouco envergonhada. – Hola. E ele com sua voz rouca, respondeu: - Hola hermosa. E sem mais palavras entra, cerra a porta por detrás de si. Vira-me de costas e fala em meu ouvido: “cerra los ojos y imaginate en el subte”. Me imaginar no metro? Virada de costas contra seu peito ele vagarosamente me sobe a saia e acaricia a minha buceta em chamas. Eu devagar abro o zíper de sua calça e como imaginava, agora tinha certeza, não tão grande, mas grosso. Não posso olhá-lo estamos de pé, ainda no hall da porta e desconfio que é lá que vamos ficar. Me fez lamber meu próprio sumo pousando 3 dedos, como gosto, dentro de minha buceta. Já estou sem fôlego e fora de mim, rebolando e pegando sua mão para que enfie com um pouco mais de força. Me solto de seus braços e viro de frente para ele, mas não para beijá-lo apenas para chupá-lo, desço retirou seu pau de dentro da cueca e não abro a calça e o abocanho. Grosso, quente, inebriante, teso, ereto, engulo todo. Ele guia a minha cabeça. Olho às vezes para cima e lá está ele a me mirar, como que sem acreditar. Geme abafado e me suspende pedindo e quase implorando para que eu pare porque ainda não é a hora. Ele não sabe que estou há quase 3 meses sem sexo, isso pouco importa...

Abre os botões de minha blusa e como quem não está acostumado à pele morena com marcas de biquíni tão pequenas contempla por um pequeno instante meus seios e os chupa. Em minha mente vem o desejo de que ele morda devagar meus mamilos e continue a me masturbar, me colocando contra a parede. Não sei se falei isso em voz alta, mas foi exatamente o que ele fez. Mordiscou meus mamilos, abriu minhas pernas e rasgou minha calcinha. Olhou-me e com o olhar mais sem-vergonha que já havia visto disse: disculpame. Seu membro então veio pousar entre minhas pernas, entrou em estocadas fortes, suspendeu-me, prendi minhas pernas em suas costas e começou a penetrar-me. Muito melhor do que a minha imaginação, seu pau tinha o formato certo a curvatura perfeita e atritava sabe-se lá onde, sei que gozei... Gemia, baixinho e a pedido dele comecei a gemer mais alto... E as obscenidades em português não sei se ele as entendia, tampouco entendia as dele, mas sabia que eram obscenidades... E então depois de me fazer gozar metendo, abriu-me as pernas e sua língua sugou meu grelinho já inchado, me deu seus dedos para que eu lambesse e molhados, enquanto me chupava começou a brincar com meu cuzinho... Foi alargando com os dedos e sem que eu me desse conta, já estava com sua língua em meu cu.

Precisava da cama, urgente, mas ele não, ele me queria ali, de pé em meus saltos, com a roupa descomposta, nem vestida, nem despida... Mais uma vez apoiada em seu peito, ele me puxava para si, abria minha buceta, mordia meus ombros e então entrou em meu cu de vez... Gemi, não porque nunca fizera isso antes, muito pelo contrário, gemi porque adoro sexo anal. Senti-lo entrando quase sem nenhuma resistência, ouvi-lo urrar como animal indo cada vez mais fundo dentro de mim... Era um loucura, sabia disso, mas queria, desejava que ele se derramasse no meu cuzinho. Então, em uma estocada profunda ele gozou, com seu pau entrando em meu cu, suas mãos abrindo e apertando minha buceta. Eu ao sentir seu membro rijo, inchando preparando-se para gozar dentro de mim, gozei da maneira mais incrível e inigualável em minha vida.

Deitamos no chão, por alguns minutos. Sr. Gris, apertou minhas costas contra seu peito, mordiscou meu ombro e me deixou estendida no chão. Ele se recompôs e me disse: hasta la proxima viaje en subte e saiu.

Não sei se essa é a promessa de um novo encontro, mas tomara que sim, espero loucamente que sim.

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Comentários

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Você escreve maravilhosamente bem, seu texto transpira sua fome, sua necessidade de sexo. Adorei! Foder com você deve ser muito bom, afinal a região do corpo que nos permite criar, imaginar é a grande zona erógena! Beijos onde você preferir! himerus.40@gmail.com

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Que loucuraaaaaaaa e o sotaque...muito bom...fiquei encharcada

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Deliciaaaaaaaa!!qdo vc voltar da Espanha, se quiser passear comigo de metrô?????me add msn..carlaosp71@hotmail.com ..adoro estes lances é uma delicia.......gostou de ser dominada!!!isso é bom demaissssssss..........

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VOCE É MARAVILHOSA

ESTE CONTO FOI ÓTIMO

BOAS TREPÁDAS

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Nossa, vc é mesmo uma delícia! Nota dez dos seus olhos verdes... Bj, Amor!

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Bom, em alguns casos isso não é algo que acontece por vontade própria. E, sim, sei que faz mal. Mas ainda bem que tenho a imaginação fértil (risos).

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Vc não pode e não deve ficar 3 meses sem sexo...Vê se me entende...Isso faz mal...

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