Sou fã de histórias em quadrinhos eróticas. Estava numa livraria em Copacabana, onde acabara de comprar um livro e estava no caixa pagando, quando um homem bem apessoado, uns trinta e cinco anos, moreno de olhos castanhos, aproximou-se para comentar a qualidade dos novos quadrinhos, principalmente os eróticos.
Percebi que era um conhecido rapaz da livraria, um assíduo comprador, assim como eu. Então fiquei batendo papo, interessada na conversa e em ver até onde ele chegaria. Não demorou para que me convidasse para ir a seu apartamento, coincidentemente perto dali, para que eu conhecesse sua coleção de quadrinhos. Fiz um pouco de doce, mas acabei aceitando, sob o olhar cheio de malícia do rapaz da livraria.
O apartamento ficava mesmo a apenas dois quarteirões da loja, e era um desses prédios antigos, com apartamentos grandes e espaçosos. O homem, podemos chamá-lo de Paulo, ofereceu-me um drinque e logo me levou para um dos quartos, transformado em escritório, onde uma estante ocupava toda uma parede. Paulo mostrou-me sua coleção de quadrinhos, todos os livros belamente encadernados. Aproximou-se enquanto eu folheava um dos livros e sussurrou ao meu ouvido que sempre tivera a fantasia de viver algumas das cenas desenhadas nos livros, mas nunca encontrara uma companheira de aventuras. Sorri sedutoramente e confessei que este era meu sonho também.
Paulo tirou então o copo e o livro de minhas mãos e começou a me beijar. Deslizou as mãos pelo meu corpo; sou do tipo cheinha mas com as curvas nos lugares certos. Aproximando seu corpo do meu, ele começou a chupar meus lábios e minha língua, enquanto se esfregava em mim, deixando-me completamente transtornada, principalmente porque eu podia sentir seu cacete endurecendo. Paulo começou a puxar o zíper do meu vestido, tirando-o, enquanto me acariciava. Quando fiquei de calcinha e sutiã, ele deixou minha boca e foi espalhando seus beijos de fogo pelo meu pescoço, descendo até abocanhar meu mamilo sob o sutiã. Nisto eu já estava gritando e agarrando seus cabelos, de tão excitada. Paulo então soltou o fecho do sutiã e passou a brincar com meus seios, acariciando-os com as mãos, a boca e sua respiração pesada, que estava me deixando louca.
Eu já estava completamente pronta para ele e o demonstrava abrindo bem as pernas e me esfregando em seu membro duríssimo, mas Paulo continuava a me torturar com seus carinhos. Arranquei sua camisa, fazendo os botões voarem, e coloquei as mãos no cinto da bermuda, já começando a soltá-lo, quando Paulo me impediu. Ele afastou-se e puxou-me pela mão para o outro quarto, seu quarto. Mesmo no estado de excitação em que me encontrava, não pude deixar de admirar a cama, dessas de dossel e colunas, das que só se vêem em revistas de decoração. Era duas vezes maior que uma cama de casal comum.
Ao me puxar para o leito, Paulo disse que era ali que nossa fantasia começava. Me fez deitar de costas e, num cabide de pé no canto do quarto, foi buscar cordões de roupão, desses felpudos. Aproximando-se, disse para que eu não temesse nada, pois tudo o que ele queria era me dar prazer, um prazer jamais sonhado. Então Paulo amarrou meus pulsos nas colunas da cama, deixando-me com os braços abertos. Em seguida, também com um cordão de roupão, amarrou minhas pernas, uma sobre a outra.
Ao pé da cama Paulo tirou a bermuda. Não usava nada por baixo, permitindo-me ver seu corpo maravilhoso, em tal excitação que me surpreendi pelo seu controle. Ele ajoelhou-se a meu lado e recomeçou os carinhos. Percorreu meu corpo, a partir de meu pescoço, com os lábios, ao mesmo tempo em que usava as mãos por onde já havia passado e aonde pretendia ir. Fogo me pareceu uma palavra de pouco significado diante do que eu sentia.
Paulo mordiscou meus seios, lambeu-os, chupou-os e depois brincou com os mamilos entre os dedos. Desceu pela barriga e provou do meu umbigo. Sua mão esquerda já tinha chegado a minha calcinha e ele começou a me acariciar por cima do pano. Ele arranhava-me, corria os dedos pelas partes internas das minhas coxas apertadas e então descia a boca e beijava, lambia e mordiscava meu clitóris, tudo por cima da calcinha. Eu me contorcia, tentava me soltar dos cordões e pedia por favor que ele tirasse minha calcinha, que me penetrasse, que metesse tudo, porque eu ia enlouquecer.
Mas ele apenas ria e continuava a me acariciar, dizendo que eu não estava pronta, que ainda não era hora. Então ele deitou-se sobre mim, esfregando seu membro enrijecido contra meu corpo, me fazendo delirar. Eu suava, gemia, louca por não poder tocá-lo, não poder fazer com ele o que ele fazia comigo. Paulo ria mais, se esfregava mais, continuava a bolinar meus seios e de vez em quando me dava um desses beijos de língua que me tiravam o resto do fôlego que eu tinha. Finalmente, Paulo soltou o cordão que prendia minhas pernas, e eu as abri imediatamente, facilitando para que ele me penetrasse e acabasse com aquele doce tormento.
Com o mesmo sorriso enlouquecedor, Paulo tirou minha calcinha, devagar e acariciando todo o caminho até jogá-la no chão. Abriu mais minhas pernas, obrigando-me a apoiar os tornozelos em seus ombros. Segurando seu membro, começou a titilar a entrada de minha xana com a glande vermelha. Gritei, implorando e gemendo, que ele me penetrasse, enfiasse tudo. Mas Paulo continuou com a tortura. Então gritei que ele era um sádico, um monstro, que eu não iria até o fim. Eu mal terminei de falar e Paulo meteu seu pauzão grande e inchado todo de uma vez, firme e bruscamente, dentro de mim. Perdi o resto do fôlego, solucei e tive um orgasmo imediato. Paulo segurou minhas pernas e tirou o pau da minha buceta. Gritei em desespero e ele meteu de novo, mas violentamente. Resfoleguei diante de outro orgasmos. Ainda com meus tornozelos em seus ombros, Paulo se inclinou, apoiando-se nas mãos, e forçando o corpo contra o meu. Fui levantada pela força de seus movimentos. Paulo então começou a mexer-se, acelerando sempre, levando meu corpo junto. Eu sentia cada arremetida, seu pau entrando e saindo, minhas entranhas em fogo, e o orgasmo múltiplo mais gostoso e louco que podia imaginar. O rosto de Paulo estava suspenso sobre o meu, o suor escorrendo, os olhos brilhando, e a respiração difícil. Em sua arremetida final, ele jogou a cabeça para trás, fechando os olhos, forçando seu cacete todo dentro de mim com um grito. Levantei a cabeça, puxei os cordões com força e senti toda a extensão daquele membro me preenchendo. Depois de gozar, Paulo deixou-se cair sobre mim, fazendo minhas pernas escorregarem de seus ombros para o colchão. Ficamos os dois tentando recuperar o fôlego depois daquela loucura.
Eu estava de olhos fechados quando senti as mãos de Paulo subindo por meus braços e soltando os cordões das colunas da cama. Então pude abraçá-lo, mas ele logo se soltou e me fez rolar na cama até ficar de barriga para baixo. Ele recomeçou os carinhos, agora beijando e massageando minhas costas.
No começo deixei, era gostoso e eu ainda estava toda mole. Mas quando ele passou a correr as mãos pela entrada do meu ânus, tentando enfiar alguns dedos e acariciando minhas pernas, disse que não, tentei me virar, porque nunca tinha sido penetrada no cu e achava que doía demais. Paulo não me levou a sério, forçou meu corpo contra o colchão, separou minhas pernas e encostou a cabeça do cacete na entrada do meu rabinho, pronto para me penetrar. Ainda tentei fazê-lo parar mas ele foi rápido e violento, enfiando até a metade do pau no meu cuzinho. Soltei um grito e perdi o fôlego. Paulo terminou de enfiar seu trabuco e deitou-se sobre mim, segurando meus braços. Ele não se mexia, mas eu podia sentir aquela tora dentro de mim, sem saber mais se dava dor ou prazer. Com os joelhos sobre minhas pernas, agarrando meus braços, Paulo começou a se mexer devagar. Eu chorava e gemia, enquanto sentia o pau duro entrar e sair, me rasgando e esfolando. Então Paulo acelerou os movimentos, cada vez mais rápido, e gozou com um grito no meu ouvido. Gozei também, uma mistura de prazer e dor.
Paulo saiu de cima de mim e me virou para que ficássemos de frente. Deu-me um beijo e, abraçando-me, disse que nunca tinha tido uma experiência como aquela. Prometeu-me que iríamos viver cada quadrinho de nossos livros prediletos e acabamos adormecendo.