Sonho

Um conto erótico de Deidre (traduzido)
Categoria: Heterossexual
Contém 814 palavras
Data: 28/12/2008 20:45:42

Admito-o! Espreitara pela janela da frente. Os nossos vizinhos estavam a pintar a casa, e eu observava o rapaz a fazê-lo. Pareceu-me ser um rapaz da escola, fazendo uns biscates nos tempos livres. Estava calor e ele não tinha nada vestido para além dos calções. Olhei fixamente a forma bronzeada das suas costas. Imaginei que pertencesse a alguma equipa desportiva - tinha o corpo adequado, mas não me pareceu que o tivesse obtido a trabalhar. Perguntei-me se teria uma namorada entre as suas colegas.

Tinha alguns trabalhos para fazer no jardim da frente. Estava imenso calor, demasiado calor para se trabalhar. O rapaz devia precisar mesmo do dinheiro. Vesti um biquíni e uns calções.

Saí disposta a arrancar algumas ervas daninhas. Não podia observá-lo enquanto trabalhava sem se tornar óbvio que o fazia, e pensei se não fizera melhor em ter ficado dentro de casa para o poder ver melhor. Pensei se ele já tinha reparado em mim, ou se já me estaria mesmo a observar. Posso ter mais 15 anos do que ele, mas não fico nada mal de biquíni.

Olhei para trás, para ele. Já não estava na escada, mas a mexer algumas tintas, e a olhar na minha direção! Ele estava a olhar para mim. Continuei a trabalhar, nervosa.

“Olá!” Quase que saltei da minha pele - ele tinha caminhado para mim.

“Olá, boas-tardes,” respondi-lhe levantando-me e virando-me para ele. Sacudi a terra e as ervas dos meus calções. Senti-me como se me tivesse ajoelhado e o olhasse de um modo religioso. Não sei como é que me consegui manter calma e senhora de mim.

“Está realmente muito calor para se trabalhar,” disse-me.

Eu sabia-o. Imaginei o que poderia ele pensar de mim. Do meu corpo. A mulher mais velha. Teria ele pensado em mim desse modo? Ou apenas estaria interessado nas raparigas jovens? Da sua idade acrescentei mentalmente, descendo à terra. Como é que seria ser a sua namorada e colega?

“Não suporto ver este jardim cheio de ervas com está,” improvisei. “Também quer jardinar?” perguntei.

“Ó não,” disse, rindo-se. “esteja à sua vontade!”

“Bem, não preciso de pinturas,” disse. Começava a sentir-me excitada. Ele saberia o que me estava a fazer?

“Não trabalhe durante tanto tempo!” respondeu-me com um gargalhada, virando-se então e voltando para o seu trabalho.

Eu fiquei ali como uma idiota, olhando para trás. Agarrei nas minhas coisas, arrumei-as na garagem, e voltei para casa. Precisava de um chá gelado. Mas preferi um vinho gelado.

Fui para a cozinha, bebendo o meu vinho fresco. Normalmente não faço isto Nunca tinha feito isto durante o dia – e tudo se devia a ainda estar bastante agitada por causa daquele rapaz. Voltei a imaginar como é que seria ser a sua namorada. Ele ter-me-ia levado para o seu quarto, que deveria estar desarrumado, com posteres de raparigas e bandas de rock. Ele ter-se-ia voltado e beijado-me. Com um movimento carinhoso, teria segurado e rodado a minha cabeça. As nossas línguas ter-se-iam encontrado gentilmente. Ele teria afastado os seus lábios dos meus e sussurrado no meu ouvido “Quero-te!”.

Acordei do meu devaneio e vi-me a mim mesma, sentada na cozinha, sonhando assim. Levei o copo para a sala e voltei a espreitar pela janela. Ele continuava ali, a pintar. As costas continuavam nuas. Imaginei-o no seu quarto, tirando a camisola, e então despindo-me lentamente. Tinha os calções desapertados e os meus dedos percorriam as pontas do meu biquíni. Ele ter-me-ia nua, e levantar-me-ia como se eu nada pesasse, e deitar-me-ia gentilmente na cama.

Deitada de costas, colocaria uma mão no seu peito e aproximar-se-ia, e eu acariciá-lo-ia. Ele levantaria as mãos e desceria o meu corpo, tocando então os meus seios, afagando-me entre as pernas. Os seus olhos estariam presos nos meus. Os meus dedos aproximar-se-iam das suas cuecas, e puxariam o elástico. Ele sorriria, retiraria a minha mão, baixava-se para me dar um beijinho, e então levantava-se para tirar as cuecas. Eu saberia que ele as teria já tirado embora não tirasses os olhos dos seus. Ele voltaria para a cama, e abrir-me-ia as pernas, olhando para mim.

Finalmente olharia e veria a sua piça, dura como uma rocha. Ele pegaria na minha mão e colocá-la-ia no seu sexo, e eu segurá-lo-ia com a mão, devagarinho, para cima e para baixo, ritmicamente. Ele teria o rosto como o boca abertos e eu os olhos perdidos. Eu sorriria. Então baixaria o ritmo e começaria a acariciar a sua piça, levemente, ao longo de toda a cabeça. Ele voltaria a si próprio e olhar-me-ia de novo, e afastaria a minha mão. Então beijá-la-ia e então sussurrar-me-ia

“Quero-te já!”

Começaria a colocar-me em posição e saberia que eu não o podia parar. Veria a sua boca passando de um sorriso de prazer para outro olhar de puro desejo.

Ele começou a pintar novamente, tal como antes de o espreitar. Vim-me e voltei-me a vir.

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