Samantha e um momento de susto
Ficou um clima chato depois daquilo, mas não comentamos nada e Cláudia fez de tudo para que isso não estragasse a estadia delas..
Sábado, 29 de dezembro de 2001 12h35m
E aí? Cláudia me olhou Vamos cair na piscina ou vamos ficar aqui queimando no sol?
Eu ainda sentia a pressão que minha sobrinha tinha feito, tinha quase certeza que a cabeça de meu pau havia chegado a entrar, mas também não ia querer voltar a criar aquele clima pesado. Samantha ainda ficou me olhando e olhando meu pau duro.
Esse teu tio é um depravado... jogou água em minha direção Vê se dá um jeito nessa coisa Cláudio...
Percebi que ela estava contemporizando aquele episódio que sabíamos, os dois, que não iria terminar ali. Levantei e me joguei na água, pouco depois as duas também pularam e as coisas pareceram se encaminhar para uma normalidade anterior àquilo.
Brincamos como se nada tivesse acontecido, Cláudia tentou me abraçar, mas achei perigoso pois se fizéssemos isso Samantha bem poderia voltar a tentar novamente.
Saímos para almoçar em um restaurantezinho onde eu havia encomendado uma galinha de parida por sinal deliciosa. E quando voltamos fui direto para meu quarto.
Claudinho... ouvi minha irmã abrindo a porta Posso entrar?
Estranhei ela pedir, não pedia nunca, mas era uma nova realidade.
E Samantha? perguntei e ela falou que estava dormindo.
Cláudia entrou e fechou a porta, não queria que a filha os visse novamente transando, e iríamos transar com toda certeza.
O que tu acha disso tudo? ela sentou na cama.
Olhei para ela e fiquei sério.
A gente não devia ter contado para ela... sentei recostando no espaldar da cama.
Ficamos nos encarando até ela sorrir, era bem tópico de Cláudia sempre achar que as coisas poderiam sempre se ajeitar com o tempo.
Ta bom, mas o que tu achas dela ter tentado...
Não sabia o que responder.
Tu queria, não queria? ela segurou minha mão Tu não fez nada pra evitar...
Respirei profundo, era verdade. Eu poderia ter evitado ou pelo menos ter feito alguma coisa para que não chegasse tão longe.
Não sei Cláudia... Esperava que tu tomasse uma atitude mais enérgica puxei-a para mim, ela deitou em meu peito E tu, o que diz?
Ela tem só treze anos... parou e me encarou e sorriu Ta bom! Tu me comeu quando eu tinha onze...
Não falei nada... cortei.
Mas... Porra cara! Tu vai terminar comendo minha filha... nos encaramos e nos beijamos Será que isso vai dar certo amor...
Não estava pensando em nada e só não falei que aquilo nunca poderia acontecer para deixar ela viajar, queria saber o que ela iria dizer. Na verdade achava que ali tinha dedo dela.
Tu aceitaria assim tão... ela colou a boca à minha e me fez calar.
Nosso beijo foi mais violento, senti sua mão roçar meu corpo, a unha arranhou minha pele e a sua respiração era forte, quase animalesca como animal estava sendo aqueles pensamentos descabidos.
Tu és louca Cláudia... falei quando ela afastou a boca Não acredito que tu tenhas armado isso...
Ela me olhou séria.
Não armei nada... piscou Mas... Porra Cláudio! Se rolar... Se realmente tu... Porra! Não sei nem mais o que pensar... Tu teria coragem de comer ela?
Não! Não teria coragem, seria um louco se falasse que teria coragem.
Olha Cláudia... Isso não pode acontecer... olhei para ela Só iria piorar as coisas...
Ou colocar um fim nesse casamento de merda que tenho...
Ela sentou na cama, tirou a camisa e a bermuda, ficou de calcinha e tirou minha bermuda.
Tu não podes estar pensando nisso Cláudia... não acreditava que ela pudesse ser tão maluca a esse ponto A gente não pode envolver Samantha em nosso rolo... Vamos ter que encontrar uma saída sem envolvê-la...
Ficamos calados ouvindo o sussurrar de nossas respirações e o zunir frenético de nossos pensamentos.
Tu tinha coragem mesmo de comer ela?
A voz macia de Cláudia pareceu me arrancar de um mundo de formas e sons estranhos, mesmo o som conhecido de como ela falava naquele momento parecia estranho.
Sei não... Nem sei porque deixei ela fazer aquilo...
Parecia que tinha voltado no tempo.
Esmeralda olhava a gente se olhando sem saber o porquê de estarmos daquele jeito, mas lá dentro de nossas cabecinhas sabíamos muito bem o que queríamos.
Bota ele pra fora, bota! Cláudia me olhou.
Espiei de canto de olho pra Esmeralda, ela nem mesmo piscava, mas não tinha espanto em seu rosto, apenas não piscava.
Pra que tu quer? olhei praquele lugar macio, a pele parecia enrugada e deu vontade de passar a mão.
Bota... pediu de novo.
Puxei a beirada do calção e tirei, Esmeralda piscou, finalmente piscou e agora parecia espantada.
Ela não ia agüentar esse pauzão...
Cláudia sorriu e nos beijamos