Claudia, minha irmã - 18

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1040 palavras
Data: 07/01/2009 10:15:49

Regina, a volta

O ano de 2001 transcorreu em paz e harmonia. A separação de Cláudia aconteceu sem outros atropelos e nossa vida continuou repleta de felicidades e descobertas constantes.

Samantha se acostumou com a vida interiorana – lógico que sempre viajamos para Teresina, Fortaleza e, vez por outra, para São Luís – e foi o xodó da freiras do educandário. Aluna aplicada e vivaz não tardou a ser o centro das atenções tanto no educandário quanto na cidade.

Em 2002 aceitei outro desafio e nos mudamos para uma cidade no Ceará o que, para Samantha, foi um grande alívio pois a cidade é muito maior que Codó e, mesmo não sendo uma capital, tem todos os requisito como se fosse: shoppings, cinemas, praia, e vida social bastante intensa.

Sábado, 7 de dezembro de 2002

― Tua prima vem passar o Natal conosco – Cláudia falou para Samantha.

Pouco tinha visto Regina nos últimos anos salvo uma ou outra vez que esteve em São Luís ou em Teresina visitando parentes. Desde a separação parecia que ela preferia a companhia da mãe e do novo pai, um industrial paraense, que a vida de poucos atrativos que eu poderia lhe dar.

― Ela vai ficar conosco? – Samantha estranhou – Ela nunca fica conosco.

Era verdade, sempre Regina ficou hospedada ou com parentes da mãe e do novo pai, ou em algum hotel de luxo. Mas naquele ano, nem eu entendi porque, preferiu ficar em nossa “casinha” ao invés em um dos cinco grandes hotéis que haviam na cidade.

Na verdade temos duas casas em Camocin: uma no centro onde passamos a semana e outra afastada em uma enseada, próximo de uma vila de pescadores – Praia de Maceió – que utilizamos nos finais de semana e feriados, um desejo de Cláudia que não medi esforços em atender e é justamente na Casa de Cláudia que melhor vivemos.

Quinta-feira, 12 de dezembro de 2002 – 16h25m

Desde ontem parecíamos mais nervosos sem saber como agir com Regina, o certo é que muito mais temíamos as coisas que a mãe, por certo, havia colocado em sua cabeça.

Cláudia conversou muito com Samantha e comigo sobre nossas relações, achou melhor que nos mantivéssemos longe do sexo para que minha filha pudesse se sentir menos incomodada..

Eram quatro horas e vinte e cinco minutos quando o avião parou, nossos nervos eram uma pilha só e Samantha roia as unhas como se fosse uma menininha e não a mulher de quase dezessete anos. Cláudia, não menos nervosa caminhava pelo saguão do pequeno aeroporto visivelmente preocupada e eu, querendo parecer tranqüilo, esperava encostado na mureta que separava a área de embarque à pista onde alguns aviões de pequeno porte estavam estacionados. Apenas dois vôos comerciais faziam linha para a cidade.

Passava das dez da noite quando o telefone tocou, quem atendeu foi Cláudia. Era Sandra avisando o número do vôo e o horário previsto.

Sandra nunca demonstrou qualquer simpatia por Cláudia, nem nos primeiros anos do casamento. Na verdade sempre sentiu muito ciúmes de minha irmã, e não a culpo. Nunca escondi o meu amor e paixão por minha irmã, nem para Sandra.

Pouco mais de meia dúzia de passageiros desceram do avião, entre eles Regina que parou à porta e mirou o lugar. Minha filha não puxou quase nada da mãe, não fisicamente, mas o temperamento irascível e gostos pelo luxo era tudo de Sandra.

― Pai! – ela me viu e acenou.

Meu coração disparou ao vê-la correndo alegre, nem parecia aquela garota fria e distante das ultimas vezes que estivemos juntos.

― Pai! – gritou de novo.

Saí para a pista sentindo crescer em mim um elo novo, poderia ser a oportunidade de nos conhecermos melhor, pensei enquanto tentava sorrir.

― Regina!

Ela pulou e se dependurou em meu pescoço como fazia no tempo que era ainda casado com Sandra.

― Ô filhinha... – abracei-a – Como foi a viagem?

Não era hora de perguntar e ela não respondeu, parecia somente querer tirar o tempo perdido naquele abraço que tanto eu tinha sonhado.

Cláudia e Samantha nos olhavam de longe.

― Cadê a tia? – Regina perguntou – Ela não veio?

Falei que estavam no saguão, me virei e chamei as duas. Regina abraçou a tia com a mesma alegria que tinha me abraçado, Samantha ficou de longe com uma espécie de medo receoso.

Estranhei muito de como Regina se comportou no aeroporto, pensei que estava representando só para não constranger a gente.

Quinta-feira, 12 de dezembro de 2002 – 19h30m.

Em casa o clima se dissipou e já conversávamos como se fossemos realmente uma família unida. Regina quase não falou na mãe e no padatro.

― A Sam falou da casa da Cláudia... – Regina sentou no tapete da sala – Disse que lá é uma maravilha, quando vamos pra lá tia?

― Agente só estava lhe esperando... – Cláudia se encostou em mim – Realmente é uma casinha gostosa de se viver.

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2002 – 11h00m.

Chegamos na Casa de Cláudia, Regina e Samantha pareciam velhas amigas e ficaram de ti-ti-ti o tempo todo.

― Nem parece aquela empoada do ano retrasado – cochichei com Cláudia – As duas parecem amigas de longa data.

― Tomara que tudo corra direito amor... – segurou minha mão e beijou – Meu maninho tem um chama pra fazer a gente ficar a vontade.

― Pai! – olhei – Posso dar um mergulho no mar?

Falei que aqui ela podia tudo, bastava querer. Ela riu e entrou em casa, logo depois saíram as duas, ela e Samantha, correndo para a praia.

― Ela não quis ficar no quarto – Cláudia falou – Disse que ia ficar no da Samantha...

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2002 – 17h00m.

Samantha e Regina tinham saído para irem na vila de moto.

― Vamos dar um mergulho amor? – chamei.

Parecia até que todo o temos em ter Regina conosco tinha sido bicho de sete cabeças e aos poucos fomos relaxando e tentamos retornar à nossa vida normal.

Sexta-feira, 13 de dezembro de 2002 – 22h45m.

― Ta calor pai... – Samantha sentou no meu colo – Acho que vou mergulhar na piscina, vamos?

Falei que ia esperar Cláudia que estava no sanitário e falei para que convidasse Regina.

― Ela já deve estar de molho velhão! – riu e deu um beijinho na minha boca – Tua filha é legal...

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Comentários

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É realmente uma bosta, isso sim! Uma confusão completa

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Nova,surpreendente,empolgante e deliciosa descoberta Biraf...rsrsrsrsrs

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Cada novo capítulo, nova boa descoberta. Consegues tirar o fôlego!

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