Claudia, minha irmã - 23

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2395 palavras
Data: 07/01/2009 10:33:00

ANTES DO ANO MORRER

Não tinha o que responder e não queria responder, mudei de assunto e ela percebeu que eu estava abalado.

Na manhã seguinte voltamos para a cidade e não mais conversamos sobfre aquilo, voltamos para a casa de praia só na manhã de 31...

Terça-feira, 31 de dezembro de 2002 – 17h20m

Diferente do dia de Natal o dia foi cheio de sol, a praia apinhada de barracas, famílias, jovens bebiam e brincavam desde cedo aguardando o fim de 2002 e o nascimento de 2003. As meninas passaram o dia na praia, nem para almoçar subiram e somente no final da tarde voltaram alegres e queimadas de sol.

— A tia Alice está na praia com as meninas, vão virar o dia... – Samantha correu para a piscina – Chamei elas pra tomarem banho aqui, mas ela falou que não queria incomodar...

— Porque essa maluca não ficou aqui conosco? – Cláudia colocou toalhas secas no encosto da cadeira de sol – Ela falou que não ia vir esse ano...

Mas desconfiamos que Alice não queria atrapalhar nossos dias com Regina, das colegas de empresa era das poucas que sabia sobre eu e Claudia, talvez também sobre Samantha. Claudia desceu com Samantha para buscar Alice, Regina saiu da piscina, estava gelada.

— Assim você vai pegar um resfriado filha... – sentou em meu colo e sequei seu corpo – Tua mãe me mata se você adoecer aqui...

— Não sou mais criança velho... – levantou e ficou de pé em minha frente – Mamãe é que penas que nunca cresci...

Riu e correu para dentro de casa, ouvi os gritos de Alice e Claudia, sempre bricalhona.

— Ei chefinho! – acenou e correu, com ela estavam Núbia e Angelina as duas filhas – Viemos bagunçar o pedaço...

Correu e se jogou na piscina, Samantha também mergulhou puxando a mão de Núbia, Argelina sorriu e me cumprimentou.

— Porque não ficaram aqui? – segurei a mão da menina e beijei a testa salgada – Foi tua mamãe, não foi?

Ana Amélia trabalha no escritório da empresa desde que foi instalada em Camocim, loira muito bonita e também muito maluca, tem duas filhas Núbia então com quase treze anos e a doce Angelina com dez. Costuma dizer que são produções independentes.

Foi quem nos ambientou no lugar, amiga de fé desde os primeiros momentos costuma passar temporadas conosco e não é casada.

— A mamãe falou que tua filha tinha chegado e que tu queria curtir... – soltou a mão e sentou em meu colo como sempre gostou de fazer – Gostei dela, é tua cara...

Levantei e joguei a garota na piscina.

— E Regina? – Claudia perguntou.

— Entrou...

Regina demorou sair e fui ver se estava sentindo alguma coisa, a porta do quarto estava fechada, bati dele e entrei, ela estava no banheiro.

— Aconteceu alguma coisa?

Parei e voltei apressado, ela estava sentada no sanitário depilando a vagina.

— Entra pai... – riu – Deixa de ser besta...

Voltei, ela me olhou e sorriu.

— Que tal, está bom assim?

As pernas abertas e os pelos negros que dava graça ao sexo de mocinha entrando na puberdade tinha sido raspados, parecia a vagina de uma criança.

— Preferia do outro jeito... – brinquei – Assim fica parecendo do tempo que tu eras desse tamaninho...

Ela riu e passou a mão.

— Ta liso... Passa a mão!

Olhei para ela sem querer tocar, ela riu e me puxou, pegou minha mão e colocou. Senti a pele macia.

— Porque depilou, era mais bonito antes... – suspirei – Assim fica parecendo de criancinha.

Ela riu e fechou a perna prendendo minha mão, tentei tirar e ela segurou meu pulso.

— Não... Pega nela direito... – suspirou.

Tornou abrir as pernas e forçou minha mão querendo sentir passar na vagina careca, olhei para ela e puxei a mão, voltei para o quarto e sentei na cama. A conversa da noite de Natal parecia gritar em minha mente.

— Porque tu não quer pegar?... – ficou parada em minha frente.

— Isso não é certo filha... – meu coração disparado e minha respiração pesada – Te veste, as meninas estão na piscina...

Ela olhou pensativa, os seios bem feitos, o rosto liso, a barriga sem uma grama a mais que o necessário, o umbigo sensual, a cintura de menina modelo, as pernas bem torneadas e aquele lugar entre as pernas sem pelos, parecendo o sexo de uma menina com oito ou nove anos.

— Tem nada tu me fazer carinho pai... – suspirou – Eu gosto de sentir tua mão passando em meu corpo... – pegou minha mão e colocou em cima do peito esquerdo, o coração batucando também acelerado – Faz carinho em mim pai, faz...

Deixei a mão, um frio gelado correu minha espinha.

— Sinto saudades daqueles tempos... – sussurrou, um tremor subiu pelo corpo e ela fechou os olhos – Tinha dia que batia uma vontade de chorar e eu pegava tua camisa e ficava abraçada... Nunca deixei ninguém pegar ela, não tem mais teu cheiro, mas é tua e estava suada... Mamãe não gosta, mas é a única coisa tua que me interessa...

— Deve estar azeda! – tentei quebrar o clima...

— Ta não... – me empurrou e deitei, ela sentou em minha barriga – Tu me perdoa pai?

Olhei para ela sem entender.

— Não sabia porque fazia aquilo...

— O que filha?

— Achava bom te ver sofrer... – suspirou – Até mamãe falava pra não agir daquele jeito, mas tu me deixou... No ano passado em Teresina eu... Eu queria correr pra ti, te abraçar, mas quando vi a tia...

Entendi, agia daquela maneira para me chocar e me deixar triste.

— Esquece isso moleca... – fechei os olhos, mesmo naqueles momentos não conseguia desgostar dela – Nem notava nada... – menti – Já me bstava ficar do teu lado mesmo que por alguns momentos – falei a verdade.

Ela deitou e colocou a cabeça em meu ombro, a mão carinhosa passava em meu peito.

— Não esqueço nunca do dia que tu pegou aquele avião...

• • • • •

— Porque tu não fica comigo paizinho.... – Regina tinha pouco mais de sete anos e não entendeu minha partida repentina – A gente pode ir naquele lugar das flores e tu manda aquela mulher fazer outra coroa...

Sandra estava sentada no sofá, os olhos vermelhos de choro, olhava contemplativa a filha sentada em meu colo.

— O papai vai fazer uma viagem grande... – olhei para Sandra – Mas juro que ligo todo dia para você e... E nas suas férias você vai ficar comigo...

Ela calou, a mão pequena e macia brincava com o lóbulo de minha orelha. No fundo sabia que eu não voltaria daquela viajem, mas continuava querendo acreditar que seria somente mais uma dentre tantas que eu fazia. Sandra levantou como se fosse um boneco de molas, correu para a porta e saiu do quarto, subiu para a cobertura e sentou em uma mesa separada.

— Você vai ter de me prometer que vai cuidar bem de sua mãe... – olhei a porta fechada – É a mocinha da casa...

— Não! Tu é que cuida da gente...

• • • • •

— Também não esqueço nunca...

Rolou e deitou no lado, olhou para a porta aberta e não se importou estar daquele jeito, nem se importaria até mesmo se a mãe lhe visse.

— Mamãe ficou muito “p” da “v” contigo... – passou a perna por cima de mim e ficou colada - Dizia que tu não amava a gente e que ia se casar com outra... – a mão macia brincou com o lóbulo de minha orelha – Ela gosta de ti, mas não aceita nunca... Brigou comigo por causa daquilo que fiz na tarde de tua viagem, não sabia que ela estava escondida no quarto...

• • • • •

— Me banha pai... – tirou a bermuda amarela, a camisa de rendam a calcinha de gente grande que teimava entrar na bunda e puxou minha mão – Quero ficar bonita pra ti deixar no aeroporto...

— E consegue ficar mais bonita? – coloquei-a nos braços – Se ficar mais bonita que agora roubo você!

Rimos e entrei no banheiro do apartamento, liguei a torneira da banheira e esperei que ficasse cheia, Regina ficou sentada no sanitário e fez xixi me olhando com a cara limpa, levantou e um fio de urina desceu pela perna.

— Sua mãe não lhe ensinou que deve secar a xixita? – peguei um pedaõ de papel absorvente e entreguei.

Ela recebeu e olhou rindo.

— Limpa pai... – tornou sentar e levantou as pernas abertas – Limpa...

Balancei a cabeça e passei o papel, ela olhava com olhar maroto, levou a mão e abriu os pequenos lábios da vagina de criança, olhei para ela.

— Já limpei, agora...

— Limpa dentro...

Olhei para ela e para a vagina aberta, um pontinho diferente no início do pequeno canal e aquele furinho encoberto por uma pele macia logo acima da abertura parecia mais inchado.

— Limpa com o dedo... – olhou para entre as pernas – É bonzinho, limpa?

• • • • •

Levantei e abri a gaveta do guarda roupa, tirei o biquíni amarelo com detalhes vermelho e entreguei.

— Vamos Regina, as meninas devem estar estranhando... – puxei sua mão, ela olhou séria – Outra hora a gente conversa.

Ficaram de molho até Claudia chamar para trocarem de roupas e fazer um lanche rápido antres de descermos para a praia, as quatro correram para o quarto.

— Regina é um amor... – Amélia olhou com carinho minha filha caminhando e rindo segurando a mão de Angelina – A capetinha não larga dela...

Claudia chamou e fomos para a cozinha preparar o lanche.

— Como está as férias com a sobrinha Claudia?

— Tu viu... É um doce de menina... Diferente das outras vezes... – olhava para mim.

— Isso deve ser coisa da mãe... – Amélia fatiava o pernil e eu tirava suco de laranjas – Ela não parece nem um pouco como me falavam, achava que era um pé no saco – riu.

— Ela sempre foi muito carinhosa e afável... – lembrei da conversa – Era ciúmes da tia... Mas dessa vez está sendo diferente, não é amor?

Claudia virou e sorriu.

— E como? – trocamos olhares – Muito diferente...

Não sei porque notei que Claudia me olhava de outro modo e desconfiei que tinha me visto conversando com ela no quarto.

— Diferente como? – Amélia aguçou a curiosidade.

— Diferente... Só diferente... Não é amor? – voltou prestar atenção na frigideira e na lingüiça.

— Aí tem coisa... Fala logo menina? – era a amiga de sempre, não perdia oportunidade de fofocar – Ela sabe de vocês, já viu alguma coisa?

Balancei a cabeça tendo certeza de que enquanto não soubesse, não deixaria a pobre de minha irmã em paz.

— Tu és muito enxerida garota! – brinquei com ela – Fala logo senão essa peste não de deixa em paz...

Rimos.

— Descontraída como tu viste...

— ...E do jeito da outra, tenho ceteza... – Amélia cortou e completou, olhou gozando de minha cara – Tu não traçou ela seu danado...

— Deixa de ser maluca menina, é minha filha!

— E por acaso essa daí não é tua irmã? – riu e abraçou Claudia pelas costas – Não duvido nadas se tua filha também não gosta de uma coisa do titio...

Claudia riu baixinho e continuou fritando as lingüiças, Amélia que não é amélia teve certeza de que não era doideira de sua cabeça não muito certa.

— Vou ficar de olho nesse comedor de menininhas... – virou pra mim – Não te mete a besta com as minhas senão vai ter de casar?

— E Angelina tem idade de casar? – Claudia brincou.

— Tu não mexeu com ela, mexeu? – ficou entre séria e brincalhona – Minha loirinha não ia agüentar esse mondrongo aí... – apontou para minha cintura – Não sei como Samantha agüenta...

— Deixem de bobagens as duas... – não me acostumo nunca com Amélia, nunca sei se brinca ou fala sério – Tu és doida garota, tua filha é uma criança...

— Mas tem uma buceta do tamanho da minha... – abaixou o biquíni e mostrou a vagina depilada.

— Que é isso mãe, tu ta doida?

Núbia estava parada olhando abismada para a mãe, tinha banhado e vestia uma saia tipo cigana com camisa de meia com detalhes prateado igual a que tinha comprado para usarmos naquele dia.

— Liga pra ela não Núbia... – olhei para a garota, os cabelos loiros caindo despretensiosos na costa, apenas um brilho nos lábios e nenhuma outra maquiagem – Tua mãe é maluca, tu sabe... E a tropa, já tomou banho?

Puxei a garota para a sala, Claudia deu uma risada sonora e Amélia parecia envergonhada. Depois do lanche descemos para a praia e reunimos com outros amigos na “Cabana do Nelson”, a folia estava arrumada, músicas alegres, gritos de alegrias e muita bebida. Amélia não parava de elogiar minha filha e Angelina não me largava ou a Regina.

— Olha lá chefe, não vai meter esse negócio na bichinha... – já estava um pouco tomada.

— Essa daqui cheira a leite... – sussurrei brincando – Mas a mãe dá um caldo mais grosso...

— Tua mulher me mata se escutar essas coisas – olhou para o grupo de garotas conversando em uma rodinha, Claudia e Regina conversavam em outra mesa – Te dou a Núbia, essa daqui não... – puxou a filha – Meu bebê ainda não ta no ponto!

Imaginava que a garota não sabia do que conversávamos sem ter a mínima idéia das coisas que passavam pela cabecinha. Claudia se aproximou.

— Vamos ter bolo por esses dias Claudinho... – afagou a cabeça de Amélia – Essa doidinha faz aniversário depois de amanhã.

— Ta’í! – peguei a deixa – Amanhã é feriado e o escritório só volta na segunda-feira... – olhei para Cláudia – Fica todo mundo e vamos continuar a festa...

— Tu é doido Cláudio... Não trouxe roupa suficiente...

— Roupa pra que mulher? – Claudia puxou uma cadeira e sentou – Uma calcinha seca rápido e tenho algumas que nunca usei...

— Vamos ficar mãe? – Angelina pediu – Por favor, fica?

— Não dá filha... A gente vem em outra oportunidade...

— Então eu fico com o... A tia... – olhou para Cláudia – Tu deixa eu ficar tia?

Amélia sorriu e colocou a filha de volta em meu colo.

— Toma! Pelo visto perdi meu bebê... – riu.

— Então está combinado! – Claudia fechou questão – Tu vai em casa buscar roupas e volta... – olhou e piscou para Angelina – Se não voltar não devolvo teu bebê!

Não demoramos muito, tinha uma ceia preparada e Regina queria ligar para a mãe antes de terminar o ano, subimos na frente, Angelina foi conosco.

— Posso convidar uns amigos mãe? – Núbia cochichou no ouvido de Amélia.

— Virou carnaval Claudinha... Fala com tua tia?... – olhou para Claudia – Ela quer levar uns amigos...

Claudia não viu nada de mais e Samantha sabia que com estranhos em casa deveria se comportar.

— Pode! Hoje é especial e a casinha cabe mais gente... – abraçou a garota – Vamos fazer uma farra daquelas...

Núbia voltou para a mesa onde Samantha conversava com duas colegas do colégio.

— Ela deixou... – as garotas sorriram – E a mãe de vocês vai deixar?

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Comentários

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Li a coleção. E vejo nascer um novo Nelson Rodrigues com sua obsessão pelo proibido, muito bem contado. Palavra fácil, texto envolvente, a gente nem se lembra de que estão acontecendo relações tidas como espúrias... e ainda acaba torcendo para o melhor aproveitamento e pelo final feliz do bandido-mocinho. Basta termos discernimento para separar ficção da realidade e não haverá qualquer envolvimento de condenação ou, ainda, eventual conotação de caráter moral. Também passa a ser secundária e irrelevante a possibilidade de o autor ser do sexo feminino. Porisso a série se destaca como excelente passatempo. Parabéns ao autor.

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