Cristina, loirinha sem juízo, 04

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1075 palavras
Data: 09/01/2009 10:47:30

GLÓRIA

Terça-feira, 2 de novembro de 2004

Depois daquela noite Glória teve certeza que meu relacionamento com Cristina tinha um algo de diferente e não daria para continuar negando...

— Tu és doida menina? – Glória piscou várias vezes – E se a tia descobre?

Cristina não conseguiu esconder mais da prima.

— A gente tem tido cuidado... – Cristina respondeu – Mas tu tem de jurar que não vai falar isso pra ninguém Glória, pelo amor de Deus!

Minha sobrinha afirmou que não era doida de contar essa história pra ninguém e que poderíamos confiar nela.

— E como foi a primeira vez?

Cristina sorriu e contou a loucura dentro do ônibus e de como tinha melado a toalha com sangue e gala do pai.

— A mamãe até hoje briga pela toalha... – riu – Mas o papai jogou pela janela do banheiro...

segunda-feira, 2 novembro de 2004

Inês e Berenice estavam viajando para São Domingos do Azeitão onde fariam visita ao túmulo dos pais. Glória ficou na casa de Cristina e, como não teriam aulas até a quinta-feira, resolveram passar esses dias na quinta.

— Não vou poder ficar com vocês filha – João falou – Mas podem ir que a Domingas toma conta de tudo.

Mas conseguiu tempo para deixar as duas na quinta e pedir para a caseira não deixar falta nada.

— Porra pai? – Cristina sentou no colo do pai – A gente nunca consegue ficar sem a mamãe... Dá um jeitinho de escapulir?

Prometeu que ia ver o que fazia e deixou as duas traçando planos para aqueles três dias. No final da tarde conseguiu adiar alguns compromissos e correu para a quinta.

— Cadê as meninas? – perguntou para Domingas que falou estarem para o açude.

* * * * * *

Tirou as coisas do carro e correu para encontrar as duas, teve que ir a pé pois as duas montarias estavam com elas. De longe Cristina viu o pai, mas fez de conta que não tinha visto.

— E tu nunca pensou em dar pro tio? – Cristina retomou a conversa torcendo para que o pai não demorasse tanto.

— Tu ta doida menina? – Glória coçou a perna – O pai me mata se eu tentasse alguma coisa, e depois da separação é que...

— Mas se o papai quisesse tu dava pra ele, não dava? – Cristina cortou ao ver que o pai já podia ouvir.

João parou, Cristina fez sinais para que ele escutasse.

— Aí é diferente... – Glória sorria – Mas tu ia deixar?

Cristina olhou de canto de olho para o pai parado, Glória estava de costas e não dava para vê-lo.

— Se ele quiser? – deu vontade de sorrir da cara que o pai fez – Mas tu já deu pra alguém?

— Dei não! Sou moça...

— E se pintasse um clima aqui, tu tinha corarem de ir em frente?

— Sabe Cris, teu pai é um gato e qualquer menina nem ia pensar duas vezes em ficar com ele...

— Sim! Mas tu tinha mesmo coragem de dar pra ele?

— Tinha!... Tenho, é só ele querer... – Glória parou um instante – Mas tu ia deixar?

— Não tenho nada contra... E aí a gente ficava com ele, não é mesmo?

— Tu já pensou? Ia ser a maior putaria... Dói muito?

— Comigo não doeu quase nada... Também, eu tava doidona pra trepar com ele e...

João resolveu mostrar-se.

— Olá filha? – deu uma carreirinha – Consegui me desvencilhar e vim direto pra cá!

Glória sentiu um frio na espinha sem saber se ele tinha escutado alguma coisa.

— Tio? – piscou nervosa – Tu chegou agora?

Olhei para Cristina e confirmei que tinha acabado de chegar. Sentei do lado de minha filha e comecei puxar assunto para ter certeza se realmente Glória guardaria aquele segredo com ela, Cristina notou minha preocupação e sorriu deliciada.

— Vamos pra ilha? – levantou e correu para o açude.

segunda-feira, 2 novembro de 2004 – 20h40m.

— Seu João! – Domingas meteu a cara na janela – O café ta passado e tem bolo de fubá no petisqueiro... Vou ter de ir em Patos com o Januário...

Falei que poderia ir que as garotas tomariam conta de tudo.

— Onde elas estão? – perguntei, não tinha visto as duas desde o jantar.

— Parece que desceram no açude...

Estava uma noite bonita, a lua iluminava a mata. Corujas piavam e grilos enchiam o ambiente de sons que repousava a mente. Domingas e o marido passaram e acenaram e fiquei deitado na rede esperando que as duas aparecessem para papear, mas não apareceram e resolvi descer para o açude.

— Tu tinha mesmo coragem de dar pro papai?

Glória tinha pensado o dia todo sobre aquilo e não tinha tanta certeza de ter coragem.

— Sei não Cris... Se a mãe e a tia descobrissem ia dar o maior rolo...

— É só tu ter cuidado... Mamãe nunca desconfiou...

Cristina tinha visto naquela indecisão da prima uma oportunidade de compartilhar e de ganhar uma cúmplice.

A noite não estava nem quente e nem fria. De longe vi as duas conversando na tábua de bater roupa, Glória com os pés dentro da água e Cristina acocorada e só de calcinha. Eu sabia que o assunto da conversa era sobre mim e tive vontade de voltar, mas minha filha me viu e me chamou.

— Vamos mergulhar pai!

Glória se virou e tentou esconder os seios, ela estava nua.

Cristina levantou e correu para me abraçar e me deu um beijo de língua sem se importar com a prima.

— Tavam falando sobre o que? – perguntei.

— Só coisas de mulheres... – Glória estava nervosa – Tava com calor e viemos dar uns mergulhos...

Tirei a bermuda e corri para a água, Cristina me seguiu e minha sobrinha continuou sentada na tábua nos olhando nadar para a ilha.

— Você acha seguro tua prima saber de tudo? – perguntei.

Cristina sorriu e sentou escanchada em meu colo.

— Pai... Se tu botar uma forcinha ela vai te dar... – parou e me olhou, no rosto um sorriso sacana – Ela é cabacinho...

Até aquele momento não sabia das armações de minha filha e achei estranho ela me propor aquilo.

— Você quer que eu coma ela? – não acreditava que era verdade, pensava que era só uma brincadeira a mais de minha loirinha sem juízo.

— Se ela quiser te dar, tu topa?

Era muita putaria o que ela me propunha e levei na brincadeira.

Glória não entrou na água conosco, parecia querer que a prima me convencesse do que nem ela estava convencida.

* * * * * *

— Vou dormir contigo.

Cristina entrou no quarto, eu já estava deitado e o sono começava roubar meu espírito.

— É melhor não filha... – me virei para ela – Tua prima...

— Ela também vem...

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