Este conto que passo a narrar agora, me aconteceu, quando eu ainda era solteiro e tinha os meus 21 anos, não sei precisar bem agora. Eu fazia aulas de artes marciais três vezes por semana, mas mesmo assim, nunca fui, o que se pode chamar de corpo atlético e bem definido, porém, tinha uma forma física boa.
Eu morava em Goiânia. Trabalhava no centro da cidade e, a aula que mencionei, era em um bairro chamado setor Bueno, não muito retirado do centro. Porém eu tinha de ir de ônibus coletivo, e como coincidia com o horário de pico (rush), este ônibus, super-lotava por volta das 18:30h, e neste dia não foi diferente. Eu tinha uma aula em especial e não poderia perder de forma alguma, e lá fui eu.
Logo na paragem em que eu estava, já ficou muito cheio, mas como fui um dos primeiros a entrar, achei uma poltrona vazia, do lado do corredor e sentei-me. Dois pontos, à frente já não cabia mais ninguém praticamente, porém subiram, além de outras pessoas, uma senhora e uma criança de uns 10 ou 12 anos, acompanhadas de uma mulher com seus 28 anos. A medida que aquilo foi enchendo mais ainda, esta mulher que estava sozinha, ficou exatamente do meu lado. Ela trajava um vestido de tecido fino. Tinha cabelos pretos e compridos, confesso agora que não me lembro se era ou não bonita, pois pouco olhei na direção de seu rosto, devido a posição que estávamos. Como naturalmente o ônibus, fazia algumas curvas, inevitavelmente ela quase que deitava o peso de seu corpo em meu ombro, mas fiquei na minha, até mesmo tentando me afastar, para não constranger aquela senhora. Passados alguns minutos, eu notei que ela, não fazia muita questão de se retirar daquela posição, mesmo após a curva ser feita. Sendo assim eu também, já não me enclinava na direção contrário para evitar o contato.
Em dado momento eu abaixei o ombro e o levantei deliberadamente, fazendo pressão contra a sua xaninha, no que senti o peso de seu corpo mais uma vez sobre meu ombro. Com o canto do olho notei que ela havia me olhado, talvez tentando olhar-me nos olhos, ou ver minha reação, quanto ao que estava acontecendo. Ensaiei um sorriso, deixando ela notar. Então, repeti o movimento várias vezes e notei que ao fazê-lo, ela acompanhava com movimentos circulares, discretos para não ser notada, à medida que ia abrindo o máximo que podia as pernas para permitir o máximo de contato, mesmo por que aquele ônibus estava muito cheio. Ela fazei movimentos arqueando o corpo para frente e hora para trás, sendo que as vezes, até parecia que alguém notava, o que não sei se aconteceu, mas ela continuava, quase que galopando num frenesi. Dava para notar o desespero que ela estava e o tesão que sentia naquele momento.
Aquela situação, era inusitada, pois apesar de estar sendo uma coisa super excitante, não me permitia, nem se quer, apalpar com a mão, aquela delícia que estava ali, tão ao alcance, tanto da boca, como das mãos. O que era quase um martírio, mas estava delicioso sentir aquela mulher montada em meu ombro, friccionando sua bucetinha em mim, de forma que era mais que uma masturbação, era quase um sexo literalmente falando. Aquilo foi aumentando a medida em que, os movimentos do ônibus, aumentava e o nosso também, seguia na mesma balada. Até que senti todo o seu peso por sobre mim, e um tremor em suas pernas, seguido de um líquido quente passando para meu ombro, o que me fez levantar o máximo que pude em direção, à sua xaninha, facilitando assim um maior prazer para ela, já que eu não poderia fazer mais nada, devido a situação em que nos encontrávamos.
Logo depois disso, o meu ponto de paragem, já se aproximava, eu fui forçado a me levantar, contornando aquela mulher pela frente, e quando me coloquei bem ao seu lado, colei minha boca ao seu ouvido e disse: - Valeu mesmo. Adorei! Ela só me olhou, meio de lado, com um sorriso de aprovação. Então eu desci do ônibus e pude ainda pela janela, olhar mais uma vez em seus olhos, como que em uma despedida. A única coisa que pude fazer foi, masturbar-me muito, assim que cheguei e casa, recordando aquilo que me aconteceu e que jamais vou me esquecer.
Muita gente vai questionar, o por que não fui atrás dela, ou pelo menos marquei algo para outro dia, mas eu penso que, nada mais poderia acontecer, que não fosse aquilo mesmo, pois o momento, a surpresa, o perigo, a excitação e o gozo daquela mulher, de forma tão inesperada, era o que ela e eu queríamos, e apesar de só ela ter gozado, mas me causou muito prazer em poder dar isso a ela.