Eu e duas deusas

Um conto erótico de Homero
Categoria: Heterossexual
Contém 663 palavras
Data: 11/01/2009 02:52:22

dia me aconteceu algo que jamais poderei deixar de lembrar. Eu na época passei por louco, mas hoje vejo que vivi algo mais que especial, uma situação única. Que se sentem e ouçam minha vida, minha canção de bardo:

Caminhava por uma rua do Centro da cidade de São Paulo e, devido aos estudos de Física na faculdade, não tinha mais tempo para nada. Assim, entrei em uma lanchonete de chineses e pedi um salgado com refresco. Uma senhora oriental me serviu. Nisso o tempo passava e vi duas lindas mulheres que estavam me olhando sem parar. Ambas de pele negra e cabelos presos eram lindas demais, como duas pedras de ébano trabalhadas à cinzel e do melhor artista, tal qual um antigo e divino Fhídias grego.

Pois bem, assim, recolvi, como quem nada quer, chegar-me perto e acabei com a tentativa de puxar assunto bem sucedida. As duas, muito educadas, me ouviram a princípio e cinco minutos depois já éramos como bons e velhos amigos. Elas bebiam cerveja, mas como eu não curto álcool, fiquei nos refrigerantes. Disso soube que elas vinham do Rio de Janeiro e passavam uma semana aqui. Trocamos telefones e me despedi para retornar para as aulas vespertinas.

Dois dias depois resolvi em uma noite as ligar e fui atendido pela mais meiga delas. Assim marcamos de nos encontrar em uma boate no centro.

Quando chegamos elas nos falamos e elas estavam deslumbrantes com seus decotes e saias. Entramos e lá, ao som do ritmo caliente, fui envolvido na dança de cunho sensual delas. Neste vai e vem dos corpos me perdi. O som e o ritmo das curvas delas me enlouqueciam. Sentamos depois de uns minutos e eu já querendo implodir de vontade, mas tentei me controlar. Pedi então licença e sai para urinar no banheiro.

Ai, caros ouvintes, que vivi a dita experiência fascinante e marcante de minha vida. A melhor. A maior com M maiúsculo.

Entrei e logo vi que elas haviam me seguido. A mais alta fechou o trinco da porta e eu já sabia o que viria.

Só que quando a luz foi apagada, um brilho tomou o lugar e a mais meiga se transfigurou em dourado nas roupas e a outra com vestes ciganas quase nua. Excitei-me e pude perceber que elas notaram. Então pude ver quem eram elas. Se não estava louco, e não havia nem bebido nada, elas eram Oxúm e Pombagira, as entidades que cultuei na infância nos terreiros. Mas isso não foi perda de tempo. Vi quando a Pombagira, com suas grossas coxas tirou minha camisa e Oxúm abriu meu zíper da calça. Senti sua mão por dentro do jeans e ia me despindo enquanto a outra me tascou um beijo de língua. Ai me excitei mais ainda.

Ela me beijava com força e pegou minha mão, levando até seu seio e sua vagina por dentro da tanga. Oxúm, esta já pegava no meu membro e mexia nele. Ia me modificando o semblante de teso para relaxado e ia indo ao céu quando vi meu pênis invadindo aquela boca carnuda e macia. No vai e vem dela eu ia enlouquecendo. Pomgagira me fez sentar no piso e abria as pernas, passando o grelo em meus lábios, enquanto os de sua amiga me faziam tremer de prazer. Então, no ponto de dureza de meu membro, ela parou e Pombagira sentou-se em meu colo. Que sensação! Wonderfull! Ela subia e descia e Oxúm me beijava. Ia delirando e tudo rodando na minha cabeça, até que não deu mais e gozei. Gozei com tudo o que podia na linda Pombagira de grossas coxas.

Sei que quando voltei a mim, estava só. Não sei para onde foram, mas, de vez em quando, ainda quando retorno ao terreiro, vejo a estátua de ambas, não sei nem como, mas a me olhar e a sorrir.

Assim eu me despeço

Público de mim querido

Que me tem aqui ouvido

E por isso que agradeço.

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Não levem a mal os que crêem, pois tenho respeito pelas deusas do amor.

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