Origem dos Ciúmes

Um conto erótico de Lorena
Categoria: Heterossexual
Contém 684 palavras
Data: 13/01/2009 05:03:29
Assuntos: Heterossexual

Depois de tanto me incomodar com os ciúmes abusivos do meu companheiro, parei de reclamar e comecei a tentar entender os motivos. Pensei com carinho, formulei minhas hipóteses, fiz o teste e o resultado foi uma grande revolução na nossa vida sexual. O que aconteceu conosco, tenho convicção que pode acontecer com muitos outros casais. Seja o mais ciumento o homem ou mesmo a mulher.

A aspereza da interjeição ciumenta, a rispidez que acabava com o dia já haviam me incomodado suficientemente. Um certo final de semana cheguei em casa alguns minutos mais tarde do que o normal, com os cabelos molhados da chuva fina. Dois fatos banais que na mente do ciumento já eram prova de adultério.

Onde é que você estava? Por que demorou tanto? O que estava fazendo? Por que esse cabelo molhado?

A agressividade com a qual ele largou aquilo em mim fechou toda a lógica na minha cabeça. Tudo parecia agora fazer sentido. A agressividade...

O sexo tem muita relação com a agressividade. E ele especialmente tinha uma boa tendência a ser agressivo no sexo. Preferia por trás, adorava sexo anal, adorava puxar o cabelo, bater na minha bunda, dar tapinhas no meu rosto, me chamar de piranha, puta, vagabunda...

Não vou negar que também me excitava o sexo daquela maneira, mas eu sempre colocava um pouco de restrição. Quero dizer... era sempre eu quem colocava os limites na "nossa" agressividade sexual. Pois bem... se eu coloco os limites, sou eu quem controla.

A partir daquele dia, resolvi estreitar a ligação entre a agressividade do ciúme e a agressividade no sexo. Decidi que toda a vez que ele demonstrasse algum tipo de ciúme, naquele dia, eu permitiria que ele fosse um pouquinho mais longe nas "agressões" sexuais.

E funcionou... talvez até sem perceber, com o passar das semanas, ele já estava ficando mais ciumento e por motivos cada vez mais fúteis. Na hora do sexo era anal quase todo o dia. Tapa na bunda, tapinha no rosto um pouco mais forte... Então achei que já era hora de tomar conta também do ciúme dele. Já estávamos transando minutos após os ataques de ciúme. As discussões já eram praticamente parte das preliminares.

Aquele dia cheguei em casa com uma saia curtíssima. Ele me olhou espantado e já perguntou que roupa é essa! Onde você foi vestida assim? Sentei na frente dele e fiz a clássica cruzada de pernas para que ele percebesse o pior. Sua vagabunda! Tá sem calcinha? Tava fazendo o que? E já levantou da cadeira com muita raiva.

Levanto também da poltrona, me aproximo dele. Ele está rígido, ofegante. Encosto a boca no seu ouvido direito, mão direita acariciando a nuca, mão esquerda pra segurar seu pinto que já estava muito duro por baixo da roupa. Estava dado o cu por aí, não sabia?

Naquele dia confesso que apanhei mais do que pretendia. Ele me comeu com força, me fez sangrar, me deixou roxa. Xingou de puta, vadia, escrota, vagabunda sem parar. Mas gozou gostoso. E depois que gozou, deitei do lado dele, abraçadinha, e sussurei mais uma vez no seu ouvido: meu corninho gostoso...

A partir daí, com o tempo, mantive o mesmo nível de ousadia e a agressividade naturalmente diminui, muito embora ainda se mantivesse razoavelmente alta.

Poucos meses mais tarde, para manter o mesmo grau de excitação, a fantasia teve que ficar mais complexa, mais detalhada. Eu tive que passar a descrever como que tinha chupado gostoso o amante logo antes de entrar em casa. Como tinha dado o cu ao mesmo tempo que falava com ele no celular dizendo que estava no shopping...

E a coisa foi evoluindo de uma tal forma que, hoje, quando saímos juntos, tenho que flertar descaradamente com outros caras. Quando vamos a um bar, fico propositalmente longe dele por uns instantes até que algum outro homem venha conversar. Só assim temos sexo de primeira qualidade.

Se essas fantasias vão ou não virar realidade, sou eu quem decide. Quando e como. E acho que mereço, afinal de contas... decobri que o ciúme é, na verdade, tesão de corno reprimido.

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Comentários

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Muito excitante e interessante seu conto! Muitos machos adoraram, tenho certeza, só estão comedo de enquadrarem-se na configuração acima citada por vc! "...decobri que o ciúme é, na verdade, tesão de corno reprimido." Penso igual a vcI Adorei seu conto, nota 10. antozl@yahoo.com.br

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Nossa, quero seu e-mail pra trocar idéias, o meu é: kitoorla@hotmail.com

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eu quer dorme.....nao da....

jaimebom6x@hotmail.com.......

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