DEPOIS DA VIAGEM
Sexta-feira, 7 de junho de 2002.
Não que eu tivesse fugindo, mas aqueles quatro dias viajando pelo sertão me deram um certo sentimento de conforto, mesmo não conseguindo tirar a garota do pensamento. Só que, como vim a vivenciar, estava apenas iniciando meu suplício, se é que posso dizer assim.
Tive que viajar a serviço e passei cinco dias fora da cidade, só voltei no sábado quase onze da noite. Francilice havia viajado para uma cidade próxima e a casa estava às escuras.
- Melhor assim - pensei enquanto tirava a roupa em meu quarto - Pelo menos não fico só com essa pequena maluca.
Depois de um bom e demorado banho e sentei na beira da piscina sentindo a brisa fria percorrer minha pele, estava tomando vodca com suco de melancia e fiquei ali, sozinho e com as luzes da casa apagadas curtindo a quietude da noite, o brilho das estrelas cintilantes e o luar fenomenal; somente em lugares pequenos pode-se curtir esse tipo de noite.
Tomei mais dois copos da bebida antes de entrar, estava cansado, a viajem tinha sido puxada e o sol abrasador me havia castigado, a pele queimada ardia um pouco.
Não sei por que, mas ao passar pelo quarto de Lídia resolvi entrar, estava escuro e acendi a lâmpada e respirei agoniado a vê-la dormindo, tinha esperanças de que tivesse ido com a mãe.
Parei estático, ela estava estirada na cama de casal chupando o dedo polegar tal uma garotinha inocente, respirei enamorado do corpinho nu, estava com as pernas ligeiramente afastadas e pude ver o pequeno grelo apontando, saliente, dos pequenos lábios da vagina virgem e deu-me ganas de tocá-la, de sentir a pele escorrida, os pequenos cabelinhos translúcidos e a maciez das bochechas inchadas.
Me aproximei sentindo a cueca estourar com o volume que pulava desenfreado. Lembrei-me dos pedidos que fizera naquela noite insone, de como implorava para ser penetrada. Ajoelhei ao pé da cama e apoiei minhas mãos, com cuidado para não despertá-la e debrucei-me sob seu corpo aproximando o rosto na pélvis e senti o doce aroma virginal exalado da vagina, aspirei o ar impregnado de sexo e encostei mais ainda, até quase tocar naquele ponto divino. Com cuidado, rocei a língua na abertura corada e senti o sabor de seu sexo invadindo meus sentidos. Lídia mexeu-se, temi que a tivesse acordado e fiquei estático esperando que falasse, mas continuou muda e ressonou o sono pesado e entreabriu um pouquinho mais as pernas roliças descortinando mais ainda a vagina. Continuei parado olhando para aquele ponto que mexia com meus sentidos. Resolvi voltar a lamber e forcei com a língua a pequena entrada da gruta até sentir haver tocado nos pequenos lábios internos. Lídia gemeu baixinho e abriu, de vez, as pernas facilitando minha exploração. Não parei mais, estava tomado pelo desejo insano em possuir aquela garota levada que me tirava do sério e libertava os demônios e não me importei se Lídia pudesse acordar. Continuei degustando seu sexo, explorando as dobras internas, estocando minha língua o mais profundo possível sentindo, no paladar, que acendera o desejo inerte e a pequenina caverna de perdição começou a expelir gotículas de um líquido gosmento que lubrificou toda sua extensão, Lídia suspirava e debatia a cabeça no travesseiro, mas não deu sinais que acordara. Na certa sonhava em sonho o que acontecia, o que eu estava fazendo sem haver sido autorizado, minha mente estava completamente absorta pelos gostos e sentimentos sexuais que inebriava meu corpo, meu cacete doía de tão enrijecido e martelava, a cada nova sensação nascida daqueles aromas e sabores que me invadia sem trégua.
Já não havia espaço para temores, os medos do que me poderia acontecer se deflorasse a menina já não cabia, tudo era sexo e prazer. Continuei lambendo a pequenina porta, metendo a língua, brincando com o clitóris inchado - um pequeno botão carregado de ânsia e de prazeres. Não resistia mais a nada, apenas ao que fazia com Lídia e esta, enlouquecida de gozo arfou alto e jogou a pélvis em direção ao meu rosto: havia gozado, gozara em minha boca! Mas tudo aquilo não me dava o prazer merecido, de nada me adiantava fazê-la gozar se eu próprio não chegasse ao ápice, meu hálito estava tomado pelos sabores de minha pequena Lídia.
Levantei e comecei a bater uma punheta olhando para aquele corpinho trêmulo estendido na cama.
- Pedro! - Lídia abriu os olhos - Espera!
Ela respirava agoniada e levantou jogando-se para mim. Comecei a movimentar a mão com violência, estava quase gozando um gozo que ela desejava dentro de si.
- Espera, Pedro... - falou soluçando - Assim não...
Mas não tinha como parar, por minha espinha já cavalgavam os sinais do êxtase, minha rola completamente rubra começou a pinotear e ela percebeu que logo eu gozaria. Fechei os olhos sentindo que cairia e não percebi quando ela aproximou o rosto e recebeu o primeiro jato de esperma bem no olho esquerdo, Lídia arfou e abriu a boquinha e abocanhou meu cacete mamando o restante do líquido gosmento que ejaculava de dentro de mim. Senti o calor de seu hálito, percebi o que fizera e joguei meu corpo em direção a ela e continuei gozando e ela continuou mamando e bebeu tudo o que conseguira aparar na boquinha.
Cambaleei sem forças, mas Lídia me abraçou e me manteve em pé e continuou chupando meu cacete até sugar as últimas gotas de esperma.
- Porque tu não me fodeu... - falou depois que engolira tudo - Queria que tu me fodesse!
Não escutei direito o que falava, estava por demais extasiado com as sensações maravilhosas de um gozo chupado.
Sentei na cama, senti que cairia de tão trêmulo que estava, minhas pernas bambeavam sem forças.
- Fala! - insistiu - Porque tu não me fodeu?
Continuei calado e deixei-me cair no colchão em desalinho e puxei seu corpinho para cima do meu.
- Tu estavas dormindo... - falei sem ar.
Lídia se aconchegou em meu peito e acariciou meu tórax.
- Sonhei que tu me chupava - falou baixinho - E quando acordei ti vi batendo punheta - murmurou.
Fechei os olhos e sorri internamente, não havia sonhado, eu a havia chupado, havia metido a língua bem no fundo da xoxotinha virgem, lambera as pequeninas e macias dobras internas e brincara com a pequenina lingüeta que lhe encimava a vagina. Ainda bem que ela não havia acordado, senão, naquele instante, não mais seria uma garotinha pura, intacta. Seria uma quase mulher desvirginada e alagada por meu gozo, por meu líquido do prazer e da vida.
- Quem sabe amanhã isso não aconteça... - prometi.
Senti que o sono tomava conta de meu corpo.
- Posso dormir aqui contigo? - pedi olhando para ela.
Lídia me abraçou sorrindo.
- Claro que pode... - olhou fixo para meu rosto - Tu sabes que pode tudo...
Eu entendi o que havia dito nas entrelinhas.
- Tu és mesmo muito danada, moleca safada - farfalhei seus cabelos.
Lídia se ajeitou do meu lado passando o braço sob meu dorso.
- Sou tua moleca safada - riu alegre - Mas quero ser tua mulher, só tua, viu?
Se aconchegou e cheirou meu tórax.
- E tua mãe? - perguntei baixinho.
Lídia se empertigou retesando o corpo.
- Que tem ela? - levantou a cabeça para me olhar nos olhos.
Olhei fixo para elas e puxei sua cabeça e colei meus lábios ao dela em um beijo carregado de volúpia e desejos.
- Ela é minha mulher - falei depois de separar nossas bocas - E tu és minha filhinha.
Continuei olhando fixo para ela e vi que chamá-la de filhinha foi além do que esperava
- Não quero ser tua filhinha - falou séria - Quero ser tua mulher, viu? - virou de costas.
Senti que havia falado demais, depois de tudo o que havia acontecido entre nos dois jamais poderia querer chamá-la de minha filhinha.
- Ei!... - toquei em suas costas - Deixa de ser boba, Lídia! - chamei mas ela apenas mexeu bruscamente os ombros expulsando minha mão - Vou comer minha filhinha, cometerei um incesto, está bom assim?
Estremeci ao falar aquilo, a figura do incesto me apavorava e faziam com que me sentisse sujo, por dentro e por fora.
- Não quero um pai! - falou seca - Quero um homem - virou-se e me encarou - Meu pai me abandonou, não quis nem me conhecer, quero que ele se lasque - o semblante carregado dizia da mágoa reprimida.
Fixei o olhar no seu rosto e acariciei sua cabecinha e puxei seu corpinho para mim e ficamos colados.
- Garotinha... - fiz uma pausa longa - Não vai dar certo, tem muito rolo, vai dar confusão...
Ela fechou os olhos como se meditasse com o que eu havia falado e suspirou profundo
- Por quê? - abriu os olhos - Por causa de mamãe?
Não era só por causa de Francilice, esse era o menor dos problemas. Tinha também a justiça, minha família, meus amigos que não entenderiam e minha própria consciência. Lamber e chupar a deliciosa boceta de Lídia era bem diferente de ir em frente e fazer o que queria que eu fizesse.
- Também... - falei acariciando seu rostinho - Mas não é só ela, tem as pessoas que não irão entender...
- Quem vai falar pra elas? - ficou séria - Esse negócio só interessa pra nos dois e... Pra mamãe também.
Olhei fixo no rosto dela, não conseguia acreditar que Francilice tivesse participação naquilo tudo.
- Tua mãe é tão maluca quanto você - aproximei o rosto e beijei sua testa - São duas malucas gostosas, só que...
Não continuei não diria de meus desejos para com ela, e nem que sua imagem me acompanhava e a levava para apimentar minhas fodas com Francilice.
- Vamos dormir que já é tarde... - olhei para o relógio e vi que eram quase duas da manhã - Amanhã a gente vê como ficam as coisas.
Lídia me encarou e fez carinha de muxoxo.
- Me fode hoje... - pediu baixinho como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
Olhei para ela e sorri deliciado com seu desconhecimento, trouxe-a para cima de mim e abracei forte seu corpinho.
- Pra que pressa? - falei por fim - Temos todo tempo do mundo...
Lídia suspirou mansinho, encostou a cabecinha em meu ombro e adormeceu...