OUTRO DIA, OUTRAS VEZES
Sexta-feira, 7 de junho de 2002.
Fiquei morto de vergonha e medo quando Francilice me acordou, sabia que tinha avançado o sinal mesmo também sabendo que ela, a mãe, tinha grande parcela de culpa em tudo aquilo....
Acordei já com o sol alto, Lídia também dormiu até tarde e não fosse a chegada de Francilice teríamos ficado na cama até depois do meio dia.
- Acordem, seus depravados! - Francilice abriu a janela e o sol inundou o ambiente - O que vocês dois fizeram em minha ausência?
Não percebi raiva no tom que falara e sim um que de cinismo.
- Chegou agora, amor? - perguntei espreguiçando encadeado pela luz forte do sol.
Francilice sentou na beirada da cama e deu um beijo na testa da filha.
- Parece que perdi a festinha, não é seus sacanas?
Lídia sentou na cama e abraçou a mãe e eu continuei deitado e puxei o lençol para encobrir minha nudez, meu cacete estava flácido e lambuzado por minha porra ressequida. O canto da boca de Lídia também mostrava uma casca esbranquiçada, resto do esperma que tomara na noite anterior.
- Teve nada não, mamãe - sorriu olhando para mim - Esse teu marido não quis me...
Senti o corpo estremecer e suspirei forte, ela iria falar.
- Deixa de besteira, filha! - cortei ríspido.
Francilice percebeu minha agonia.
- Sei disso, Pedro... - empurrou o corpo da filha e deitou-se em cima de mim - É dessa depravada aqui que estou falando.
Colou os lábios aos meus e nos beijamos demoradamente, Lídia sorriu e saiu do quarto. Ficamos nos beijando até que Lídia voltou anunciando que preparara o café da manhã, levantei-me envolto no lençol. Francilice sorriu e balançou a cabeça divertida, saímos do quarto abraçados e fomos para a copa onde um bule fumegante de café estava sobre a mesa, a lata de torradas e a manteiga também.
Sentamos e tomamos café em silêncio, depois que me levantei ainda vi Lídia lavando as louças, estava nua como levantara. Francilice foi para nosso quarto desarrumar a bagagem e eu fui para o saguão sentar na cadeira de tomar sol para fumar um cigarro.
- Tu vais tomar banho na piscina? - senti as pequenas e carinhosas mãos de Lídia acariciando meus ombros.
Olhei para cima e vi o rosto querido impregnado de paz, voltara a ser a menininha de sempre, sem maldades ou essas coisas de sexo lhe modificando o semblante.
Francilice não demorou sair do quarto vestida apenas numa calcinha branca que deixava ver a separação da boceta.
- Estou afim de tomar um porre hoje - sentou em meu colo - Vamos?
Aquiesci e falei que teria de comprar bebidas, o litro de vodca secara na noite anterior.
Levantei e me atirei na piscina sentindo o corpo estremecer pela água fria, deixei-me ficar alguns instantes submerso antes de sair e secar-me com a toalha que Lídia me trouxe.
Francilice havia entrado no banheiro. Vesti uma bermuda e sai para providenciar bebida, fiquei fora de casa por quase uma hora e ao voltar trouxe também duas picanhas para fazer nosso almoço.
Lídia estava deitada na laje quente, tomava banho de sol e Francilice escutava música na sala, passei direto para a cozinha onde preparei duas doses de vodca com suco de manga, aproveitei e retalhei a picanha.
- Filhinha, acende a churrasqueira pra mim? - falei enquanto tratava a carne.
Francilice veio para a cozinha e me abraçou por detrás.
- O que meu homem está fazendo aí? - falou enquanto metia a mão dentro de minha bermuda.
Senti o calor gostoso da mão segurando meu cacete e respirei baixinho, ela continuou massageando até sentir que ganhava vida. Afastei-me a contragosto e ofereci o copo com a bebida, Lídia acendia a churrasqueira e Francilice foi arrumar a mesinha da piscina onde colocara uma bandeja com azeitona, queijo picado e rodelas de lingüiça frita. Terminei o trato da carne e coloquei em uma bacia de plástico.
- O fogo está aceso, Pedro - Lídia falou e escutei barulho de que havia entrado na piscina.
Fui para o saguão e sentei-me na cadeira de plástico branco. Francilice sentou na beira da piscina com os pés dentro da água com o copo de bebida na mão. Fiquei olhando Lídia mergulhando e nadando, bebi com goles grandes o restante do copo e levantei para fazer outra dose, fiz duas antes de voltar.
Peguei o copo vazio ao lado de Francilice e coloquei o outro e fui colocar três espetos na churrasqueira, as duas conversavam baixinho deixando escapar, vez por outra, risos marotos. Fiquei alguns instantes observando a churrasqueira antes de voltar para a cadeira.
- Não vem banhar, amor? - Francilice havia entrado na piscina.
Lídia saiu e sentiu em meu colo, fiquei todo molhado.
- Deixa eu provar de teu copo? - pediu enquanto tomava, de minha mão e dava uma gole - Puta merda! Isso é forte pra cacete... - reclamou e fez careta.
Francis sorriu da filha e mergulhou...