Lídia, 15: As fotos, a festa, Fernanda e Lúcia

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2677 palavras
Data: 16/01/2009 11:21:44

AS FOTOS, A FESTA, FERNANDA E LÚCIA

Sábado, 15 de março de 2003.

Não era ainda sete e meia quando Carmem chegou, quem atendeu fui eu.

- Bom dia! - abriu um sorriso e me abraçou - Trouxe um bolinho pro café, cadê tua mulher?

Me empurrou e entrou, Rosilan tinha corrido para o banheiro e Francis continuou sentada só de calcinha.

- Opa! - Carmem parou brincando - Vocês não tem vergonha não? - foi para a área e cumprimentou a amiga - Cadê minha gatinha, já acordou.

Francis falou que não e levou Carmem para o quarto. Estava ainda meio escuro, mas o que viu lhe deixou preocupada: Lúcia dormia de calcinha na mesma cama com Lídia, as duas estavam abraçadas, a perna da filha passada sobre o corpo da colega.

- O Júnior... - olhou para Francis que sorriu - Ela não ficou assim na frente dele, ficou?

- E o que é que tem? - Francis colocou pimenta - Olha tua filha inteirinha, não tirou pedaço nenhum...

Carmem olhou para a filha, Lídia dormia nua e Fernanda também, Francisca vestia uma camisa de meia grande, mas não usava calcinha.

- Ainda está cedo, deixa elas dormirem um pouco mais... - puxou Carmem pelo ombro e saíram.

Rosilan tinha vestido uma camisa minha e estávamos sentados na mesa.

- E aí, viu minha princesa? - perguntei sabendo que a garota tinha dormido de calcinha - Corpinho de deusa, não é amor?

Rosilan entrou na brincadeira e falou coisas que não tinham acontecido - Lucia banhando nua. Carmem me olhava espantada sem acreditar, foi preciso que Rosilan falasse que não era verdade para ela acreditar.

- Bom dia gente!

Olhamos, Lúcia saiu do quarto com uma toalha no ombro e escova na mão, quando olhou a mãe ficou branca de medo, ainda estava de calcinha.

- Mãe? A senhora já chegou? - deu um grito de espanto e parou tentando esconder o corpo com a toalha, Carmem não sabia o que falar - Bênção mãe?

Logo atrás vieram Lídia e Fernanda, as duas ainda nuas. Carmem olhou para mim e para Francis, no rosto uma máscara de espanto.

- Não fica assim Carminha... - falei para Lídia se vestir, Fernanda já tinha voltado correndo - Não aconteceu nada, só que aqui você sabe como a gente gosta de ficar... - Vai Lúcia, vai logo banhar.

Francilice passou o braço pelo ombro de Carmem e a fez sentar, Rosilan serviu café com leite e perguntou se não queria ovos e suco de laranja.

Carmem sabia algumas coisas de nossa vida doméstica, sabia que não era incomum eu ficar a vontade em casa e que Francis e Lídia também gostavam de ficarem com roupas leves ou somente vestidas em calcinhas, mas foi um choque ver a filha tão a vontade como se estivesse em sua própria casa.

Depois daquele momento de tensão as meninas ficaram preocupadas, principalmente Lúcia e Lídia.

Tomamos café e esperamos por Ana Amélia e pelo fotógrafo. Chegamos na quinta de Catem quase nove horas, já haviam várias pessoas esperando - cabeleira, maquiadora, costureira e o pessoal envolvido com a produção. As fotos foram tiradas em vários locais previamente escolhidos e aos poucos a tensão virou expectativa e o acidente pareceu ter sido esquecido.

- Tio, mamãe falou alguma coisa? - Lúcia ainda estava apreensiva e falou em dado momento.

Respondi que não e que ela não deveria se preocupar.

- Vá trocar de roupas, agora vamos fazer as fotos com biquíni - passei o braço por seu ombro e entramos para o quarto transformado camarim.

Carmem nos olhou e abriu um sorriso.

- E agora Júnior? - veio em nossa direção - Vai ser no rio?

Ana Amélia e a mãe entraram e eu saí, Fernanda já estava descendo para o rio acompanhada por Lídia e Rosilan, Francisca já posava seguindo as sugestões de Francilice. Conversei com um e outro sobre os preparativos, Carmosina estava nervosa e brinquei com ela falando que a filha estava parecendo uma miss.

- Vamos lá gente? - entrei no camarim e já ia sair ligeiro, Lúcia ainda estava sentada em um banco.

- Fica Júnior... - Carmem correu e fechou a porta - Tu já viu mesmo?

Sorriu e continuou retocar a maquiagem da filha, sentei sentindo a perna doer, eu estava muito cansado. Lúcia parecia um pouco incomodada, mas não falou nada e, vez por outra, espiava com o canto do olho.

- Acho que ela vai usar o maiô completo... - Carmem pegou os três modelos enviados pela matriz.

Sugeri que fizesse fotos com dois deles, com o completo e um biquíni amarelo que destacava a cor morena da garota.

- Prova este filha... - entregou o maiô preto tradicional.

Lúcia ficou de pé e vestiu, olhei para o resultado e aprovei. Depois provou o biquíni amarelo e, dessa vez, teve que tirar a calcinha. Fiquei parado sem dizer nada, Carmem parecia ligada com os detalhes e a garota, quando tirou a calcinha ficou um instante parada me olhando.

Depois das fotos voltamos para casa. Na festa da noite foram apresentadas as fotografias em um telão como apresentação de cada par candidato. O júri formado por representantes da matriz e convidados da cidade demorou muito antes de decidirem que Lúcia seria a garota propaganda.

A festa varou a madrugada, não havia sensação de perdedores - Fernanda e Francisca também foram contratadas assim como todos os finalistas. O sol já despontava quando chegamos em casa depois de toda trabalheira com o final da festa.

• • • • •

- Vamos comemorar onde? - Carmem ligou pouco depois de chegarmos em casa - O Adalberto falou que vai fazer um churrasco de bode na quinta, topam?

Estávamos todos muito cansados, a tensão do dia e a preocupação com o final do concurso mirou nossas forças e todos resolveram não sair de casa naquele domingo. Pedi desculpas pelas mulheres.

- Deixa de ser mole Júnior... Tua princesa está te convidando...

Sorri e falei que se fosse convite da rainha eu iria.

- Então eu te convido... - sussurrou e ouvi sons ao fundo - O Adalberto disse que se tu não aparecer ele vai te buscar na marra.

Falei que ia dar um pulo lá, mas não ficaria para a comemoração. Depois banho vesti uma roupa folgada, Francilice e Rosilan estavam deitadas em minha cama, dormiram quase de imediato. Bebi um bom copo de leite e sentei na cadeira de sol da piscina.

- Tu não vai dormir?

Olhei para trás, Fernanda estava parada com um copo de suco na mão.

- Vou ter de ir na quinta da Carmem... - falei e pedi que me servisse café preto e trouxesse a carteira de cigarro.

Tomei o café frio e acendi meu vício, Fernanda deitou na outra cadeira de sol.

- E as meninas? - perguntei.

- Estão dormindo, mamãe e a tia também... - virou para mim - Posso ir contigo, não estou com sono.

Ficamos conversando sobre a festa, brincamos lembrando de uma e outra situação engraçada e rimos. O domingo estava meio nublado, mas o calor era enorme. O vento parecia ter esquecido de acordar, as copas das árvores estavam quietas, apenas os sons da rua quebravam a quietude.

- A tia Carmem brigou com Lúcia? - perguntou ficando séria.

Respondi que não e que Carmem sabia como eu e as garotas gostamos de ficar em casa, Fernanda cruzou as pernas e o fundo da calcinha - ela ainda vestia o vestido das festa - ficou aparecendo.

- Gosto daqui... - olhou para a piscina - É diferente de lá em casa, aqui não tem frescura...

- Teu pai ia ter um ataque do coração se visse vocês... - dei uma tragada longa e assoprei a fumaça para cima.

A garota olhou a coluna de fumo subindo e ficou deitada de lado olhando para mim.

- Tu gosta da mamãe? - falou quase sussurrando.

Olhei para ela e entendi o motivo da pergunta, desviei a vista para o céu nublado.

- Ela é gostosa? - um sorriso maroto no rosto que parecia brilhar.

Olhei para ela sem responder, não sabia até que ponto ela sabia de nossas aventuras, de nossas loucuras, poderia saber apenas da primeira vez.

- É bonita... - falei suspirando - Rosa é diferente...

- E o que tu achou dela... - parou, piscou e pensei que soluçava - Dela ter... Ter ti dado?

Um arrepio correu ligeiro em minha espinha.

- Aquilo foi por causa da bebida... - tentei mentir.

- Mas e das outras vezes? - no rosto uma seriedade frouxa e uma espécie de sorriso - Pode falar tio, a gente conversa sobre tudo e... O papai não liga para ela...

Ficamos calados, eu não iria falar de coisas que aconteceram ente eu e sua mãe, ela notou e sorriu.

- O papai nunca foi de ficar muito tempo com a gente, prefere ficar entre o povo dele... Se fosse outro não ia deixar de vir pro final do concurso e para o aniversário de Francisca - parou pensando em suas relações com o pai - Ele tem outra mulher... Mora no Escondido, perto da Santa Filomena...

Francilice já tinha me falado da outra vida de Arnaldo e que ele mantinha uma mulher com quem tem um filho.

- Tio, tu me acha bonita? - olhou para mim.

- Você é linda garota... - respondo sendo sincero - Não foi a toa que foi para a final do concurso...

- Mas Lídia é mais bonita que eu...

Não sei se é, as duas são de belezas diferentes. Lídia é um caso a parte, mas é bonita demais, parece uma boneca de cristal. Corpo bem feito, rosto perfeito. Fernanda também é muito bonita, mas é diferente de minha Lídia, mais criança e mais inocente.

- Vocês três são muito bonitas...

- Tu gosta mais de quem tio, da tia ou da Lídia?

- Das duas, amo as duas... - olhei para cima - Adoro minha filha...

- Qual?

- Lídia...

- Mas tu come ela... - olhava com um olhar especial - É estranho tu chamar ela de filha...

- Mas é minha filha mesmo não sendo...

- Mas tu tens outras filhas, Lídia falou...

- Tenho duas... Amanda e Ana Clara...

- E tu... Tu e elas?

Olhei para ela e não respondi. Amanda e Ana Clara são pétalas de rosas preciosas das quais prefiro não falar. Fernanda entendeu e mudou de assunto.

- Não entendo a tia Francis... - suspirou - Ela parece que não sente ciúmes de ti... Eu ia ficar muito com raiva se meu... Se um dia meu marido ficasse com outra mulher...

- A Francis é diferente... Apesar de tudo nos amamos muito...

- Porque ela deixa tu e a Lídia...

Nem eu sei o motivo, ainda hoje não entendo o porque da passividade de Francis em relação ao meu caso com a filha. É certo que eu não queria que evoluísse para o estado que evoluiu, fiz tudo para parar, mas foi por culpa direta dela que aconteceu. No princípio pensei que ela jogava a filha para mim como uma maneira de me prender, mas nunca fiquei com ela por causa de Lídia.

• • • • •

- Mãe, o Júnior chegou!

Lúcia correu para o carro, abri a porta e recebi um abraço forte e gostoso. Apenas alguns amigos, quase todos da firma, estavam no churrasco, Carmem estava aperreada tentando dar contas do atendimento a todos e Adalberto suava aos píncaros na churrasqueira. Cumprimentei e brinquei com um e com outro, todos amigos ou conhecidos que, como eu, estavam cansados da festa. Não demorou muito para os primeiros saírem e terminamos os cinco sentados, Carmem estava feliz pelo sucesso da filha.

- Foi uma festa muito bonita e alegre... - Adalberto falou, Lúcia estava sentada em seu colo - Mas deveria ter dado empate, Fernanda também merecia ganhar...

- Mas uma tinha de vencer - falei olhando para Fernanda - Nandinha não ficou chateada, não é mesmo princesa?

E era verdade, Fernanda não ligou para o resultado apesar de muitos falarem que ela merecia ser vencedora.

- O que tu vais fazer agora? - Carmem olhou para mim - O Beto vai ter de correr para O Jatobá...

- Tem duas vacas dando cria... - Adalberto respirou - Estou morto de cansado, mas tenho que estar lá...

- As meninas ficaram dormindo - falei - Mas não estou com sono, acho que vou ficar de molho na piscina - olhei para Fernanda - E se a princesa quiser vou ter uma garçonete pra abastecer meu copo...

Rimos e Fernanda falou que poderia contar com ela.

- Tia a Lúcia pode ir com a gente? - Fernanda pediu.

Carmem olhou para mim e sorriu.

- Tu poderias ir também Carminha... - Adalberto sugeriu - Se o chefe deixar...

Rimos e combinamos um molho comum. Ainda ficamos quase meia hora rindo e bebendo antes de Adalberto seguir viagem. Quando chegamos de volta Francis estava curtindo o sol e a piscina, Rosilan preparava tira gosto e bebidas.

- Vou ter que ir buscar meu maiô... - Carmem lembrou - Também Lúcia não trouxe roupa de banho.

- Veste um biquíni meu! - Francilce ofereceu - E Lúcia pode usar o da Lídia...

Lúcia olhou para Francis e segredou em seu ouvido, as duas riram.

- Ela banha de calcinha tia... - Fernanda falou olhando para Lúcia - Tem nada não, não é Lúcia.

Carmem olhou para a filha e para mim, depois para a filha.

- Ela é quem sabe...

As duas correram para o quarto e voltaram de calcinhas, pularam na piscina. Carmem olhou para a filha e balançou a cabeça.

- São crianças Carmem... - Rosilan voltou com copos e bebidas - As minha só banham assim... E o churrasco, não teve?

Carmem contou que ninguém agüentava o sono e que o marido teve que ir dar apoio na fazenda. Lúcia e Fernanda brincavam alegres, olhei para a morena, a calcinha molhada não escondia nada, estava transparente e a xoxota já encoberta por cabelos estava a mostra.

- Vou buscar o biquíni - Francilice entrou.

- Tira o olho Júnior... - Carmem notou que eu não desviava a vista - Ela está como se estivesse nua...

- Tua filha é muito bonita...

- E gostosa, mas não é pro teu bico... - pegou um copo e tomou de um só gole, fez careta e pegou outro - Aqui na tua casa tudo é estranho, diferente... - puxou uma cadeira e sentou - A gente se sente bem...

- E não tem sacanagem como algumas pessoas imaginam... - falei me referindo a ela - É uma espécie de oásis.

Ela continuou olhando a filha banhando, não pareceu escutar o que eu tinha falado. Na piscina as duas nadavam disputando.

- Essa menina é muito bonita também... - tomou outro gole - As fotos dela ficaram muito bonitas, se fossem nus ia parecer uma modelo...

Olhei para Fernanda e levantei, fui ao computador e liguei.

- Vem cá Carminha... - chamei enquanto localizava a pasta das fotos - Não é sacanagem e não foram tiradas com qualquer outra intenção... - localizei a pasta e abri o visualizador.

Carmem ficou atrás de mim e apoiou as mãos em meus ombros, passei as imagens e ela olhava sem falar nada.

- Essas daqui foram tiradas nas Caraíbas...

Continuei mostrando.

- São muito bonitas, foi tu quem fotografou?

Falei que sim, continuei mostrando algumas das milhares de fotografias de Lídia, Francilice, Fernanda e Francisca além de outras que tirei em outras épocas.

- Lúcia tem um corpo fotogênico... - falei sem olhar para ela - Parece um modelo, pele lisa, rosto de inocência...

- E... - ia falar alguma coisa, mas pareceu se arrepender.

Olhava as imagens em silêncio, a mão pousada em meu ombro fazia pequenos movimentos ora nervoso, ora de expectativa.

- Quem vê essas fotos?

- Ninguém, somente quem realmente interessa... Como você... - olhei para ela - Pessoas que não vão pensar besteira... - continuei mostrando e resolvi jogar o laço - Vamos fazer umas de Lúcia?

- Não sei... - se afastou e tornou olhar para a filha ainda nadando - E pode apagar?

Falei que sim, senti que ela ia querer e levantei para buscar a câmera. Quando voltei ela estava sentada e via outras fotos, apontei para ela e tirei várias fotos.

- Tira não Júnior, estou descabelada - colocou a mão na frente do rosto.

Continuei clicando em vários ângulos, ela ria e tentava esconder o rosto. Parei e mostrei, ela riu.

- Dá pra tirar sem ela ver? - perguntou - Só pra ver como fica...

Mudei o ângulo e o zoom, fiz várias fotos sem que nem Fernanda ou Lúcia prestassem atenção e, numa tirada de sorte, consegui fotografar os seios bem feitos e um tanto volumosos e a vagina aparecendo nitidamente detrás da calcinha molhada. Carmem viu e sorriu.

- Tu és safado... - tornou olhar a série - Essa pequena está ficando fogosa... - devolveu a câmera - Deixa eu falar com ela.

Fizemos várias fotos, Fernanda e Francisca participaram e só Lídia preferiu não se molhar pois estava menstruada.

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