DESCOBERTAS: FRANCISCA
Sábado, 22 de novembro de 2003.
Marcamos reunião com os gerentes em Passagem Franca no sábado dia 22 de novembro, mas fomos eu e Carmem na véspera para sondar Rosilan sobre a proposta de que ela assumisse a coordenação que era de Carmem. Mas eu queria mesmo era saber a quanto andava o casamento de Rosilan, pois Arnaldo havia assumido de vez a relação com a outra mulher. No principio Rosilan ficou em dúvidas, afinal era uma decisão que romperia de forma definitiva o casamento, mas Fernanda foi decisiva para que a mãe aceitasse mudar de cidade e assumir o desafio que eu estava lhe fazendo.
- Não sei se sou capaz Junior... - levantou da mesa e ficou olhando o entra e sai de clientes - Nunca fiz nada nessa área...
- Fez sim Rosa - Carmem virou para ela - A loja de Passagem é uma realidade por tua causa...
Rosilan olhou pensativa para mim.
- Tu vai mesmo nos deixar... - suspirou e voltou sentar, pegou a pasta com os planos de expansão para os próximos dois anos e folheou - Isso representa um crescimento de 18%... Não sei gente...
- Eu não seria irresponsável de indicar uma pessoa incapaz - dei uma tragada e soprei a fumaça para cima - A PCLI não aceita perdedores e sei que vocês duas vão tocar o barco com firmeza... - segurei a mão das duas e apertei - Tive a felicidade de ter Carmem como auxiliar e de ter encontrado você...
A reunião foi tensa, alguns gerentes amigos pessoais de Antenor iniciaram uma revolta por causa da indicação de Carmem para a GR, sobre Rosilan não houve questionamento. Em dado momento fui duro como deveria ter sido e pedi que aqueles que não aceitavam a nova coordenadora regional colocassem seus cargos em disponibilidade e, para mostrar que eu não estava brincando, informei que a partir daquele momento Antenor não mais trabalhava para a PCLI. Ninguém falou mais nada, o Gerente para negócios da América Latina foi quem havia sugerido a demissão sumária de Antenor e, ao final da reunião voltou a afirmar que a firma não trabalhava com quem não se sentisse bem, e que a diretoria lhe havia autorizado a aceitar toda e qualquer decisão que eu tomasse.
- Tu não deverias ter demitido Antenor... - Carmem falou - Eu ia conseguir contornar as coisas.
Chegamos na casa de Rosilan e pedi para que não tocássemos mais assunto.
- Tio, vamos pra fazenda? - Francisca nos viu chegando e correu para me abraçar - A Fernanda falou que amanhã é o aniversário da tia Carmem, é verdade tia?
Tínhamos esquecido e Carmem falou que não ia dar para ficar, pois estavam esperando ela.
- Mas o teu tio aqui vai ficar, não vai Júnior?
Não tinha planos de ficar, mas até que seria uma boa pedida desligar dos problemas e curtir dois dias longe de tudo.
- Vamos ver! - entramos de mãos dadas.
- Estou morta de calor - Rosilan se jogou no sofá - Vou tomar uma ducha e tirar essa roupa quente...
Entrou para o quarto, fiquei um pouco na sala e fui para a cozinha roubar uma cerveja gelada. A cozinheira riu de mim quando falei que ia roubar, falou que eu era de casa, conversamos um pouco e foi para meu quarto também tomar banho e trocar a roupa, abri a porta e Carmem estava deitada na cama lendo o relatório de crescimento.
- Pensei que tu não vinha nunca... - sorriu e levantou, já tinha tomado banho e vestia uma roupa leve - Ela topou...
Tirei a camisa suada e sentei na cama, Carmem fechou a porta com chave e arrancou meu sapato e as meias, senti um alívio imediato.
- Porque tu não fica também?
Ela desabotoou o cinto e a calça e puxou pela perna sem responder, sentou em cima de mim e tirou minha cueca, levantou a saia e vi que não usava calcinha, a vagina depilada como sabia que eu gosto. Abaixou a cabeça e engoliu meu pau, as mãos acariciam meu peito, chupou um pouco e tirou o resto da roupa.
- Não dá, Lúcia preparou uma festinha e... - respirou fundo - O Adalberto está lá...
Ficamos deitados e abraçados, o som do ar condicionado deixava o clima agradável nos beijamos e transamos procurando não fazer muito barulho, afinal não era nosso ninho.
- Tenho que te repartir com outras... - sorriu e me beijou - Vi como Rosa olhava para ti... Tu és mesmo muito safado Junior, come todas nos....
Sorri e beijei sua boca.
- Será que é assim mesmo, ou não vocês que me comem?
Ela riu e beliscou minha barriga. Levantou e se vestiu.
- Mas eu gosto de ti... Mesmo.... - abanou a cabeça e tornou sentar na cama, segurou meu pau ainda melado - Mesmo tento de ti dividir e ser dividida...
Colocou meu pau na boca e chupou com carinho por uns dois minutos antes de levantar e jogar a toalha em meu rosto.
- Vai te banhar que ainda temos muito o que conversar com Rosa...
Ela saiu e eu fui banhar, saí vestindo uma bermuda branca e camisa de meia amarela queimada. Rosa e Carmem conversavam sentadas na copa.
Carmem voltou de carona com o Gerente de assuntos para a América Latina e na manhã seguinte fomos para a fazenda, Adalberto não tinha dormido em casa e não apareceu na fazenda. Rosa tinha mandado matar um pouco e galinhas da terra, passamos o dia todo no açude e a noite, todos cansados, não tínhamos animo para nada.
- Posso entrar tio? - Francisca espiou bela brecha da porta.
Eu estava deitado lendo um livro sobre sexualidade feminina, ela entrou e tornou fechar a porta por causa do ar condicionado.
- O que minha molequinha está querendo? - sentei na cama e esperei que ela também sentasse.
Apesar dos doze anos ainda parecia uma garotinha de oito ou nove mesmo com o corpo já tomando formas de mulher adulta.
- O que tu estais lendo? - pegou o livro e viu a capa - Esse livro é da mamãe, não é?
Era, eu tinha pescado da estante do quarto de Rosilan e comecei a ler para passar tempo, mas o assunto era interessante e bem escrito. Francisca folheou algumas páginas e leu um dos títulos de capítulo.
- O que é orgasmo? - leu um pouco e fechou o livro.
Como falar para uma garota quase criança sobre esse assunto eu não sabia, e mais difícil ainda era que eu não tinha tanta liberdade com ela.
- Uma vez uma garotinha como você me fez essa pergunta...
- O que é orgasmo pai?
Olhei para Ana Clara e sorri, Amanda prestou atenção. Estávamos deitados na cama de casal na casa de praia. Olhei para as duas e principalmente para Amanda que já sabia na prática sobre o assunto.
- Orgasmo é quando a mulher goza...
Amanda sorriu e passou a perna sobre meu corpo, estava se calcinha folgada e a xoxota aparecia, Ana Clara vestia uma camisola azul transparente.
- E como é que a mulher goza?
- É um estágio na relação sexual...- senti a mão macia de Amanda entrando em minha bermuda - Depois de algum tempo, dependendo de cada caso, tanto o homem quanto a mulher têm sensações de prazer...
- É por isso que elas gemem?
- É... Também é um dos muitos momentos do prazer a dois - meu pau estava ficando duro, Amanda apertava e soltava - Mas muitas vezes não porque está tendo orgasmo que a mulher geme...
- E tu respondeu o que?
Olhei para ela e fiquei pensando nos tempos vividos, nas descobertas e em tudo o que tinha contribuído para que eu fosse o homem que sou.
- É complicado falar sobre isso Francisca... Pergunta para tua mãe ou para teu pai... - sempre foi a maneira mais fácil, passar o problema para adiante.
- Não! - ela cruzou as pernas e segurou minha mão - Eu quero é que tu me diga...
- Orgasmo é... É o mesmo que gozar... - respirei.
- Então é quando o homem... Quando fazem sexo?
Era pura curiosidade de criança e senti que poderia ir em frente, ela tinha o direito de saber o certo mesmo que eu não fosse parente.
- O que os dois estão conversando? - Rosilan abriu a porta.
Francisca se virou assustada, mas a mãe sorria e entrou no quarto. Era a oportunidade de fazer Rosilan participar de uma conversa tão séria e complicada como aquela.
- Nada não mãe... A gente só está conversando, não é tio?
Ela estava pensando o que toda menina de sua idade pensa sobre o assunto, é tabu e não deve ser falado. Mas não foi assim que eduquei minhas filhas e tenho plena convicção de que fiz e agi certo. Peguei o livro e entreguei para Rosa, Francisca me olhou assustada.
- Não fica assim... - puxei ela e lhe abracei - Isso que você quer saber é a coisa mais comum do mundo - ela me olhou e olhou para a mãe - Estávamos falando sobre orgasmo... Ela não quis... Tem vergonha de perguntar para você...
Rosilan olhou para mim e depois para a filha.
- Isso não é assunto de criança... - falou olhando direto no meus olhos.
Esperei um pouco antes de dizer que não era assim, que Francisca precisava saber o certo para não aprender o errado.
- É bem melhor que sejam os pais que lhes digam, lá fora está cheio de mentiras e definições erradas - parei e esperei que ela entendesse o que lhe falava - É por isso que o índice de prostituição infantil na região é tão grande... As garotas aprendem sobre o sexo com quem não tem nada a dizer, são pessoas que aproveitam a falta de conhecimento para ensinarem da maneira que lhes interessa.
Tanto Rosilan quanto Francisca escutavam quietas, nem piscar ou fazer qualquer movimento faziam.
- O sexo não é feio e nem, sujo... - falei olhando para Francisca - Desde o início sempre houve a relação entre um homem e uma mulher...
- Junior...
- E o orgasmo é a parte mais prazerosa da relação - não deixei que ela falasse - A gente chama de gozo... Gozar é ter orgasmo....
Ficamos em silêncio, Rosilan se mexeu como se estivesse incomodada.
- E... E toda mulher tem orgasmo? - Francisca perguntou como se falasse com a mãe.
Rosilan olhou para a filha e depois para mim, abriu a boca como se fosse falar, mas não falou.
- Não Francisca... Nem todas mulheres sentem orgasmo... Na verdade menos de trinta por cento já tiveram orgasmos... A maioria absoluta mente, engana e faz cena como se estivesse sentindo prazer, como estivesse gozando...
Novamente um silêncio pesado caiu sobre nos e vi que Rosa nunca tinha conversado sobre coisas do sexo com as filhas.
- E o homem também tem orgasmo?
- Tem... Sempre o homem goza, não temos como fingir como as mulheres - Francisca se mexeu, estava nervosa - A não ser que seja impotente e não tenha ereção...
- E o que é ter ereção?
- Será que tua mãe não quer falar sobre isso? - joguei a batata quente no colo de Rosilan, ela piscou nervosa.
- É quando... Quando o negócio do homem... Fica duro - quase não conseguiu falar, gaguejou e suava.
- Tu tem orgasmo mãe?
Tive vontade de rir pela expressão de dor que Rosilan fez.
- Acho que já... - a voz um sussurro quase apagado.
Estava tão entretido com a conversa que não vi Fernanda parada na porta, olhava e ouvia com atenção. Francisca ainda fez várias perguntas em que ora eu respondia e ora forçava a mãe responder. Depois de quase uma hora de conversa Rosilan deu por encerrado e botou as filhas para dormir.
Eu já estava quase dormindo quando vi a porta abrir, apenas o pio dos pássaros noturnos e algum mugido ao longe quebrava o silêncio da noite.
- Vim ver como está o professor - ela entrou e se jogou na cama - Tua aluna está maravilhada, disse que ia ser bom se o pai fosse como você...
Nos beijamos, segurei o peito esquerdo - ela estava só de calcinha - e lambi o mamilo, ela suspirou.
- Só tive orgasmo contigo... - murmurou e mordeu minha orelha - Teu pau me deixa louca...
Não esperamos nada, não passamos pelos jogos de preparação. Puxei a calcinha pequena e passei a mão na xoxota depilada, ela suspirou e abriu as pernas, estava alagada de desejos. Tirei o pau da cueca e coloquei na abertura, empurrei e entrou.
- É isso que eu gosto... - sussurrou e remexeu a cintura - Teu pau me deixa doida...
Sentou e começou a rebolar, sentia minha pélvis esfregar na dela, ficava cada vez mais quente, chegou a arder e me joguei para cima sem permitir que ela fizesse sozinha, queria e tinha também que participar. Nossos movimentos ficaram frenéticos, ela pulava e rebolava, o pau entrava até o fundo e saia para novamente entrar, segurava o seio e respirava entre os dentes, um som chiado tomou conta do quarto, as narinas pareciam mais dilatadas e gozei sem ter certeza que ela também tinha gozado.
- Ai, amor... Mete seu merda... Isso... - franziu a testa, fechou os olhos, lambeu os beiços - Goza Júnior, goza, me enche, me enche...
Me joguei para cima, ela subiu junto e sentiu os jatos invadindo, tomando conta de todos espaços do corpo e eu gemi alto e forte.
- Tu gozou como um cavalo... - ela riu e suspirou - Olha, olha...
Levantou um pouco o corpo, um fio de gosma branca escorria de dentro da xoxota e ela sentou de novo e eu olhava espantado para a porta. Francisca estava parada, segurava o lençol em uma mão e o travesseiro na outra..
- Rosa... - chamei - Você não fechou a porta...
Rosilan se virou apressada...