DESCOBERTAS: CARMEM
Domingo, 9 de novembro de 2003.
E tudo começou de uma pergunta em minha casa e depois aquela brincadeira no celular. Carmem entrou no quarto e fechou a porta, Lúcia foi atrás da mãe e eu fiquei sem saber o que fazer.
- Mãe, abre a porta mãezinha... - bateu de leve - Me desculpa...
Carmem abriu a porta, estava muito séria e olhou para a filha de uma maneira como nunca tinha olhado.
- Você não tem o direito de falar assim comigo! - tornou fechar a porta com chave - Nunca te dei esse tipo de liberdade.
Lúcia olhava espantada para a mãe, tinha falado em um momento de raiva sem pensar no que poderia estar fazendo. Carmem deitou na cama e ficou olhando paras as telhas, algumas teias de aranha e muita poeira.
- Me perdoa mãe, não quis lhe ofender... - sentou na ponta da cama - Nem sei por que falei aquilo...
Carmem não respondeu, continuou olhando para o teto e voltaram algumas imagens de momentos com Júnior.
Era domingo, o dia estava quente e tinha ido tomar banho na colônia, um balneário perto da cidade. Adalberto e João estavam passeando na canoa a motor e Lúcia conversava com amigas sentadas na areia fria e úmida da margem.
- Oi! - quase se espantou, estava com o pensamento longe, virou e viu Junior andando para ela - Que surpresa te encontrar aqui...
Sentou na cadeira vaga e ofereceu a água de coco que bebia.
- Não ti vi quando chegamos - o coração disparado - A Francis veio contigo?
- Não... - respondeu - Foi com Lídia na casa de uma tia, vim dar uns mergulhos - se olharam nos olhos - E o teu pessoal?
Falou que o marido e o filho estavam passeando no barco e que Lúcia estava conversando com amigos. Conversaram animados e não sabe como e bem porque saíram da mesa e foram para a forquilha.
- Tu vais pular? - Carmem se encostou em um tronco carcomido pelo tempo - Cuidado que aí tem muito galho... Tem uma praia pequena um pouco acima...
Ele não conhecia direito a margem do Alpercata e seguiu por entre moitas de Maria mole desviando das braçadas de unha de gato.
- É muito longe? - perguntou.
- Não! É logo ali...
Margearam algumas poças de lama preta da ultima enchente e chegaram na tal praia, uma língua de água cortada por um banco de areia alva.
- Aqui pode banhar sem medo... - Carmem entrou no rio e atravessou a língua até o banco de areia - Todo ano muda de lugar... - sentou e esperou que ele chegasse - Venho aqui desde menininha...
Junior sentou colada a ela, ela sentiu um frio subindo da espinha, o braço e as pernas ficaram arrepiadas.
- Gosto cada vez mais desse lugar... - falou olhando para a mata fechada - O que é isso daqui?
- É uma língua... - olhou para ele e riu da cara que fez - Durante as enchentes o rio transborda e forma isso que chamamos de língua de rio... Alguns formam poções e outros ficam assim... - sentiu novamente o corpo arrepiar, ele pegou sua mão.
- Um dia você vai me mostrar esses lugares... - beijou o dorso da mão, ela suspirou e fechou os olhos.
- Não faz isso Júnior... - sussurrou.
Ele lhe empurrou com carinho e ela deitou no banco de areia.
- Carminha...
Não escutava nada a não ser um zunir estridente dentro do ouvido, sentiu a boca espremida e a língua forçando.
- Não Júnior, não faz isso...
O corpo parecia em brasa, a respiração forte entrecortada por soluços que lhe balançava o corpo. O beijo parecia não ter fim e puxou ele para cima e se abraçaram.
- Isso é loucura Junior...
Levantou a cintura deixando que ele arrancasse o biquíni, a boceta melada e quente, a língua ticando sua língua, a mão apertando o peito. Abriu as pernas e se ofereceu por completo, sentiu o pau roçar e entrar, gemeu de prazer.
- Ai! Junior, Ai!... - abriu os olhos - Tu és muito gostoso... Mete amor, mete...
- Porque você falou aquilo filha.
Lúcia olhou para a mãe, não podia contar tudo sem que ela desconfiasse de alguma coisa.
- Não sei... - sentou e cruzou as pernas - A senhora estava falando aquelas coisas de mim...
Carmem suspirou e olhou para a filha, no início teve quase certeza de que a filha sabia, mas agora não.
- Eu estava brincando com você...
Lúcia ficou olhando para a mãe e tentou descobrir o porquê de Junior preferia a mãe e não ela. Corpo bonito, pele macia, cabelos loiros, olhos vivos e lábios bem delineados. Fechou os olhos e me mirou na lembrança.
- Mãe... - suspirou e abriu os olhos - Mas ele...
Carmem retesou o corpo, esperou que a filha dissesse o que tinha certeza que diria.
- Ele gosta de ti... - segurou a mão da mãe, estava morna - Não como amiga... Como mulher...
Suspirou e desviou a vista, voltou a fixar em um ponto qualquer do telhado. Lúcia sentiu que a mãe também gostava dele mais do que deveria gostar.
- Vocês dois são adultos e... - não tinha palavras para dizer e repetir o que tinha falado para Júnior.
- A gente não pode fazer tudo o que se quer... - Carmem tornou olhar a filha e prendeu a atenção entre as pernas, a xoxota não era mais de uma garotinha, tinha jeito de mulher - Se eu não fosse casada e ele não tivesse a Francis...
- Não tem nada a ver mãe... - percebeu que a mãe olhava para sua calcinha e se ajeitou - Se vocês se gostam não tem nada a ver...
- Tem sim filha, sou casada...
- Não é preciso que o papai saiba... - não sentiu que tinha falado - É só entre vocês dois, ninguém precisa saber...
Carmem não acreditou estar ouvindo a filha e sentiu uma coisa estranha, um frio dolorido correndo o corpo. Virou de lado, as mãos antes mornas gelaram.
- Foi ele quem te pediu para...
- Não mãe, ninguém pediu nada - cortou, não deixou a mãe continuar - Sou mulher e sei...
- Você é quase uma criança Lúcia, não sabe nada da vida... - a voz embargada e uma vontade danada e dolorida de chorar, levantou e foi para a janela.
Não era choro de dor, talvez de dúvida ou uma alegria estranha. Lúcia respirou fundo e a mãe em pé olhando para fora do quarto sem ver nada apesar da lua, só uma pasta branca e fria como frio era seu corpo, sentia vontade de não estar ali, queria poder esbravejar e exigir que a filha parasse com aquilo e que tudo voltasse a ser como antes daquele dia quando viu Júnior pela primeira vez, quando sentiu as pernas tremerem ao toque da mão macia segurando a sua, os olhos vivos fixos nos dela.
- Mãe... - levantou e abraçou sentindo o corpo macio e vivo - Eu amo o Júnior...
Carmem se virou e olhou para a filha.
- É estranho esse jeito de amar... - a voz saiu como se fosse um jato de ar frio.
- Não tem nada de estranho, ele te quer, eu sei e... E a senhora...
- Ele mexeu contigo? - a mesma dúvida de sempre - Vocês?
Lúcia não respondeu, ficou abraçada com a mãe e as respirações das duas já não era como há alguns instantes, era lenta e normal.
- Ele não me quer... Quer a senhora e... - respirou e fechou os olhos - A senhora quer ele...
Era estranho dizer aquilo, não sabia de onde tinha tirado coragem e lembrou...
- Porque tu não me quer?
Era uma quarta-feira e soube que a firma não iria abrir pela tarde. Saí de casa como se fosse para o colégio, mas fiquei na praça esperando ver Lídia passar com Francis. Meu corpo tremia, sentia a vagina melada e veio aquela sensação gostosa de sentir o pau enterrado dentro da bunda, a mão macia apertando o bico do meu peito. Esperei mais alguns instantes antes de levantar e andar devagar, parecia flutuar, não sentia os pés pisando o calçamento de paralelepípedo, dei voltas, não fui direto, não sabia bem o que iria fazer e nem o porque de estar com aqueles pensamentos. Parei na porta e olhei para os lados, a rua quase vazia, respirei fundo e procurei a chave debaixo do tapete de corda, o pequeno metal parecia queimar os dedos. Abri a porta com cuidado e não devolvi a chave, entrei e ficou encostada na porta, meu coração estava disparado.
- Lúcia?! - Júnior olhou espantado para mim - O que você está fazendo aqui, aconteceu alguma coisa?
Respirei fundo, minhas pernas não obedeciam e senti que ia cair.
- Tio... É que... É... Eu... - gaguejei sem saber o que falar, tornei respirar e andei vacilante - Não estava com vontade de assistir aula, a Lídia está aqui?
Ele me olhou estranho, estava nu e eu nem olhei nada, estava muito nervosa.
- Ela deve estar no colégio... O que você está fazendo aqui?
Minha cabeça parecia rodar, olhava para ele sem saber o que fazer, qual mentira iria falar.
- Tu vai banhar na piscina? - foi a única coisa que consegui falar, passei por ele sem ter coragem de parar ou olhar.
Ele ficou parado e depois me seguiu, sentei na cadeira de sol e tirei a farda, fiquei de calcinhas e pulei na piscina, sentia vergonha. Ele não falou nada, apenas sentou e ficou olhando para mim e eu criei coragem, saí da piscina e sentei em seu colo.
- O que você está querendo garota? - falou depois de um bom tempo - Se tua mãe descobre...
- Não fala nada tio... Eu tinha de vir, não agüento mais... - levantei e tirei as calcinha e ele olhou para minha xoxota - Quero ficar contigo...
Ele olhava para mim, para meu sexo, para meus seios e eu para o pau que começava ficar duro. Fiquei de joelhos entre suas pernas e segurei, senti o pau pulsar, estava quente.
- Teu pau é quente... - falei, estava doida de tesão - Doeu quando... - olhei para seu rosto, ela estava sério olhando minha mão subir e descer - Quando tu comeu minha bunda...
Lembrei de como tinha sentido nojo naquela noite, do sabor estranho quando tentei chupar. Era quase automático, eu segurava e puxava e soltava, a cabeça vermelha ficava toda para fora e depois entrava, minha bunda parecia piscar, senti vontade de peidar. Aproximei o rosto e senti aquele aroma tomar conta de meus sentidos e dei um beijo na cabeça vermelha, toquei a ponta da língua e senti que estremecia, abri a boca e engoli.
- Não faça isso...
Ele falou murmurando, mas não tirou, deixou que eu chupasse e eu não sentia nojo, estava louca de desejos e lembrei de como Lídia fazia, tentei imitar, meus olhos fechados, meu peito tocando nas pernas e a mão carinhosa em minha cabeça. Continuei chupando, engolia e colocava para fora, sugava e senti um gosto salobro e ele respirava forte como se estivesse sentindo dor, dores de desejos, dores de prazer. Na mente nada além do desejo e o som do silencio soando forte dentro de mim, eu estava feliz, alegre por ter tido coragem. Continuei chupando, metendo e tirando e ele gemendo até aquele gosto forte, aqueles jatos explodirem no fundo de minha garganta. Fiquei assustada, ele gemia forte, puxava meus cabelos e continuava saindo e saindo, escorria pelos cantos de minha boca. Fechei os olhos, não sabia o que fazer e um gole desceu lisa pela garganta, continuei chupando e engoli, não senti nojo, senti prazer.
- Porque tu não me quer? - olhei para ele, os olhos fechados, a boca aberta.
Voltei a lamber e suguei toda a gosma salobra que tinha escapado de minha boca, deixei limpo, eu tinha gostado de beber o fruto de seu gozo, um gozo que eu lhe tinha dado.
- Eu te quero garota, eu te quero... - ele falou finalmente.
Respirei, estava feliz de uma felicidade estranha e me senti muito mais mulher, tinha feito meu homem gozar e tinha bebido todo seu gozo.
- Vem cá Júnior... - Lúcia estava parada na porta.
Olhei para ela e ela sorria um sorriso diferente, o braço estendido, a mão aberta. Olhei para ela e segurei a mão, ela me puxou e me levou para o quarto. Carmem ainda estava parada no mesmo lugar, olhava sem ver nada o quintal cheio de sombras.
- Vai... - me empurrou - Ela quer falar contigo...
Olhei para a garota
- O que é isso filha? - Carmem virou.
- Deixe de ser burra mãe... Tu quer ele... - andou até ela e puxou o braço - Vocês dois parecem duas crianças... - sorriu e olhou para mim - Vem cá tio, essa é minha mãe... - Carmem me olhava sem piscar - Mãe esse é meu tio gostoso.
Lúcia também me puxou e nos deixou frente a frente, deu um abraço apertado na mãe e saiu do quarto. Ficamos os dois nos olhando sem saber o que fazer, foi ela quem tomou atitude e me abraçou.
- Essa menina...
Colei a boca na dela e nos beijamos, no início com medo e depois com ardor e desejo. Não havia o que fazer a não ser deixar acontecer e irmos em frente.
- Eu te quero muito amor... - Carmem sussurrou, nossos corpos trêmulos e nossas mãos nervosas nos puxavam.
Ela deitou me olhando, continuei olhando e um frio correu a espinha quando ela tirou a bermuda de algodão e a camisa, os seios bem feitos pareciam dois holofotes. Ela sentou e puxou minha bermuda, meu pau pulou livre e ela lambeu a cabeça. Empurrei sua testa e ela deitou, subi na cama e nos abraçamos.
Lúcia estava parada encostada na porta do quarto fechada, o coração acelerado e levou a mão para dentro da calcinha, estava úmida e passou o dedo, gemeu ouvindo os gemidos da mãe, meteu o dedo até encostar os nós na pélvis, mexeu e sentiu uma sensação gostosa.
Na cama olhávamos dentro de nossos olhos, era estranho o que eu pensava, mas o desejo foi maior.
- Essa menina é meio doida... - Carmem falou.
Peguei meu pau e coloquei entre suas pernas, ela abriu, no rosto um algo sem explicação, talvez desejo ou então certeza de que somente aquele instante interessava.
- Mete logo seu sacana... - me puxou, entrou de uma só vez escorregando por entre o canal lubrificado - Merda, é muito bom...
Foi uma foda como há muito ela não dava, a cama balançava e rangia e Carmem xingava, falava palavrões sem se importar com Lúcia que deitou e tentou esquecer que no quarto ao lado a mãe trepava comigo. E por mais que eu fizesse, mais ela pedia e não era a mulher recatada que foi minha primeira amiga e conselheira no lugar, era uma fêmea cheia de desejos e de tesão. Gozei e ela continuou se esfregando, pedindo mais e muito mais até perder as forças e dormimos abraçados com o pau ainda na porta da xoxota melada com o suco de meu prazer.
No dia seguinte bem cedo despertei assustado, Lúcia pulou na cama entre nos dois.
- Como estão meus pombinhos?
Olhei para ela e sorri, Carmem tentou cobrir o corpo, mas a filha sorriu divertida e puxou o lençol amarrotado e sujo de minha gala.
- Sai daqui Lúcia! - tentou empurrar a filha - Deixa de ser atrevida...
Me diverti com aquela cena e tive certeza de que a garota era diferente de tantas outras que conheci.
- Ela está com vergonha tio... - abraçou a mãe e beijou no rosto - Passou a noite toda trepando e está com vergonha...
Balancei a cabeça e sentei na cama, Carmem estava mais calma e também tentou demonstrar normalidade naquele momento fora do normal.
- Preparei vitamina de abacate para ossegurou minha mão e beijou com carinho - Tu tens de agüentar a velha fogosa, viu? - piscou para a mãe - Como é, vão ficar no ninho o dia todo?
Carmem sentou e sorriu para mim, aproximou o rosto e me deu um beijo pequeno, Lúcia suspirou.
- Ela é gostosa? - perguntou sussurrando em meu ouvido, meteu a ponta da língua em minha orelha.
Carmem fingiu estranhar a pergunta e deu umas palmada na perna da filha.
- Tão gostosa quanto a filha! - respondi e Carmem pareceu assustada, notei e sorri - Mas essa não é para meu bico...