Fico um pouco comprida, mais espero que gostem, não sou muito bom para escrever, então... ;x
- Você é lindo. - disse o moreno abrindo um largo sorriso enquanto seus olhos subiam pelas pernas do loiro à sua frente.
Uruha mordeu o lábio inferior e continuou dançando, fitando incessantemente o negro dos olhos de Aoi, que voltara a fitar seu rosto.
Era visível a excitação do moreno sentado no sofá. Sua postura jogada, com as pernas abertas impossibilitava qualquer tentativa de escondê-la.
O loiro, que dançava sobre a mesinha de centro, subiu as mãos por seu próprio tórax enquanto rebolava, insinuando-se para Aoi, sem nunca desviar o olhar.
O moreno já buscava o ar com a boca. Sua calça e sua boxer estavam desconfortavelmente apertadas. Sem tirar os olhos do loiro, despiu-se.
Uruha riu ao ver o moreno nu.
- Apressado... - divertia-se com a situação de Aoi no sofá.
Novamente o loiro correu as mãos por seu tórax, desta vez despindo-se da camisa, juntando-a com sua calça em algum canto da sala. Suas mãos escorregaram para dentro de sua boxer preta. Um gemido rouco escapou-lhe da garganta quando começou a tocar-se.
Aoi arfou e prendeu a respiração por um instante. Suas pupilas dilatadas pelo desejo fitavam, maravilhadas, a cena à sua frente. Lentamente sua mão alcançou sua excitação, masturbando-se com calma.
O loiro inclinou a cabeça para trás, fechando os olhos fortemente e mordendo o lábio inferior enquanto intensificava as carícias em seu membro.
Uruha cessou seus movimentos, puxando suas mãos. Sorriu malicioso ao perceber que o moreno fazia no sofá. Voltou a rebolar enquanto retirava a última peça de roupa que vestia seu corpo, permitindo, enfim, que Aoi o fitasse nu.
Poucos segundos após, Aoi fechou os olhos e apoiou a cabeça no encosto do sofá. A sensação de prazer começando a dominar seu corpo.
Uruha desceu da mesinha e se ajoelhou entre as pernas do moreno. Correu suas mãos pela parte interna das coxas de Aoi.
O moreno fitou o loiro enquanto abandonava o que estava fazendo. Uruha sorria-lhe malicioso e seus olhos brilhavam de luxúria.
O loiro segurou a base do membro de Aoi e, sem desviar o olhar dos olhos do outro, circulou sua ponta com a língua.
Aoi lutava para manter o contato visual, ao invés de ceder as sensações que o invadiam.
Uruha lambeu toda a extensão de sua excitação enquanto apertava suas coxas.
O moreno mordeu o lábio com força, abafando um gemido.
- Pára com... Tortura... - arfou Aoi ainda buscando controlar as sensações.
Uruha cessou todas as carícias e o encarou. O olhar confuso do moreno o fez rir. Lentamente o loiro se sentou no colo de Aoi, pressionando bem os ventres. Buscou os lábios do mais velho, beijando-o com urgência e paixão.
Aoi deixou suas mãos percorrerem o corpo do maior, parando em sua nádegas. A mão direita subiu até a nuca de Uruha, pressionando-a, evitando que ele cortasse o beijo, enquanto a esquerda provocava sua entrada.
O loiro sentiu o costumeiro incomodo quando Aoi insinuou um dedo em si, mas não podia negar que gostava.
Partiram o beijo por falta de ar. Uruha estava levemente ruborizado e Aoi usava a língua para brincar com seu piercing, o que tirava a sanidade do loiro.
O maior foi incapaz de conter um gemido mais alto quando Aoi o invadiu com um segundo dedo. Novamente o incomodo, desta vez acompanhado de uma leve dor.
O moreno começou a circular os dedos e ritmá-los em um vai-e-vem constante. Juntou um terceiro dedo, ouvindo um novo gemido de Uruha, que fechara os olhos com força. Após alguns instantes, retirou os dedos.
O loiro murmurou em desaprovação e fitou-o.
Aoi mantinha um sorriso safado nos lábios enquanto fitava o maior. Segurando-o pelas coxas, levantou-se, rumando para o quarto.
O moreno, delicadamente, deitou Uruha na cama. Perdeu alguns instantes fitando-o, adorando seu corpo perfeito. Deitou-se sobre ele, beijando-o com urgência, vasculhando sua boca com a língua enquanto suas mãos corriam pela pele alva e macia de Kouyou. Abandonou os lábios para beijar, morder e sugar a pele de seu pescoço.
As mãos de Uruha passeavam pelas costas do moreno enquanto as unhas arranhavam-na, deixando trilhas vermelhas por toda sua extensão.
- Yuu... - chamou-o em um gemido rouco e baixo.
Aoi puxou uma das pernas de Kou até a altura de sua cintura, repetiu o gesto com a outra perna, fazendo-o abraçá-lo. Ajoelhou-se na cama e, após se posicionar melhor, lentamente começou a forçar-se para dentro do loiro.
Uruha sentiu uma dor imensurável dominar seu corpo, fazendo-o pensar que seria partido ao meio. Fechou os olhos com força e apertou as unhas contra as costas de Aoi, que continuava a forçar sua entrada.
O moreno gemeu ao sentir-se completamente dentro do maior. Viu sua expressão de dor e começou a distribuir beijos por seu rosto e pescoço, enquanto aguardava que ele se acostumasse com seu tamanho. Sentiu-o mover o quadril, em indicação de que poderia prosseguir.
Lentamente a dor que dominara Uruha foi se esvaindo, cedendo seu lugar ao prazer de sentir Aoi dentro de si.
Os movimentos, no inicio lentos e precisos, aos poucos foram tornando-se rápidos e erráticos. O barulho dos corpos se chocando ecoava por todo o apartamento.
Uruha sentia-se completo. Finalmente tinha Aoi em seus braços, como sempre quis, como sempre desejou. O prazer e a felicidade não poderiam ser maiores.
O moreno começava a sentir as correntes elétricas percorrerem seu corpo, indicando que seu limite estava próximo. Intensificou as investidas, com mais força, mais velocidade. Sorriu, satisfeito, ao ouvir um grito de prazer escapar da boca de Kouyou. Sabia que havia atingindo seu ponto fraco. Manteve-se nesse ângulo, acertando em cheio a próstata do loiro.
Kouyou já não tinha o menor controle sobre seu corpo. Suas ações e reações eram involuntárias, provocadas pelo enorme prazer que se apoderava dele.
Yuu alcançou o membro do loiro, até então esquecido, e começou a estimulá-lo, procurando fazê-lo na mesma velocidade em que investia contra seu corpo.
Poucos segundos se passaram e Uruha sentia seu corpo dominado por correntes elétricas, que faziam sua pele se arrepiar por inteira. Não procurou dominá-las, pelo contrário, deixou-as livres para agirem por seu ser.
Aoi sentiu sua mão e seu abdômen serem molhados pelo sêmen do maior e, dando uma última forte investida contra Uruha, deixou-se dominar pela sensação de prazer extremo. Permitiu-se cair sobre o corpo do loiro, aspirando o cheiro de sua pele.
Uruha acariciava as costas de Aoi, percebendo que alguns arranhões deixariam marcas. Sentiu o moreno retirar-se de si e não conteve um gemido de desaprovação.
Yuu deitou ao lado do maior, ambos procuravam controlar as respirações.
O loiro sorriu, satisfeito, e virou-se para fitar o mais velho.
- Isso foi ótimo. - disse Uruha acariciando o tórax do moreno.
- Concordo. - respondeu levantando-se da cama e caminhando até a sala.
Kouyou o seguiu com o olhar, confuso. Diante da demora de Aoi, resolveu levantar e ir para a sala.
O moreno já estava completamente vestido quando Uruha alcançou o cômodo.
- Já vai? - perguntou o loiro, que estava enrolado no lençol branco.
- Já. - respondeu sem fitá-lo enquanto passava as mãos pelos cabelos.
- Por que? - perguntou aproximando-se. - Você pode dormir aqui...
- Não, eu não posso.
- Por que não? Você não tem ninguém te esperando na sua casa.
Aoi virou-se para encarar o loiro, que lhe sorria gentilmente.
- Vamos esclarecer as coisas.
Instintivamente, Uruha recuou alguns passos. O olhar que Aoi lançava já lhe era conhecido.
- Foi uma noite ótima. Mas foi só isso. Uma noite.
- Eu achei que...
- Seja lá o que foi que você achou, achou errado. Não quero um namorado, nunca quis.
Uruha fitou-o sem saber o que fazer ou falar.
- Foi divertido. E foi só isso.
Aoi caminhou até a porta, abrindo-a.
- Você me usou... - disse Kouyou. Sua voz não passava de um sussurro, mas fora ouvida pelo moreno.
- Você já deveria estar acostumado. Um rosto bonito, um corpo maravilhoso... - comentou olhando-o dos pés a cabeça. - Obrigado.
Uruha olhou-o questionador.
- Por ter me dado o que eu queria. - completou com um sorriso.
Yuu saiu do apartamento fechando a porta atrás de si.