Consultório de Meninas, 1/00

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 872 palavras
Data: 22/01/2009 13:16:43
Última revisão: 10/02/2009 23:48:37

<center><tt>│Consultório de Meninas│Caso 01│ <b>00</b> de <b>07</b>│</tt></center>

<center><strong><b>UM DOUTOR DIFERENTE</b></strong></Center>

<blockquote>Meu nome é Ângelo Crispin Tavares, sou formado em psicologia pela Universidade Católica Saint D’Almore de Madri, Espanha.

Nasci em uma pequena cidade do interior de Goiás, Campelo Alegre, onde cursei até o antigo científico. Sou de uma família católica tradicional e desde minha infância pensei ter vocação para o sacerdócio o que me fez ficar amigo do padre Anastácio, um espanhol que trocou a Europa pelos grotões de pobreza sul-americanos e terminou fixando moradia na pequena Campelo Alegre. Foi por intermédio do bom e velho amigo padre que consegui uma bolsa de estudos na universidade madrilena para onde me mudei em 1979 sonhando seguir o mesmo caminho do bom Anastácio e ainda cursei seis meses de teologia até me maravilhar com a psicologia e trancar a matrícula no curso para o qual tinha ganho a bolsa.

Nos primeiros nove meses tive que me readaptar sem os doirados dólares da bolsa e, para continuar o curso, com ajuda de Concita, uma espanhola que viria a ser a senhora Ângelo Tavares, consegui um emprego de meio expediente em uma industria de celulose próximo a universidade.

Em 1985, vinte e nove de janeiro uma terça-feira, colei grau com honra e fui o orador da turma para alegria do velho amigo que foi a Madri, representando meus pais.

Não esperei muito para voltar para o Brasil. Em 1986, já casado com Concita, retornei para Goiás onde comecei exercer a profissão em uma clínica ligada a igreja católica. Fiquei dois anos em Goiânia até receber um convite para mudar e fixar residência em Teresina, capital do Piauí. Desde então tornei-me piauiense de carteirinha. Marly, também psicóloga, foi minha companheira até 1998 quando, por acidente do destino, nos separamos – temos duas filhas, Marlene e Dolores que seguiram a mãe de volta para a Espanha.

Nesse meio tempo fiz diversos cursos de aperfeiçoamento e passei a trabalhar com a infância e Juventude. Não montei clinica – não creio na objetividade corporativista de uma empresa tratando do que trato – e meu consultório parece com tudo, menos consultório seguindo uma linha espanhola de desvincular a psicologia da medicina curativa.

Não foi preciso muito tempo para angariar amizades na capital manfrense e, com eles, os primeiros clientes que chamo de amigos. Em 1999 passei a trabalhar exclusivamente com crianças e adolescentes a partir de um emprego em uma escola de classe média alta, meus pequenos amigos tomaram todo meu tempo e, aos poucos, fui deixando antigos amigos em mão de colegas profissionais de competência.

Desde o princípio sempre registrei meus casos, no princípio em fichas básicas e depois em meu computador.

As histórias que comporão este trabalho são esses casos. Porém, vale ressaltar que os nomes e lugares foram trocados para proteger a privacidade das pessoas relatadas. Na realidade não são histórias e sim conversas e bate-papos.

Mas porque tive essa idéia? Simples! Cada história de vida é rica em detalhes que merecem estudos e apreciações que busquem atalhos aos acontecimentos.

Este trabalho deveria ser lido por pais e mães que, em 99,9% dos casos, são os grandes responsáveis pelos acontecimentos. É certo que nem todos tiveram participação ativa ou direta no desencadear, mas são culpados por se omitirem em nome de uma “liberdade” dos filhos, sobrinhos, primos e netos e por, aqui o maior pecado, fingirem não perceberem mudanças de atitudes de seus responsabilizados.

Omiti, ainda, as idades e escolas onde trabalhei e trabalho, locais de fácil identificação e/ou atos que possa ligar o personagem descrito ao ser vivente.

<b><u>Agora, uma dica para você.</u></b>

Leia cada episódio sem parar. Não pare numa determinada situação ou determinado momento. Isso é importante para melhor compreender o caso apresentado. Sei que muitos leitores hão de me condenar por divulgar as histórias sabidas no consultório, mas tenho a consciência de que esse trabalho poderá auxiliar muitos pais e responsáveis na identificação de incidência idêntica em sua família.

Não coloquei um índice como você deve estar acostumado nesse site e sim relacionei os nomes (das pacientes) por ordem de apresentação. Os títulos dos episódios estão na folha de rosto de cada caso.

Nem todos casos são iguais aos outros, mas a linha geral do comportamento é idêntico a qualquer um, sendo relações dentro de casa ou fora dela.

<Center><b><i>Ângelo</i></Center></b></blockquote>

<center> Este caso é composto pelos seguintes episódios</center>

<center>══════════════════════════════════════════════════════</center>

<blockquote><tt>C1/01: Ângela Filgueiras</tt>

<tt>C1/02: Ângela resolve falar</tt>

<tt>C1/03: O irmão Fernando</tt>

<tt>C1/04: Ângela espia os pais</tt>

<tt>C1/05: Depois de ver, quis sentir</tt>

<tt>C1/06: Uma noite de dor e prazer</tt>

<tt>C1/07: No fim Ângela sente medo</tt></blockquote>

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