<center><tt> Aninha </tt></center>
<center><strong><b>SACANEANDO MEU IRMÃO</b></strong></Center>
<blockquote><i><b>Aqueles dez meses pareciam já durar a vida toda, não lembrava mais de Roberto e não era mais apenas meu irmão querido, era e é meu homem que me fez voltar a viver. A primeira vez que rolou alguma coisa entre nós dois foi em 1981, eu tinha dezessete anos e Nelson dezoito, lembrei daquele dia por causa do que aconteceu.</b></i></blockquote>
<Center><tt>Sábado, 9 de janeiro de 1988</tt></center>
- Você vai sair, filha? - mamãe entrou no quarto.
- Sei não mãe, o Nelsinho está um pouco cansado...
Dona Anabele deitou na cama e sorriu.
- O coitado deve estar de pau esfolado...
Era ainda estranho conversarmos sobre ele, mas para mamãe aquilo passou a ser a coisa mais comum do mundo.
- Nunca pensei um dia viver assim... - deitei do lado dela - Ele não existe...
Mamãe me olhou, no rosto um sorriso gaiato como sempre fazia antes de jogar uma das suas.
- Quem é melhor de cama, ele ou o Beto?
Estremeci, nunca mais tinha pensado em Roberto.
- Não sei... - suspirei - O Beto era diferente, não era meu irmão...
Tentei recordar algum momento nosso, mas cada pensamento era com a imagem de Nelson. Parecia que Roberto tinha sido só um sonho bonito.
- Está bom, mas se não fosse teu irmão e se você tivesse que dar uma nota, qual daria?
- E a senhora, qual o melhor na cama? Nelson ou papai...
- Nelson. É claro... - riu e me abraçou - Esse menino me deixa doida, já teu pai... Me diz uma coisa filha, você nunca tinha feita nada com ele?
<blockquote><i>Naquele momento lembrei de uma vez, foi pouco antes do acidente que matou meu irmão.</i></blockquote>
<i>- Você vai sair, filha? - papai entrou no quarto.
- Acho que vou na Tucanos <b>(1)</b> com a galera! - levantei a cabeça - Porque paizinho?
Ele sentou na cama e ficou me olhando por um longo tempo.
- Sei não... Estou com uns pressentimentos esquisitos - deitou e repousou a cabeça em minhas pernas - É como se fosse acontecer alguma coisa muito ruim com a gente.
Papai tinha esse negócio de premonição. Toda vez que alguma coisa acontecia, era ele quem primeiro sabia e muitas das vezes, antes que acontecesse.
- Que coisa pai? - larguei o livro de filosofia aplicada e prestei atenção a ele.
- Sei não filha... Mas tenha a impressão que nesse mês vai ter uma tragédia entre a gente - ficou calado fumando o eterno hollyood.
- Vai não pai... Vai não! - fiz cafuné em sua cabeça - Vai ver é por causa das coisas da firma...
Ele ficou por quase vinte minutos de olhos fechados antes de levantar e sair cabisbaixo.
Nunca fui de me impressionar com essas coisas, mas o papai estava visivelmente transtornado com aquela certeza de que algo inevitável iria acontecer. Balancei a cabeça espanando as preocupações e tirei a roupa para tomar banho.
Já tinha entrado debaixo do chuveiro quando escutei abrirem a porta do quarto, agucei o ouvido tentando identificar quem tinha entrado.
- Carol!... Carol!...
Escutei a voz de Nelson me chamando, pouco depois batidas leves na porta do banheiro.
- Carol?
- Que foi Nelson? - fiquei preocupada, ele não era de entrar no quarto - Aconteceu alguma coisa?
Ele abriu a porta do banheiro e parou estático, notei que não imaginava que eu estivesse nua.
- Desculpa... - ia voltando.
- Deixa de besteira garoto! - fiquei olhando pra ele - Entra!
Nelson não tirava o olho de meus seios e aquilo era gostoso. Ver meu irmão excitado era algo que há muito não via, desde que éramos crianças quando brincávamos de casinha eu não tinha voltado a ver o piru dele ficar duro.
- Tu vais sair hoje? - perguntou com a voz embargada.
- Acho que vou na Tucanos... Vamos? - alisava a boceta sentindo meus pelos macios acariciar minha mão - Tu fechou a porta?
Nelson olhou para traz.
- Não!...
- Fecha...
Ele saiu do banheiro tentando esconder a excitação e eu sorri deliciada com o aperreio do coitado - deve estar na lona, pensei no que ia fazer e fiquei escutando para ver ser ele ia voltar, ouvi a porta sendo fechada com a chave, balancei a cabeça e voltei para o chuveiro imaginando o que ele iria fazer, se é que faria alguma coisa.
- Como foi a faculdade hoje? - perguntei sentindo o corpo percorrido pelos fios frios da água.
- A chatice de sempre... - respondeu e identifiquei que devia estar sentado na cama - Quem vai contigo?
Ensaboei os cabelos com xampu maquinando o que fazer, como agir com ele.
- Acho que o Carlão e a Sandra... Tu queres ir?
Demorou um pouco antes de responder.
- Estou sem programa hoje... Se não tiver problema vou com vocês...
Resolvi ir em frente com o jogo de sedução, mesmo sabendo que poderia dar rolo se papai pelo menos sonhasse naquilo.
- Tu já tomou banho? - arrisquei.
- Já! Por que?
- Vem pra cá mano, deixa de besteira - chamei e percebi que ele entrou no banheiro - Entra!
Nelson afastou a cortina e respirou agoniado. Não sou das mais gostosas, mas sei que tenho corpo de deixar qualquer marmanjo de queixo caído.
- Tu és muito... - olhava para minha boceta.
- Que foi Nelson? - sorri para ele - Já se esqueceu de como sou?
Ele arfava de tesão, notei o desejo estampado em seu olhar.
- Tu ficou mais bonita ainda... - balbuciou nervoso - E gostosa... - respirava forte.
Fiquei com um pouco de pena dele e continuei o joguinho que estava me enchendo de tesão. Às favas esse negócio de pecados, Nelson sempre foi um cara bonito e desejado, muitas noites sonhei trepando com ele e ficava toda molhada quando o flagrava sarrando as garotas, morria de inveja por não ser eu que ele alisava.
- Vem banhar comigo? - passei sabonete entre minhas pernas - Ensaboa minhas costas!... - estendi o sabonete para ele.
Nelson ficou indeciso, notei que estava morrendo de vontade de entrar, mas o olhar denunciava a batalha que ele travava com o desejo de ficar comigo e o receio de fazer aquilo que eu estava morrendo de vontade que ele fizesse.
- Melhor não... - deu um sorriso amarelado - Não sei se consigo me controlar.
Continuava com o braço estendido, o sabonete na mão e o corpo gelado de desejo.
- Pelo menos passa sabonete em minhas costas? - pedi fazendo a cara mais angelical possível - Tenho certeza que posso confiar em ti.
Ele segurou o sabonete.
- Está bom... Eu passo... - sussurrou.
Fechei a torneira do chuveiro, fiquei de costas para ele e esperei pelo toque de sua mão.
- Que foi? - perguntei baixinho diante da demora.
Estremeci quando senti que iniciara a passear o sabonete em meus ombros, fechei os olhos deliciada pelo toque e meus pelos eriçaram formando pequeninos montículos que me povoaram o corpo por inteiro. Aos poucos, com movimentos cadenciados, ele cobriu minha costa com espuma perfumada, eu suspirava a cada volta que a mão macia dava em meu corpo, minhas pernas estavam bambas, meu coração disparado parecia querer sair pela boca.
- É gostoso maninho... Está gostoso! - balbuciei.
Ele continuou explorando e espalhando a espuma macia, descendo aos poucos até tocar em minha bunda. Me arrebitei e abri as pernas indicando para que ele continuasse, para que também ensaboasse minha bunda e minha boceta.
- Está bom, Carol... - parou e recolheu a mão sem que tivesse coragem de tocar minha boceta - Tira a espuma...
Eu não queria que ele parasse, almejava que continuasse até sentir a quentura de minha boceta melada de prazer.
- Não! - suspirei implorando - Continua...
Ele parecia não ter coragem de continuar, sabia que eu desejava que ele me ensaboasse por completa, que passasse sabonete entre minhas pernas. Mas ele não tinha coragem.
- Por que Nelson? - perguntei.
- Tu sabes por que...
- Mas eu quero... Continua!</i>
<blockquote><i>Ia virar para encará-lo, mas senti que o dedo tocava minha bunda. Gemi baixinho e mordi o lábio inferior, meu corpo parecia em brasa. Eu queria sentir prazer, queria poder gozar mais ainda que estava gozando e estremeci quando ele segurou minha coxa e afastou, a mão macia, melada de espuma, roçou minha vagina e quase não consigo ficar em pé, meu corpo balançou como se fosse desabar e senti uma faísca saindo de minha espinha percorrendo meu corpo até explodir bem dentro da boceta.</i></blockquote>
<i>- Ai... Ai... - gemi baixinho e apoiei as mãos na parede - Isso... Assim...
Ele não parou mais e também não tirou a mão de minha boceta.</i>
<blockquote><i>Tive vontade de sorrir, mamãe me olhou e soube que não tinha sido a primeira, mas nunca eu tinha ido além de beijos, abraços e aquele dia...</i></blockquote><tt><b>(1)</b> Tucano's era uma discoteca muito badalada na época.
<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>
<center><tt> Aninha <b>(Antes de ler, leia) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b>(Roberto) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Anabele, minha mãe) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Voltando para a vida) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Mamãe mostra as garras) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Mamãe mostra outras coisas) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Lua de mel) </b></tt></center>