<center><tt> Aninha </tt></center>
<center><strong><b>GRAVIDEZ E DESEJOS</b></strong></Center>
<Center><tt>Segunda-feira, 26 de setembro de 2005</tt></center>
<blockquote><b>Não estranhei a atitude de Letícia, na verdade era aquela a reação que sempre tinha imaginado afinal ninguém que conhecia meu irmão e o amor sempre demonstrado por Milena, teria como pensar de outra maneira.
Mas mesmo assim foi um baque forte mesmo para ela.</b></blockquote>
Tomei um gole e deu vontade de fumar, tinha deixado desde a época de Roberto, Letícia sempre fumou mesmo que Junior não suportasse o cheiro de tabaco. Pedi um cigarro e ela sorriu, acendi, um gosto amargo tomou conta de minha boca.
- Toda vez que Nelsinho nos visitava mudava tudo lá em casa - entreguei o cigarro, ela tragou e assoprou a fumaça para cima - Banhavam juntos, dormiam juntos e o pai fervia de raiva - olhou a fumaça subindo - Ele dizia que Nelson... Que mexia com ela... - suspirou e um sorriso triste tomou conta do rosto - Mas eu sabia que ele era incapaz de fazer mau para ela, amava demais, queria tudo de bom, enchia ela de mimos, de carinho... Eu sabia que isso ia acontecer um dia.
Escutei, ela tinha de falar, de jogar pra fora todos aqueles anos, as lembranças, as tristezas e a dor de amar Nelson através da filha. Nunca falou nada, sempre apoiou Milena naquele amor e ficava horas olhando como eram felizes.
- Tu nunca pensou em deixar o Junior e... E voltar com o Nelson?
Fez uma pausa longa carregada, parecia que falava no silêncio.Terminou de fumar o cigarro, bebeu o resto da bebida, pediu outra dose.
- Só uma vez... Talvez outras, mas teve um dia que...
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<i>- Teu boneco vai chegar... - Junior sentou na cama e tirou a camisa - Mamãe ligou dizendo que ele vai vir...
Era sexta-feira de um mês de setembro, o calor infernal sufocava e eu vestia apenas uma camisa leve e cavada e uma calcinha. Senti no peito o coração disparar.
- Vê se não vai ficar assim nua com ele aqui... - estava amargo, espumava uma raiva sem motivos - Esse merda não tem nada que fazer aqui...
- Deixa disso Junior, é teu irmão... - não agüentava aquele rancor - Tua filha adora ele...
Levantou brusco e entrou no banheiro, fiquei parada sem entender ou saber o que fazer. Nunca entendi direito aquela raiva.
- Vai ser mesmo bom que venha nesses dias - saiu do banheiro e tirou a mala de cima do guarda-roupas - Vou ter que ir a Campinas...
Olhei para ele e balancei a cabeça, nos últimos tempos ele não parava em casa.
Fomos buscar Nelsinho no aeroporto, Milena estava elétrica e gritou ao vê-lo sair da sala de desembarque, correu para ele e abraçou, deu uma beijoca estralada nos lábios. Como sempre na bagagem mais presentes que roupas, não estranhou que o irmão não estivesse em casa, para nos era um alívio, não íamos ter que ouvir grosserias.
De noite saímos para jantar fora, Milena queria comer pizza. Depois fomos ao planetário e só chegamos em casa quase onze horas.
- Deixa eu dormir com o tio mãe? - Milena parou no meio da escada.
- Teu tio deve estar cansado filha... - olhei para ele - Dorme com a mamãe...
- Só se o tio também dormir com a gente...
Nelsinho sorriu.
- Teu pai me mata se souber que tua mãe dormiu comigo... - segurava minha mão.
Milena olhou e sorriu, sabia que já tinha sido namorada do tio e já tinha me perguntado o motivo de não ter casado com ele.
- Ele não vai saber, a gente não diz não é mãe? - desceu a escada e parou perto da gente - Deixa mãe, deixa o tio dormir com a gente...
Olhei para Nelson, estava doida para novamente cair em seus braços, mas sempre respeitei Junior.
- Não filha... É melhor não...
Subi a escada quase correndo, minha vontade era que ele dormisse comigo e não com ela, mas não ia fazer isso com o pai de minha filha. Milena dormiu comigo, mas o sono não chegava e eu estava inquieta, a casa em silencio e os sons de meus pensamentos pareciam me enlouquecer. Levantei e saí, a porta do quarto onde ele dormia estava encostada, havia luz acesa, pensei que tinha esquecido e fui lá, abri a porta e ele ainda estava acordado, nos encaramos, sentia minhas pernas bambas.
- Está sem sono? - perguntei quase sussurrando.
Ele riu, aquele sorriso bonito e vivo.
- E minha pequerrucha, já dormiu?
- Deve estar no terceiro sono... - respirei - E como vão todos na ilha? - ele já tinha falado, mas eu não tinha assunto.
Ele riu e me chamou.
- Também estou sem sono... - afastou na cama - Senta aqui, vamos conversar... - olhava sem piscar para mim.
- Não... É melhor não... - lembrei que estava só de calcinha e a camisa de meia do pijama, puxei para cobrir a calcinha, meu seio apareceu.
Ele balançou a cabeça e levantou, sempre dormiu de cuecas, andou para mim e eu respirava agoniada, minhas pernas estavam bambas e eu pregada sem conseguir sair ou fugir. Tocou em meu ombro, ajeitou a camisa e escondeu meu peito, olhei para ele e ele sorria.
- Tu estais cada ano mais bonita - a voz sussurrada.
Fechei os olhos, estava louca para me atirar em seus braços, minha respiração forte, meu coração disparado e sentia o calor de seu corpo, estremeci.
- Nelsinho eu... - abri os olhos e vi seu rosto aproximar.
Pensei que ia desabar, que ia cair quando seus lábios roçaram nos meus e ele me beijou, um beijo leve, mas cheio de ternura, de carinho e desejos. Não agüentei, passei os braços pelo seu pescoço e fui voraz, beijei e fui beijada como nos tempos de namoro, as mãos macias passando em minhas costas, estava entregue, a paixão nunca morreu, os desejos intactos afloraram como bombas e lhe empurrei, andamos abraçados para cama e caímos, caí em cima dele sem soltar sua boca.
- Nelsinho... - sussurrei.
As mãos macias e carinhosas tiraram minha camisa, tocaram meus seios e entraram em minha calcinha.
- Nelsinho...
Parecia que o tempo tinha voltado, que novamente éramos dois jovens apaixonados que se desejavam. Meti a mão em sua cueca, tirei o pau e segurei como tinha segurado tantas vezes, afastei a calcinha e sentei em cima, nos olhamos, em nossos rostos nada além de desejos, levantei o corpo, segurei o pau e sentei, um mundo de cores explodia em minha mente enquanto ele segurava meus seios. Trepamos a noite toda, não falamos quase nada, não era necessário a fala, bastava nossos desejos, nossos cheiros e nossos sexos e gozei como não gozava com Junior. Fizemos todas as posições, cada uma com sabor impar e dormimos extasiados ofegantes.
- Tu me enganou não é sua danada!
Acordei assustada, Milena deitada em cima de mim e eu nua...</i>
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- Em quase nove anos de casada nunca tinha pensado em trair... - suspirou e tomou outro gole - Aquela noite foi como um sonho, quase morri de gozar...
Sorriu e segurou minha mão, ficamos caladas olhando nossas mãos entrelaçadas.
- Milena não estranhou?
- Não... - sorriu - A moleca sabia o que tínhamos feito e nunca falou nada para o pai...
- Ela tinha oito anos, não é?
- Tinha, mas sempre foi muito esperta... - suspirou - Ela perguntou se tínhamos feito amor... Falei que sim e ela me abraçou, sempre foi minha cúmplice, minha companheira de sempre... Não vou abandonar minha garota, não agora que precisa muito de mim...
Ainda ficamos quase meia hora conversando antes de voltarmos.
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Milena sentiu o corpo estremecer, abraçou a cabeça do tio e Nelson mamou como se mamasse em uma mulher madura, mas era a sobrinha quase criança que começava aprender da vida.
- Tio...
- Não vamos falar nisso... - empurrou a sobrinha e ele deitou, tirou a calcinha e sentiu o aroma do sexo tomando conta dos sentidos.
Núbia olhava, a mão dentro da calcinha dedilhava a boceta melada e Nelson viu. Milena abriu as pernas e o tio lambeu a portinha, ela suspirou e gemeu, continuou lambendo e chupando, a mão subiu e tocou entre as pernas de Núbia e ela tremeu.
- Ai tio, ai... - Milena suspirou - Mete... Lambe... Isso, chupa, chupa...
Chupou, meteu a língua e bebeu o caldo que saia de dentro. Parou, levantou, Núbia tinha tirado a roupa, estava nua, uma boneca sem roupa, corpo de menina e desejos de mulher.
- Vem... - chamou e ela foi.
Duas mulheres cheias de desejos, dois corpos bem feito, seis pequenos e sorriso de criança. Levantou olhou as duas deitadas, pernas abertas, bocetas meladas.
- Espera tio...
Milena levantou e cochichou no ouvido de Núbia, as duas sorriram e olharam para ele, sentaram na cama e viraram, as cabeças no colchão, a bunda arrebitada, duas bundas, duas bocetas, duas mulheres meninas.
- Vem, mete na gente... - a sobrinha olhou para trás - A gente quer assim...
Olhou as duas e balançou a cabeça, duas garotas sem nada na cabeça, sexo era brinquedo, pensou.
- Vem tio, mete primeiro em mim... - Núbia pediu e abriu a boceta com as mãos.
Segurou o pau e andou, ficou detrás das duas, duas vaginas, duas mulheres. Passou a mão, a pele macia, Núbia esperou, a vagina aberta, a cor vermelha melada e as respirações fortes. Apontou e tocou, ela tremeu, queria voltar sentir o gozo gozado como em outras vezes jogou o corpo para frente, entrou sem dificuldade, era no diâmetro certo e sentiu o calor morno. Parou, ficou parado e ela começou mover, tirava e metia, entrava e saia e ela suspirava. Milena olhou, sentou e olhou, via entrar e sair, levantou abraçou o tio pelas costas, a mão firme tocando no pau. Nelson não fez nada, Núbia fez tudo, se jogava para trás, sentia entrar e sair e gozou ligeiro, desejos, ânsia, tudo misturado em um gozo gozado.
<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>
<center><tt> Aninha <b>(Antes de ler, leia) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b>(Roberto) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Anabele, minha mãe) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Voltando para a vida) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Mamãe mostra as garras) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Mamãe mostra outras coisas) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Lua de mel) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Sacaneando meu irmão) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (A filha de meu irmão Júnior) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Os ciúmes de Júnior) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (As dúvidas) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Oferenda para Yemanjá) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (A chuva) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (Era uma vez um sonho) </b></tt></center>
<center><tt> Aninha <b> (A notícia de Milena) </b></tt></center>