Carta ao Guia

Um conto erótico de Zazoo
Categoria: Heterossexual
Contém 605 palavras
Data: 04/02/2009 21:52:38
Assuntos: Heterossexual

"Caro Sr. Cartwright,

Primeiramente gostaria de dizer lhe que a viajem foi maravilhosa do início ao fim. O senhor está de parabéns por ter me guiado como um bom agente de turismo faria. E além disso, a África do Sul é maravilhosa obviamente. Claro que seria melhor eu ter ido acompanhada, no entanto quase não tive problemas desse tipo... Exceto por um pequeno incidente: No penúltimo dia de excursão, eu me perdi do grupo e fui parar no meio da selva. O lugar era sinistro e selvagem. Eu estava morta de medo. Fiquei a maior parte da tarde sentada em uma pedra, até que chegou um homem moreno, alto e musculoso. Era atlético. Seu rosto não era bonito e tinha um aspecto suado. Parecia um jogador de futebol depois de um jogo. Ficamos nos olhando durante um tempo até que eu tive que falar alguma coisa:

- Você é da agência?

Ele não respondeu, apenas me olhou curioso... Pareceu um nativo por um instante até que esse "Tarzan" me respondeu:

- Qual é seu nome?

- Suzy - Menti para o estranho que aos poucos se aproximou de mim.

- Você parece uma boneca...

Ele usava apenas um pano enrolado na cintura, peça que não disfarçava sua ereção notável.

Gaguejei de ver aquilo, não acreditava... E o mais estranho é que me sentia excitada. Fazia um calor típico da África e nenhum vento passava. Não resisti e disse:

- Sou boneca? Quer brincar?

Ele não entendeu. Tive que ser mais direta:

- Vamos brincar, você que primeiro despir a boneca ou prefere apalpar* o terreno. (preparar)*

Eu tirei a roupa toda, meu corpo estava suado e minha respiração, arfante. Olhei-o nos olhos e arranquei-lhe as vestes. Ele continuou parado. Talvez não entendesse as minhas intenções nem um pouco éticas, mas quero que entenda Cartwright, minha vagina sempre foi mais forte do que eu, além disso sempre ouvi que a Rainha Vitória era uma puta!

Outra coisa que não é ética é levar esse assunto com meu agente de viajens, mas é preciso desabafar. É o normal...

Continuando, eu pedi para "Tarzan" (eu o apelidei) deitar-se no chão selvagem da mata. Ele obedeceu curioso e com ansiedade. Ficou um pouco tenso quando eu toquei no pênis, que não é tão grande quanto dizem que têm os africanos. Ele deve ter pensado "O que ela quer ali?". Logo as dúvidas foram sanadas com prazeres desconhecidos para o nativo. Eu levei as mãos enormes até meus peitos, que já não são exuberantes, ficaram pequenos perto das mãos:

- Suzy... Suzy... Ele murmurava. Acho que num súbito instinto do homem ele segurou minha cintura e me pôs sentada no seu colo. Aqui vale dizer que a minha menstruação atrasou, mas já está normalizada.

Quando nós terminamos e eu voltei a raciocinar direito, vi um pelado, pouco peludo e à margem da civilização ao meu lado. Na verdade, fora da civilização. Uma vez saciado, meu sexo pôde acalmar-se. Porém eu queria que aquele gozo continuasse no meu corpo, o pecado poderia durar mais um pouco. Voltei para o acampamento nua e deixei Tarzan para trás. O guia local achou um absurdo, mas como um macho da espécie não fez nada de ordem prática. Fiquei os últimos dias nua, no trailer, no aeroporto da África do Sul, no avião, e no aeroporto daqui do Rio... Fui me vestir em casa, onde tomei um banho e onde escrevo a carta. Pretendo fazer uma viajem para Índia ou Holanda. Sabia que na Índia, usa-se pênis de tigre como masturbador?

Lamento qualquer constrangimento possível, caro Cartwright, mas de qualquer forma... Espero ainda ser sua melhor cliente, não?

Sua melhor cliente, volupiosamente, Ash"

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